Cidade registra, em média, 30 denúncias por mês de cães e gatos que sofrem por violência, fome ou abandono
Foto: Tiago Morgan Agora animais domésticos que sofrem maus tratos terão delegacia especializada para aplicar a lei |
Até o final do mês será inaugurada a Delegacia de Proteção aos Animais, que irá funcionar na rua Goiás, 656, onde hoje já existe a Delegacia de Proteção ao Idoso.
Com o início dos trabalhos, a cidade passa a ter um local indicado para a população fazer suas denúncias sobre maus tratos a animais, sendo que até hoje isso vem sendo feito nas delegacias mais próximas às ocorrências ou diretamente no Ministério Público.
“É um grande avanço, vamos regulamentar uma situação que vem sendo encarada de maneira irregular porque nem sempre um delegado entende ou resolve essa causa. Com o serviço especializado, poderemos dar melhores orientações aos donos de animais e às pessoas que fazem as denúncias”, explica a chefe da Divisão de Controle de Zoonoses, Eliana Collucci.
Collucci explica ainda que, depois de inaugurado o serviço, a Zoonoses e as ONGs protetoras de animais deverão iniciar uma discussão sobre a guarda desses animais que sofrem as mais diferentes violências. “Hoje estamos com 115 animais que ficam lá na Zoonoses, todos castrados, vermifugados e vacinados e muitos deles são provenientes de situações de abandono ou violência, mas nós não somos um abrigo, fazemos controle de doenças e nem nós ou as ONGs temos a responsabilidade de abrigar os animais. Por isso nossa próxima discussão é como encaminhar os casos”, coloca.
O trabalho dos médicos veterinários e técnicos da Divisão de Controle de Zoonoses é abordar o dono do animal que sofre maus tratos para orientá-lo em relação a cuidados e também sobre a legislação que diz ser crime maltratar animais e o objetivo é reverter a situação para que o dono comece a tratar corretamente seu animal de estimação.
“Infelizmente vivemos uma realidade delicada, onde muitos desses bichinhos são adquiridos ainda filhotes quando são bonitinhos e dão pouco trabalho, mas quando crescem seus donos deixam de cuidar devidamente, às vezes não dão comida, ficam sozinhos e muitos são maltratados fisicamente. São trinta casos em média por mês e agora teremos a lei de forma mais efetiva em favor desses animais”, concluiu Collucci.
Fonte: www.ribeirãopreto.sp.gov.br
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