segunda-feira, 27 de maio de 2013

ADAB ENCAMINHA 65 BOVINOS AO ABATE SANITÁRIO COM FOCO DE BRUCELOSE E TUBERCULOSE EM BARREIRAS


A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) encaminhou para o abate sanitário 14 animais confirmados com brucelose, 50 com tuberculose e 01 com as duas enfermidades, no dia 08 deste mês, em Barreiras. A medida preventiva, orientada pela legislação do Ministério da Agricultura, visa evitar a transmissão de doenças a outros animais e zelar pela sanidade do rebanho baiano e pela segurança alimentar da popula ção.

Ao ser notificado pelo médico veterinário responsável pela fazenda sobre a ocorrência de foco de tuberculose e brucelose, a equipe da coordenadoria regional da Adab em Barreiras imediatamente interditou a propriedade e isolou os animais doentes. Os 65 animais foram encaminhados ao Frigorífico Regional de Barreiras (Fribarreiras) onde ocorreu o abate sanit ário em duas carretas lacradas.

“ Entramos em contato com o Serviço de Inspeção Federal do frigorífico que confirmou a possibilidade de realizar o abate sanitário sem custos”, esclareceu a médica veterinária da Adab em Barreiras, Kátia Pedroza. O Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundap) apoiou o criador custeando as despesas com o transporte dos bovinos da propriedade até o abatedouro.

“ A Adab vem trabalhando em conjunto com os criadores na prevenção de doenças como a brucelose e tuberculose. Todos os animais da propriedade foram testados não sendo constatada a presença das doenças, e novos exames serão realizados no período de 30 a 60 dias”, ressalta o diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal. Ainda de acordo com o diretor, as propriedades que adquiriram animais desta fazenda já foram notificadas e a Adab ir á monitorar o rebanho.

A Bahia é o primeiro Estado do nordeste e o terceiro do Brasil com o maior número de propriedades certificadas como Área Livre de Brucelose e Tuberculose.

PNCEBT - A brucelose e a tuberculose bovinas são doenças bacterianas de caráter crônico causadoras de perdas econômicas à exploração pecuária de leite e carnes que podem ser transmitidas para o homem quando há o consumo de produtos oriundos de animais infectados ou que tenham tido contato com estes.

“ A Brucelose é comum tanto para gado de corte, como para leite, porém, a Tuberculose é um problema mais sério para os produtores de leite, porque esta se dissemina pelo ar, urina e fezes, portanto, as chances de infecção são maiores em rebanhos mais confinados”, completa a coordenadora do Programa Nacional de Controle Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), Luciana Ávila. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) elaborou e lançou, desde o início de 2001, o PNCEBT para harmonizar as condutas preconizadas por organismos internacionais e, consequentemente, erradicar a doença no Brasil.

A vacinação contra a brucelose é obrigatória e deverão ser vacinadas todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito meses de idade. Em propriedades certificadas, recomenda-se que as bezerras, sejam vacinadas com até seis meses de idade.

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