Publicado por Sofia Iba em 29 dezembro 2011
Instrução normativa foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta, dia 29
Rosana de Cássia
A Secretaria de Defesa Agropecuária, órgão do Ministério da Agricultura, proibiu o uso de produtos antiparasitários - em bovinos de corte confinados ou semi-confinados - que contenham em sua fórmula princípios ativos da classe das avermectinas, com prazo de carência maior do que 28 dias.
A instrução normativa foi publicada nesta quinta, dia 29, no Diário Oficial da União.
SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA No- 48,DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011
O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO,
no uso das atribuições que lhe confere os artigos 10 e 42 do Anexo I do Decreto nº 7.127, de 4 de março de 2010, tendo em vista o disposto no decreto nº 5053, de 22 de abril de 2004 e o que consta do processo nº 21000.014393/2011-70, resolve:
Art. 1º Proibir em todo o território nacional o uso em bovinos de corte criados em regime de confinamentos e semi-confinamentos, de produtos antiparasitários que contenham em sua formulação princípios ativos da classe das avermectinas, cujo período de carência ou de retirada descrito na rotulagem seja maior do que vinte e oito dias.
Parágrafo único: a proibição prevista no caput se aplica também ao uso em bovinos de corte criados em regime extensivo, na fase de terminação.
Art. 2º O descumprimento do disposto nesta Instrução Normativa ensejará ao infrator as penas da lei.
Art. 3º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
FRANCISCO SERGIO FERREIRA JARDIM
Agência Estado
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A241188&xg_source=msg
Neste Blog fazemos: 1- Atualização sobre a ocorrência de doenças de importância em Veterinária e em Saúde Pública em todo o mundo. 2- Troca de informações sobre: Doenças Infecciosas, Zoonoses, Saneamento Ambiental, Defesa Sanitária Animal (Legislação e Programas Sanitários do Ministério da Agricultura) e demais assuntos relacionados à sanidade e Saúde Pública. Este blog se destina a discutir a saúde animal dentro dos seus mais variados aspectos.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Bahia é certificada como Estado livre de Influenza e Newcastle nos plantéis avícolas
Publicado por Sofia Iba
Classificação é resultado de auditorias e supervisões realizadas em meados de dezembro pela Superintendência Federal da Agricultura
O Estado da Bahia foi classificado no grupo B na área de sanidade avícola do Sistema de Defesa Sanitária Animal. Além disso, foi certificado livre das doenças de Newcastle e Influenza Aviária. Conforme informações da Secretaria da Agricultura, supervisões e auditorias foram realizadas em meados de dezembro pela Superintendência Federal da Agricultura na Bahia (SFA), que encaminhou os resultados ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A Bahia tem quatro polos avícolas definidos (Barreiras, Entre Rios, Feira de Santana e Vitória da Conquista), caracterizados pela produção de frangos de corte.
– Além disso, o Estado possui cadastro georreferenciado de aves de subsistência em torno de matrizeiros, sítios de invernada e aves de subsistência nos assentamentos – explica o diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal.
Para alcançar os resultados, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia passou por uma avaliação do sistema estrutural e organizacional das ações de defesa relacionadas ao Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). Entre os itens avaliados, o Mapa e a SFA observaram a Legislação Estadual do PNSA, os recursos humanos, materiais e financeiros envolvidos na atividade, além da geração de dados epidemiológicos, trabalhos com educação sanitária e controle do trânsito, entre outros.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
Fonte: Rural BR
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A241056&xg_source=msg
Classificação é resultado de auditorias e supervisões realizadas em meados de dezembro pela Superintendência Federal da Agricultura
O Estado da Bahia foi classificado no grupo B na área de sanidade avícola do Sistema de Defesa Sanitária Animal. Além disso, foi certificado livre das doenças de Newcastle e Influenza Aviária. Conforme informações da Secretaria da Agricultura, supervisões e auditorias foram realizadas em meados de dezembro pela Superintendência Federal da Agricultura na Bahia (SFA), que encaminhou os resultados ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A Bahia tem quatro polos avícolas definidos (Barreiras, Entre Rios, Feira de Santana e Vitória da Conquista), caracterizados pela produção de frangos de corte.
– Além disso, o Estado possui cadastro georreferenciado de aves de subsistência em torno de matrizeiros, sítios de invernada e aves de subsistência nos assentamentos – explica o diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal.
Para alcançar os resultados, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia passou por uma avaliação do sistema estrutural e organizacional das ações de defesa relacionadas ao Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). Entre os itens avaliados, o Mapa e a SFA observaram a Legislação Estadual do PNSA, os recursos humanos, materiais e financeiros envolvidos na atividade, além da geração de dados epidemiológicos, trabalhos com educação sanitária e controle do trânsito, entre outros.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
Fonte: Rural BR
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A241056&xg_source=msg
O VETERINÁRIO NA SAÚDE PÚBLICA
Parar ver o artigo original, vá para http://www.alagoastempo.com.br/blogs/roberto-amaral/1112/2011/12/28/o-veterinrio-na-sade-
Com o objetivo de modernizar o atendimento em saúde e inserir práticas de saúde pública copiadas dos países do primeiro mundo, sob orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde), o Ministério da Saúde no Brasil incluiu recentemente o profissional Médico Veterinário no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF – SUS).
As pessoas perguntam: Qual será o papel deste profissional dentro do Sistema Único de Saúde?
O Conselho Federal de Medicina Veterinária compartilhou em seu site as seguintes informações:
"COMO SERÁ A ATUAÇÃO DO MÉDICO VETERINÁRIO NO NASF?
As atribuições do Médico Veterinário no NASF estão sendo construídas, haja vista ser uma nova área de atuação da profissão no Brasil.
Dentro da construção destas atribuições, algumas contribuições e proposições da CNSPV/CFMV em consonância com o DAB/SAS/MS estão descritas a seguir:
O NASF organizará o seu processo de trabalho, com foco nos territórios de sua responsabilidade, conjuntamente com as equipes de Saúde da Família que a ele se vinculam de forma a priorizar as ações de:
(a) Ações Clinicas compartilhadas para uma intervenção interdisciplinar, com troca de saberes, capacitação e responsabilidades mútuas, gerando experiência para ambos os profissionais envolvidos. Com ênfase em estudo e discussão de casos e situações, espaços de reuniões, bem como consultas e intervenções conjuntas, apoio por telefone, e-mail etc.
(b) Intervenções especificas do profissional do NASF com os usuários e/ou famílias, com discussão e negociação a priori com os profissionais da Equipe de SF responsáveis pelo caso, de forma que o atendimento individualizado pelo NASF se dê apenas em situações extremamente necessárias. E quando ocorrer continuar mantendo contato com a Equipe de SF, que não se descomprometeria com o caso;
(c) Ações compartilhas nos territórios de sua responsabilidade, desenvolvidas de forma articulada com as equipes de SF. Como por exemplo, o desenvolvimento do projeto de saúde no território com foco nas questões de vulnerabilidade dos indivíduos frente à animais e demais riscos ambientais nos territórios, planejamentos, apoio aos grupos, trabalhos educativos, de inclusão social, enfrentamento da violência, ações junto aos equipamentos públicos, como escolas, creches, igrejas, pastorais etc, no intuito de fortalecimento das Redes de Atenção e Cuidados do SUS.
Cuidados nos territórios da Atenção Básica:
• Visitas domiciliares para o diagnóstico de riscos envolvendo animais e o ambiente.
• Prevenção, controle e diagnóstico situacional de riscos por doenças transmissíveis por animais vertebrados e/ou invertebrados (raiva, leptospirose, brucelose, tuberculose, leishmanioses, dengue, febre amarela, etc), e outros fatores determinantes do processo saúde e doença.
• Prevenção e controle Doenças transmissíveis pelo seres humanos aos animais (teniase/cisticercose, hidatidose, etc);
• Educação em saúde com foco na promoção, prevenção e controle de doenças de caráter antropozoonótico e demais riscos ambientais incluindo desastres naturais e provocados pelo homem;
• Desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade contínuas, relativas ao controle das doenças/agravos na área de abrangência, no uso e manejo adequado do território com vistas a relação saúde/ambiente (desmatamentos, uso inadequado de pesticidas, uso indiscriminado de medicamentos veterinários);
• Estudos e pesquisa em saúde pública que favoreçam a territorialidade e a qualificação da atenção;
• Cuidado com os resíduos sólidos;
• Ações de Educação em saúde nas escolas, divulgação nos meios de comunicação e, sensibilização às comunidades e sociedade organizada e não organizada;
• Prevenção e controle de doenças transmissíveis por alimentos;
• Dar respostas as emergências de saúde pública e eventos de potencial risco sanitário nacional de forma articulada com os setores responsáveis;
• Identificação e orientações sobre os riscos de contaminação por substancias tóxicas(agrotóxicos e inseticidas).
Apoio às equipes de saúde:
• Discussão de casos específicos: prevenção e controle de doenças transmissíveis por alimentos, animais e alterações ambientais provocadas pelo homem e desastres naturais;
• Visitas Domiciliares sempre que relacionadas às casuísticas que envolvam intersecções entre saúde animal e humano;
• Orientações de caráter preventivo e auxílio em casos de acidentes com animais peçonhentos;
• Identificar emergências epidemiológicas, de modo contínuo e sistemático, principalmente aquelas de potencial zoonótico, dentre outras, e de importância para a saúde pública;
• Participação em conjunto com todos os componentes da equipe no planejamento, monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas pelo programa.
Campo comum de atuação entre a Zoonoses e o Medico Veterinário no NASF:
• Identificação e controle de vetores e pragas do território e domicílios;
• Identificação e controle de animais sinantrópicos;
• Identificação e controle de animais peçonhentos (ofídismo - identificação).
Atuação comum de todos os profissionais do NASF:
• Identificar em conjunto com a ESF e comunidade: as atividades, as ações e as praticas a serem desenvolvidas em cada uma das áreas de responsabilidade;
• Atuar de forma integrada e planejada nas atividades desenvolvidas pela ESF;
• Desenvolver coletivamente ações que se integrem a outras políticas: educação, esporte, cultura, trabalho etc;
• Elaborar estratégias de comunicação e educação para divulgação e sensibilização das atividades dos NASF;
• Elaborar projetos terapêuticos, por meio de discussões periódicas em equipe, realizando ações interdisciplinares e desenvolvendo a responsabilidade compartilhada."
Com o objetivo de modernizar o atendimento em saúde e inserir práticas de saúde pública copiadas dos países do primeiro mundo, sob orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde), o Ministério da Saúde no Brasil incluiu recentemente o profissional Médico Veterinário no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF – SUS).
As pessoas perguntam: Qual será o papel deste profissional dentro do Sistema Único de Saúde?
O Conselho Federal de Medicina Veterinária compartilhou em seu site as seguintes informações:
"COMO SERÁ A ATUAÇÃO DO MÉDICO VETERINÁRIO NO NASF?
As atribuições do Médico Veterinário no NASF estão sendo construídas, haja vista ser uma nova área de atuação da profissão no Brasil.
Dentro da construção destas atribuições, algumas contribuições e proposições da CNSPV/CFMV em consonância com o DAB/SAS/MS estão descritas a seguir:
O NASF organizará o seu processo de trabalho, com foco nos territórios de sua responsabilidade, conjuntamente com as equipes de Saúde da Família que a ele se vinculam de forma a priorizar as ações de:
(a) Ações Clinicas compartilhadas para uma intervenção interdisciplinar, com troca de saberes, capacitação e responsabilidades mútuas, gerando experiência para ambos os profissionais envolvidos. Com ênfase em estudo e discussão de casos e situações, espaços de reuniões, bem como consultas e intervenções conjuntas, apoio por telefone, e-mail etc.
(b) Intervenções especificas do profissional do NASF com os usuários e/ou famílias, com discussão e negociação a priori com os profissionais da Equipe de SF responsáveis pelo caso, de forma que o atendimento individualizado pelo NASF se dê apenas em situações extremamente necessárias. E quando ocorrer continuar mantendo contato com a Equipe de SF, que não se descomprometeria com o caso;
(c) Ações compartilhas nos territórios de sua responsabilidade, desenvolvidas de forma articulada com as equipes de SF. Como por exemplo, o desenvolvimento do projeto de saúde no território com foco nas questões de vulnerabilidade dos indivíduos frente à animais e demais riscos ambientais nos territórios, planejamentos, apoio aos grupos, trabalhos educativos, de inclusão social, enfrentamento da violência, ações junto aos equipamentos públicos, como escolas, creches, igrejas, pastorais etc, no intuito de fortalecimento das Redes de Atenção e Cuidados do SUS.
Cuidados nos territórios da Atenção Básica:
• Visitas domiciliares para o diagnóstico de riscos envolvendo animais e o ambiente.
• Prevenção, controle e diagnóstico situacional de riscos por doenças transmissíveis por animais vertebrados e/ou invertebrados (raiva, leptospirose, brucelose, tuberculose, leishmanioses, dengue, febre amarela, etc), e outros fatores determinantes do processo saúde e doença.
• Prevenção e controle Doenças transmissíveis pelo seres humanos aos animais (teniase/cisticercose, hidatidose, etc);
• Educação em saúde com foco na promoção, prevenção e controle de doenças de caráter antropozoonótico e demais riscos ambientais incluindo desastres naturais e provocados pelo homem;
• Desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade contínuas, relativas ao controle das doenças/agravos na área de abrangência, no uso e manejo adequado do território com vistas a relação saúde/ambiente (desmatamentos, uso inadequado de pesticidas, uso indiscriminado de medicamentos veterinários);
• Estudos e pesquisa em saúde pública que favoreçam a territorialidade e a qualificação da atenção;
• Cuidado com os resíduos sólidos;
• Ações de Educação em saúde nas escolas, divulgação nos meios de comunicação e, sensibilização às comunidades e sociedade organizada e não organizada;
• Prevenção e controle de doenças transmissíveis por alimentos;
• Dar respostas as emergências de saúde pública e eventos de potencial risco sanitário nacional de forma articulada com os setores responsáveis;
• Identificação e orientações sobre os riscos de contaminação por substancias tóxicas(agrotóxicos e inseticidas).
Apoio às equipes de saúde:
• Discussão de casos específicos: prevenção e controle de doenças transmissíveis por alimentos, animais e alterações ambientais provocadas pelo homem e desastres naturais;
• Visitas Domiciliares sempre que relacionadas às casuísticas que envolvam intersecções entre saúde animal e humano;
• Orientações de caráter preventivo e auxílio em casos de acidentes com animais peçonhentos;
• Identificar emergências epidemiológicas, de modo contínuo e sistemático, principalmente aquelas de potencial zoonótico, dentre outras, e de importância para a saúde pública;
• Participação em conjunto com todos os componentes da equipe no planejamento, monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas pelo programa.
Campo comum de atuação entre a Zoonoses e o Medico Veterinário no NASF:
• Identificação e controle de vetores e pragas do território e domicílios;
• Identificação e controle de animais sinantrópicos;
• Identificação e controle de animais peçonhentos (ofídismo - identificação).
Atuação comum de todos os profissionais do NASF:
• Identificar em conjunto com a ESF e comunidade: as atividades, as ações e as praticas a serem desenvolvidas em cada uma das áreas de responsabilidade;
• Atuar de forma integrada e planejada nas atividades desenvolvidas pela ESF;
• Desenvolver coletivamente ações que se integrem a outras políticas: educação, esporte, cultura, trabalho etc;
• Elaborar estratégias de comunicação e educação para divulgação e sensibilização das atividades dos NASF;
• Elaborar projetos terapêuticos, por meio de discussões periódicas em equipe, realizando ações interdisciplinares e desenvolvendo a responsabilidade compartilhada."
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Operação inédita vai 'expulsar' espécie de mico-leão do Rio de Janeiro Objetivo é transferir população de mico-leão-da-cara-dourada para a Bahia.
Espécie ameaça micos-leões-dourados que vivem em Niterói.
Eduardo Carvalho
Do Globo Natureza, em São Paulo
Pesquisadores tentam salvar o mais ameaçado dos micos-leões
Nos próximos meses, “caçadores” devem andar pelas ruas de Niterói para capturar exemplares de mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas), espécie ameaçada de extinção. O objetivo é transferir um grupo de 106 desses animais para o sul da Bahia.
A operação, inédita no Brasil, acontece porque esta espécie, trazida de forma irregular para o estado do Rio de Janeiro, ameaça o território de outro animal que também corre risco de desaparecer no país: o mico-leão-dourado (Leontopithecus Rosalia).
De acordo com Cecília Kierulff, bióloga e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o processo de captura dos primatas deve durar 18 meses. A remoção, segundo ela, é necessária devido ao risco de reprodução entre animais de espécies diferentes, que causaria o nascimento de exemplares híbridos e prejudicaria o aumento da população de primatas..
“Além disso, pode haver uma competição de território entre eles, podendo até ocorrer a expulsão de uma das espécies”, afirma.
O mico-leão-dourado é endêmico do litoral do Rio de Janeiro (ou seja, vive somente nessa região), com uma população de 1.600 animais (em 1960, eram apenas 300), segundo levantamento feito por biólogos.
Invasão
A especialista da Ufes afirma que a presença de espécimes de mico-leão-da-cara-dourada foi detectada há dez anos. Desde então, houve aumento da população na região.
“Ficamos sabendo que havia uma criação irregular. Quando o proprietário morreu, a família teria soltado os animais, que se espalharam pela região da Serra da Tiririca e do Parque Municipal Darcy Ribeiro”, diz Cecília.
Outro fator prejudicial é que estes micos entram dentro das casas e são alimentados pelas pessoas.
“Eles (macacos) podem ficar doentes e morrer rapidamente. Assim que os animais foram capturados, ficarão em quarentena”, afirma. “Os moradores não podem ficar bravos com o que vamos fazer, já que é para o bem dos primatas”, complementa.
Assim que os 106 animais forem capturados, serão encaminhados para uma reserva florestal de Belmonte, na Bahia. Lá, serão monitorados por seis meses, com o objetivo de analisar sua adaptação.
A operação é organizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro e apoiada pela Fundação Boticário.
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/12/operacao-inedita-vai-expulsar-especie-de-mico-leao-do-rio-de-janeiro.html
Eduardo Carvalho
Do Globo Natureza, em São Paulo
Pesquisadores tentam salvar o mais ameaçado dos micos-leões
Nos próximos meses, “caçadores” devem andar pelas ruas de Niterói para capturar exemplares de mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas), espécie ameaçada de extinção. O objetivo é transferir um grupo de 106 desses animais para o sul da Bahia.
A operação, inédita no Brasil, acontece porque esta espécie, trazida de forma irregular para o estado do Rio de Janeiro, ameaça o território de outro animal que também corre risco de desaparecer no país: o mico-leão-dourado (Leontopithecus Rosalia).
De acordo com Cecília Kierulff, bióloga e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o processo de captura dos primatas deve durar 18 meses. A remoção, segundo ela, é necessária devido ao risco de reprodução entre animais de espécies diferentes, que causaria o nascimento de exemplares híbridos e prejudicaria o aumento da população de primatas..
“Além disso, pode haver uma competição de território entre eles, podendo até ocorrer a expulsão de uma das espécies”, afirma.
O mico-leão-dourado é endêmico do litoral do Rio de Janeiro (ou seja, vive somente nessa região), com uma população de 1.600 animais (em 1960, eram apenas 300), segundo levantamento feito por biólogos.
Invasão
A especialista da Ufes afirma que a presença de espécimes de mico-leão-da-cara-dourada foi detectada há dez anos. Desde então, houve aumento da população na região.
“Ficamos sabendo que havia uma criação irregular. Quando o proprietário morreu, a família teria soltado os animais, que se espalharam pela região da Serra da Tiririca e do Parque Municipal Darcy Ribeiro”, diz Cecília.
Outro fator prejudicial é que estes micos entram dentro das casas e são alimentados pelas pessoas.
“Eles (macacos) podem ficar doentes e morrer rapidamente. Assim que os animais foram capturados, ficarão em quarentena”, afirma. “Os moradores não podem ficar bravos com o que vamos fazer, já que é para o bem dos primatas”, complementa.
Assim que os 106 animais forem capturados, serão encaminhados para uma reserva florestal de Belmonte, na Bahia. Lá, serão monitorados por seis meses, com o objetivo de analisar sua adaptação.
A operação é organizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro e apoiada pela Fundação Boticário.
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/12/operacao-inedita-vai-expulsar-especie-de-mico-leao-do-rio-de-janeiro.html
Brasil assume a presidência de comitê veterinário do Mercosul
Diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura assumirá o cargo até dezembro de 2012
O Brasil assume nesta sexta-feira, 9 de dezembro, a presidência do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP). A entidade é formada pelos cinco países do bloco (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) e pela Bolívia com o objetivo de fortalecer a sanidade animal da região. A nomeação ocorrerá durante a 3ª Reunião Ordinária do CVP, que ocorre em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
O cargo será exercido pelo diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques. O novo secretário técnico indicado por Marques será o fiscal federal agropecuário José Mascarenhas. A equipe brasileira conduzirá o CVP durante um ano, até dezembro de 2012.
Com a nomeação, o diretor do DSA, que também preside a Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) – acumulará dois cargos estratégicos para o combate de enfermidades animais na América do Sul. O diretor explica que a meta é harmonizar procedimentos técnicos e trabalhar de forma regional para fortalecer os serviços veterinários de todos os países.
“Precisamos trabalhar de forma cooperada, definindo estratégias juntos, capacitando nossos técnicos e compartilhando conhecimentos. O recente foco de aftosa no Paraguai é uma demonstração disso. Todos os países estão envolvidos para auxiliar as autoridades paraguaias”, declara.
O Brasil tem metas mais ousadas e pretende ser reconhecido como livre de febre aftosa com vacinação, até 2013. O novo presidente do CVP avalia que é possível cumprir os desafios internos e ainda auxiliar os demais países do bloco. Para ele, a liderança brasileira no CVP e na Cosalfa tem como principal desafio a defesa dos interesses regionais perante organismos internacionais como a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês).
http://www.agricultura.gov.br/animal/noticias/2011/12/brasil-assume-a-presidencia-de-comite-veterinario-do-mercosul
O Brasil assume nesta sexta-feira, 9 de dezembro, a presidência do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP). A entidade é formada pelos cinco países do bloco (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) e pela Bolívia com o objetivo de fortalecer a sanidade animal da região. A nomeação ocorrerá durante a 3ª Reunião Ordinária do CVP, que ocorre em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
O cargo será exercido pelo diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques. O novo secretário técnico indicado por Marques será o fiscal federal agropecuário José Mascarenhas. A equipe brasileira conduzirá o CVP durante um ano, até dezembro de 2012.
Com a nomeação, o diretor do DSA, que também preside a Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) – acumulará dois cargos estratégicos para o combate de enfermidades animais na América do Sul. O diretor explica que a meta é harmonizar procedimentos técnicos e trabalhar de forma regional para fortalecer os serviços veterinários de todos os países.
“Precisamos trabalhar de forma cooperada, definindo estratégias juntos, capacitando nossos técnicos e compartilhando conhecimentos. O recente foco de aftosa no Paraguai é uma demonstração disso. Todos os países estão envolvidos para auxiliar as autoridades paraguaias”, declara.
O Brasil tem metas mais ousadas e pretende ser reconhecido como livre de febre aftosa com vacinação, até 2013. O novo presidente do CVP avalia que é possível cumprir os desafios internos e ainda auxiliar os demais países do bloco. Para ele, a liderança brasileira no CVP e na Cosalfa tem como principal desafio a defesa dos interesses regionais perante organismos internacionais como a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês).
http://www.agricultura.gov.br/animal/noticias/2011/12/brasil-assume-a-presidencia-de-comite-veterinario-do-mercosul
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Esterco sem tratamento causa problemas aos pecuaristas de PE
Moscas se proliferam e atacam o gado, alguns chegaram à morte.
Usado nas lavouras, esterco sem tratamento vem de aviários.
Do Globo Rural
Veja o vídeo/reportagem clicando AQUI
Os animais estão com o comportamento diferente, só andam em grupo e não param de abanar o rabo na tentativa de espantar as moscas, que chegam a causar feridas.
O criador José Aílton da Silva é dono de uma pequena criação de gado no município de Barra de Guabiraba, agreste de Pernambuco. Ele diz que impacientes, os animais deixam de comer, perdem peso e diminuem a produção de leite.
Os insetos são atraídos pelo adubo utilizado nas plantações, uma mistura de esterco de aves, urina e palha. O calor e a umidade típicos da época do ano favorecem o aparecimento das moscas.
Mesmo sabendo das consequências, a maioria dos agricultores insiste em utilizar o tipo de adubo alegando que ele aumenta a produtividade.
O adubo orgânico industrializado seria uma alternativa, mas os agricultores preferem o adubo de esterco porque além da produtividade, o preço é bem mais baixo.
Usado nas lavouras, esterco sem tratamento vem de aviários.
Do Globo Rural
Veja o vídeo/reportagem clicando AQUI
Os animais estão com o comportamento diferente, só andam em grupo e não param de abanar o rabo na tentativa de espantar as moscas, que chegam a causar feridas.
O criador José Aílton da Silva é dono de uma pequena criação de gado no município de Barra de Guabiraba, agreste de Pernambuco. Ele diz que impacientes, os animais deixam de comer, perdem peso e diminuem a produção de leite.
Os insetos são atraídos pelo adubo utilizado nas plantações, uma mistura de esterco de aves, urina e palha. O calor e a umidade típicos da época do ano favorecem o aparecimento das moscas.
Mesmo sabendo das consequências, a maioria dos agricultores insiste em utilizar o tipo de adubo alegando que ele aumenta a produtividade.
O adubo orgânico industrializado seria uma alternativa, mas os agricultores preferem o adubo de esterco porque além da produtividade, o preço é bem mais baixo.
Governo do RS reduz valor do ICMS para trigo destinado à ração animal
Expectativa é que corte ajude a escoar cerca de 300 mil toneladas do grão.
Decreto tem validade até o final de março do próximo ano.
Veja vídeo/reportagem clicando AQUI
O governo do Rio Grande do Sul implementou uma medida que isenta o ICMS para o trigo destinado à ração animal. O decreto, que tem o objetivo de reduzir o custo de produção, vale até o fim de março e a expectativa é que o corte no imposto ajude a escoar cerca de 300 mil toneladas do grão. A decisão foi motivo de comemoração entre os criadores de aves e suínos gaúchos.
