quarta-feira, 15 de junho de 2011

FEBRE MACULOSA: BRASIL (03) (RIO DE JANEIRO, RJ)


Uma mensagem / Una mensaje / de ProMED-mail <http://www.promedmail.org>
ProMED-mail e um programa da / es un programa de la International Societyfor Infectious Diseases <http://www.isid.org>Data: Terça-feira / Martes, 14 de junho / Junio de 2011De: Promed-Port <Promed-Port@promedmail.org>Fonte: O Dia [14.06.2011]http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/6/doenca_do_carrapato_matou_quatro_funcionarios_da_suipa_171098.htmlDoença do carrapato matou quatro funcionários da SuipaMunicípio afirma que foco da febre maculosa estava na sede da organização,que negaRio - A Superintendência de Vigilância em Saúde concluiu, após exameslaboratoriais, que foi febre maculosa que matou quatro funcionários daSociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa) no início doano. A doença é transmitida por carrapato infectado. Mesmo com o diagnósticodas mortes, a instituição não será interditada. As famílias das vítimasacreditavam que os óbitos haviam sido causados por leptospirose. As mortesforam noticiadas por O DIA com exclusividade em abril.A superintendência constatou que o foco de contaminação foi na Suipa. Adecisão de não suspender as atividades lá é baseada no fato de a SecretariaMunicipal de Saúde considerar que não houve continuidade na transmissão. Masos funcionários estão recebendo orientações sobre o modo de contaminaçãopara evitar novos casos.“Não acredito que a contaminação aconteceu nas nossas instalações. Algunsfuncionários moravam em regiões rurais. Trabalho há 40 anos aqui e nãofiquei doente. Foi coincidência”, argumentou a presidente da Suipa, IsabelCristina Nascimento.Para que a infecção ocorra, o carrapato precisa ficar aderido à pele poralgumas horas — de 4 a 6 horas. A transmissão também pode ocorrer na ocasiãodo esmagamento do animal, se houver lesão na pele. Os carrapatos permaneceminfectados toda a vida, de cerca de 18 meses.As famílias das vítimas processarão a Suipa. “Se foi febre maculosa, ele secontaminou lá. Perdi meu marido e vou lutar até o fim”, prometeu Fátima daCunha, 48, viúva de Manoel Rodrigues da Silva Filho, 53, morto em fevereiro.

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