quarta-feira, 14 de maio de 2014

O mito do frango com hormônio


Fonte: Suinocultura Industrial. 


Fonte: Reprodução.

Quem nunca ouviu falar que é melhor não comer muita carne de frango, pois estão cheias de hormônios? Mas, como explica o veterinário Rhoger Messias dos Santos da Frangos Pioneiro, esse é apenas um mito difundido erroneamente entre a população. “O uso de qualquer substância com a finalidade de estimular o crescimento e a eficiência alimentar é proibida no Brasil pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Além disso, os hormônios de crescimento demoram cerca de 60 dias para começarem a agir no organismo da ave e o seu abate é feito em, no máximo, 45 dias”, afirma. Um dos motivos que contribuíram para a criação deste mito foi a comparação entre os frangos de granja, geralmente maiores e com carne mais macia, e os caipiras, menores e com menos carne. “Nas granjas, os animais são criados com temperatura e umidade controladas, horários para alimentação e descanso, água tratada e uma dieta balanceada para cada fase, sendo que o alimento fica disponível o tempo todo. Já os frangos caipiras são criados sem nenhum controle e são alimentados poucas vezes por dia, muitas vezes apenas uma única refeição, e somente com milho”, esclarece Carla Rodrigues, supervisora da Garantia da Qualidade da Frangos Pioneiro.

Para atingir o peso ideal e garantir a qualidade da carne dos frangos, todas as granjas usam uma fórmula básica na ração, composta basicamente por milho, soja, farinha de carne, gordura, vitaminas, minerais e aminoácidos, e também podem ser adicionados prebióticos, probióticos, ácidos orgânicos e enzimas. “A alimentação é desenvolvida de acordo com cada fase da vida do frango. Nos primeiros 22 dias, a ração possui componentes que ajudam no crescimento e desenvolvimento dos órgãos. A partir do 23º dia, o alimento é desenvolvido e administrado para o ganho de peso da ave”, conta Carla Rodrigues. 

Certificações de qualidade e exportaçãoNa hora do abate e processamento, os frangos ainda passam por inspeções municipais, estaduais ou federais que verificam se o frango está saudável e apto para o consumo humano. “São diversos procedimentos de gestão sanitária, de qualidade e boas práticas de fabricação que todas as indústrias precisam seguir, sempre com acompanhamento de um médico veterinário. Para aquelas que desejam comercializar seus produtos para outros estados ou países, é obrigatório ter a fiscalização do SIF (Serviço de Inspeção Federal), que estabelece diversas regras e práticas mais detalhadas e específicas”, declara a supervisora de Garantia de Qualidade.

Uma indústria ter a certificação para exportação assegura ainda mais a qualidade da carne frango. “A maioria dos países possui normas sanitárias e de qualidade específicas que precisam ser atendidas pelos exportadores. As indústrias ainda ficam sujeitas a auditorias dos países importadores, que são realizadas em qualquer época do ano, sem um aviso prévio”, salienta a supervisora.

Desde 2010, a Frangos Pioneiro tem habilitação para exportação, sendo que o seu maior mercado são os países islâmicos, que exigem a obtenção do Selo de Qualidade Islamic Halal, do Serviço de Inspeção Islâmica. “Esse selo é um comprovante de empresa sustentável, pois exige rigorosas condições de higiene e animais saudáveis”, ressalta Carla Rodrigues. 

Sobre a Frangos Pioneiro

Fundado em 1983, no norte Pioneiro do Paraná, o Grupo Pioneiro hoje conta com três empresas: a Maná Alimentos, a Frangos Pioneiro e a Rações Pioneira, que juntas produzem cerca de 270 toneladas de alimentos por dia. Todos os frangos são de origem de aviários que fazem parte do Sistema de Integração de Frango de Corte, que ajuda no controle da saúde das aves e incentiva a agricultura familiar. A sustentabilidade é outra preocupação do Grupo, que possui Estações de Tratamento de Efluentes e Água e produz adubo orgânico por meio da compostagem.Em 2010, a empresa reestruturou seu complexo industrial e recebeu a certificação para exportações do Ministério da Agricultura Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Selo de Qualidade Islamic Halal, obrigatório em países islâmicos. Hoje, os produtos da Pioneiro estão presentes em 16 estados brasileiros, no Japão e em diversos países da África e Oriente Médio.

http://www.iepec.com/noticia/o-mito-do-frango-com-hormonio

RS: BR-101 será corredor de passagem para produtos de origem animal do RS, diz governo catarinense


