quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mormo: Animal da Cavalaria de São Paulo foi sacrificado.


27-08-2013 - O sacrifício sanitário do equino do Regimento de Polícia Montada “9 de julho” (Cavalaria), unidade da Polícia Militar de São Paulo, que apresentou resultado definitivo positivo para a doença mormo no teste da maleína, foi sacrificado por uma equipe de médicos veterinários do Grupo Especial de Atenção a Suspeita de Enfermidades Emergenciais (Gease), ligado à Coordenadoria de Defesa Agropecuária, que é um órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo.

Feito o sacrifício e o acompanhamento do destino da carcaça, a equipe deve inicia o saneamento, de acordo com o protocolo do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos.

O Regimento segue interditado para a movimentação de equinos até o término do processo.
A OCORRÊNCIA: A Defesa Agropecuária foi notificada oficialmente, no dia primeiro de agosto, por laboratório credenciado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do diagnóstico suspeito para a doença mormo, no teste de Fixação de Complemento (FC). Imediatamente a movimentação de animais foi interditada.

Foi realizada a colheita oficial para FC para envio ao laboratório do Mapa (Lanagro) e todos os animais alojados no Regimento foram inspecionados. Este exame teve resultado positivo.
Uma equipe do Gease procedeu, então, a inoculação da maleína, que é o teste definitivo conclusivo para diagnóstico da doença mormo, em acordo com a Instrução Normativa nº 24/2004 do Ministério e também teve resultado positivo. O animal foi sacrificado.

MORMO: Trata-se de uma doença contagiosa dos equinos (cavalos, asnos e mulas) causada por uma bactéria e transmissível ao homem e outros animais. Não há notícia de contaminação humana. Os principais sintomas são febre, secreção nasal com pus e sangue, ínguas e, na forma mais grave, ataca os pulmões. A taxa de mortalidade é alta. Não há cura e nem vacina para esta doença. O mormo já foi diagnosticado nos estados do norte e nordeste. Há também registros de ocorrências em Santa Catarina e Paraná.

Assessoria de Imprensa/Defesa Agropecuária – 19 – 3045-3350 - Teresa Paranhos.

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