Com o corte no ICMS a ideia é acrescentar até 30% de trigo na ração de aves e suínos. Até a entrada em vigor, o produtor que precisava comprar o cereal no Rio Grande do Sul para produzir ração tinha que pagar um imposto de 17% sobre o produto. Agora, com a determinação da Secretaria da Fazenda do estado, produtos como o farelo de trigo, que há dois meses saia por R$ 420 a tonelada, custa cerca de R$ 100 mais barato, segundo o Sinditrigo, Sindicato da Indústria de Trigo.
A decisão foi tomada pela Secretaria Estadual da Fazenda devido à previsão de quebra da safra de milho. O grão compõe uma média de 70% da ração animal, mas pode ser substituído em parte pelo trigo, o que deve equilibrar os custos de produção.
O agricultor Silvio Ohse, que possui cerca de dois mil suínos em Cruz Alta, no noroeste gaúcho, e também planta trigo. Na última safra foram mais de 400 hectares cultivados com o grão. “Assim, temos uma liquidez maior para o trigo que foi colhido recentemente e viabilizamos também a possibilidade de abastecimento, tendo em vista a quebra considerável na safra de milho que está por vir”, avalia.
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/12/governo-do-rs-reduz-valor-do-icms-para-trigo-destinado-racao-animal.html
Decreto tem validade até o final de março do próximo ano.
Veja vídeo/reportagem clicando AQUI
O governo do Rio Grande do Sul implementou uma medida que isenta o ICMS para o trigo destinado à ração animal. O decreto, que tem o objetivo de reduzir o custo de produção, vale até o fim de março e a expectativa é que o corte no imposto ajude a escoar cerca de 300 mil toneladas do grão. A decisão foi motivo de comemoração entre os criadores de aves e suínos gaúchos.
Com o corte no ICMS a ideia é acrescentar até 30% de trigo na ração de aves e suínos. Até a entrada em vigor, o produtor que precisava comprar o cereal no Rio Grande do Sul para produzir ração tinha que pagar um imposto de 17% sobre o produto. Agora, com a determinação da Secretaria da Fazenda do estado, produtos como o farelo de trigo, que há dois meses saia por R$ 420 a tonelada, custa cerca de R$ 100 mais barato, segundo o Sinditrigo, Sindicato da Indústria de Trigo.
A decisão foi tomada pela Secretaria Estadual da Fazenda devido à previsão de quebra da safra de milho. O grão compõe uma média de 70% da ração animal, mas pode ser substituído em parte pelo trigo, o que deve equilibrar os custos de produção.
O agricultor Silvio Ohse, que possui cerca de dois mil suínos em Cruz Alta, no noroeste gaúcho, e também planta trigo. Na última safra foram mais de 400 hectares cultivados com o grão. “Assim, temos uma liquidez maior para o trigo que foi colhido recentemente e viabilizamos também a possibilidade de abastecimento, tendo em vista a quebra considerável na safra de milho que está por vir”, avalia.
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/12/governo-do-rs-reduz-valor-do-icms-para-trigo-destinado-racao-animal.html
Cientistas acham células de 'limpeza' no baço sem que haja infecção
Neutrófilos no local têm papel imunorregulador, segundo pesquisadores.
Incidência de células começa quando feto ainda está se desenvolvendo.
Do G1, em São Paulo
Pela primeira vez, cientistas descobriram que células de “limpeza” chamadas neutrófilos existem no baço sem que haja uma infecção. Segundo estudiosos do Instituto de Pesquisa Hospital del Mar (Imim, na sigla em inglês), em Barcelona, e do Hospital Mount Sinai, em Nova York, essa classe de células sanguíneas que fazem parte do sistema imunológico também tem um papel imunorregulador.
Os neutrófilos são classificados como células de limpeza porque se tratam das primeiras células a migrar para um lugar inflamado ou infeccionado, com o objetivo de destruir os agentes patogênicos. E a existência dos neutrófilos no baço – que ficam localizados em torno dos linfócitos B para ajudar na ativação deles – começa quando o feto ainda está em desenvolvimento, segundo os autores.
Até agora, a literatura científica classificava os neutrófilos apenas como “soldados” encarregados de uma resposta rápida para limitar a expansão de uma infecção, medida adotada para que outras células imunes pudessem erradicar de vez o problema.
Segundo o coordenador do grupo de pesquisa sobre biologia dos linfócitos B do Imim, Andrea Cerutti, o trabalho contribui com um conhecimento totalmente novo no campo da biologia. A pesquisa foi realizada com pessoas de diferentes idades e também com outros mamíferos.
Essa descoberta, portanto, melhora a compreensão sobre os mecanismos com os quais o sistema imunológico nos protege de infecções, requisito essencial para controlar todas as patologias ligadas a elas.
Além disso, o estudo pode abrir portas para novas terapias contra diversos agentes patogênicos e para vacinas capazes de aumentar a capacidade dos neutrófilos no baço.
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/12/cientistas-acham-celulas-de-limpeza-no-baco-sem-que-haja-infeccao.html
Incidência de células começa quando feto ainda está se desenvolvendo.
Do G1, em São Paulo
Pela primeira vez, cientistas descobriram que células de “limpeza” chamadas neutrófilos existem no baço sem que haja uma infecção. Segundo estudiosos do Instituto de Pesquisa Hospital del Mar (Imim, na sigla em inglês), em Barcelona, e do Hospital Mount Sinai, em Nova York, essa classe de células sanguíneas que fazem parte do sistema imunológico também tem um papel imunorregulador.
Os neutrófilos são classificados como células de limpeza porque se tratam das primeiras células a migrar para um lugar inflamado ou infeccionado, com o objetivo de destruir os agentes patogênicos. E a existência dos neutrófilos no baço – que ficam localizados em torno dos linfócitos B para ajudar na ativação deles – começa quando o feto ainda está em desenvolvimento, segundo os autores.
Até agora, a literatura científica classificava os neutrófilos apenas como “soldados” encarregados de uma resposta rápida para limitar a expansão de uma infecção, medida adotada para que outras células imunes pudessem erradicar de vez o problema.
Segundo o coordenador do grupo de pesquisa sobre biologia dos linfócitos B do Imim, Andrea Cerutti, o trabalho contribui com um conhecimento totalmente novo no campo da biologia. A pesquisa foi realizada com pessoas de diferentes idades e também com outros mamíferos.
Essa descoberta, portanto, melhora a compreensão sobre os mecanismos com os quais o sistema imunológico nos protege de infecções, requisito essencial para controlar todas as patologias ligadas a elas.
Além disso, o estudo pode abrir portas para novas terapias contra diversos agentes patogênicos e para vacinas capazes de aumentar a capacidade dos neutrófilos no baço.
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/12/cientistas-acham-celulas-de-limpeza-no-baco-sem-que-haja-infeccao.html
Navio negreiro trouxe malária para a América do Sul
A obra Navio Negreiro, de Rugendas, mostra as condições em que eram transportados negros capturados como escravos; tráfico trouxe a malária para a América do Sul Divulgação
RIO - Uma equipe de cientistas descobriu que o mais comum e virulento dos parasitas que causa a malária em humanos, o Plasmodium falciparum, chegou à América do Sul por meio do tráfico transatlântico de escravos capturados na África. Esta conclusão — que pode ajudar a desenvolver drogas eficazes contra a doença — foi possível a partir da análise genética de cerca de mil amostras de sangue infectado com os protozoários. Essa pesquisa é relevante porque o parasita está cada vez mais resistente aos medicamentos atuais.
Tanto que cientistas de vários países dedicam-se a pesquisar vacinas contra a doença altamente letal. Só no ano passado, foram registradas 655 mil mortes em todo o mundo, sendo 86% em menores de 5 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A Aids, para uma comparação, matou 1,8 milhão em 2010.
Segundo a equipe internacional liderada por Erhan Yalcindag, do Centre National de la Recherche Scientifique da Universidade de Montpellier, na França, o P. falciparum foi introduzido na América do Sul várias vezes e de forma independente, a partir da África. Ele entrou, principalmente, pelo norte do continente sul-americano, incluindo Colômbia, e um pouco mais ao sul, pelo Brasil, refletindo as diferentes vias durante o tráfico de escravos. O dado mostra a influência da migração na diversidade genética do protozoário.
Para fazer a pesquisa, publicada na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, os autores analisaram amostras de sangue coletadas em 24 áreas do planeta, incluindo África Subsaariana, Oriente Médio, Sudeste asiático e América do Sul.
Eles determinaram o parentesco genético dos parasitas e encontraram evidências de uma origem Africana de P. falciparum no Novo Mundo. E já se sabe que os parasitas da malária que infectam sul-americanos são diferentes daqueles que circulam na Ásia.
Aquecimento eleva número de casos
Para o infectologista Stefan Cunha Ujvari, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, o estudo de Yalcindag é importante para entender não só a origem da doença, mas descobrir formas eficazes de combatê-la. Além dos tráfico de escravos, os primeiros colonizadores na América trouxeram a malária para o continente, conta o pesquisador.
No início do século XVII, ingleses introduziram parasitas responsáveis pela malária quando se estabeleceram em Jamestown, na Virginia. Os colonizadores também levaram a febre amarela para Barbados e, de lá, ela se espalhou pelo continente. A esquistossomose é outra doença importada pela América do Sul.
- Quanto mais se sabe sobre o material genético de um agente infeccioso, maiores as chances de se desenvolverem medicamentos e vacinas - afirma Ujvari, autor de “A História da Humanidade contada pelos vírus” (Contexto) e “A História e suas epidemias” ( Senac). - Na malária há outro aspecto importante. Intervenções humanas têm contribuído para o maior número de casos da infecção. O aquecimento global, por exemplo, está levando a malária a regiões onde não era registrada, como as áreas frias, de montanhas - diz.
Parasitas do gênero Plasmodium são transmitidos pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, que se infecta ao sugar sangue de doentes. A OMS estima que em 2010 ocorreram 216 milhões de casos; 81% deles na África. O número pode ser maior. No Brasil, 49 milhões vivem em áreas de risco segundo o Ministério da Saúde. O tratamento é com drogas como cloroquina.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/navio-negreiro-trouxe-malaria-para-america-do-sul-3517769#ixzz1hjC0rILb
RIO - Uma equipe de cientistas descobriu que o mais comum e virulento dos parasitas que causa a malária em humanos, o Plasmodium falciparum, chegou à América do Sul por meio do tráfico transatlântico de escravos capturados na África. Esta conclusão — que pode ajudar a desenvolver drogas eficazes contra a doença — foi possível a partir da análise genética de cerca de mil amostras de sangue infectado com os protozoários. Essa pesquisa é relevante porque o parasita está cada vez mais resistente aos medicamentos atuais.
Tanto que cientistas de vários países dedicam-se a pesquisar vacinas contra a doença altamente letal. Só no ano passado, foram registradas 655 mil mortes em todo o mundo, sendo 86% em menores de 5 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A Aids, para uma comparação, matou 1,8 milhão em 2010.
Segundo a equipe internacional liderada por Erhan Yalcindag, do Centre National de la Recherche Scientifique da Universidade de Montpellier, na França, o P. falciparum foi introduzido na América do Sul várias vezes e de forma independente, a partir da África. Ele entrou, principalmente, pelo norte do continente sul-americano, incluindo Colômbia, e um pouco mais ao sul, pelo Brasil, refletindo as diferentes vias durante o tráfico de escravos. O dado mostra a influência da migração na diversidade genética do protozoário.
Para fazer a pesquisa, publicada na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, os autores analisaram amostras de sangue coletadas em 24 áreas do planeta, incluindo África Subsaariana, Oriente Médio, Sudeste asiático e América do Sul.
Eles determinaram o parentesco genético dos parasitas e encontraram evidências de uma origem Africana de P. falciparum no Novo Mundo. E já se sabe que os parasitas da malária que infectam sul-americanos são diferentes daqueles que circulam na Ásia.
Aquecimento eleva número de casos
Para o infectologista Stefan Cunha Ujvari, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, o estudo de Yalcindag é importante para entender não só a origem da doença, mas descobrir formas eficazes de combatê-la. Além dos tráfico de escravos, os primeiros colonizadores na América trouxeram a malária para o continente, conta o pesquisador.
No início do século XVII, ingleses introduziram parasitas responsáveis pela malária quando se estabeleceram em Jamestown, na Virginia. Os colonizadores também levaram a febre amarela para Barbados e, de lá, ela se espalhou pelo continente. A esquistossomose é outra doença importada pela América do Sul.
- Quanto mais se sabe sobre o material genético de um agente infeccioso, maiores as chances de se desenvolverem medicamentos e vacinas - afirma Ujvari, autor de “A História da Humanidade contada pelos vírus” (Contexto) e “A História e suas epidemias” ( Senac). - Na malária há outro aspecto importante. Intervenções humanas têm contribuído para o maior número de casos da infecção. O aquecimento global, por exemplo, está levando a malária a regiões onde não era registrada, como as áreas frias, de montanhas - diz.