Torres/RS

A rota da BR-101 será corredor de passagem para trânsito de produtos de origem animal provenientes do Rio Grande do Sul com destino a outros estados. O acordo entre os Governos catarinense e gaúcho foi feito no fim do ano passado e nesta quarta-feira (7) as Secretarias de Agricultura, da Fazenda e órgãos de defesa sanitária dos dois estados estiveram reunidos em Torres - RS para definir a estratégia operacional do corredor. Ficou estabelecido o dia 30 de maio como data provável de início das operações de controle da passagem de cargas pela BR-101, até lá a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e as Secretarias da Fazenda dos dois estados adaptarão o sistema eletrônico a ser utilizado e o treinamento dos técnicos que farão a fiscalização nos postos de Torres e Garuva.

A abertura do corredor de passagem é esperada pelo Rio Grande do Sul, pois facilitará o transporte de cargas de produtos de origem animal para outros estados. A medida é válida também para cargas com origem em outros estados com destino ao Rio Grande do Sul. O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies, explica que o corredor, além de gerar benefícios econômicos ao estado vizinho será vantajoso para Santa Catarina por acarretar uma melhor distribuição de cargas nas rodovias, atualmente concentradas na BR-116 e BR-153. "Isso também desviará as cargas da região com maior número de rebanhos em Santa Catarina, o que é importante para a defesa sanitária do estado", ressalta.

O presidente da Cidasc, Enori Barbieri, lembra que pelo corredor será permitido passagem de produtos de origem animal que pela legislação sanitária já podem ingressar em Santa Catarina. Será permitida a passagem de leite industrializado e derivados, e também de carnes na forma como já é permitida a entrada para o consumo em Santa Catarina. E está vedada a passagem de animais vivos e miúdos de bovinos. A exceção é a permissão da passagem de ovos, pintos e frangos vivos, desde que não sejam aves de descarte, já que o Rio Grande do Sul e Santa Catarina possuem a mesma condição sanitária na avicultura.

A fiscalização agropecuária será realizada a partir dos postos de divisa de Torres e Garuva por funcionários da Cidasc. Hoje Santa Catarina possui quatro corredores sanitários onde é permitida a passagem de animais e produtos de origem animal com o uso de lacres aplicados pela Cidasc nas fronteiras. O estado conta com 67 barreiras sanitárias com o Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controla a entrada e a saída de produtos agropecuários. A fiscalização nas fronteiras tem por finalidade proteger o rebanho catarinense de doenças como a febre aftosa da qual Santa Catarina é área livre sem vacinação certificada pela Organização Mundial de Saúde Animal(OIE).

Para operacionalizar o corredor de passagem a Secretaria da Fazenda de Santa Catarina e a Cidasc assinarão convênio de cooperação técnica para compartilhamento de informações de interesse da fiscalização das duas entidades. O convênio estabelece que a Companhia terá acesso a um resumo da nota fiscal eletrônica, via Sistema de Administração Tributária, e deverá fornecer dados sobre a Guia de Trânsito Animal (e-GTA) que sejam de interesse da Secretaria da Fazenda. A nota fiscal eletrônica dará aos fiscais da Cidasc informações sobre o emissor da nota, o destinatário e o produto transportado.


Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de SC


http://www.suino.com.br/SanidadeNoticia.aspx?codigoNot=126838

terça-feira, 13 de maio de 2014

La diarrea epidémica porcina puede causar escasez de carne de porcino

El suministro de carne será insuficiente y los precios subirán



(Foto: freeimages.com)
Sobre todo en Rusia, debido también a la prohibición de las importaciones europeas por el brote de peste porcina africana de principios de año, que dejará al país sin muchas alternativas para cubrir sus necesidades.
Según publica Globalmeatnews.com, Rabobank ha declarado, en su último informe trimestral sobre el porcino, que la posible escasez de carne de cerdo, debida a los recientes brotes de la epidemia del virus de la diarrea porcina (PEDV) , va a ser uno de los problemas a los que se van a enfrentar muchos países en los próximos meses.
Los continentes americano y asiáticos se han visto afectador por el PED, y en las regiones a las que todavía no ha llegado el virus luchan duramente para evitar la diseminación de la enfermedad.   
En su informe, Rabobank ya alerta de que la actual diseminación del virus del PED tendría un impacto en el suministro de carne de cerdo, pero no sólo este verano sino también en los años venideros.
Según el informe, los brotes que han tenido lugar en Estados Unidos, México, Japón y Corea del Sur probablemente supondrán una disminución de la producción global de carne de cerdo en 2014, frente a un incremento previamente esperado del 1,3 %. Además, el informe explica que los precios de carne de cerdo han alcanzado niveles récord, particularmente en Estados Unidos, donde se estima que la producción de carne de cerdo disminuya un 7 %, por lo que tanto productores como consumidores no llegarán a cubrir sus necesidades.
Sin embargo, el impacto del virus en algunas partes de Asia es más difícil de estimar, ya que la extensión de la propagación de la enfermedad no se conoce.
En Rusia, el suministro de carne de cerdo también se verá comprometido, ya que se prohibieron las importaciones de carne desde la Unión Europea debido al brote de PPA detectado a principios de año. Con Norteamérica afectada por PED el resto del año, Rusia tendrá pocas alternativas para suplir las importaciones procedentes de la UE, por lo que habrá escasez de carne de cerdo y los precios serán más altos. 

http://albeitar.portalveterinaria.com/noticia/13208/ACTUALIDAD/diarrea-epidemica-porcina-puede-causar-escasez-carne-porcino.html

segunda-feira, 12 de maio de 2014

OIE descarta surto no Brasil

Brasília (AE) - O Ministério da Agricultura afirmou ontem que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) confirmou o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrado em frigorífico da JBS, dona da marca Friboi, em Mato Grosso, como “atípico”. Com isso, os exames feitos pela OIE em laboratório na Inglaterra afastam a hipótese de o animal ter contraído a doença pela ingestão de alimento e um eventual surto no País.
João Maria Alves
A doença traz risco ao homem se houver consumo da carneA doença traz risco ao homem se houver consumo da carne

Apesar do resultado positivo, a Agricultura ressaltou em nota que não houve “diagnóstico conclusivo que possa ser usado para classificá-lo de forma inequívoca até o momento”. Ou seja, a OIE não conseguiu identificar a origem da doença e optou por respaldar os exames feitos pelo laboratório da rede estatal Lanagro, em Recife.

O laboratório brasileiro classificou o caso como atípico devido ao fato de o animal não ter desenvolvido a doença nem ter morrido em função dela. O Lanagro detectou que uma deficiência na formação de proteína, a chamada marcação priônica, se desenvolveu por causa da idade avançada do animal - ela ocorre normalmente em bovinos acima de dez anos, em função do envelhecimento das células. 

A vaca nelore tinha 12 anos. O caso clássico da doença ocorre em rebanhos mais novos, de até 7 anos, que é a média de idade limite dos animais comercializados no mercado. Nesses casos, a enfermidade pode ser causada pela alimentação à base de farinha de osso e carne.

“A manifestação do laboratório corrobora com as investigações epidemiológicas desenvolvidas a campo de que se trata de um caso espontâneo e previsível, que não tem qualquer correlação com a ingestão de alimento contaminado, e que pode ser detectado em qualquer país do mundo que tenha um sistema de vigilância robusto transparente como o do Brasil”, disse o ministério em nota.

A divulgação do caso levou o Peru a suspender a importação de carne brasileira. Fontes do setor afirmam que Irã e Egito também impuseram embargo ao produto brasileiro em razão do mal da vaca louca. Em sua nota, a Agricultura frisa que o Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul (CVP) elogiou a rapidez e transparência do serviço sanitário brasileiro.


http://tribunadonorte.com.br/noticia/oie-descarta-surto-no-brasil/281483

domingo, 11 de maio de 2014

Confirmado primeiro caso de mormo em equino em Mato Grosso

ABQM/Divulgação
Foto: ABQM/Divulgação
Égua doente é de uma propriedade a 120 quilômetros de Vila Bela da Santíssima Trindade

Estado aguarda resultado de exame confirmatório e animal está isolado


O Estado de Mato Grosso confirmou o primeiro caso positivo de mormo em equino, uma grave enfermidade infecto-contagiosa. A égua doente é de uma propriedade a 120 quilômetros de Vila Bela da Santíssima Trindade, no sudoeste do Estado.

O resultado do exame feito em São Paulo por um dos laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi comunicado à pasta nesta segunda, dia 5. O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA/MT) também foi notificado sobre a ocorrência.

O órgão estadual iniciou uma investigação epidemiológica, que prevê a realização de um novo exame confirmatório. Enquanto isso, o animal ficará isolado e a propriedade interditada.


