O queijo de coalho virou não apenas objeto de estudo científico, mas também ganhou espaço no 27º Congresso Nacional de Laticínios
Ele pode até não ser considerado oficialmente um patrimônio cultural como seu primo mineiro, mas é, sem dúvida, presença obrigatória na mesa de quase todo pernambucano. Puro ou acompanhado. Assado ou natural. Não há quem resista ao sabor levemente ácido do tradicional queijo de coalho da região Nordeste.
O queijo de coalho virou não apenas objeto de estudo científico, mas também ganhou espaço no 27º Congresso Nacional de Laticínios, que aconteceu entre os dias 12 e 15 deste mês em Juiz de Fora, Minas Gerais. O trabalho intitulado "O queijo de coalho do Agreste de Pernambuco: história e reputação para reconhecimento de indicação geográfica" mostra a importância cultural e histórica da produção do produto no contexto regional, buscando sua valorização. Os responsáveis pelo estudo são o gestor do Centro Tecnológico de Laticínios (CT Laticínios) Benoit Paquereau, a professora do curso de História da Universidadede Pernambuco (UPE) Maria Giseuda Machado e a historiadora Sônia Romualda Napoleão Carvalho.
A pesquisa é apenas parte dos esforços que vêm sendo realizados para tornar o tradicional queijo de coalho um produto reconhecido, padronizado e com um selo de indicação de procedência do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Segundo Benoit, com o selo de indicação geográfica, a produção do queijo de coalho seria exclusiva da região Nordeste e nenhum outro local poderia usar a nomenclatura queijo de coalho para comercialização.
Fonte: Portal do agronegócio
Nenhum comentário:
Postar um comentário