sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Argentina entra na OMC contra os EUA em caso de carne bovina


Divulgação/Associação Brasileira de Santa Gertrudis
Foto: Divulgação/Associação Brasileira de Santa Gertrudis
Argentina quer que EUA revogue decisão sobre barreiras sanitárias para carne bovina

País sul-americano alega que restrições à compra do produto, por questões sanitárias, não têm justificativa científica


A Organização Mundial do Comércio (OMC) confirmou, em comunicado divulgado nesta sexta, dia 31, que a Argentina entrou com um pedido de consulta junto à entidade contra os Estados Unidos por impedir a importação de carne bovina argentina. Se o problema não for resolvido em 60 dias, a Argentina poderá procurar um painel de solução de controvérsias. O governo do país já havia anunciado no dia 21 de agosto queapresentaria a denúncia à OMC.
“A Argentina argumenta que as restrições, aplicadas por questões sanitárias, não têm justificativa científica. Também alega que as medidas dos EUA parecem anular ou prejudicar os benefícios usufruídos pela Argentina a partir de acordos da OMC”, diz a nota.
As barreiras sanitárias norte-americanas contra a importação de carne bovina da Argentina têm sido um ponto sensível entre os dois países há muito tempo. Os EUA se recusam a comprar o produto do país sul-americano há anos, alegando temores em relação à febre aftosa. A Argentina, por sua vez, afirma que a Organização Mundial de Saúde Animal certificou o país como livre da doença em 2007, com vacinação de rebanhos. O país alega que essas restrições já custaram milhões de dólares a seus produtores por causa das perdas em possíveis vendas para os EUA.
Agência Estado

Rússia notifica Brasil sobre lote de carne de frango contaminada


Sirli Freitas
Foto: Sirli Freitas / Agencia RBS
Lote de carne de frango brasileira estaria contaminado pela bactéria listeria

País registrou presença da bactéria listeria em produto exportado


O Ministério da Agricultura informou nesta quinta, dia 30, ter sido notificado pelo governo russo sobre um lote brasileiro de carne de frango congelada contaminado pela bactéria listeria. O ministério informa que o registro foi feito em 31 de julho. A Rússia solicita uma investigação e a adoção de medidas para evitar o fornecimento de mais produtos com a presença da bactéria, que pode provocar a listeriose, infecção cujos sintomas são febre e dores no corpo.
A assessoria do ministério informa que, se confirmada a contaminação, é formalizado um processo. O Serviço de Inspeção Federal (SIF) localizado na empresa exportadora do produto implicado é acionado para investigação das possíveis causas do problema. Durante a fase investigativa recomenda-se que as indústrias executem uma revisão dos procedimentos operacionais de seus processos. Conforme o ministério, finalizada esta etapa são encaminhados ao país que emitiu a notificação, no caso a Rússia, os resultados das investigações.

Brasil colabora com novo sistema de informações da OIE


A nova versão do Sistema Mundial de Informação Zoosanitária (WAHIS, sigla em inglês) da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês), lançado na última segunda-feira, 27 de agosto, em Paris, contou com a colaboração do Brasil. Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, a ferramenta foi aprimorada ao longo dos últimos seis anos e recebeu contribuições dos técnicos brasileiros.

"O Brasil, como um dos países membros, vem sistematicamente contribuindo com o aperfeiçoamento do sistema e do Código Sanitário da OIE. Acreditamos que essas melhorias trarão mais agilidade e clareza nas informações divulgadas sobre a saúde animal em todo o mundo", avalia Marques, que também é vice-presidente da Comissão Regional da OIE para as Américas.

A segunda edição do WAHIS passará a contar com uma seção específica para a notificação de enfermidades de animais silvestres. Isso permitirá aos membros complementar a informação obrigatória sobre as enfermidades da lista da OIE que afetam essas espécies e notificar, com caráter voluntário, doenças específicas da fauna silvestre não-inscritas na lista oficial da Organização.

A nova versão prevê ainda a possibilidade de identificar pela família taxonômica e pelo nome em latim espécies silvestres afetadas e disponibiliza uma base de dados integrada que contém a lista de espécies silvestres susceptíveis por enfermidade. Os países também podem selecionar as enfermidades presentes em seus territórios, oferecer informações mensais sobre essas doenças durante um semestre em curso e completar o resto dos dados solicitados ao final de um semestre.