CANAL RURAL

http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/2014/05/confirmado-primeiro-caso-de-mormo-em-equino-em-mato-grosso-4495063.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RuralBR+%28Not%C3%ADcias+-+RuralBR%29

Ministério da Agriculta se mobiliza para derrubar embargo do Peru à carne bovina


Após caso da vaca louca, país andino foi o primeiro a levantar restrições contra o produto brasileiro

Agência RBS
Foto: Agência RBS
Governo quer "convencer" os peruanos de que o serviço sanitário brasileiro é confiável
O Brasil vai até o Peru tentar retirar o embargo feito à carne bovina brasileira após a confirmação do caso ainda não esclarecido do mal da vaca louca. O país andino foi o primeiro a levantar restrições contra o produto brasileiro. O governo quer "convencer" os peruanos de que o serviço sanitário brasileiro é confiável e comprovar que todas as exigências internacionais são "seguidas à risca".


O caso aconteceu em Porto Esperidião, município do sudodeste de Mato Grosso. O governo brasileiro ainda aguarda o resultado de um teste, feita no laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Weybridge, na Inglaterra, que vai apontar se o caso é atípico ou clássico.

O principal argumento de defesa do governo para tentar manter o status de “risco insignificante” da OIE é de que o animal, de 12 anos, foi criado exclusivamente em sistema extensivo. 

Além disso, outros 49 bovinos que tiveram contato com a fêmea doente foram abatidos no dia 26 de abril e apresentaram resultado negativo para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), nome científica da doença. 

Nesta quarta, 7, conforme antecipou o Canal Rural, o governo peruano suspendeu por 180 dias as importações de carne bovina e derivados do Brasil. 

No ano passado o Peru ficou no 68º lugar entre os importadores de carne bovina brasileira, com destaque para as compras de miúdos. No ano passado as importações recuaram 80% em relação a 2012. A queda foi provocada pelas restrições impostas no início do ano passado, após a divulgação pelo governo brasileiro de um caso atípico de Vaca Louca que ocorreu no Paraná em 2010. O caso do Paraná, que foi comunicado em dezembro de 2012, provocou a suspensão das compras por 16 países, o que pode se repetir neste ano.



http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/2014/05/ministerio-da-agriculta-se-mobiliza-para-derrubar-embargo-do-peru-a-carne-bovina-4495070.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RuralBR+%28Not%C3%ADcias+-+RuralBR%29

Ministério Público Federal em Mato Grosso instaura inquérito civil para apurar "vaca louca"

Inquérito quer explicações sobre a atividade de vigilância e defesa sanitária animal, inspeção, fiscalização, padronização e a classificação de produtos de origem animal no Estado

Adriana Langon
Foto: Adriana Langon
Os 49 animais que conviviam com o animal doente foram sacrificados
O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria da República no município de Cáceres, em Mato Grosso, instaurou inquérito civil público para investigar o controle sanitário animal no Estado devido ao caso ainda não esclarecido de “vaca louca”. Foram intimados a responder à requisição no prazo de cinco dias o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) e o Ministério da Agricultura.
O despacho do procurador Thales Fernando Lima determina que os dois órgãos se posicionem e expliquem se a atividade de controle sanitário animal vem sendo desempenhada de forma satisfatória na região e quais medidas foram adotadas na fazenda em que o animal suspeito da doença foi encontrado. O prazo começa a contar a partir do recebimento do ofício, que já foi enviado aos órgãos.
O primeiro questionamento pede que seja explicada como é desenvolvida a atividade de vigilância e defesa sanitária animal, inspeção, fiscalização, padronização e a classificação dos produtos e subprodutos de origem animal na região sudoeste de Mato Grosso. A segunda, quais as medidas de controle sanitário foram adotadas na fazenda Talismã no município do Porto Esperidião e os exames dos 49 animais abatidos na propriedade.
– Se chegarmos à conclusão que existem irregularidades para serem sanadas podem ser tomadas medidas como assinatura de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) ou ação judicial – explicou o procurador.
Segundo o Ministério da Agricultura, os 49 bovinos que tiveram contato com a fêmea doente foram abatidos no dia 26 de abril e apresentaram resultado negativo para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), nome científico da doença.
Ao todo, os 49 animais sacrificados que conviviam com o animal doente renderão uma indenização de cerca de R$ 1,5 mil por cabeça ao criador. Os recursos virão do Fundo Emergencial de Saúde Animal de Mato Grosso (Fesa). O fundo, que é privado, recebe contribuições dos criadores no momento do abate.
Para evitar respostas evasivas, os dois questionamentos foram encaminhados com tópicos que devem, obrigatoriamente, ser abordados. Entre eles estão o número e localização de postos fixos e volantes da vigilância; número de servidores do órgão e aonde estão lotados; e controle de trânsito animal.
– Além de evitar repostas evasivas, queremos ter subsídios para saber se a atuação está sendo adequada – diz Lima.
Ontem, o governo peruano suspendeu por 180 dias as importações de carne bovina e derivados do Brasil. O país foi o primeiro a iniciar o embargo, que deve ser seguido por outros países, a exemplo do caso também atípico de vaca louca no Paraná em 2010. Quando o exame foi divulgado, em 2012, 16 países embargaram a carne brasileira.
No ano passado o Peru ficou no 68º lugar entre os importadores de carne bovina brasileira, com destaque para as compras de miúdos. No ano passado as importações recuaram 80% em relação a 2012. A queda foi provocada pelas restrições impostas no início do ano passado, após a divulgação pelo governo brasileiro de um caso atípico de Vaca Louca que ocorreu no Paraná em 2010. O caso do Paraná, que foi comunicado em dezembro de 2012, provocou a suspensão das compras por 16 países, o que pode se repetir neste ano.
CANAL RURAL