Parasitas do gênero Plasmodium são transmitidos pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, que se infecta ao sugar sangue de doentes. A OMS estima que em 2010 ocorreram 216 milhões de casos; 81% deles na África. O número pode ser maior. No Brasil, 49 milhões vivem em áreas de risco segundo o Ministério da Saúde. O tratamento é com drogas como cloroquina.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/navio-negreiro-trouxe-malaria-para-america-do-sul-3517769#ixzz1hjC0rILb
Escudo contra a superinfecção
Por Fábio de Castro
Graças à restrição de ferro causada no fígado do hospedeiro, a própria infecção pelo parasita da malária previne a ocorrência de uma segunda infecção, mais severa, indica estudo publicado na Nature Medicine com participação brasileira
Agência FAPESP – Em áreas endêmicas de malária é comum que as pessoas sejam picadas diversas vezes pelo mosquito que transmite a doença. Mas, graças à restrição de ferro causada no fígado do hospedeiro, a própria infecção pelo parasita da malária previne a ocorrência de uma segunda infecção.
A conclusão é de um estudo realizado por um grupo internacional de cientistas, com participação brasileira. Os resultados do trabalho foram publicados em maio na revista Nature Medicine.
De acordo com os autores, o estudo poderá ter impacto nas políticas mundiais de saúde que indicam suplementação de ferro para crianças anêmicas. Em áreas endêmicas para malária, a administração de ferro pode ocasionar, segundo o estudo, superinfecções.
O trabalho foi realizado no Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa (Portugal), com participação de cientistas da Universidade de Oxford (Reino Unido). A pesquisa foi coordenada por Maria Mota, diretora da Unidade de Malária do IMM, e teve colaboração de Sabrina Epiphanio, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Epiphanio colaborou com o estudo durante seu pós-doutorado, realizado entre 2005 e 2008 no laboratório de Mota no IMM. A primeira autora do estudo, Silvia Portugal – atualmente pesquisadora do National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, trabalhou por três meses no laboratório de Epiphanio, na Unifesp, como pesquisadora visitante.
Atualmente a cientista brasileira realiza na Unifesp uma pesquisa sobre síndrome respiratória associada à malária, com apoio da FAPESP por meio do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes.
De acordo com Epiphanio, que trabalha há nove anos com temas relacionados à malária, o trabalho publicado pelo grupo internacional é um dos raros que aborda simultaneamente as fases hepática e sanguínea da malária, simulando a situação de uma área endêmica na qual as vítimas podem ser picadas diversas vezes pelos insetos transmissores.
“Utilizamos modelos de camundongos infectados pela malária já na fase sanguínea e os infectamos pela segunda vez com a fase hepática. Quando medimos a infecção no fígado dos animais, observamos que a resposta da segunda infecção era muito mais baixa do que a primeira. Isso talvez explique por que nem todos que contraem a doença em áreas endêmicas vão a óbito”, disse à Agência FAPESP.
O próprio sistema funciona como um mecanismo de controle. Se a resposta da segunda infecção fosse tão intensa como a primeira, o hospedeiro teria uma superinfecção, desenvolvendo uma forma mais severa da doença, como uma malária cerebral, uma anemia severa, ou uma síndrome respiratória. Nesses casos, o índice de mortalidade é muito mais alto e a reversão do quadro clínico se torna muito difícil.
“Nossa primeira suspeita foi que a proteção proporcionada pela segunda infecção estaria relacionada a uma resposta do sistema imune. Mas realizamos uma série de experimentos com insetos deficientes para linfóticos e verificamos que isso não afetava o fenótipo: independentemente da resposta imunológica, o impacto da segunda infecção era sempre menor”, disse a pesquisadora.
Suplementação de ferro
Com a hipótese da resposta imunológica descartada, o grupo prosseguiu com os testes e descobriu que a proteção produzida pela segunda infecção estava relacionada ao aumento da hepcidina – um hormônio produzido pelo fígado que se encarrega de redistribuir pelo resto do organismo a quantidade de ferro presente no órgão.
“O parasita precisa do ferro para se desenvolver e, com a primeira infecção, retira o ferro da circulação sanguínea, diminuindo também sua abundância no fígado. Na segunda infecção, o fígado tem pouco ferro disponível e o parasita não consegue se multiplicar, evitando a superinfecção”, explicou Sabrina Epiphanio.
O trabalho mostrou que, quanto mais células eram infectadas na circulação, mais aumenta a concentração de hepcidina, que se encarrega de retirar ferro da circulação, tornando as células hepáticas carentes em ferro e impedindo a superinfecção.
“Quando utilizamos drogas que bloqueavam a produção da hepcidina – tanto in vivo como in vitro –, o fenótipo era revertido, isto é, os níveis de ferro se mantinham e a segunda infecção se tornava tão severa como a primeira”, disse.
A principal contribuição do trabalho, segundo Epiphanio, poderá ser o seu impacto nas políticas públicas mundiais de suplementação de ferro em áreas onde há grande incidência de anemia. Em muitos casos, essas áreas coincidem com as zonas endêmicas de malária.
“A administração de ferro em crianças anêmicas nessas regiões pode contribuir para a incidência de superinfecção de malária nas áreas endêmicas. A literatura registra que em Zanzibar, na África, programas de prevenção da anemia que contavam com a suplementação de ferro foram seguidos de aumento dos índices de malária”, disse Epiphanio.
O artigo Host-mediated regulation of superinfection in malaria, de Silvia Portugal e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Medicine em www.nature.com/nm/journal/v17/n6/full/nm.2368.html.
http://www.agencia.fapesp.br/14015
Graças à restrição de ferro causada no fígado do hospedeiro, a própria infecção pelo parasita da malária previne a ocorrência de uma segunda infecção, mais severa, indica estudo publicado na Nature Medicine com participação brasileira
Agência FAPESP – Em áreas endêmicas de malária é comum que as pessoas sejam picadas diversas vezes pelo mosquito que transmite a doença. Mas, graças à restrição de ferro causada no fígado do hospedeiro, a própria infecção pelo parasita da malária previne a ocorrência de uma segunda infecção.
A conclusão é de um estudo realizado por um grupo internacional de cientistas, com participação brasileira. Os resultados do trabalho foram publicados em maio na revista Nature Medicine.
De acordo com os autores, o estudo poderá ter impacto nas políticas mundiais de saúde que indicam suplementação de ferro para crianças anêmicas. Em áreas endêmicas para malária, a administração de ferro pode ocasionar, segundo o estudo, superinfecções.
O trabalho foi realizado no Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa (Portugal), com participação de cientistas da Universidade de Oxford (Reino Unido). A pesquisa foi coordenada por Maria Mota, diretora da Unidade de Malária do IMM, e teve colaboração de Sabrina Epiphanio, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Epiphanio colaborou com o estudo durante seu pós-doutorado, realizado entre 2005 e 2008 no laboratório de Mota no IMM. A primeira autora do estudo, Silvia Portugal – atualmente pesquisadora do National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, trabalhou por três meses no laboratório de Epiphanio, na Unifesp, como pesquisadora visitante.
Atualmente a cientista brasileira realiza na Unifesp uma pesquisa sobre síndrome respiratória associada à malária, com apoio da FAPESP por meio do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes.
De acordo com Epiphanio, que trabalha há nove anos com temas relacionados à malária, o trabalho publicado pelo grupo internacional é um dos raros que aborda simultaneamente as fases hepática e sanguínea da malária, simulando a situação de uma área endêmica na qual as vítimas podem ser picadas diversas vezes pelos insetos transmissores.
“Utilizamos modelos de camundongos infectados pela malária já na fase sanguínea e os infectamos pela segunda vez com a fase hepática. Quando medimos a infecção no fígado dos animais, observamos que a resposta da segunda infecção era muito mais baixa do que a primeira. Isso talvez explique por que nem todos que contraem a doença em áreas endêmicas vão a óbito”, disse à Agência FAPESP.
O próprio sistema funciona como um mecanismo de controle. Se a resposta da segunda infecção fosse tão intensa como a primeira, o hospedeiro teria uma superinfecção, desenvolvendo uma forma mais severa da doença, como uma malária cerebral, uma anemia severa, ou uma síndrome respiratória. Nesses casos, o índice de mortalidade é muito mais alto e a reversão do quadro clínico se torna muito difícil.
“Nossa primeira suspeita foi que a proteção proporcionada pela segunda infecção estaria relacionada a uma resposta do sistema imune. Mas realizamos uma série de experimentos com insetos deficientes para linfóticos e verificamos que isso não afetava o fenótipo: independentemente da resposta imunológica, o impacto da segunda infecção era sempre menor”, disse a pesquisadora.
Suplementação de ferro
Com a hipótese da resposta imunológica descartada, o grupo prosseguiu com os testes e descobriu que a proteção produzida pela segunda infecção estava relacionada ao aumento da hepcidina – um hormônio produzido pelo fígado que se encarrega de redistribuir pelo resto do organismo a quantidade de ferro presente no órgão.
“O parasita precisa do ferro para se desenvolver e, com a primeira infecção, retira o ferro da circulação sanguínea, diminuindo também sua abundância no fígado. Na segunda infecção, o fígado tem pouco ferro disponível e o parasita não consegue se multiplicar, evitando a superinfecção”, explicou Sabrina Epiphanio.
O trabalho mostrou que, quanto mais células eram infectadas na circulação, mais aumenta a concentração de hepcidina, que se encarrega de retirar ferro da circulação, tornando as células hepáticas carentes em ferro e impedindo a superinfecção.
“Quando utilizamos drogas que bloqueavam a produção da hepcidina – tanto in vivo como in vitro –, o fenótipo era revertido, isto é, os níveis de ferro se mantinham e a segunda infecção se tornava tão severa como a primeira”, disse.
A principal contribuição do trabalho, segundo Epiphanio, poderá ser o seu impacto nas políticas públicas mundiais de suplementação de ferro em áreas onde há grande incidência de anemia. Em muitos casos, essas áreas coincidem com as zonas endêmicas de malária.
“A administração de ferro em crianças anêmicas nessas regiões pode contribuir para a incidência de superinfecção de malária nas áreas endêmicas. A literatura registra que em Zanzibar, na África, programas de prevenção da anemia que contavam com a suplementação de ferro foram seguidos de aumento dos índices de malária”, disse Epiphanio.
O artigo Host-mediated regulation of superinfection in malaria, de Silvia Portugal e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Medicine em www.nature.com/nm/journal/v17/n6/full/nm.2368.html.
http://www.agencia.fapesp.br/14015
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Governo adia para 2016 novo padrão de qualidade do leite
Publicado por Sofia Iba em 26 dezembro 2011
O Ministério da Agricultura deve publicar nos próximos dias decisão que adia para 2016 a entrada em vigor dos padrões mais rígidos de controle da qualidade do leite estabelecidos pela Instrução Normativa 51. O adiamento resulta de acordo firmado no âmbito da Câmara Setorial do Leite.
Se o governo não adiasse a norma, a partir do dia 1º de janeiro o leite entregue na indústria deveria ter no máximo 400 mil Contagens de Células Somáticas (CCS) por mililitro e 100 mil unidades formadoras de colônias de bactérias (CTB) por mililitro. A medida deveria ter entrado em vigor em julho deste ano, mas foi adiada por seis meses, pois um estudo realizado pela Embrapa mostrou que a maioria dos produtores não conseguiria se enquadrar às novas regras.
As análises realizadas pela Embrapa Gado de Leite mostraram que 45% dos rebanhos analisados não atendem às exigências relativas à contagem de células somáticas, que é um indicador da eficiência no controle da mastite no rebanho. No caso da contatem de colônias de bactérias, que indica o padrão higiênico-sanitário, os exames mostraram que 95% dos rebanhos produzem leite acima do limite de 100 mil de CTB.
A Instrução Normativa 51
Editada em 18 de setembro de 2002, a Instrução Normativa 51 (IN 51) busca definir os regulamentos técnicos de produção, identidade e qualidade do leite tipo A, tipo B, tipo C, pasteurizado e do leite cru refrigerado. Além disso, a regra determina o regulamento técnico da coleta de leite cru refrigerado e seu transporte a granel.
O objetivo geral da norma é promover a melhoria da qualidade do leite no Brasil por meio de um controle mais rígido da matéria-prima, que deve ser obtida em condições higiênicas adequadas e refrigerada para que haja a manutenção da qualidade do leite desde a ordenha até a chegada na indústria.
Para possibilitar a adequação dos produtores às novas exigências, a IN 51 prevê um cronograma de ações e prazos para serem cumpridos em relação à CCS e à CBT, aspectos que afetam diretamente a qualidade do produto. A CCS demonstra a sanidade da glândula mamária das vacas, enquanto a CBT reflete a higiene na retirada e no armazenamento do leite.
A IN 51 também define que o leite refrigerado deve ficar armazenado em até 7° C na propriedade e, em até 10°C, no local onde será processado. A medida pretende manter a contagem macrobiana inicial estável e evitar a propagação de agentes nocivos.
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AGÊNCIA ESTADO, COM INFORMAÇÕES DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitrianacadeiadoleite/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A240830&xg_source=msg
O Ministério da Agricultura deve publicar nos próximos dias decisão que adia para 2016 a entrada em vigor dos padrões mais rígidos de controle da qualidade do leite estabelecidos pela Instrução Normativa 51. O adiamento resulta de acordo firmado no âmbito da Câmara Setorial do Leite.
Se o governo não adiasse a norma, a partir do dia 1º de janeiro o leite entregue na indústria deveria ter no máximo 400 mil Contagens de Células Somáticas (CCS) por mililitro e 100 mil unidades formadoras de colônias de bactérias (CTB) por mililitro. A medida deveria ter entrado em vigor em julho deste ano, mas foi adiada por seis meses, pois um estudo realizado pela Embrapa mostrou que a maioria dos produtores não conseguiria se enquadrar às novas regras.