Ameaça de febre amarela faz Catanduva, SP, vacinar população


A prefeitura de Catanduva (SP) confirmou nesta quinta-feira (30), que aguarda o laudo da morte de dois primatas no Zoológico Municipal. A suspeita é de febre amarela. A situação fez com que a Secretaria de Saúde convocasse a população para uma campanha de vacinação e vão percorrer as proximidades do zoológico para averiguação. Na ação, as unidades de saúde ficarão abertas no período noturno.
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração, é causada por um vírus conhecido como flavivírus. A transmissão ocorre pela picada dos mosquitos Aedes aegypti infectados e não existe contágio de pessoa para pessoa.
Não existe medicamento para combater o vírus. Dependendo da gravidade, a pessoa sente febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelos) e sofre hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).
Equipes da Secretaria Municipal de Saúde vão orientar a população próxima ao local onde os macacos morreram, avaliar a situação vacinal dos moradores e eliminar criadouros do Aedes aegypti, principal transmissor da febre amarela. Havendo vacinas em atraso, os pacientes serão encaminhados para unidades de saúde. No caso de pacientes acamados, a vacina será feita em domicílio.

De acordo com a SMS, a imunização é preventiva e atende a orientações técnicas da Secretaria de Estado de Saúde e do Ministério da Saúde. Os dois primatas também foram submetidos a exames para verificação de agravos de notificação compulsória. As amostras coletadas foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz e os resultados serão divulgados em 30 dias.

A imunização é aplicada em todas as pessoas a partir de nove meses de idade, com reforço a cada dez anos. A vacina pode ser encontrada em todas as unidades de saúde. Para receber a dose, basta apresentar a carteira de vacinação. Em caso de perda do documento, o cidadão deve procurar a unidade de saúde onde sempre foi vacinado para verificar o registro da última dose aplicada.

Segundo a Secretaria de Saúde, o município possui cobertura vacinal de 69,59% para a doença, restando um total de 34.469 pessoas para serem imunizadas. Para atender esse público, as unidades com sala de vacina estarão abertas em horário especial, das 17h às 21h, nos dias 4 e 5 de setembro. A Secretaria mantém 16 salas de vacinação à disposição da população. Informações pelo telefone (17) 3531-9300.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Lifting the veil of mystery surrounding bats



FAO "bat manual" aims to reduce disease risk, highlight benefits
24 August 2012, Rome - Few animals have suffered more from negative publicity than the bat. Nature's only winged mammal is frequently depicted in folklore and films as destructive, unhealthy and unattractive. Increasing concern about the bat's potential for spreading disease to other animals and humans has contributed to the suspicion that often surrounds the animal.

A manual published by the UN Food and Agriculture Organization aims to help countries minimize the risks to public health, while protecting the vital role that bats play in agriculture and the environment. 

The guide, "Investigating the Role of Bats in Emerging Zoonoses: Balancing Ecology, Conservation and Public Health Interest," is a hands-on reference to bat history, biology, monitoring, handling, and disease screening. The text is especially relevant as diseases transmitted by bats appear to be on the rise for various reasons. 

Agricultural expansion and the use of natural resources are encroaching on bat-occupied territories, leading to increases in the interaction between bats, livestock and people. Understanding the changes that affect these populations is critical to addressing the risks, and limiting the exchange, of viruses between species. 

The publication is designed for use by epidemiologists, wildlife officials, farmers, livestock veterinarians, zoologists, and any number of different professionals who might come into contact with bats. It was written by veterinarians, wildlife biologists, virologists, and disease experts, and includes field techniques for studying bats and infectious agents that do not cause disease in bats, but which can cause other animals or humans to become sick. 

Natural allies in farm production

"Bats really are natural allies to the environment. They pollinate plants, spread seeds, and some species can devour about 25 percent of their body weight in insects. These benefits far outweigh their potential for transmitting disease. Yet, we cannot ignore the fact that development, demographics, and consumption of natural resources are bringing people, livestock and bats into closer and more frequent contact with one another. This increases the risk that bats can transmit potential pathogens and associated diseases to other animals and people," said Scott Newman, FAO wildlife veterinary epidemiologist, and co-author of the guide.

In the Philippines, the pollination provided by bats is crucial to maintaining ecosystems like the Subic Bay Forest Watershed Reserve. Government ministries responsible for Health, Agriculture and Wildlife have worked together to protect bat habitats while monitoring them to protect pigs and humans from disease spread. 

Disease transmission 

The bat manual is part of a broader effort by FAO and its partners to build awareness of the importance of wildlife to agriculture, ecosystems, and animal and human health. 

