Um produtor rural de Ronda Alta, na Região Norte do Rio Grande do Sulprecisou sacrificar 52 animais após o diagnóstico de tuberculose bovina. Com isso, a produção de leite que chegava a 100 mil litros por mês hoje é de apenas 20 mil. A doença é infecto-contagiosa e não tem tratamento. Uma vez diagnosticada, a orientação é o abate sanitário em no máximo 30 dias em frigoríficos autorizados, como mostra a reportagem do programa Campo e Lavoura, da RBS TV (confira no vídeo).
Por causa da identificação da doença, todos os animais da propriedade de Vitor Roque Cavazini estão em observação. Eles precisam passar por três testes até serem considerados livres da tuberculose. Os que tiveram o primeiro teste inconclusivo ficam distantes dos outros para afastar o risco de transmissão.
“Os testes serão repetidos a cada 60 dias. Os animais que forem diagnosticados vão ser encaminhados para o abate, e vamos continuar fazendo teste até todos não apresentarem sintomas”, explica a médica veterinária Leila de Moraes Dutra.
A tuberculose é uma doença crônica, e os sintomas aparecem somente no estágio final. “O animal fica magro e tosse. A tosse contamina outros animais e também o homem”, diz Elci Dickel, especialista em gene, inspeção e tecnologia de produtos animais.
A doença é identificada através do método chamado tuberculinização. O estado oferece indenização aos proprietários dos animais abatidos. A orientação de médicos veterinários é que a inspeção dos bovinos seja feita no mínimo duas vezes por ano.
Para os homens existem três formas de transmissão. Manipuladores e ordenadores estão mais expostos ao risco de contaminação. Além disso, pode ocorrer através do consumo de produtos não processados corretamente e do consumo de carne bovina não inspecionada.
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