As análises realizadas pela Embrapa Gado de Leite mostraram que 45% dos rebanhos analisados não atendem às exigências relativas à contagem de células somáticas, que é um indicador da eficiência no controle da mastite no rebanho. No caso da contatem de colônias de bactérias, que indica o padrão higiênico-sanitário, os exames mostraram que 95% dos rebanhos produzem leite acima do limite de 100 mil de CTB.
A Instrução Normativa 51
Editada em 18 de setembro de 2002, a Instrução Normativa 51 (IN 51) busca definir os regulamentos técnicos de produção, identidade e qualidade do leite tipo A, tipo B, tipo C, pasteurizado e do leite cru refrigerado. Além disso, a regra determina o regulamento técnico da coleta de leite cru refrigerado e seu transporte a granel.
O objetivo geral da norma é promover a melhoria da qualidade do leite no Brasil por meio de um controle mais rígido da matéria-prima, que deve ser obtida em condições higiênicas adequadas e refrigerada para que haja a manutenção da qualidade do leite desde a ordenha até a chegada na indústria.
Para possibilitar a adequação dos produtores às novas exigências, a IN 51 prevê um cronograma de ações e prazos para serem cumpridos em relação à CCS e à CBT, aspectos que afetam diretamente a qualidade do produto. A CCS demonstra a sanidade da glândula mamária das vacas, enquanto a CBT reflete a higiene na retirada e no armazenamento do leite.
A IN 51 também define que o leite refrigerado deve ficar armazenado em até 7° C na propriedade e, em até 10°C, no local onde será processado. A medida pretende manter a contagem macrobiana inicial estável e evitar a propagação de agentes nocivos.
Instrução Normativa 51
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AGÊNCIA ESTADO, COM INFORMAÇÕES DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitrianacadeiadoleite/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A240830&xg_source=msg
Guidelines for Reducing Pathogens in Veterinary Hospitals - Disinfectant Selection, Cleaning Protocols, and Hand Hygiene
Joshua A. Portner, DVM, DACVECC,
Justine A. Johnson, DVM, DACVECC
Compendium, 2010
Download aqui
Antibiotic resistance is a growing problem in the hospital setting. Organisms that cause hospital-acquired infections are generally highly resistant, requiring expensive antibiotics and further hospitalization. As a result, many owners of infected pets choose euthanasia. Appropriate hospital disinfection and staff hygiene practices can prevent such infections by reducing the pathogen load in a facility in accordance with the "nosocomial prevention triad"—appropriate antibiotic usage, staff and patient hygiene, and hospital maintenance and disinfection. This review outlines the development and implementation of hospital disinfection protocols and hand hygiene practices in small animal veterinary hospital
Do Blog http://actualidadveterinaria.blogspot.com/
Justine A. Johnson, DVM, DACVECC
Compendium, 2010
Download aqui
Antibiotic resistance is a growing problem in the hospital setting. Organisms that cause hospital-acquired infections are generally highly resistant, requiring expensive antibiotics and further hospitalization. As a result, many owners of infected pets choose euthanasia. Appropriate hospital disinfection and staff hygiene practices can prevent such infections by reducing the pathogen load in a facility in accordance with the "nosocomial prevention triad"—appropriate antibiotic usage, staff and patient hygiene, and hospital maintenance and disinfection. This review outlines the development and implementation of hospital disinfection protocols and hand hygiene practices in small animal veterinary hospital
Do Blog http://actualidadveterinaria.blogspot.com/
Rússia entra oficialmente na OMC depois de 18 anos
O Brasil foi criticado na reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio por causa de barreiras levantadas a produtos estrangeiros. No último dia do encontro, na Suíça, a OMC teve a adesão histórica da Rússia.
Na sede da OMC, em Genebra, foi realizada a cerimônia da entrada da Rússia na organização. O país também vai assinar documentos de adesão e vai cumprir regras, como cortar tarifas consideradas protecionistas.
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1734029-7823-RUSSIA+ENTRA+OFICIALMENTE+NA+OMC+DEPOIS+DE+18+ANOS,00.html
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1734839-7823-RUSSIA+INGRESSA+NA+OMC,00.html
Exportação de mel atinge US$ 65,23 milhões em 2011
De janeiro a novembro de 2011, o país enviou ao exterior 20,6 mil toneladas de mel, com receita de US$ 65,2 milhões. Os números demonstram aumento de 24,1% em valor e 17,8% em peso, em relação ao mesmo período de 2010, segundo levantamento do Sebrae. O preço médio pago pelo produto exportado foi de US$ 3,16/kg, crescimento de 0,6% na comparação com o ano passado.
São Paulo lidera a lista dos estados brasileiros exportadores, com 5,3 toneladas, ao preço de US$ 3,19 o quilo e valor total de US$ 16,9 milhões. Em segundo lugar vem o Rio Grande do Sul, com 3,9 toneladas, US$ 3,08 o quilo e US$ 12,1 milhões. Em terceiro, aparece o Ceará, com 3,6 toneladas, US$ 3,14 o quilo e US$ 11,5 milhões. O Piauí está em quarto lugar, com 3,3 toneladas e US$ 10,9 milhões. Este estado foi o que conseguiu vender o mel por melhor preço, US$ 3,23 por quilo.
O resultado reflete a realidade da Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (Coomapi), no Piauí. A produção de mel saltou de 176 toneladas, em 2010, para 400 toneladas, em 2011. Para o gerente administrativo da Coomapi, Paulo José da Silva, o crescimento decorre de mudanças internas como aumento da florada, melhoria técnica por parte dos produtores brasileiros e crescimento do consumo do alimento pelos brasileiros.
Paulo também aponta aspectos externos. "Recentemente, a União Europeia (UE), por meio de uma norma, proibiu a entrada, nos países membros, de produtos geneticamente modificados, a exemplo do milho e da soja". A medida, segundo ele, possibilitou maior abertura de mercado a produtos que não enfrentam esse tipo de problema, como o Nordeste brasileiro. "Nosso mel é de produção orgânica e silvestre", destaca.
Na avaliação do gerente de Agronegócios do Sebrae, Enio Queijada, o mercado externo é importante para o apicultor brasileiro, e, em 2012, permanece o desafio de vender mel com valor agregado e diferenciado, mesmo com a existência de barreiras técnicas internacionais. Sobre a questão de inovar o produto, ele destaca que a instituição conta hoje com um portfólio de serviços como o Sebraetec, programa de capacitação e consultoria tecnológica, e o Programa de Alimento Seguro (PAS) Mel.
DESTINO
Os Estados Unidos foram o principal destino das nossas exportações de mel, com receita de US$ 42.831.845, respondendo por mais da metade do total. A Alemanha ficou em segundo, com US$ 12.210.794. O Reino Unido absorveu US$ 4.826.151 dessas vendas. Outros países importadores de mel do Brasil foram Canadá, Israel, França, Cabo Verde, Peru, China, Argentina, Japão e Emirados Árabes.
FONTE
Agência Sebrae de Notícias
Regina Xeyla - Jornalista
Telefone: (61) 3243-7852
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220288.htm
São Paulo lidera a lista dos estados brasileiros exportadores, com 5,3 toneladas, ao preço de US$ 3,19 o quilo e valor total de US$ 16,9 milhões. Em segundo lugar vem o Rio Grande do Sul, com 3,9 toneladas, US$ 3,08 o quilo e US$ 12,1 milhões. Em terceiro, aparece o Ceará, com 3,6 toneladas, US$ 3,14 o quilo e US$ 11,5 milhões. O Piauí está em quarto lugar, com 3,3 toneladas e US$ 10,9 milhões. Este estado foi o que conseguiu vender o mel por melhor preço, US$ 3,23 por quilo.
O resultado reflete a realidade da Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (Coomapi), no Piauí. A produção de mel saltou de 176 toneladas, em 2010, para 400 toneladas, em 2011. Para o gerente administrativo da Coomapi, Paulo José da Silva, o crescimento decorre de mudanças internas como aumento da florada, melhoria técnica por parte dos produtores brasileiros e crescimento do consumo do alimento pelos brasileiros.
Paulo também aponta aspectos externos. "Recentemente, a União Europeia (UE), por meio de uma norma, proibiu a entrada, nos países membros, de produtos geneticamente modificados, a exemplo do milho e da soja". A medida, segundo ele, possibilitou maior abertura de mercado a produtos que não enfrentam esse tipo de problema, como o Nordeste brasileiro. "Nosso mel é de produção orgânica e silvestre", destaca.
Na avaliação do gerente de Agronegócios do Sebrae, Enio Queijada, o mercado externo é importante para o apicultor brasileiro, e, em 2012, permanece o desafio de vender mel com valor agregado e diferenciado, mesmo com a existência de barreiras técnicas internacionais. Sobre a questão de inovar o produto, ele destaca que a instituição conta hoje com um portfólio de serviços como o Sebraetec, programa de capacitação e consultoria tecnológica, e o Programa de Alimento Seguro (PAS) Mel.
DESTINO
Os Estados Unidos foram o principal destino das nossas exportações de mel, com receita de US$ 42.831.845, respondendo por mais da metade do total. A Alemanha ficou em segundo, com US$ 12.210.794. O Reino Unido absorveu US$ 4.826.151 dessas vendas. Outros países importadores de mel do Brasil foram Canadá, Israel, França, Cabo Verde, Peru, China, Argentina, Japão e Emirados Árabes.
FONTE
Agência Sebrae de Notícias
Regina Xeyla - Jornalista
Telefone: (61) 3243-7852
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220288.htm
Rondônia é o primeiro estado autorizado a criar pirarucu em cativeiro
O pirarucu, um dos maiores peixes de rio do país, já pode ser criado em cativeiro no estado de Rondônia. Um acordo nesse sentido foi assinado no dia 21 de dezembro de 2011 entre o ministro da Pesca e Aquicultura, Luiz Sérgio, e o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Curt Trennepohl. O acordo permite a criação e a venda de pirarucu de acordo com a instrução normativa que estabelece critérios e procedimentos para cadastramento de reprodutores da espécie em Rondônia.
O produtor interessado em criar pirarucus em cativeiro tem até 90 dias para solicitar ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e ao Ibama uma vistoria da propriedade. Serão cadastradas as matrizes, com o registro das principais características dos peixes. Os dados serão armazenados em um microchip, que facilitará a exportação do pescado. O controle eletrônico também vai registrar a identidade genética dos peixes, permitindo que os exemplares sejam rastreados desde o nascimento.
O presidente do Ibama chamou a atenção para a criação de peixes como alternativa de desenvolvimento econômico. "A aquicultura se apresenta como uma atividade alternativa que permite maior produção em menos espaço. Onde criamos um boi é possível criar toneladas de peixe, sem desmatar 1 hectare sequer", comparou ele.
No primeiro semestre de 2012, o acordo deve ser ampliada a todos os estados produtores. A venda de pirarucu capturado na natureza continua proibida. O ministro da Pesca disse que a medida é o ponto inicial para o desenvolvimento do cultivo de pirarucus para exportação.
"Rondônia será o primeiro estado [a receber criações autorizadas de pirarucu em escala comercial]. A partir dele virão outros e a criação de pirarucus poderá se estender pelo Norte e Nordeste do país. Logo veremos o pirarucu sendo servido em restaurantes de países como França, Alemanha e Japão".
O pirarucu é o maior peixe encontrado em rios e lagos do Brasil. Pode chegar a 3 metros de comprimento e pesar mais de 200 quilos. Por causa da carne de textura firme e sabor característico, é considerado o "bacalhau da Amazônia".
PARA SABER MAIS
Sebrae lança manuais sobre engorda e reprodução do pirarucu
Consultoria Embrapa: Produção Comercial de Pirarucu em Cativeiro
FONTE
Agência Brasil
Vinicius Doria - Edição
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220277.htm
O produtor interessado em criar pirarucus em cativeiro tem até 90 dias para solicitar ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e ao Ibama uma vistoria da propriedade. Serão cadastradas as matrizes, com o registro das principais características dos peixes. Os dados serão armazenados em um microchip, que facilitará a exportação do pescado. O controle eletrônico também vai registrar a identidade genética dos peixes, permitindo que os exemplares sejam rastreados desde o nascimento.
O presidente do Ibama chamou a atenção para a criação de peixes como alternativa de desenvolvimento econômico. "A aquicultura se apresenta como uma atividade alternativa que permite maior produção em menos espaço. Onde criamos um boi é possível criar toneladas de peixe, sem desmatar 1 hectare sequer", comparou ele.
No primeiro semestre de 2012, o acordo deve ser ampliada a todos os estados produtores. A venda de pirarucu capturado na natureza continua proibida. O ministro da Pesca disse que a medida é o ponto inicial para o desenvolvimento do cultivo de pirarucus para exportação.
"Rondônia será o primeiro estado [a receber criações autorizadas de pirarucu em escala comercial]. A partir dele virão outros e a criação de pirarucus poderá se estender pelo Norte e Nordeste do país. Logo veremos o pirarucu sendo servido em restaurantes de países como França, Alemanha e Japão".
O pirarucu é o maior peixe encontrado em rios e lagos do Brasil. Pode chegar a 3 metros de comprimento e pesar mais de 200 quilos. Por causa da carne de textura firme e sabor característico, é considerado o "bacalhau da Amazônia".
PARA SABER MAIS
Sebrae lança manuais sobre engorda e reprodução do pirarucu
Consultoria Embrapa: Produção Comercial de Pirarucu em Cativeiro
FONTE
Agência Brasil
Vinicius Doria - Edição
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220277.htm
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Governo - PR anuncia concurso público para a Agência de Defesa Agropecuária
Publicado por Sofia Iba em 23 dezembro 2011
O governador Beto Richa sancionou nesta segunda-feira (19 de dezembro), no Palácio das Araucárias, a lei que cria a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A nova autarquia ficará vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e vai atuar na fiscalização da produção vegetal e animal do Estado.
Para o governador, a criação da agência representa o início de uma ação mais qualificada e mais consistente de defesa agropecuária, que vai garantir um novo status sanitário para o Paraná. "É fundamental para o Estado manter uma agricultura forte. Com esse sistema vamos abrir novos mercados internacionais para os produtos paranaenses", afirmou Richa.
Entre as atribuições da agência estão a promoção da defesa agropecuária e inspeção sanitária dos produtos de origem animal; prevenção, controle e erradicação de doenças animais e pragas vegetais, além do controle e fiscalização da regularidade e da qualidade dos insumos utilizados na agricultura e pecuária.
"Ao estado cabe criar as condições para que a iniciativa privada produza, gere empregos e impostos e a agência se insere nesta linha", disse o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, que foi um dos maiores defensores da criação do órgão. Para ele, o Estado deve fiscalizar os produtos da agropecuária para que sejam saudáveis e cumpram as exigências da lei e do mercado. "A fiscalização não é inimiga do produtor e nem o produtor quer ser um transgressor das regras", completou.
Para o secretário Norberto Ortigara, a estrutura da agência permitirá ao Estado avançar com mais agilidade e competência comercial para alcançar os melhores mercados do mundo. "Não é apenas uma troca de nomes, mas uma mudança ousada. Com a criação da autarquia queremos colocar a produção paranaense numa condição sanitária adequada para acessar os mercados mais exigentes", disse Ortigara.
Segundo ele, o objetivo é eliminar as restrições impostas atualmente ao Paraná em mercados internacionais. "Sofremos restrições por defeitos sanitários, mas estamos nos esforçando para prevenir e erradicar todas as pragas dos vegetais e as doenças dos animais, colocando a produção do Estado em condições sanitariamente adequadas", disse Ortigara.
O secretário disse que, a partir da implantação da agência, o trabalho no meio rural seguirá uma nova estratégia. "A partir de um planejamento, haverá reposicionamento das equipes no interior do Estado, de forma a garantir que estarão perto da produção e fortalecendo as barreiras estaduais", afirmou.
O presidente da Ocepar, João Paulo Koslowski, afirmou que o Paraná dá um salto no desenvolvimento ao criar a Adapar. "Basta analisar a pauta de exportações do Paraná e perceber que somente esse ano, dos R$ 14 bilhões exportados, 65% é representado pelo agronegócio. Isso significa que essa Agência é de extrema importância", disse. "Se o Paraná quiser manter o nível de excelência em relação às exportações e oferta de produtos de qualidade para o mercado interno, tem de investir no trabalho junto Agência".
Estrutura - Ortigara assinou uma resolução que cria o grupo de trabalho encarregado de formatar e dimensionar a agência. O grupo tem 45 dias para apresentar propostas a respeito das dimensões físicas da agência, inclusive com mais unidades no interior, dotação de pessoal e também o planejamento de ações do novo órgão. "Não se trata apenas de uma simples troca de tarefas do Departamento de Fiscalização e Defesa Sanitária (Defis) pela Adapar", explicou o secretário.
Segundo ele, a estratégia inclui o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs), de forma que sejam institucionalizados para um trabalho mais atuante das entidades de classe junto aos produtores rurais.
Conforme Ortigara, a definição sobre a carreira de fiscal agropecuário será objetivo de negociação do Governo do Estado com órgãos como Tribunal de Contas, Procuradoria Geral do Estado e outros, ainda esta semana. "Só falta solucionar esse entrave para o entendimento pleno com os profissionais do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Seab que deverão atuar na Adapar", disse o secretário.
Autonomia - A Adapar terá patrimônio e receitas próprias, o que lhe confere autonomia administrativa, técnica e financeira. O órgão contará com quadro próprio de pessoal: são 600 cargos de fiscal de defesa agropecuária e outros 600 de assistente agropecuário, que serão criados por lei. Para preencher esse quadro será realizado concurso público.
A proposição original recebeu um substitutivo geral encaminhado na forma de emenda, assinado pelos deputados Valdir Rossoni, presidente da Assembleia Legislativa; Ademar Traiano, líder do governo no Legislativo; Augustinho Zucchi, César Silvestri Filho e Pedro Lupion. Esse substitutivo garante aos funcionários hoje lotados no Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento as mesmas vantagens salariais que serão oferecidas aos servidores da Adapar.
Lideranças do setor agropecuário de todo o Estado acompanharam a solenidade de sanção da Lei que cria a Adapar. A cerimônia também foi acompanhada por diversos deputados estaduais.
Fonte: www.aen.pr.gov.br
http://inovadefesa.ning.com/group/concursoseoportunidadesdeemprego/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A240792&xg_source=msg
O governador Beto Richa sancionou nesta segunda-feira (19 de dezembro), no Palácio das Araucárias, a lei que cria a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A nova autarquia ficará vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e vai atuar na fiscalização da produção vegetal e animal do Estado.
Para o governador, a criação da agência representa o início de uma ação mais qualificada e mais consistente de defesa agropecuária, que vai garantir um novo status sanitário para o Paraná. "É fundamental para o Estado manter uma agricultura forte. Com esse sistema vamos abrir novos mercados internacionais para os produtos paranaenses", afirmou Richa.
Entre as atribuições da agência estão a promoção da defesa agropecuária e inspeção sanitária dos produtos de origem animal; prevenção, controle e erradicação de doenças animais e pragas vegetais, além do controle e fiscalização da regularidade e da qualidade dos insumos utilizados na agricultura e pecuária.
"Ao estado cabe criar as condições para que a iniciativa privada produza, gere empregos e impostos e a agência se insere nesta linha", disse o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, que foi um dos maiores defensores da criação do órgão. Para ele, o Estado deve fiscalizar os produtos da agropecuária para que sejam saudáveis e cumpram as exigências da lei e do mercado. "A fiscalização não é inimiga do produtor e nem o produtor quer ser um transgressor das regras", completou.
Para o secretário Norberto Ortigara, a estrutura da agência permitirá ao Estado avançar com mais agilidade e competência comercial para alcançar os melhores mercados do mundo. "Não é apenas uma troca de nomes, mas uma mudança ousada. Com a criação da autarquia queremos colocar a produção paranaense numa condição sanitária adequada para acessar os mercados mais exigentes", disse Ortigara.
Segundo ele, o objetivo é eliminar as restrições impostas atualmente ao Paraná em mercados internacionais. "Sofremos restrições por defeitos sanitários, mas estamos nos esforçando para prevenir e erradicar todas as pragas dos vegetais e as doenças dos animais, colocando a produção do Estado em condições sanitariamente adequadas", disse Ortigara.
O secretário disse que, a partir da implantação da agência, o trabalho no meio rural seguirá uma nova estratégia. "A partir de um planejamento, haverá reposicionamento das equipes no interior do Estado, de forma a garantir que estarão perto da produção e fortalecendo as barreiras estaduais", afirmou.
O presidente da Ocepar, João Paulo Koslowski, afirmou que o Paraná dá um salto no desenvolvimento ao criar a Adapar. "Basta analisar a pauta de exportações do Paraná e perceber que somente esse ano, dos R$ 14 bilhões exportados, 65% é representado pelo agronegócio. Isso significa que essa Agência é de extrema importância", disse. "Se o Paraná quiser manter o nível de excelência em relação às exportações e oferta de produtos de qualidade para o mercado interno, tem de investir no trabalho junto Agência".
Estrutura - Ortigara assinou uma resolução que cria o grupo de trabalho encarregado de formatar e dimensionar a agência. O grupo tem 45 dias para apresentar propostas a respeito das dimensões físicas da agência, inclusive com mais unidades no interior, dotação de pessoal e também o planejamento de ações do novo órgão. "Não se trata apenas de uma simples troca de tarefas do Departamento de Fiscalização e Defesa Sanitária (Defis) pela Adapar", explicou o secretário.
Segundo ele, a estratégia inclui o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs), de forma que sejam institucionalizados para um trabalho mais atuante das entidades de classe junto aos produtores rurais.
Conforme Ortigara, a definição sobre a carreira de fiscal agropecuário será objetivo de negociação do Governo do Estado com órgãos como Tribunal de Contas, Procuradoria Geral do Estado e outros, ainda esta semana. "Só falta solucionar esse entrave para o entendimento pleno com os profissionais do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Seab que deverão atuar na Adapar", disse o secretário.
Autonomia - A Adapar terá patrimônio e receitas próprias, o que lhe confere autonomia administrativa, técnica e financeira. O órgão contará com quadro próprio de pessoal: são 600 cargos de fiscal de defesa agropecuária e outros 600 de assistente agropecuário, que serão criados por lei. Para preencher esse quadro será realizado concurso público.
A proposição original recebeu um substitutivo geral encaminhado na forma de emenda, assinado pelos deputados Valdir Rossoni, presidente da Assembleia Legislativa; Ademar Traiano, líder do governo no Legislativo; Augustinho Zucchi, César Silvestri Filho e Pedro Lupion. Esse substitutivo garante aos funcionários hoje lotados no Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento as mesmas vantagens salariais que serão oferecidas aos servidores da Adapar.
Lideranças do setor agropecuário de todo o Estado acompanharam a solenidade de sanção da Lei que cria a Adapar. A cerimônia também foi acompanhada por diversos deputados estaduais.
Fonte: www.aen.pr.gov.br
http://inovadefesa.ning.com/group/concursoseoportunidadesdeemprego/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A240792&xg_source=msg
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
WSPA lança manual sobre Leishmaniose Visceral Canina para médicos veterinários
Em uma parceria com a Anclivepa Brasil – Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais e a Brasileish – Grupo de Estudos sobre Leishmaniose Animal, a WSPA lança o manual de Leishmaniose Visceral Canina (LVC), direcionado principalmente a clínicos veterinários de pequenos animais.
O objetivo é informar à classe profissional a respeito de importantes aspectos relacionados à zoonose, tais como sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e controle humanitário em médio e longo prazo.
“Infelizmente, muitos clínicos de pequenos animais ainda desconhecem aspectos importantes da LVC, principalmente quanto ao seu complexo diagnóstico. Existem doenças comuns que mimetizam a doença, e, por isso centenas de cães são condenados à morte sem mesmo ter a doença”, afirmou Rosângela Ribeiro, Médica Veterinária e Gerente de Programas Veterinários da WSPA Brasil, referindo-se ao programa de controle de Leishmaniose do Ministério da Saúde que preconiza o sacrifício dos cães soropositivos. “É um programa ineficaz, não-humanitário e antiético. O diagnóstico da Leishmaniose requer uma série de exames que devem ser interpretados somente pelo clínico veterinário e correlacionados aos sintomas clínicos do animal”, complementou Rosângela.
Apesar de afetar tanto animais quando seres humanos, a Leishmaniose Visceral não é transmitida através de lambidas, mordidas ou afagos dos animais. O contágio, em ambas as espécies, ocorre somente através da picada da fêmea infectada do “mosquito palha”. Hoje no Brasil, a Leishmaniose Visceral afeta aproximadamente 5 mil pessoas por ano, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.
Faça o download do Manual da Leishmaniose Visceral Canina. >>
Saiba mais sobre a Leishmaniose Visceral Canina. >>
WSPA distribuiu o material em Simpósio Internacional
O manual foi distribuído pela primeira vez durante o VII Simpósio Internacional de Leishmaniose, realizado na Câmara Municipal de Belo Horizonte no dias 29 e 30 de outubro deste ano, que discutiu os aspectos técnico–científicos, éticos e legais da doença no país. Com um público de mais 200 participantes formado por veterinários, estudantes e agentes de saúde, o evento contou também com a participação de especialistas brasileiros e palestrantes internacionais, os quais procuraram demonstrar o quão retrógrado e ineficaz é o sacrifício de animais soropositivos.
Foi o caso do Dr. Javier Encinas Aragon, diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Madri, na Espanha. Ele relatou que nenhum país da Europa sacrifica cães soropositivos como forma de controle da enfermidade, e que lá o tratamento dos cães infectados é permitido. Ele próprio trata cães com LVC há mais de duas décadas com sucesso.
Além disso, segundo o Dr. Javier, na Espanha e em vários outros países europeus existem diversos produtos veterinários licenciados para tratamento de cães com LVC, havendo até rações específicas destinadas à melhora na resposta ao tratamento. Já o palestrante Dr. José Octávio Estévez, da Argentina, explicou que em seu país, os veterinários já tratam os cães diagnosticados com Leishmaniose, e o sacrifício dos mesmos não é preconizado como forma de controle, apesar da prevalência ser ainda baixa quando comparamos os casos no Brasil.
No evento, esteve presente ainda o Dr. Vitor Ribeiro, um dos primeiros clínicos a discutir a Leishmaniose Visceral Canina no Brasil, além de outros especialistas brasileiros, como o Dr. Manfredo Werkrauser, o Dr. Paulo Tabanez, o Dr. André Luis Fonseca, e o Dr. Fabio Nogueira de Andradina. Para saber mais sobre o que foi discutido na programação, acesse http://www.anclivepa-mg.com.br/1informativo.html.
