Foto: Maria Braga/Canal Rural
Até o final da tarde desta quarta, mais de 400 cavalos já haviam sido liberados
Alteração na legislação que exigia um segundo exame de contraprova em casos de suspeita de mormo permitiu a retirada dos animais, que começou nesta quarta, dia 1º
Foi publicada nesta quarta, dia 1º, no Diário Oficial do Estado de São Paulo, uma resolução que acata a decisão do Ministério da Agricultura (Mapa) de alterar a legislação que exigia um segundo exame de contraprova em casos de suspeita de mormo. Com isso, os mais de 1,5 mil animais retidos no parque de Exposições Fernando Cruz Pimentel, em Avaré (SP), onde ocorreu o 23º Congresso Quarto de Milha, começam a deixar o local.
Até o final da tarde desta quarta, mais de 400 cavalos já haviam sido liberados. A Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo está liberando os documentos para os animais poderem deixar o parque em ordem alfabética de cidade. A liberação dos animais continuará nesta quinta, dia 2.
No dia 18 de abril, testes acusaram a suspeita da doença em dois cavalos, sendo que um deles permanecia no local e o outro já havia retornado a sua propriedade. Com a suspeita confirmada, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) proibiu a entrada e a saída de animais do parque.
Um exame de contraprova, cujo resultado foi negativo, foi realizado nos dois animais para descartar as suspeitas. Mesmo assim, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Defesa Agropecuária decidiram manter os cavalos em quarentena até a realização de uma segunda contraprova.
Nessa terça, dia 30, O Mapa publicou uma Instrução Normativa que alterou a legislação atual, deixando de exigir o segundo exame. Como o Estado de São Paulo possui uma legislação própria para esses casos, a Defesa Agropecuária paulista elaborou uma nova resolução, acatando a decisão do Ministério.
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