Fonte: ADAGRO
O encontro aconteceu no dia 18 deste mês e reuniu na Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, em Recife, técnicos dos estados do Nordeste – Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Alagoas e o representante do Pará com o objetivo de conseguir a reclassificação sanitária de risco médio de febre aftosa para área livre da doença com vacinação.
Na ocasião os diretores dos órgãos executores de defesa agropecuária redigiram uma carta ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento solicitando a nomeação de um interlocutor que monitore e avalie as ações destes estados para conseguirem o almejado status sanitário de área livre de febre aftosa.
Em Pernambuco o trabalho de prevenção da doença é realizado pela Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco – Adagro, que obedece a um calendário de vacinação dividido em duas etapas, a primeira em abril e a segunda em outubro. Há mais de 10 anos o Estado não registra mais casos da doença e desde 2005 é considerado risco médio para a febre aftosa.
Se a programação proposta pelo Ministério for seguida Pernambuco que já cumpriu todas as exigências deverá ganhar a certificação de zona livre da doença ainda no primeiro semestre de 2011. A demora nessa reclassificação está acontecendo porque o MAPA só acha economicamente viável a mudança sanitária de todo o bloco do nordeste.
O certificado de zona livre da doença é de extrema importância, pois além de assegurar que a região possui um bom status sanitário, há uma valorização do animal. "Um animal foi vendido por 400 mil em Pernambuco, daqui a seis meses o mesmo animal será vendido em Minas por 1,5 milhão", afirmou a Gerente Geral da Adagro, Erivânia Camelo.
No Nordeste, apenas Sergipe e Bahia são áreas livres de febre aftosa. Os outros sete Estados da região, que respondem por 15% do rebanho nacional, e o Pará, no Norte, são considerados áreas de risco médio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário