A agência alimentar das Nações Unidas fez um pedido nesta terça-feira
(23) para que os países se unam a uma moratória global sobre pesquisas que
façam uso do vírus da peste bovina, para garantir que a doença mortal para o
gado permaneça erradicada. Doença viral altamente infecciosa, a peste bovina
não afeta diretamente humanos, mas mata em poucos dias um animal doente e pode
eliminar rebanhos inteiros. O último surto ocorreu no Quênia em 2001.
Chefe do escritório veterinário da Organização das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação (FAO), Juan Lubroth, observa que os países “devem
garantir que esse material seja mantido em apenas alguns laboratórios seguros
para evitar riscos inaceitáveis”. Declarada erradicada há um ano pela FAO e
pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE), a peste bovina só continua a
existir em laboratórios.
Em um comunicado de imprensa, a FAO afirmou que trabalha com a OIE para
destruir amostras do vírus de peste bovina potencialmente perigosas e materiais
biológicos armazenados em mais de 40 laboratórios em todo o mundo, alguns em
níveis insuficientes de biossegurança.
Em duas resoluções internacionais aprovadas no ano passado, os países
membros da OIE e da FAO concordaram em destruir os estoques remanescentes do
vírus ou armazená-los em segurança em um número limitado de laboratórios de
alta segurança aprovados por ambas as organizações. Eles também concordaram em
proibir qualquer pesquisa que use o vírus vivo, a menos que seja aprovada pela
FAO e OIE.
Fonte: ONU, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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