Mato Grosso do Sul apreendeu 300 cabeças de gado contrabandeadas em 2012

Foto: Divulgação/Sxc

Neste ano, 17 animais já foram apreendidos na fronteira sul-mato-grossense

Estado possui uma extensa fronteira seca com Paraguai e Bolívia

O Estado de Mato Grosso do Sul, com forte tradição pecuária, possui 1.517 quilômetros de fronteira com a Bolívia e o Paraguai. Boa parte disto é fronteira seca, considerada bastante permeável, ou seja, facilmente atravessada por pessoas, animais e veículos. Em 2012, o Departamento de Operações da Fronteira da Polícia Militar apreendeu 300 cabeças de gado bovino entrando ilegalmente no Estado. Neste ano, 17 animais já foram apreendidos nestas condições.

– Nós temos um controle sanitário muito eficiente no Brasil, mas o Paraguai ainda enfrenta focos de febre aftosa, por isso precisamos ter um grande cuidado para evitar que este gado entre no Brasil e cause prejuízos não só para Mato Grosso do Sul, mas para o país como um todo – diz o coronel Edilson Duarte, chefe do Departamento de Operações da Fronteira.

Duarte diz que é preciso um trabalho permanente nas fronteiras, não somente da Polícia Militar, mas em conjunto com os órgãos de controle sanitário. Os animais apreendidos são abatidos e incinerados, para evitar qualquer possibilidade de que o vírus da aftosa se espalhe. Os envolvidos respondem pelo crime de contrabando.

Outro Estado que sofre com o roubo e contrabando de gado é o Rio Grande do Sul, que tem fronteira seca com o Uruguai. No fim de agosto, durante a Expointer 2013, foi lançado um comitê para coordenar ações de combate ao abigeato e ao abate irregular de animais. Segundo a Secretaria de Segurança Pública gaúcha, os maiores afetados são os produtores rurais da região da Campanha e Fronteira Oeste.

Dados deste ano mostram que a cidade de Santana do Livramento é a que mais tem casos de abigeato, foram 102 registros de janeiro até o dia 30 de junho. Em segundo lugar está Bagé, com 87 casos, e em terceiro Rio Grande, com 74 registros.

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