In Malaysia and Bangladesh, fruit bats have been known to transmit Nipah virus, a previously unknown, contagious and deadly disease which was first recorded in pigs and humans in the 1990's. Disease studies showed that bats directly infected pigs in Malaysia, while in Bangladesh, humans picked up the virus primarily by ingesting date-palm sap that had been contaminated by bat excretions. 

In Latin America, vampire bat-variant rabies causes a significant number of human deaths each year. In Southeast Asia and Africa, bats are being evaluated for the role they play in Ebola outbreaks. 

Fruit bats from the order Pteropodidae are the animal reservoirs for Ebola, which can cause a deadly hemorrhagic disease in humans and other mammals.  Outbreaks of Ebola in human populations are relatively rare, but mortality rates can reach up to 90 percent. 

"It's important to realize that, while bats may pose a risk to human health, in most cases, disease exposure from bats is usually a result of human activity. This means that we can study bats and learn healthier ways to share our farms, forests and communities with them," Newman added. 

"The new guide supports countries in their efforts to improve management of bats' natural habitats while ensuring the health of humans, livestock and other wildlife species." 

Balancing act 

FAO's new manual looks at these concerns within a One Health approach. One Health is a framework that addresses zoonotic diseases by using a multi-disciplinary perspective to understand and monitor the connections between different species and their agro-ecological habitats, with the aim of protecting the health of all. 

"FAO has started using the bat manual for capacity development in keeping with the One Health concept, specifically in the Field Epidemiology Training Programme for Veterinarians (FEPTV). We plan to distribute this manual to our member countries in Eurasia, Africa and the Americas," says Newman. 

The new manual will also be used in regional disease-monitoring projects being implemented by FAO and partners in Thailand, the Philippines, and Vietnam. The projects will study how the interface between wildlife, livestock and humans can affect the spread of Henipah, Lyssa and Corona viruses - all pathogens capable of causing illness and death in domesticated animals and humans. 

Investigating the Role of Bats in Emerging Zoonoses: Balancing Ecology, Conservation and Public Health Interest" was produced, in part, with financial support from the government of Australia, APHCA, and technical and in-kind support from various partners.

Consecución y mantenimiento del estatus de libre de fiebre aftosa


Por Julián Castro Marrero

Que un país consiga el estatus de libre de fiebre aftosa, con o sin vacunación, tiene importancia económica y política por la influencia que tiene en el comercio internacional de animales y sus productos, en especial de carnes y sus derivados.
El mercado mundial demanda alimentos inocuos y procedentes de zonas exentas de enfermedades transmisibles de los animales, mientras la producción de alimentos se ve afectada por los programas y perfiles de sanidad animal de los países. Episodios críticos como los de fiebre aftosa, influenza aviar y encefalitis espongiforme bovina o enfermedad de las vacas locas acontecidos en diferentes regiones del mundo, dieron lugar, en su momento, a bajas en las ofertas y a colocar diferenciales de precios entre los diversos países. Por otra parte, las desmejoras del perfil sanitario de los rebaños trae consigo, concomitantemente, bajas en su productividad.
En este escenario, la condición de haber logrado el estatus de libre de fiebre aftosa, con o sin vacunación, tiene importancia económica y política por influenciar en el comercio internacional de animales y sus productos, en especial de carnes y sus derivados. En el caso de la carne al incrementar la oferta en un mercado signado por barreras sanitarias, que lo limitan y afectan en el volumen del producto a negociar, como en el vaivén de los precios que se negocian.
La Organización Mundial de Sanidad Animal (OIE) ha definido y establecido, con la participación de los países miembros, un procedimiento sobre bases científicas, transparente e imparcial, para el reconocimiento del estatus sanitario sobre fiebre aftosa, con las categorías de libre sin vacunación y libre con vacunación, para países o zonas.
El reconocimiento oficial se realiza a través de una resolución adoptada por la Asamblea Mundial de Delegados de la OIE, que se realiza anualmente, en el mes de mayo. Los países miembros que tienen el estatus sanitario libre de la enfermedad deben presentar cada año, a finales de noviembre, un formulario de reconfirmación.
La condición sanitaria de libre se podrá retirar, en caso de ocurrencia de la enfermedad, o sí a criterio de la Comisión Científica de la OIE el país o zona ya no cumplen con los requisitos establecidos en el código zoosanitario terrestre. Del mismo modo, esta puede decidir la restitución al presentarse una solicitud y comprobar que nuevamente se alcanzan las exigencias establecidas, en ambos casos el Director General de la OIE realiza la comunicación.
Condiciones que debe cumplir un país ser oficialmente libre de fiebre aftosa
Para la consecución y mantenimiento del estatus de libre de fiebre aftosa de una zona o país, el país debe disponer de unas condiciones mínimas necesarias, y de acuerdo a lo observado en el funcionamiento de los servicios de sanidad animal de las naciones, estas son algunas de ellas:
  • Que exista voluntad política para erradicar la enfermedad y mantener un programa de prevención, y se contemple dentro de los planes y políticas de la nación esta intención.
  • Que el país posea una organización técnico-administrativa que asegure buena cobertura de atención en campo y laboratorio, acorde con los objetivos y metas programáticas contempladas.
  • Disponer de un sistema de vigilancia epidemiológica que, partiendo de la caracterización de los perfiles ganaderos y la industria animal, de los ecosistemas de la enfermedad, del modelo epidemiológico de las vías de la introducción del virus, de las fuentes de infección y difusión de la enfermedad, sirva para orientar las acciones y la toma de decisión oportuna.
  • Que el tránsito externo e interno de animales de especies susceptibles a la fiebre aftosa sea perfectamente controlable.
  • Disponer de un marco de legislación sanitaria y poder adecuarlo a los propósitos y a los cambios del programa.
  • Mantener una monitorización que oriente acciones para ejercer un estricto control de la oferta del virus.
  • Mantener un sistema periódico de auditoría del programa, ejecutada con una modalidad que permita la participación de agentes externos al servicio oficial.
  • Utilizar la decisión política de erradicar para obtener respaldo a las decisiones técnico-científicas por encima de las de carácter político-económicas, en lo que concierne al programa.
En un trabajo de PANAFTOSA, titulado Fundamentos básicos para la creación y mantenimiento de áreas libres de fiebre aftosa, en el que intervine con el Dr. Augé de Mello, se consideran fases del proceso de liberación y, por las experiencias recogidas en el desarrollo de los programas en América del Sur, se sugiere que el proceso se establezca en cuatro fases:
