Técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seapa) devem concluir no mês de junho de 2013 a coleta de amostras para o inquérito epidemiológico que vai detectar a prevalência de tuberculose e brucelose no rebanho bovino do Estado. Ao todo, serão analisadas 1065 propriedades e, aproximadamente, onze mil animais.
No caso da tuberculose, os resultados são conferidos com o retorno do técnico na propriedade, três dias após a aplicação do reagente. Em casos de resultado positivo, veterinários habilitados informam às Inspetorias de Defesa Agropecuária e os animais são encaminhados para abate sanitário em até 30 dias. Já as amostras para o diagnóstico de brucelose são encaminhadas para laboratório.
Os pecuaristas que tiverem animais abatidos poderão ser indenizados pelos recursos do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). Para isso, devem encaminhar o pedido de indenização através das respectivas Inspetorias Veterinárias.
Para os proprietários de animais sem registro, o valor de indenização é de R$ 1 mil, mas pode chegar a R$ 2 mil para exemplares puros de origem. Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a atuação do fundo "agilizou o processo de pagamento dos produtores e vem possibilitando a retomada mais rápida das atividades de propriedades atingidas por esses problemas sanitários".
Fundesa
O fundo, criado em 2005, tem a missão de propor e apoiar o desenvolvimento de ações de defesa sanitária animal, além de garantir agilidade e rapidez na intervenção em casos de eventos sanitários. Os recursos do fundo são obtidos através da contribuição do produtor e da indústria, pelo abate ou produção nas cadeias de pecuária de corte e leite, avicultura e suinocultura. A arrecadação subiu de menos de R$ 600 mil em 2005, para R$ 8 milhões em 2012.
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