O objetivo é informar à classe profissional a respeito de importantes aspectos relacionados à zoonose, tais como sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e controle humanitário em médio e longo prazo.
“Infelizmente, muitos clínicos de pequenos animais ainda desconhecem aspectos importantes da LVC, principalmente quanto ao seu complexo diagnóstico. Existem doenças comuns que mimetizam a doença, e, por isso centenas de cães são condenados à morte sem mesmo ter a doença”, afirmou Rosângela Ribeiro, Médica Veterinária e Gerente de Programas Veterinários da WSPA Brasil, referindo-se ao programa de controle de Leishmaniose do Ministério da Saúde que preconiza o sacrifício dos cães soropositivos. “É um programa ineficaz, não-humanitário e antiético. O diagnóstico da Leishmaniose requer uma série de exames que devem ser interpretados somente pelo clínico veterinário e correlacionados aos sintomas clínicos do animal”, complementou Rosângela.
Apesar de afetar tanto animais quando seres humanos, a Leishmaniose Visceral não é transmitida através de lambidas, mordidas ou afagos dos animais. O contágio, em ambas as espécies, ocorre somente através da picada da fêmea infectada do “mosquito palha”. Hoje no Brasil, a Leishmaniose Visceral afeta aproximadamente 5 mil pessoas por ano, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.
Faça o download do Manual da Leishmaniose Visceral Canina. >>
Saiba mais sobre a Leishmaniose Visceral Canina. >>
WSPA distribuiu o material em Simpósio Internacional
O manual foi distribuído pela primeira vez durante o VII Simpósio Internacional de Leishmaniose, realizado na Câmara Municipal de Belo Horizonte no dias 29 e 30 de outubro deste ano, que discutiu os aspectos técnico–científicos, éticos e legais da doença no país. Com um público de mais 200 participantes formado por veterinários, estudantes e agentes de saúde, o evento contou também com a participação de especialistas brasileiros e palestrantes internacionais, os quais procuraram demonstrar o quão retrógrado e ineficaz é o sacrifício de animais soropositivos.
Foi o caso do Dr. Javier Encinas Aragon, diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Madri, na Espanha. Ele relatou que nenhum país da Europa sacrifica cães soropositivos como forma de controle da enfermidade, e que lá o tratamento dos cães infectados é permitido. Ele próprio trata cães com LVC há mais de duas décadas com sucesso.
Além disso, segundo o Dr. Javier, na Espanha e em vários outros países europeus existem diversos produtos veterinários licenciados para tratamento de cães com LVC, havendo até rações específicas destinadas à melhora na resposta ao tratamento. Já o palestrante Dr. José Octávio Estévez, da Argentina, explicou que em seu país, os veterinários já tratam os cães diagnosticados com Leishmaniose, e o sacrifício dos mesmos não é preconizado como forma de controle, apesar da prevalência ser ainda baixa quando comparamos os casos no Brasil.
No evento, esteve presente ainda o Dr. Vitor Ribeiro, um dos primeiros clínicos a discutir a Leishmaniose Visceral Canina no Brasil, além de outros especialistas brasileiros, como o Dr. Manfredo Werkrauser, o Dr. Paulo Tabanez, o Dr. André Luis Fonseca, e o Dr. Fabio Nogueira de Andradina. Para saber mais sobre o que foi discutido na programação, acesse http://www.anclivepa-mg.com.br/1informativo.html.
Campanha WSPA para o "bem estar animal" para animais de produção
Campanha Pegada Animal (http://www.wspabrasil.org/)
A adoção de boas práticas na criação de animais é uma atitude eficaz e inteligente. Fazendas que mantêm baixos níveis de bem-estar estão prejudicando não apenas os animais, mas também o meio ambiente, a saúde das pessoas e a subsistência de diversas famílias. Sabe-se que é possível melhorar os métodos de produção de alimentos e as formas de criação de animais.
A primeira iniciativa da campanha no Brasil consiste na mobilização de apoiadores da WSPA para envio de uma carta dirigida a representantes da ONU, pedindo a inclusão do bem-estar dos animais de produção na agenda de debates da Conferência Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontecerá em junho de 2012, no Rio de Janeiro.
Qual é o objetivo da campanha?
A WSPA lançou em diversos países a campanha Pegada Animal com o objetivo de informar e alertar a população sobre a importância da adoção de boas práticas na criação dos animais de produção, as quais geram benefícios para todo o planeta. Visa também pressionar os governantes e representantes da ONU para inserir o bem-estar animal na agenda da Rio+20.
Como eu posso ajudar?
Você pode enviar agora a sua carta como um apelo a representantes da ONU para inserção deste importante tema nos debates da Conferência. Neste momento, pessoas em todo o mundo estão assinando essa carta. Junte-se a nós agora e ajude a convencê-los de que práticas inteligentes de criação de animais beneficiam também os seres humanos e o nosso planeta.
Faça algo agora! clique AQUI e paricipe
New international consortium to prepare research community for future pandemics
An international consortium aimed at ensuring that the clinical research community is better prepared for the next influenza pandemic or other rapidly emerging public health threat is launched today by leading funders of medical research from across the globe.
The International Severe Acute Respiratory Infection Consortium (ISARIC) is a global collaboration of over twenty hospital-based clinical research networks. It is aimed at ensuring the clinical researchers have in place the necessary open access protocols and data-sharing processes and have considered the ethical issues that will allow them to respond to rapidly emerging diseases with epidemic or pandemic potential, such as the recent pandemic H1N1 influenza and SARS outbreaks and potentially other rapidly emerging public health threats.
Its initial focus will be on clinical research in hospitalised patients to understand the causes of severe acute respiratory diseases, discover how these illnesses develop and progress in patients, and identify the best ways to treat the patients and prevent transmission. The studies will be undertaken both in the inter-pandemic period and in response to emergent threats. The ambition of the Consortium is not just to undertake high quality clinical research at a global scale but also to change the way such research is conducted in the settings of epidemics. It will also provide training, capacity-strengthening and public engagement activities.
The Consortium is being launched by the Wellcome Trust and the UK Medical Research Council, the Bill & Melinda Gates Foundation, Inserm, Li Ka Shing Oxford Global Health Programme and the Singapore Ministry of Health. The announcement will be made today at the annual meeting of the American Society for Tropical Medicine and Hygiene.
Professor Jeremy Farrar, Director of the Wellcome Trust Vietnam Research Programme and Oxford University Clinical Research Unit Hospital for Tropical Diseases in Vietnam, will be the initial Chair of the Consortium.
"Clinical research will form a crucial element in the response to new epidemics and pandemics, and it is essential that we are prepared," says Professor Farrar. "The processes needed to initiate clinical studies and share data and samples effectively can take time to establish, but the faster we can react and the more trust we have built before the outbreak, the more effective will be our response and the more lives we can potentially save.
"By bringing together the many existing clinical research networks around the globe, by pooling the expertise across many countries, we can lay down the groundwork so that we are better prepared as a clinical community."
Outbreaks are often considered only in the context of influenza pandemics, whereas there are significant outbreaks occurring with increasing frequency around the globe on a regular basis, such as dengue, nipah, viral haemorrhagic fevers, artemisinin-resistant malaria and many others. The response of the clinical research community has been slow in almost all of these cases, argues Professor Farrar: "Many of the research communities involved in such outbreaks – for example the public health, epidemiology, modelling and virology communities – have improved their response and connectivity considerably since the SARS epidemic, but the clinical research community has been very slow to respond to these new and emerging threats. The ISARIC network and its global partners hope to help address this."
Professor Zhancheng Gao, Chief of the Department of Respiratory & Critical Care Medicine at Peking University People's Hospital, one of the founding investigators in the Consortium, said: "The local and global clinical response to epidemics remains too slow. For a novel emerging or re-emerging infectious disease we have failed to learn as much as we could through clinical research during the early phase of these outbreaks. I am delighted to be a partner in the ISARIC Consortium and believe we can work together to change our approach to clinical research. ISARIC with its global partners and a focus on clinical research could help make a real difference to our ability to respond to epidemics and save patients' lives."
The ISARIC will develop and implement standardised protocols, metrics, and data-sharing processes and will operate with pre-approved, open-access protocols that can be rapidly implemented in response to novel threats. This will ensure that researchers from high to low-income countries are able to work to or adapt the same protocols and share data sets that are compatible. Its focus will initially be on respiratory infections, but it is hoped that this will extend to other areas in the future.
Over twenty networks are already signed up to ISARIC, spanning all six populated continents. This will enable rapid recruitment of patients across a range of income settings on a scale that is only possible with such a global collaboration. ISARIC is also working very closely with the InFACT Network, a newly-formed network of seventeen investigator-led intensive care research groups from countries around the world.
The networks will develop Consortium-wide projects in the inter-pandemic period. These projects will be supported via separate applications for funding through existing competitive mechanisms at funding agencies. Initial potential projects include large-scale randomised control trials of therapeutic interventions in respiratory infections, a randomised control trial of drugs to modulate the immune response to severe influenza, studies of pharmacology and host and pathogen genetic factors involved in pathogenesis, and the ethical considerations of clinical research in the context of rapidly emerging health problems.
http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-12/wt-nic120711.php
The International Severe Acute Respiratory Infection Consortium (ISARIC) is a global collaboration of over twenty hospital-based clinical research networks. It is aimed at ensuring the clinical researchers have in place the necessary open access protocols and data-sharing processes and have considered the ethical issues that will allow them to respond to rapidly emerging diseases with epidemic or pandemic potential, such as the recent pandemic H1N1 influenza and SARS outbreaks and potentially other rapidly emerging public health threats.
Its initial focus will be on clinical research in hospitalised patients to understand the causes of severe acute respiratory diseases, discover how these illnesses develop and progress in patients, and identify the best ways to treat the patients and prevent transmission. The studies will be undertaken both in the inter-pandemic period and in response to emergent threats. The ambition of the Consortium is not just to undertake high quality clinical research at a global scale but also to change the way such research is conducted in the settings of epidemics. It will also provide training, capacity-strengthening and public engagement activities.
The Consortium is being launched by the Wellcome Trust and the UK Medical Research Council, the Bill & Melinda Gates Foundation, Inserm, Li Ka Shing Oxford Global Health Programme and the Singapore Ministry of Health. The announcement will be made today at the annual meeting of the American Society for Tropical Medicine and Hygiene.
Professor Jeremy Farrar, Director of the Wellcome Trust Vietnam Research Programme and Oxford University Clinical Research Unit Hospital for Tropical Diseases in Vietnam, will be the initial Chair of the Consortium.
"Clinical research will form a crucial element in the response to new epidemics and pandemics, and it is essential that we are prepared," says Professor Farrar. "The processes needed to initiate clinical studies and share data and samples effectively can take time to establish, but the faster we can react and the more trust we have built before the outbreak, the more effective will be our response and the more lives we can potentially save.
"By bringing together the many existing clinical research networks around the globe, by pooling the expertise across many countries, we can lay down the groundwork so that we are better prepared as a clinical community."
Outbreaks are often considered only in the context of influenza pandemics, whereas there are significant outbreaks occurring with increasing frequency around the globe on a regular basis, such as dengue, nipah, viral haemorrhagic fevers, artemisinin-resistant malaria and many others. The response of the clinical research community has been slow in almost all of these cases, argues Professor Farrar: "Many of the research communities involved in such outbreaks – for example the public health, epidemiology, modelling and virology communities – have improved their response and connectivity considerably since the SARS epidemic, but the clinical research community has been very slow to respond to these new and emerging threats. The ISARIC network and its global partners hope to help address this."
Professor Zhancheng Gao, Chief of the Department of Respiratory & Critical Care Medicine at Peking University People's Hospital, one of the founding investigators in the Consortium, said: "The local and global clinical response to epidemics remains too slow. For a novel emerging or re-emerging infectious disease we have failed to learn as much as we could through clinical research during the early phase of these outbreaks. I am delighted to be a partner in the ISARIC Consortium and believe we can work together to change our approach to clinical research. ISARIC with its global partners and a focus on clinical research could help make a real difference to our ability to respond to epidemics and save patients' lives."
The ISARIC will develop and implement standardised protocols, metrics, and data-sharing processes and will operate with pre-approved, open-access protocols that can be rapidly implemented in response to novel threats. This will ensure that researchers from high to low-income countries are able to work to or adapt the same protocols and share data sets that are compatible. Its focus will initially be on respiratory infections, but it is hoped that this will extend to other areas in the future.
Over twenty networks are already signed up to ISARIC, spanning all six populated continents. This will enable rapid recruitment of patients across a range of income settings on a scale that is only possible with such a global collaboration. ISARIC is also working very closely with the InFACT Network, a newly-formed network of seventeen investigator-led intensive care research groups from countries around the world.
The networks will develop Consortium-wide projects in the inter-pandemic period. These projects will be supported via separate applications for funding through existing competitive mechanisms at funding agencies. Initial potential projects include large-scale randomised control trials of therapeutic interventions in respiratory infections, a randomised control trial of drugs to modulate the immune response to severe influenza, studies of pharmacology and host and pathogen genetic factors involved in pathogenesis, and the ethical considerations of clinical research in the context of rapidly emerging health problems.
http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-12/wt-nic120711.php
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Ministério admite erro e diz que embargo russo continua
Publicado por Sofia Iba em 21 dezembro 2011
O Ministério da Agricultura informou hoje que está mantido o embargo da Rússia a 26 frigoríficos brasileiros de aves, ao contrário do que dizia uma circular emitida pela pasta na sexta-feira (16) e que chegou ao conhecimento do setor produtivo.