  1. Eliminar el endemismo o presencia ocasional del virus de la fiebre aftosa, limitando al máximo las condiciones que favorezcan su permanencia y difusión.
  2. Conseguida la ausencia de casos clínicos y pasado un periodo estimado de dos años, en una segunda fase se instrumentarán acciones para demostrar la ausencia de la infección en las especies susceptibles y se acrecentarán las acciones para prevenir que ocurran nuevos casos.
  3. Consolidación de mecanismos de integración nacional o subregional que garanticen la protección sanitaria del territorio comprometido, ya que la existencia de riesgo en las zonas limítrofes trae consigo el constante peligro de retrotraer situaciones superadas. Del mismo modo conviene ampliar cada vez más las fronteras del radio de acción del territorio libre.
  4. Declarar internamente el territorio libre, mientras se tramita ante el organismo de referencia el reconocimiento del estatus de libre de la enfermedad, con o sin vacunación, así como trabajar para mantener el estado de no infección.En esta coyuntura o momento programático cobran mayor valor las actividades siguientes:
    • Incrementar controles activos para restringir el ingreso de animales susceptibles o productos según los riesgos determinados por región de origen, frecuencia y cantidades.
    • Suspender la vacunación sistemática y masiva. Si las condiciones de riesgo evaluadas no garantizan esta posibilidad, se mantendrán los esquemas utilizados o se establecerá una vacunación selectiva en zonas y/o predios de mayor riesgo.
    • Realizar muestreos serológicos orientados a monitorizar el estado inmunitario de la población animal sujeta de vacunación.
    • Realizar muestreos serológicos orientados a conocer de la actividad viral existente.
    • Mantener un sistema de vigilancia epidemiológica de alerta, basado en la caracterización del riesgo de introducción de la enfermedad.
    • Ejecución continua y permanente de un programa de vigilancia epidemiológica, conjunta entre países, para las zonas fronterizas.
    • Mantener mecanismos de vigilancia con la utilización de centinelas en áreas que potencialmente pudieran ser inicio de episodios o focos.
    • Disponer de un plan de emergencia sanitaria utilizando conceptos de regionalización con zonas de contención, protección y vigilancia, y adiestrando al personal en su instrumentación, y dando a conocer a la comunidad de su existencia, propósito, actividades y forma de participar.
    • La zona o país mantendrá en forma permanente la evaluación de los factores de peligro de una posible reintroducción del agente infeccioso, a través de las relaciones comerciales internacionales y/o el turismo, utilizando la metodología del análisis de riesgo.
    • Controlar estrictamente la sanidad del sistema de ingreso de cargas, pasajeros, desechos de bordo de naves y aeronaves y vehículos que puedan traer el agente de fiebre aftosa al país o zona.
    • Instrumentar de forma constante procedimientos de educación, divulgación y concientización destinados a ganaderos, industriales, profesionales del agro y la comunidad en general para crear hábitos acordes con el objeto de evitar la introducción de la enfermedad.
    • Disponer de una legislación que permita facilidades de operación cónsonas con la condición sanitaria lograda.
Mejora de la situación de la fiebre aftosa en Suramérica
Desde mediados de la década de los noventa en Suramérica se registran importantes avances en el Plan Hemisférico de Erradicación de la Fiebre Aftosa, especialmente en el cono sur del continente, como consecuencia de tres variables introducidas en la estrategia sanitaria:
  • La utilización masiva de la vacuna de adyuvante oleoso.
  • La participación social.
  • La instrumentación de proyectos subregionales.
El esfuerzo logró impactos que se traducen en el reconocimiento de zonas y países libres. No obstante, se presentaron registros de reintroducción de la enfermedad en el 2001, 2003, 2005, 2006 y 2011, situaciones que fueron superadas y los países lograron recuperar su anterior estatus sanitario.
Según los datos aportados por los países, en sus informes anuales a la Comisión Sudamericana de Lucha contra la Fiebre Aftosa, para su 38 reunión ordinaria en 2011, la situación sanitaria era la que se recoge en la siguiente tabla.
Situación sanitariaSuperficie km2 (%)Rebaños con bovinos y/o bubalinos (%)Total bovinos y/o bubalinos (%)
Libre sin vacunación3.808.129 (21,4)854.912 (18,9)11.694.110 (3,5)
Libre con vacunación8.743.526 (49,2)2.662.945 (52,7)272.851.766 (81,5)
Zona tampón88.190 (0,5)16.869 (0,3)479.199 (0,1)
No libre5.124.056 (28,8)1.522.726 (30,1)49.557.982 (14,8)
TOTAL17.663.901 (100)5.057.452 (100)334.583.057 (100)

