O novo tipo de teste é pioneiro em todo o mundo e pretende determinar na hora se o animal está ou não com a doença. “Com o kit em mãos, poderemos fazer o teste na frente do dono do animal. Isso vai passar mais credibilidade e dar mais segurança à pessoa, pois sabemos que não é fácil receber a notícia de que seu animal de estimação está com a doença”, ressalta a diretora do CCZ, Júlia Maksoud.
Atualmente, o exame para detectar a leishmaniose (método Elisa e Rifi) leva cerca de cinco dias úteis para ficar pronto. O gerente de projetos de teste rápido da Fiocruz, Pedro Paulo Ribeiro ressalta que Campo Grande é a capital brasileira que menos tempo leva para realizar o exame e apresentar o resultado.
“Campo Grande sai na frente de outras capitais, que levam mais tempo para apresentar o resultado do teste, desde a coleta do sangue, até o procedimento em laboratório. Inclusive, escolhemos o CCZ daqui para validar os testes do kit rápido pela excelência do trabalho realizado pela unidade”, afirma Ribeiro.
O kit rápido para diagnóstico da leishmaniose funciona da seguinte maneira: colhe-se uma gota de sangue do animal e o material é colocado em um pequeno kit (com cerca de 10 cm x 10 cm). Um reagente é colocado em um recipiente do mesmo kit e, em cinco minutos, a reação química aponta se o animal está ou não infectado.
Os Bio-Manguinhos Fiocruz aguarda apenas o registro do Ministério da Agricultura, para que o Ministério da Saúde decida qual a melhor maneira de introduzir o novo produto para auxiliar no trabalho de controle de leishmaniose em todo o País.
Fonte: A Crítica (acessado em 13/08/10)
Enviado por e-mail por Milena Câmara
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