Qua, 28 Jul, 07h58
O Pronto Socorro do Hospital Universitário (HU) de Londrina, no norte do Paraná, foi interditado hoje, por ter sido detectada a presença da bactéria Klebsiella KPC, altamente resistente aos tratamentos tradicionais, feitos com base em antibióticos. Não há prazo para a liberação, e até mesmo as visitas serão restritas, visto que a contaminação se dá pelo contato pessoal. Esta é a segunda vez que o local é interditado em razão da presença de bactérias resistentes. Em fevereiro do ano passado, o recebimento de novos pacientes ficou impossibilitado por 30 dias.
Por dia, o HU registra a presença de aproximadamente 200 pacientes, sendo referência para a rede pública em toda a região. O Pronto Socorro tem 48 leitos, mas hoje registrava 74 pessoas internadas e outras sete aguardando internamento. Na segunda-feira, a bactéria tinha sido detectada em 16 pacientes, passando para 26 hoje, o que levou à interdição e ao isolamento dessas pessoas. As outras unidades do hospital, que não dependem da entrada de pacientes pelo Pronto Socorro, funcionam normalmente, inclusive as cirurgias eletivas.
De acordo com a diretora superintendente do HU, Margarida de Fátima Fernandes Carvalho, a bactéria KPC tem o tratamento mais complicado do que a que foi encontrada no ano passado, a Klebsiella spp. Ela tem enzimas que inibem a ação dos antibióticos, embora seja possível controlar a doença. A infecção pode causar problemas no aparelho urinário e pulmões
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