http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/2014/05/ministerio-publico-federal-em-mato-grosso-instaura-inquerito-civil-para-apurar-vaca-louca-4495255.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RuralBR+%28Not%C3%ADcias+-+RuralBR%29

A Health Check for Poultry Against Avian Influenza


When an avian influenza or "bird flu" virus is detected in different parts of the world, Agricultural Research Service (ARS) scientists spring into action to help control and prevent the disease from spreading.
One mission of scientists at the ARS Southeast Poultry Research Laboratory (SEPRL) in Athens, Ga., is to help keep U.S. poultry healthy—protected from foreign diseases such as avian influenza, which occurs naturally among wild aquatic birds and also infects domestic poultry and other bird species worldwide. Infections can sometimes occur in other animals as well as humans.
Scientists at SEPRL investigate different strains of avian influenza viruses, determining if current diagnostic tests can detect them, if available vaccines are effective and where the viruses originated. David Suarez, research leader of the SEPRL's Exotic and Emerging Avian Viral Diseases Research Unit, and his team work closely with scientists at the Centers for Disease Control and Prevention (CDC), the National Institutes of Health and other agencies.
When human cases are involved, research at SEPRL helps to identify the potential poultry species involved in transmission of the virus to people. "We share the data with veterinary and public health officials, but our lab looks at diseases primarily from the poultry angle," Suarez says.
Types of Viruses
Two main proteins—hemagglutinin (H) and neuraminidase (N)—are used to characterize avian influenza virus strains. There are 16 different hemagglutinin and 9 neuraminidase variants that determine the virus subtype.
Some of these proteins are found in influenza viruses that grow in birds, and some are found in mammals and other species, says David Swayne, SEPRL director. Only two H subtypes, H5 and H7, have been found to cause serious disease in birds. Some viruses of these subtypes are considered highly pathogenic, killing more than 90 percent of infected birds.
Microbiologists review results of a western blot experiment using the MAP specific monoclonal antibody.
In a laboratory at Athens, Georgia, ARS veterinarian David Swayne prepares an avian influenza virus inoculum for a chicken vaccine study.
"Highly pathogenic avian influenza viruses cause high poultry death losses, spread rapidly between farms, and result in bans on international trade," Swayne says. "They must be eradicated immediately."
The other 14 H subtypes and some of the H5 and H7 viruses are considered to be low pathogenic viruses. These viruses usually can be treated with improved vaccines and other farm management tools, Swayne says. However, scientists keep a watchful eye on the H5 and H7 low pathogenic viruses, which can sometimes mutate and become highly pathogenic. 

Role of Ducks

Extensive research is conducted on different bird species, including ducks. Veterinary medical officer Mary Pantin-Jackwood is investigating how domestic ducks respond to viruses, particularly to the H5N1 highly pathogenic avian influenza virus that continues to circulate in Asia, the Middle East and Africa. The virus is causing substantial poultry losses.
Ducks have been implicated in the spread of H5N1 viruses, and according to Pantin-Jackwood, the responses of ducks infected with H5N1 viruses range from moderate to high mortality to no sickness at all.

