Doença é causada pelo consumo de forrageiras de espécie panicum na época das chuvas | |||
Até o momento, a transferência dos equídeos para pastagens alternativas durante as chuvas é a única saída para evitar as cólicas causadas pela ingestão de gramíneas da espécie panicum, na Amazônia. Estudos conduzidos desde 2002 constataram a associação entre o consumo da pastagem e os surtos da doença, que mata aproximadamente 50% dos cavalos e burros com sinais crônicos. Professor e pesquisador da Universidade Federal do Pará, José Diomedes Neto revela que o objetivo atual do estudo é observar, por um ano, as mudanças na composição do capim nas épocas de maior precipitação no bioma amazônico e identificar o agente responsável pela enfermidade. De acordo com Neto, os animais doentes apresentam sintomas clássicos de desconforto abdominal, olhar paraflanco, pateiam e param de comer. Considerando que cultivares de panicuns, como Massai, Tanzânia e Mombaça são utilizados em todas as regiões do Brasil, pode ser que haja alguma interferência especificamente relacionada ao clima ou solo regionais. — Já sabemos que esses quadros clínicos mais graves e lesões estão relacionados a uma alteração na mucosa do sistema digestivo. As perdas nos rebanhos são muito significativas e causam grandes prejuízos aos criadores locais. Contatos e testes vêm sendo feitos na tentativa de elucidar a questão, mas ainda não há previsão de resultados mais práticos— conclui. |
Neste Blog fazemos: 1- Atualização sobre a ocorrência de doenças de importância em Veterinária e em Saúde Pública em todo o mundo. 2- Troca de informações sobre: Doenças Infecciosas, Zoonoses, Saneamento Ambiental, Defesa Sanitária Animal (Legislação e Programas Sanitários do Ministério da Agricultura) e demais assuntos relacionados à sanidade e Saúde Pública. Este blog se destina a discutir a saúde animal dentro dos seus mais variados aspectos.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Cólicas em equídeos na Amazônia: perdas de 50% dos animais
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário