Após cinco anos de pesquisas, está em fase final de testes o funcionamento de um novo dispositivo de identificação e monitoramento do trânsito de animais. O sistema "tag ativo", desenvolvido pela Embrapa Pecuária Sudeste em parceria com a empresa de identificação animal Animall Tag, também de São Carlos (SP), substitui documentos em papel exigidos no transporte de gado - como a Guia de Trânsito Animal (GTA) e o Documento de Identificação Animal (DIA) - e torna mais ágil a fiscalização e rastreabilidade de animais em trânsito.
"Os dados são coletados em um leitor portátil e gravados na memória do tag ativo. O tag ativo é fixado do lado de fora do caminhão e as informações armazenadas são transmitidas por radiofrequência para um leitor fixo", explica o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste Waldomiro Barioni Júnior. O processo de gravação e transmissão de dados por radiofrequência é similar ao adotado nos pedágios das rodovias paulistas (sistema Sem Parar) e poderia facilitar o trabalho de fiscalização em barreiras sanitárias e até a entrada de animais no frigorífico ou em uma feira agropecuária. "Em uma barreira equipada com um leitor fixo, por exemplo, os fiscais já receberiam os dados do carregamento automaticamente", diz o pesquisador. "Isso reduziria significativamente o tempo de fiscalização."
O tag ativo, explica Barioni Jr., compõe o Sistema Inteligente para Rastreabilidade Bovina, que inclui um leitor portátil, equipamento dotado de uma antena que faz a leitura do brinco eletrônico; um leitor fixo, painel com antena que possibilita a leitura do tag ativo; o brinco eletrônico, que é fixado na orelha do animal e transmite o número deste animal por sistema de radiofrequência; um software, e um bastão com leitor, que pode fazer 17 mil registros. "É um sistema de gerenciamento da propriedade, que pode ser útil para além da porteira." Segundo o médico veterinário Rafael Mascaro Guiesi, supervisor técnico da Animall Tag, o pecuarista armazena os dados que quiser. "Podem ser dados do animal, como sexo, peso, raça, idade, ou informações sanitárias, como vacinações, vermifugações e aplicação de carrapaticidas." Ele calcula que o investimento no sistema completo seja de R$ 10 mil. "Esse valor é para um rebanho de mil animais. com o brinco custando R$ 5."
O sistema está sendo testado na Fazenda Canchim, da Embrapa, e em duas fazendas particulares. Cerca de 500 animais estão sendo acompanhados no sistema. "Para que a tecnologia seja validada, estamos verificando índices de perdas de brincos, falhas de leitura e outros eventuais problemas. Os resultados estão satisfatórios e a ideia é, em 2011, começar o trabalho de transferência de tecnologia", diz Barioni Jr.
A matéria é de Fernanda Yoneya, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
"Os dados são coletados em um leitor portátil e gravados na memória do tag ativo. O tag ativo é fixado do lado de fora do caminhão e as informações armazenadas são transmitidas por radiofrequência para um leitor fixo", explica o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste Waldomiro Barioni Júnior. O processo de gravação e transmissão de dados por radiofrequência é similar ao adotado nos pedágios das rodovias paulistas (sistema Sem Parar) e poderia facilitar o trabalho de fiscalização em barreiras sanitárias e até a entrada de animais no frigorífico ou em uma feira agropecuária. "Em uma barreira equipada com um leitor fixo, por exemplo, os fiscais já receberiam os dados do carregamento automaticamente", diz o pesquisador. "Isso reduziria significativamente o tempo de fiscalização."
O tag ativo, explica Barioni Jr., compõe o Sistema Inteligente para Rastreabilidade Bovina, que inclui um leitor portátil, equipamento dotado de uma antena que faz a leitura do brinco eletrônico; um leitor fixo, painel com antena que possibilita a leitura do tag ativo; o brinco eletrônico, que é fixado na orelha do animal e transmite o número deste animal por sistema de radiofrequência; um software, e um bastão com leitor, que pode fazer 17 mil registros. "É um sistema de gerenciamento da propriedade, que pode ser útil para além da porteira." Segundo o médico veterinário Rafael Mascaro Guiesi, supervisor técnico da Animall Tag, o pecuarista armazena os dados que quiser. "Podem ser dados do animal, como sexo, peso, raça, idade, ou informações sanitárias, como vacinações, vermifugações e aplicação de carrapaticidas." Ele calcula que o investimento no sistema completo seja de R$ 10 mil. "Esse valor é para um rebanho de mil animais. com o brinco custando R$ 5."
O sistema está sendo testado na Fazenda Canchim, da Embrapa, e em duas fazendas particulares. Cerca de 500 animais estão sendo acompanhados no sistema. "Para que a tecnologia seja validada, estamos verificando índices de perdas de brincos, falhas de leitura e outros eventuais problemas. Os resultados estão satisfatórios e a ideia é, em 2011, começar o trabalho de transferência de tecnologia", diz Barioni Jr.
A matéria é de Fernanda Yoneya, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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