A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem (04/06/13) investimento de R$ 120 milhões para ampliar e modernizar os seis laboratórios nacionais agropecuários (Lanagros) do governo federal. O objetivo é garantir que as unidades sejam capazes de produzir diagnósticos mais rápidos e precisos sobre a qualidade dos produtos agropecuários produzidos e exportados pelo país.
"A concorrência do mercado internacional é crescente e extremamente agressiva e não nos permite ter lacunas ou insuficiência na nossa política de sanidade. Quanto mais transparente, firme e segura for a nossa sanidade agropecuária, melhor para os produtores e exportadores brasileiros. Com isso, evitamos constrangimentos que não têm a menor razão de ser nesta etapa do desenvolvimento do país", disse, durante lançamento, ontem, do Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014.
A presidente ressaltou que esse é um tema que preocupa o governo brasileiro e tem impactos nas relações geopolíticas do país. Dilma destacou que agropecuária nacional tem condições de apresentar uma "sanidade respeitada em todo o mundo". Apesar de o Brasil ter classificação de risco "insignificante" para o mal da vaca louca, confirmado no final do mês de maio pela Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e ter a maior parte de seu território livre de febre aftosa, com vacinação, os exportadores do país têm enfrentado embargos nos últimos anos de grandes consumidores de carne.
Devido à morte súbita de um animal em Sertanópolis (PR), em 2010, com suspeita de doença neurológica, 17 países e territórios anunciaram algum tipo de restrição a produtos brasileiros de origem bovina. Na avaliação de especialistas, a proibição do uso de rações de origem animal na alimentação dos bovinos brasileiros e o fato de não haver relato de novas suspeitas do mal da vaca louca desde então são fatores de segurança para o consumidor.
FONTE
Danilo Macedo e Thais Leitão - Repórteres
Juliana Andrade - Edição
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