Situación sanitaria de fiebre aftosa de Sudamérica, año 2011, según Informes de los países a la 39ª COSALFA. (Elaboración: Unidad de Epidemiología, PANAFTOSA. Venezuela no se incluye por ausencia de información actualizada)
Para el logro de esta situación ha habido grandes esfuerzos e inversiones del sector oficial y privado, en especial de los servicios veterinarios (públicos y privados) y las asociaciones de ganaderos. Mas la lectura del momento político-económico señala que existen en el sector pecuario involucrado exigencias técnico-científicas para que se mantenga este nivel de desarrollo. Y, sobre todo, se avance a otra etapa del proceso que acerque y consiga la definitiva erradicación de la enfermedad, y a su vez contenga operaciones de menor costo.
Ocurre en estos procesos de largo alcance y duración que se corre el riesgo de que la maquinaria creada se desgaste en la motivación y se vea exigida financieramente para mantener las vacunaciones masivas y periódicas. De esta forma, se producen escenarios no deseables, en donde se pueden registrar asuntos de importancia, que de ocurrir causarían verdaderos problemas para los necesarios avances y su consolidación, como:
  • Fallas en las inmunizaciones.
  • Reacciones tardías en asuntos de importancia como el que se detecten en pruebas de campo (Elisa 3 ABC- EITB), en una zona reconocida como libre con vacunación, porcentajes positivos mayores al 20%, y no se de a conocer ninguna acción inmediata para analizar y corregir la situación detectada.
  • Se conozca de la sospecha u ocurrencia de un episodio y no haya la pronta comunicación entre las partes involucradas y zonas circunvecinas.
Cómo conseguir la erradicación completa
Avanzar a otra etapa del proceso implica demostrar científicamente la ausencia de la circulación viral y sustituir la vacunación masiva por una estrategia de prevención. Esta ultima sustentada en una sensible vigilancia epidemiológica. Con mecanismos de alarma y detección precoz y capacidad de respuesta inmediata apoyada en un plan de emergencia subregional, caracterizado por su alta divulgación y total dotación de recursos.
Ante un paso como el planteado en el párrafo anterior, y con las experiencias desarrolladas por las naciones en cooperación con las agencias internacionales, toman atención prioritaria líneas de acción como las siguientes:
  • Perfeccionar la utilización de las zonas de alta vigilancia creadas por acuerdo entre la OIE y el comité veterinario permanente, donde en una franja de 15 kilómetros hacia el interior y a cada margen de la frontera de los países se activa una especial acción conjunta de catastros y seguimiento continuo del funcionamiento de los sistemas de producción y la situación epidemiológica.
  • Mantener actualizada la caracterización de riesgo en las subregiones, categorizando el diferencial de riesgo de las zonas tanto al interior de los países como en las fronteras.
  • Mantener actualizada la caracterización de tránsito de ganado interno a los países, en las fronteras y en las subregiones, a la luz de sus sistemas de producción, el comercio internacional y la situación epidemiológica existente. Así como mantener mecanismos que detecten cambios previsibles por avances o deterioros que la dinámica del proceso produzca.
  • Revisar y perfeccionar los mecanismos de detección precoz de focos de infección o enfermedad clínica, los procedimientos de control de focos y adecuar los planes de emergencia para evitar la difusión de la enfermedad en caso de ser reintroducida y utilizar simulacros a manera de adiestramiento continuo.
  • Complementar el uso de pruebas serológicas en las actividades de vigilancia epidemiológica activa con pruebas de aislamiento viral por Probang, en los casos con resultados sospechosos o positivos.
  • Optimizar los mecanismos de vigilancia internacional, que reciban información inmediata sobre alarmas, la comuniquen a los países, garantizando transparencia de la información sobre la ocurrencia de la fiebre aftosa.
  • Incrementar las acciones de bioseguridad, con un marco legal que permita actuaciones acordes al proceso de erradicación.
  • Institucionalizar un grupo multinacional de atención de emergencias, consolidar su constitución y permanencia, con disposición de un documento guía para facilitar su operación.
Se avanza en la dirección adecuada
La consecución y mantenimiento del estatus de libre de fiebre aftosa tiene su real cimiento, bases de soporte y continuidad en sus servicios veterinarios, las federaciones de ganaderos, agroindustriales y transportistas comprometidos. Es el meollo del asunto. De ahí, que la mejor estrategia es invertir para que estos servicios sean cada vez más eficaces y los ganaderos más participativos, aunado esto a contar con una comunidad enterada de la importancia económica del asunto, para que coopere en esa dirección de la política de desarrollo, al ser el rubro carne un puntal de gran peso especifico en la economía.
La eficacia de los servicios y la participación de los productores deben permitir disponer de acciones de vigilancia y/o inmunización tipo elite. Las metodologías existen y la inversión tiene una alta tasa de retorno, dada por aumentar la productividad y proveer acceso a mayores y mejores mercados.
Claro, este planteamiento demanda mayor capacitación, concientización y cobertura de los servicios. Del mismo modo una mayor conciencia en el conglomerado del gremio ganadero y la comunidad en general.
Hay un trabajo arduo que desarrollar para demostrar y dar a conocer que se transita, en lo económico y científico, por el camino correcto. Objeto de lograr la motivación que permita aminorar el desgaste de la maquinaria, y evitar que descuidos institucionales oficiales o privados den cabida a hechos que produzcan retrocesos en esa larga jornada hacia la erradicación. Jornada que para los gremios de productores, profesionales e industriales y agencias de cooperación internacional hasta ahora ha sido exitosa y de aportes importantes en las luchas sanitarias.
Bibliografía consultada
Castro, J. Estrategias sanitarias en base al análisis de riesgo. Portal Albéitar. Zaragoza. 2010.
Castro, J. Integración geopolítica en las estrategias de sanidad animal. Veterinaria.org. Málaga. 2011.
Castro, J. Promoción de salud publica veterinaria. Portal Albéitar. Zaragoza. 2012. 
Castro, J. Riesgo sanitario y la importación de animales y sus productos. Agrytec.com. Quito. 2012. 
Muzio, F. Perspectivas para la erradicación de la fiebre aftosa en el Cono Surde América. Rio grande do Sul. 2010.
Organización Mundial de Sanidad Animal. Código Sanitario de Animales Terrestres. Paris. 2010.
OCDE-FAO. Perspectivas agrícolas 2005-2014. Roma. 2005.
Pan-aftosa. Fundamentos básicos para la creación y mantenimiento de áreas libres de fiebre aftosa. Rio de Janeiro. 2000.
Pan-aftosa. Informe de situación de programas de fiebre aftosa. América del Sur. Rio de Janeiro.2002.
Pan-aftosa. Informe de situación de programas de fiebre aftosa. América del Sur. Rio de Janeiro.2011.