Microbiologists review results of a western blot experiment using the MAP specific monoclonal antibody.
In an incubator room, veterinary medical officer David Suarez shines light through embryonic chicken eggs to look for signs of life. Embryo death may indicate viral infection.
"This wide range of responses to infection make it difficult to recognize and control H5N1 influenza in these ducks, which partly explains why the virus remains endemic in countries like China, Vietnam and Indonesia where ducks are a large food industry," she says.
She discovered a big difference in response of Muscovy and Pekin ducks to infection and vaccination against H5N1 viruses. Both of these commonly farmed domestic duck species became infected with the virus, but Muscovy ducks did not respond as well to vaccination and developed a more severe disease.
Evaluating Available Vaccines
Vaccines are a major component in preventing poultry diseases. Scientists test current vaccines to ensure that they are effective against emerging avian influenza virus strains.
Microbiologist Darrell Kapczynski analyzed two H7 vaccine isolates approved by the U.S. Department of Agriculture, and developed inactivated vaccines which protected 100 percent of vaccinated birds against a highly pathogenic H7N3 virus that invaded Mexico in 2012.
The H7N3 virus has had a huge impact on Mexico's poultry industry, which reported millions of birds dead or depopulated and economic losses greater than $720 million in 2012. "Fortunately, it hasn't moved into the United States," Kapczynski says. "If it does, we have shown that the vaccine derived from the two approved H7 vaccine isolates could protect U.S. poultry."
Kapczynski and his colleagues also tested vaccines against the 2009 pandemic H1N1 influenza virus, which was capable of infecting birds, humans and swine. The virus, which was first identified in Mexico, was found in breeder turkeys in Chile, Canada, and the United States.
Microbiologists review results of a western blot experiment using the MAP specific monoclonal antibody.
Microbiologist Erica Spackman reviews results of a reverse transcription polymerase chain reaction test to determine whether there is virus in a sample and to generate material for gene sequencing.
To find out if available vaccines could protect turkeys against the 2009 H1N1 virus, Kapczynski made a new vaccine from the typically used 1988 H1N1 virus and the pandemic H1N1. He found that this new vaccine protected against egg production losses from the 2009 H1N1 virus. However, the commercial inactivated vaccines tested were not as effective.
"The turkey industry needed to update the isolates in its vaccines to more closely match the field strains to protect flocks against this virus," Kapczynski says.
Improving Sampling Methods
In the United States, all meat chickens and turkeys are typically tested for avian influenza before they are processed, which makes sample collection an important component of this process. While the current method used to determine if virus is present works well, there's room for improvement.
Microbiologist Erica Spackman found that enhancements could be made by switching the type of swab used and increasing the number of swabs in each tube that is sent to diagnostic laboratories for testing.
Each tube typically contains one to five swab samples taken from inside the bird's mouth. Spackman demonstrated that as many as 11 swab samples could be pooled together into the same tube without affecting test performance.
Some industry groups have put this new process into practice, reducing the number of individual tests required and decreasing the cost to poultry producers.
For more information about animal disease research, contact Cyril Gay or Eileen Thacker, co-leaders of ARS National Program #103, Animal Health.

http://www.ars.usda.gov/is/np/ha/han54.htm

Resultado do exame do caso da Vaca Louca em Mato Grosso é considerado inconclusivo

Devido a doença, dois países já embargaram a carne bovina brasileira

Daniela Xu
Foto: Daniela Xu
Ainda não existe confirmação da disponibilidade de uma nova amostra do animal para a realização de um novo exame
Foi classificado como "inconclusivo" o caso do Mal da Vaca Louca, em Porto Esperidião, município do sudodeste de Mato Grosso. O resultado da contraprova, feita no laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Weybridge, na Inglaterra, foi encaminhado nesta sexta, dia 9, ao governo brasileiro.

 
O resultado – segundo uma fonte – aponta que a amostra enviada à Inglaterra não possuía qualidade suficiente para um resultado totalmente seguro. Segundo a mesma fonte, o documento aponta que existe "indicativo de uma base atípica". Ainda não existe confirmação da disponibilidade de uma nova amostra do animal para a realização de um novo exame. Caso isso não seja possível, o resultado deve permanecer como inconclusivo.

O Ministério da Agricultura estava confiante que o resultado do exame traria a classificação de um caso atípico, conforme o teste realizado pelo Laboratório Nacional Agropecuário de Pernambuco (Lanagro-PE). O principal argumento de defesa do governo para tentar manter o status de “risco insignificante” da OIE é de que o animal, de 12 anos, foi criado exclusivamente em sistema extensivo. 

