No Brasil, a contagem bacteriana era de 1 milhão de unidades por litro de leite em 2006. Baixou para um limite de até 750 mil em 2009. E deve ser de 100 mil a partir de julho de 2011, segundo uma normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), se igualando a países como Nova Zelândia. Isso irá obrigar uma melhora de qualidade. O secretário de Agricultura do Estado de Santa Catarina, Enori Barbieri, reconhece que a melhoria é necessária se o Brasil quiser continuar crescendo na produção e buscar mercados de exportação.
"No Brasil, ainda falta um padrão de qualidade", aponta Barbieri. Mas com o atual custo de produção, parte dos agricultores pode não conseguir se adaptar às novas normas. Ele afirma que o Estado está desenvolvendo programas para incentivar a atividade leiteira, como um centro de pesquisa em pastagem em convênio com a Nova Zelândia, em Lages ( SC), mas vai precisar aumentar os serviços de assistência técnica.
Para o vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza, o que falta é as indústrias do Estado melhorarem os seus índices de preço por qualidade.
Diário catarinense
Enviado por Roberto Amaral
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