Grupo discutirá a inclusão de novos membros para atingir todos os países do continente como membro da organização
Está em discussão a estratégia inovadora para fortalecer as redes regionais de saúde animal
Representantes de todos os países do continente americano debatem temas relevantes para a defesa sanitária animal na região, durante a 21ª Conferência da Comissão Regional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que começou nessa segunda, dia 27, e será realizada até quinta, 29, em Barbados. Com a participação dos 30 países membros, será discutida a inclusão de outros seis países na OIE: Dominica, São Cristovão e Nevis, Antígua e Barbuda, Granada, Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas.
De acordo com o diretor de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, esses países vão participar desta edição da conferência como observadores, para que possam pleitear a efetivação com membro da OIE.
– A mesa diretiva da comissão regional necessita reforçar nosso rol de países e, consequentemente, atingir a totalidade dos países da América como membros da organização. Isso demonstra mais coesão e força nas discussões, decisões e aprovações dos assuntos técnicos de interesse do continente americano – destaca Marques, que também é o vice-presidente da Comissão Regional da OIE para as Américas. O presidente da instituição é o americano John Clifford.
Entre os assuntos em pauta está a aplicabilidade da compartimentação dos setores da avicultura e suinocultura, como estratégia de blindagem do setor industrial para evitar que doença de animais criados para subsistência comprometa o comércio internacional. Os resultados dos debates sobre mudanças do código zoossanitário da OIE serão levados para a plenária da assembléia geral da organização, em maio, em Paris, França. Ainda serão apresentados os planos locais sobre erradicação de enfermidades e estruturas dos serviços sanitários dos países membros.
Também estão em discussão a estratégia inovadora para fortalecer as redes regionais de saúde animal, manejo de situação de desastre e preparação dos serviços veterinários para enfretamento a essas situações de risco e a atualização sobre o processo de estabelecimento das normas da OIE.
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