Além disso, outros 49 bovinos que tiveram contato com a fêmea doente foram abatidos no dia 26 de abril e apresentaram resultado negativo para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), nome científica da doença. Ao todo, os animais renderão uma indenização de cerca de R$ 1,5 mil – cada – ao criador. Os recursos virão do Fundo Emergencial de Saúde Animal de Mato Grosso (FESA). O fundo, que é privado, recebe contribuições dos criadores no momento do abate.
 
Até a noite desta sexta, dia 9, dois países já embargaram a carne bovina brasileira. O governo peruano suspendeu por 180 dias as importações de carne bovina e derivados do Brasil. O segundo foi oEgito, que também suspendeu a importação por 180 dias, mas somente do Estado de Mato Grosso. Esses embargos devem ser seguidos por outros países, a exemplo do caso também atípico de vaca louca no Paraná em 2010. Quando o exame foi divulgado, em 2012, 16 países embargaram a carne brasileira. 
 
No ano passado o Peru ficou no 68º lugar entre os importadores de carne bovina brasileira, com destaque para as compras de miúdos. No ano passado as importações recuaram 80% em relação a 2012. A queda foi provocada pelas restrições impostas no início do ano passado, após a divulgação pelo governo brasileiro de um caso atípico de Vaca Louca que ocorreu no Paraná em 2010. O caso do Paraná, que foi comunicado em dezembro de 2012, provocou a suspensão das compras por 16 países, o que pode se repetir neste ano.

Em 2013, o Egito se posicionou como o 5º maior nas exportações brasileiras, totalizando US$ 437 milhões entre carne desossada, in natura, congelada e miúdos. Deste valor, US$ 116 milhões foram enviados pelas indústrias mato-grossenses. Das exportações brasileiras de carne bovina em 2013, Mato Grosso respondeu por 18%.


No final desta tarde, a assessoria do Ministério da Agricultura divulgou uma nota reforçando que, o resultado do exame indica se tratar de um caso atípido, apesar de não haver um diagnóstico conclusivo que possa ser usado para classificá-lo de forma inequívoca até o momento.  

• Veja alguns trechos da nota:

“As informações observadas e o exame (immunopathology) não mostram nenhuma das características que apontariam para um caso clássico da enfermidade. Ao contrário, reforçam a consistência de um caso atípico.

A manifestação do laboratório corrobora com as investigações epidemiológicas desenvolvidas a campo de que se trata de um caso espontâneo e previsível, que não tem qualquer correlação com a ingestão de alimento contaminado, e que pode ser detectado em qualquer país do mundo que tenha um sistema de vigilância robusto e transparente como o do Brasil.

Todas as ações previstas em protocolos do Brasil e do exterior foram seguidos à risca, lembrando que tomamos ainda cuidados extras, como exames para EEB em 49 bovinos contemporâneos ao caso atípico em questão, que culminaram com resultados negativos, como era de se esperar.

As embaixadas brasileiras e o serviço veterinário oficial do Brasil já estão preparados para fornecer quaisquer esclarecimentos aos parceiros comerciais que os solicitem ou que eventualmente criem restrições comerciais temporárias”.



http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/2014/05/resultado-do-exame-do-caso-da-vaca-louca-em-mato-grosso-e-considerado-inconclusivo-4496443.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+RuralBR+%28Not%C3%ADcias+-+RuralBR%29

Exames em 49 bovinos deram negativo para caso atípico do Mal da Vaca Louca em Mato Grosso

Divulgação/Sxc
Foto: Divulgação/Sxc
Após inspeção em mais de quatro mil animais, foram identificados 49 bovinos, em plena condição física de saúde

Investigações de campo envolveram 11 propriedades, todas com vínculo de trânsito animal com estabelecimentos onde esteve a vaca analisada

O resultado dos exames laboratoriais feitos em 49 animais que tiveram contato com a vaca com suspeita do caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), doença conhecida como Mal da Vaca Louca, em Mato Grosso, deram negativo. A informação foi divulgada nesta quinta, dia 1º, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Agora, o Mapa aguarda o laudo definitivo do laboratório da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), localizado em Weybridge, na Inglaterra.