España está preparada para la entrada en vigor de la prohibición del uso de jaulas en cerdas


Nueve países europeos no han hecho “los deberes”


Francia, Portugal e Italia se encuentran en el grupo de países que no cumplirán con la normativa cuando ésta se haga efectiva el próximo 1 de enero de 2013.
Según las últimas cifras obtenidas por la Compassion in World Farming (CIWF), 18 estados miembro de la Unión Europea, entre los que se incluyen España, Suecia y Reino Unido, podrán acatar la nueva legislación a principios de 2013. Sin embargo, nueve países europeos son incapaces de demostrar que cumplirán con la legislación el próximo 1 de enero de 2013, cuando entre en vigor la prohibición del uso de jaulas para cerdas.
La organización ha mostrado su preocupación respecto a Francia, Portugal e Italia, ya que no estos países no han proporcionado datos a ningún nivel para que se pueda valor su estado respecto al cumplimiento. Es más, los últimos datos proporcionados por Francia muestran sólo un pequeño porcentaje de granjas que cumplen con la prohibición del uso de jaulas. 
La organización ha señalado que los porcicultores europeos han podido prepararse para la entrada en vigor de la nueva normativa desde 2001, y el hecho es que hay todavía una número significativo de granjeros en algunos países que no van a cumplir con la legislación a tiempo.
Los 18 estados miembros que se espera que cumplan con la normativa el 1 de enero de 2013 son Bélgica, Bulgaria, República Checa, Dinamarca, Estonia, Alemania, Hungría, Irlanda, Latvia, Lituania, Luxemburgo, Los Países Bajos, Malta, Rumanía, Eslovaquia, España, Suecia y Reino Unido. Sin embargo, se quedan fuera de este grupo Austria, Chipre, Finlandia, Francia, Grecia, Italia, Polonia, Portugal y Eslovenia, aunque Austria ha informado a la Comisión que las explotaciones que no cumplan la legislación en 2013 cesarán su producción.


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

AM: Fonesa-Norte destaca importância da implantação de Guias de Trânsito Animal Eletrônica

Manaus/AM
Representantes dos Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Para, Rondônia, Roraima e Tocantins participaram da reunião do Fórum Nacional de Executores da Sanidade Agropecuária (Fonesa-Norte), realizada na sede da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea).

O encontro foi promovido pela Comissão Executiva Permanente de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror).
O presidente da Faea, Muni Lourenço, destacou um dos assuntos em pauta, que é a importância da implantação das Guias de Trânsito Animal Eletrônica (GTA), "A guia gerada pela plataforma PGA vai reunir informações sobre a produção e o trânsito dos animais, além de interligar informações dos órgãos de defesa agropecuária de todos os estados, agilizando os trabalhos do pecuarista. Com a plataforma e a internet o documento vai poder ser emitido até mesmo nos Sindicatos Rurais", ressaltou o presidente.
"Temos que trabalhar unidos para sermos fortes, solucionando os problemas comuns. Debatemos além da integração entre os Estados, o status sanitário. Queremos ver toda a região Norte livre de febre aftosa; Trânsito animal e a questão da mosca da carambola, além do GTA", afirmou o coordenador do Fórum Nacional de Executores da Sanidade Agropecuária (Fonesa- Norte), Mário Moreira, e diretor geral da Adepará, sobre os assuntos em pauta.
Fonte: CNA
http://www.suino.com.br/SanidadeNoticia.aspx?codigoNot=99951

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

DIROFILARIOSE

DIROFILARIOSE
O QUE É?
A Dirofilariose, ou o parasita do coração, é uma doença que afecta maioritariamente cães, pois os gatos são mais resistentes, sendo causada por um parasita nemátode (Dirofilaria – D. immitis), cujos vectores transmissores são mosquitos. Estes mosquitos ao picar, infestam os cães com as formas larvares do parasita e estas migram pela pele e musculatura, até chegarem à corrente sanguínea. Os animais mais afectados são os que têm acesso ao exterior havendo maior predisposição em machos de raças grandes, entre os 4 e 8 anos. As larvas (microfilárias) destes parasitas acabam por chegar às artérias pulmonares e ao coração, onde atingem o estado adulto (dirofilárias) e se alojam, demorando este processo cerca de 6 meses. O período anual de maior risco é entre Junho e Agosto, devido a uma maior actividade diária do mosquito.
Ciclo de vida do parasita D. immitis
ONDE OCORRE?
Distribuição de D.immitis no mundo inteiro
Apesar de Portugal ser uma zona endémica, a região do Porto não é das mais afectadas. Contudo, é importante ter em conta os animais que viajam ou frequentam outras zonas do país, nomeadamente as regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro, Ribatejo, Alentejo e Algarve.
SINAIS CLÍNICOS FREQUENTES
Cães com dirofilariose podem adoptar uma panóplia de sinais clínicos, geralmente relacionados com problemas cardíacos. Os sinais clínicos mais frequentes podem ser sinais ligeiros como a fadiga, dificuldades respiratórias, tosse e perda de peso, ou mais severos, como sangramento nasal ou sangue na urina, ascite (liquido no abdómen) ou desmaios. Estes sinais são consequência da presença dos parasitas adultos no coração e artéria pulmonar, sendo que cada adulto atinge 15 a 35cm de comprimento. A presença de larvas na circulação leva por vezes ao aparecimento de tromboses. Na ausência de tratamento da doença, pode ser fatal.
COMO SE DIAGNOSTICA?
A melhor maneira de diagnosticar este parasita é através de uma recolha de sangue para confirmar a presença de antigénios de dirofilárias, embora estes só possam ser realizados 6 a 7 meses após a infecção. A ecocardiografia é útil para visualizar parasitas adultos no coração, quando estes existem. No exame microscópico de esfregaço de sangue podem visualizar-se por vezes as microfilárias.
TRATAMENTO
A Dirofilariose tem tratamento, apesar deste ser complexo e demorado (semanas a meses). Este tratamento consiste na aplicação de injectáveis para matar as dirofilárias (adulticida) e 3 a 4 semanas depois o uso de anti-parasitários orais para matar as microfilárias (microfilaricida).
PREVENÇÃO
A prevenção contra a Dirofilariose torna-se a forma mais eficaz de controlar a doença. A desparasitação deve ser feita mensalmente com 1 mês de antecedência e 1 mês após ao período de risco (Maio a Setembro). A desparasitação oral apenas mata as microfilárias, não prevenindo a picada do mosquito, sendo que para isso é importante usar pipetas spot-on ou coleiras específicas com repelentes de insectos.
Realizado por: André Santos

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Forget bird flu – seal flu could prove more deadly to humans



  • The H3N8 strain was discovered after the death of 162 New England seals
  • The virus could target a protein found in human lungs causing immune system to go into overdrive and attack itself
  • This would leave lungs vulnerable to pneumonia and bacterial infections


    Seal flu could pose a new threat to human health, scientists have warned.
    A new flu virus identified in American harbour seals has the potential to pass to other mammals, including humans, say experts.
    The H3N8 strain was discovered after the death of 162 New England harbour seals last year.
    Post-mortem examinations of five of the animals showed they were killed by a flu infection.
    New threat: Flu killed more than 100 harbour seals in New England recently
    New threat: Flu killed more than 100 harbour seals in New England recently
    The strain is closely related to one that has been circulating in North American birds since 2002. But unlike the bird strain, it has adapted to living in mammals. 
    It has also evolved mutations known to ease transmission and cause more severe symptoms. Specifically, the virus has the ability to target proteins known as cytokines found in human lungs.
    This could cause the immune system to go into overdrive and attack itself, causing tissue damage.
    Dr Anne Moscona, from Weill Cornell Medical College in New York City, who led the researchers, said: 'There is a concern that we have a new mammalian-transmissible virus to which humans haven't been exposed yet. It's a combination we haven't seen in disease before.'
     
    The warning is published in the online journal of the American Society for Microbiology, mBio.
    One cause for concern was the fact that few scientists had considered the possibility of a bird flu virus infecting seals, said the researchers. It highlighted the fact that pandemic influenza can appear in unexpected ways.
    'Flu could emerge from anywhere and our readiness has to be much better than we previously realised,' said Dr Moscona. 
    'We need to be very nimble in our ability to identify and understand the potential risks posed by new viruses emerging from unexpected sources.
    'It's important to realise that viruses can emerge through routes that we haven't considered. We need to be alert to those risks and ready to act on them.'
    As of January 2012, the World Health Organization has confirmed there have been 583 cases of H5N1 (avian flu) in humans leading to 344 deaths. There have been no human cases in the UK however the strain was found in a flock of turkeys in Suffolk in 2007 and in wild swans in Dorset in 2008.

    Emerging Infectious Diseases: Volume 18, Number 9—September 2012


    Volume 18, Number 9—September 2012

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