De acordo com o Mapa, as investigações de campo envolveram 11 propriedades, todas com vínculo de trânsito animal com estabelecimentos onde esteve a vaca analisada. Após inspeção em mais de quatro mil animais, foram identificados 49 bovinos, em plena condição física de saúde, que haviam nascido um ano antes e um ano depois da vaca com suspeita de EEB. Os resultados demonstram que o caso do animal é registrado como isolado e não apresenta risco para a sanidade animal e à saúde pública.
Os laudos mantém o país com classificação de risco insignificante para o Mal da Vaca Louca. Segundo o Mapa, essas medidas foram adotadas visando encerrar as atividades de campo, independentemente do resultado conclusivo que ainda está por ser enviado pelo laboratório da OIE.
O caso
De acordo com o Mapa, a recomendação internacional prevê a eliminação desses animais – o que ocorreu no dia 25 de abril. O serviço sanitário também submeteu amostras encefálicas coletadas de todos os exemplares ao teste de EEB pelo Laboratório Nacional Agropecuário de Pernambuco (Lanagro-PE). No dia 30 de abril, todos os resultados foram negativos para a doença. Segundo o Ministério da Agricultura, isso demonstra de forma inequívoca que o animal identificado é um caso isolado e não representa risco algum para a sanidade animal e à saúde pública.
Saiba mais
Em 2005, a OIE extinguiu o termo “livre de EEB” de seu Código Sanitário de Animais Terrestres. A avaliação atual da entidade em relação à doença elenca as seguintes categorias: insignificante, controlado e indeterminado, em ordem crescente de grau de risco. De acordo com isso, nenhum país do mundo está isento da ocorrência de casos esporádicos da enfermidade.
Para avaliação de situação sanitária, a OIE considera as medidas de prevenção, vigilância e mitigação de risco adotadas por um país nos últimos oito anos. Com isso, um animal com idade avançada não desqualifica o sistema de prevenção implantado, que é o caso do animal que está sendo investigado no Mato Grosso (12 anos). Nesse cenário, a eventual confirmação de caso de EEB é indicativa de que o país possui um sistema de vigilância robusto, capaz de identificar e retirar situações isoladas e previsíveis da cadeia de alimentação.

http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/2014/05/exames-em-49-bovinos-deram-negativo-para-caso-atipico-do-mal-da-vaca-louca-em-mato-grosso-4489282.html

Foi aprovado o SIMPLES NACIONAL para os MÉDICOS VETERINÁRIOS


A Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade no 07/05/2014 o PLP 212/2012,que universaliza o Simples Nacional,citando os Médicos Veterinários como beneficiado(Micro e Pequenas Empresas).Esse fato é um grande avanço para a Medicina Veterinária,onde destacamos a Universalização do Simples bem como o Cadastro Único(INSS,ICMS,IRRJ,CSLL,ISS e contribuição patronal para Previdência Social)facilitando não só a diminuição de despesas como também a facilidade de abertura e fechamento de firmas.Existem pontos a serem avançados,onde o governo compromete a enviar 90 dias após a sanção,revisão do programa,principalmente em relação as alíquotas a serem cobradas.De qualquer forma a carga tributária aliada a simplificação de procedimentos,vai estimula o crescimento da Micro e Pequena Emprêsas.
Foi um grande ganho para as Profissões de maneira Geral.
Ressaltamos que essa bandeira iniciada na Gestão do Pres. Dr.Eduardo Batista Borges no CRMV-RJ,depois tida como prioridade na Gestão do Pres. Dr.Romulo Spinelli,com idas e vindas a Brasilia  junto  com seus Conselheiros,inclusive com  apresentação de uma emenda parlamentar do Deputado Otávio Leite(PSDB-RJ),culminando na  aprovação na Gestão do Pres.Cicero Pitombo.Faço uma ressalva de suma importância ao Deputado Federal Glauber Braga(PSB/RJ),pelo seu empenho e dedicação,colocando o seu gabinete e funcionário,nos assessorando para essa grande vitória.
Parabéns aos Médicos Veterinários e todas as outras 140 profissões que poderão usufruir, nesse novo regime.

Foto 1- Pronunciamento do Deputado Glauber Braga PSB/RJ
Foto 2- Romulo Spinelli junto com o Pres.da Câmara Henrique Alves,logo após a aprovação
Foto 3 – Mesa da Câmara composta para Votação –Sec.Micro e Pequena Empresa Guilherme Afif ,Pres.Camara Henrique Alves e Autorda PLP
212/2014 Claudio Puty PA (em pé atrás)

As fotos seguem em anexo.


Um abraço,
Romulo Spinelli

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