O médico veterinário Vantuil Carneiro Sobrinho, coordenador geral de programas especiais do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Ministério da Agricultura, admitiu que o texto estava errado ao informar a revogação da suspensão quando na verdade pretendia informar a manutenção do embargo.
Segundo ele, o documento foi preparado para informar as superintendências federais em vários Estados sobre quais unidades seguem proibidas de vender carnes para a Rússia. O Dipoa, afirmou ele, ainda não havia oficializado às superintendências as restrições temporárias impostas a algumas plantas pelo serviço sanitário russo, o Rosselkhoznadzor.
O coordenador do Dipoa disse ter assinado a circular sem perceber o erro cometido pelo técnico que preparou o texto. Por fim, ele afirmou que quaisquer documentos liberando as exportações dependem de um comunicado prévio do serviço sanitário russo, Rosselkhoznadzor, cujos técnicos estiveram no Brasil recentemente e priorizaram as visitas aos frigoríficos de bovinos, deixando aves e suínos em segundo plano.
Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A240561&xg_source=msg
O Ministério da Agricultura informou hoje que está mantido o embargo da Rússia a 26 frigoríficos brasileiros de aves, ao contrário do que dizia uma circular emitida pela pasta na sexta-feira (16) e que chegou ao conhecimento do setor produtivo.
O médico veterinário Vantuil Carneiro Sobrinho, coordenador geral de programas especiais do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Ministério da Agricultura, admitiu que o texto estava errado ao informar a revogação da suspensão quando na verdade pretendia informar a manutenção do embargo.
Segundo ele, o documento foi preparado para informar as superintendências federais em vários Estados sobre quais unidades seguem proibidas de vender carnes para a Rússia. O Dipoa, afirmou ele, ainda não havia oficializado às superintendências as restrições temporárias impostas a algumas plantas pelo serviço sanitário russo, o Rosselkhoznadzor.
O coordenador do Dipoa disse ter assinado a circular sem perceber o erro cometido pelo técnico que preparou o texto. Por fim, ele afirmou que quaisquer documentos liberando as exportações dependem de um comunicado prévio do serviço sanitário russo, Rosselkhoznadzor, cujos técnicos estiveram no Brasil recentemente e priorizaram as visitas aos frigoríficos de bovinos, deixando aves e suínos em segundo plano.
Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A240561&xg_source=msg
Hong Kong eleva alerta de gripe aviária e deve abater 17 mil frangos
Publicado por Sofia Iba em 21 dezembro 2011
A região autônoma chinesa de Hong Kong elevou nesta terça, dia 20, o alerta de gripe aviária para "sério" e anunciou que vai abater 17 mil frangos. O chefe de saúde da cidade, York Chow, anunciou as medidas depois da identificação do vírus H5N1 em um frango morto, pertencente a um mercado atacadista, e em duas aves selvagens.
Autoridades proibiram todas as importações de aves, com efeito imediato, enquanto pesquisam a origem da ave morta, se foi importada ou se pertencia a produtores locais. A rede de televisão pública RTHK relatou que cerca de 20 estudantes de uma escola feminina, com idades de seis e sete anos, desenvolveram sintomas semelhantes ao da gripe – inclusive febre, tosse e dor de garganta. No entanto, nenhuma delas foi levada ao hospital.
Hong Kong foi a sede do primeiro grande surto de gripe aviária entre humanos, em 1991, quando seis pessoas foram mortas por uma variedade mutante do vírus, que geralmente se limita às aves. Milhões de animais foram abatidos na ocasião.
Fonte: RuralBR
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A240454&xg_source=msg
A região autônoma chinesa de Hong Kong elevou nesta terça, dia 20, o alerta de gripe aviária para "sério" e anunciou que vai abater 17 mil frangos. O chefe de saúde da cidade, York Chow, anunciou as medidas depois da identificação do vírus H5N1 em um frango morto, pertencente a um mercado atacadista, e em duas aves selvagens.
Autoridades proibiram todas as importações de aves, com efeito imediato, enquanto pesquisam a origem da ave morta, se foi importada ou se pertencia a produtores locais. A rede de televisão pública RTHK relatou que cerca de 20 estudantes de uma escola feminina, com idades de seis e sete anos, desenvolveram sintomas semelhantes ao da gripe – inclusive febre, tosse e dor de garganta. No entanto, nenhuma delas foi levada ao hospital.
Hong Kong foi a sede do primeiro grande surto de gripe aviária entre humanos, em 1991, quando seis pessoas foram mortas por uma variedade mutante do vírus, que geralmente se limita às aves. Milhões de animais foram abatidos na ocasião.
Fonte: RuralBR
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A240454&xg_source=msg
Governo quer ampliar Suasa a quase 2 mil cidades
Publicado por Sofia Iba em 21 dezembro 2011
São Paulo, 19 de dezembro de 2011– O secretário da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, considera como uma das principais metas da sua gestão acelerar a implantação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). O objetivo é combater os crescentes casos de denúncias contra irregularidades em abatedouros por todo o País. Já aprovado em Lei, o Suasa trabalha por adesão voluntária e já contabiliza centenas de municípios inscritos. “Pelas manifestações positivas, acreditamos que 1.800 cidades já estarão integradas ao novo sistema, ampliando o controle técnico, higiênico e sanitário em todo o País”, afirma Jardim, reforçando a importância do cerco aos abates e frigoríficos irregulares no Brasil.
Os maiores problemas têm surgido nos matadouros municipais que, muitas vezes, não cumprem as exigências sanitárias. Para Francisco Jardim, nesses casos, a responsabilidade caberia à área de saúde dos municípios onde estão instalados os abatedouros, ou do estado, no caso de frigoríficos que vendem carne para fora de sua cidade, porém dentro da mesma unidade federativa. Mas, como os problemas persistem, o secretário entende que a solução é mesmo ampliar a inspeção federal com o Sistema Unificado. “Nossa meta é eliminar de vez os estabelecimentos cujas atividades tragam risco à população e que todos os abatedouros e frigoríficos sejam inspecionados de acordo com a lei”, acentuou Jardim em entrevista à Agência Radioweb.
Segundo o Blog Carne Saudável (www.carnesaudável.blog.br) – onde se pode ouvir a entrevista do secretário à Radioweb –, os casos de flagrantes contra abatedouros e frigoríficos estão acontecendo a um ritmo cada vez maior por todo o País. Na Grande Cuiabá, por exemplo, 70% da carne colocada à venda não tem fiscalização, e isso no estado (Mato Grosso) líder no abate de bovinos, com quatro milhões de animais abatidos por ano. Na Bahia e Pernambuco, admite a Vigilância Sanitária, metade da carne vendida é irregular, sem controle e sem inspeção. Mas, as situações de ameaça à saúde pública também podem ser vistas em mercados mais exigentes, como a cidade de São Paulo, onde, recentemente, a Polícia apreendeu cinco toneladas de carne imprópria para consumo num frigorífico da Zona Leste.
Sobre o blog Carne Saudável
O blog Carne Saudável (www.carnesaudavel.blog.br) foi criado como um espaço de discussão e alerta para a importância do acompanhamento da qualidade fitossanitária da carne bovina do Brasil, país que é dono do maior rebanho do mundo e produz anualmente 9 milhões de toneladas de carne – 7,3 milhões só para consumo doméstico. Seu objetivo é erradicar possíveis enfermidades e, em última instância, colaborar para salvar vidas. Carne Saudável tem por compromisso denunciar os contraventores que colocam no mercado produtos que põem em risco a nossa vida e a de nossos filhos. Pretende também exigir probidade e decência dos órgãos competentes, cobrando o rigor no trabalho de fiscalização para o qual foram criados, já que metade da carne comercializada no País não passa por inspeção federal e até mesmo frigoríficos legalizados operam sem cumprir as normas fitossanitárias básicas.
Blog Carne Saudável
www.carnesaudável.blog.br
Contato: redaçã o@carnesaudavel.blog.br
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A240537&xg_source=msg
São Paulo, 19 de dezembro de 2011– O secretário da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, considera como uma das principais metas da sua gestão acelerar a implantação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). O objetivo é combater os crescentes casos de denúncias contra irregularidades em abatedouros por todo o País. Já aprovado em Lei, o Suasa trabalha por adesão voluntária e já contabiliza centenas de municípios inscritos. “Pelas manifestações positivas, acreditamos que 1.800 cidades já estarão integradas ao novo sistema, ampliando o controle técnico, higiênico e sanitário em todo o País”, afirma Jardim, reforçando a importância do cerco aos abates e frigoríficos irregulares no Brasil.
Os maiores problemas têm surgido nos matadouros municipais que, muitas vezes, não cumprem as exigências sanitárias. Para Francisco Jardim, nesses casos, a responsabilidade caberia à área de saúde dos municípios onde estão instalados os abatedouros, ou do estado, no caso de frigoríficos que vendem carne para fora de sua cidade, porém dentro da mesma unidade federativa. Mas, como os problemas persistem, o secretário entende que a solução é mesmo ampliar a inspeção federal com o Sistema Unificado. “Nossa meta é eliminar de vez os estabelecimentos cujas atividades tragam risco à população e que todos os abatedouros e frigoríficos sejam inspecionados de acordo com a lei”, acentuou Jardim em entrevista à Agência Radioweb.
Segundo o Blog Carne Saudável (www.carnesaudável.blog.br) – onde se pode ouvir a entrevista do secretário à Radioweb –, os casos de flagrantes contra abatedouros e frigoríficos estão acontecendo a um ritmo cada vez maior por todo o País. Na Grande Cuiabá, por exemplo, 70% da carne colocada à venda não tem fiscalização, e isso no estado (Mato Grosso) líder no abate de bovinos, com quatro milhões de animais abatidos por ano. Na Bahia e Pernambuco, admite a Vigilância Sanitária, metade da carne vendida é irregular, sem controle e sem inspeção. Mas, as situações de ameaça à saúde pública também podem ser vistas em mercados mais exigentes, como a cidade de São Paulo, onde, recentemente, a Polícia apreendeu cinco toneladas de carne imprópria para consumo num frigorífico da Zona Leste.
Sobre o blog Carne Saudável
O blog Carne Saudável (www.carnesaudavel.blog.br) foi criado como um espaço de discussão e alerta para a importância do acompanhamento da qualidade fitossanitária da carne bovina do Brasil, país que é dono do maior rebanho do mundo e produz anualmente 9 milhões de toneladas de carne – 7,3 milhões só para consumo doméstico. Seu objetivo é erradicar possíveis enfermidades e, em última instância, colaborar para salvar vidas. Carne Saudável tem por compromisso denunciar os contraventores que colocam no mercado produtos que põem em risco a nossa vida e a de nossos filhos. Pretende também exigir probidade e decência dos órgãos competentes, cobrando o rigor no trabalho de fiscalização para o qual foram criados, já que metade da carne comercializada no País não passa por inspeção federal e até mesmo frigoríficos legalizados operam sem cumprir as normas fitossanitárias básicas.
Blog Carne Saudável
www.carnesaudável.blog.br
Contato: redaçã o@carnesaudavel.blog.br
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Sancionada a lei que cria a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
O governador Beto Richa sancionou ontem (19/12/11), no Palácio das Araucárias, a lei que cria a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A nova autarquia ficará vinculada à Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) e vai atuar na fiscalização da produção vegetal e animal do Estado.
Para o governador, a criação da agência representa o início de uma ação mais qualificada e mais consistente de defesa agropecuária, que vai garantir um novo status sanitário para o Paraná. "É fundamental para o Estado manter uma agricultura forte. Com esse sistema vamos abrir novos mercados internacionais para os produtos paranaenses", afirmou Richa.
Entre as atribuições da agência estão a promoção da defesa agropecuária e inspeção sanitária dos produtos de origem animal; prevenção, controle e erradicação de doenças animais e pragas vegetais, além do controle e fiscalização da regularidade e da qualidade dos insumos utilizados na agricultura e pecuária.
Para o secretário da Agricultura e Abastecimento Norberto Ortigara, a estrutura da agência permitirá ao Estado avançar com mais agilidade e competência comercial para alcançar os melhores mercados do mundo. "Não é apenas uma troca de nomes, mas uma mudança ousada. Com a criação da autarquia queremos colocar a produção paranaense numa condição sanitária adequada para acessar os mercados mais exigentes", disse Ortigara.
Segundo ele, o objetivo é eliminar as restrições impostas atualmente ao Paraná em mercados internacionais. "Sofremos restrições por defeitos sanitários, mas estamos nos esforçando para prevenir e erradicar todas as pragas dos vegetais e as doenças dos animais, colocando a produção do Estado em condições sanitariamente adequadas", disse Ortigara.
O secretário disse que, a partir da implantação da agência, o trabalho no meio rural seguirá uma nova estratégia. "A partir de um planejamento, haverá reposicionamento das equipes no interior do Estado, de forma a garantir que estarão perto da produção e fortalecendo as barreiras estaduais", afirmou.
ESTRUTURA
Ortigara assinou uma resolução que cria o grupo de trabalho encarregado de formatar e dimensionar a agência. O grupo tem 45 dias para apresentar propostas a respeito das dimensões físicas da agência, inclusive com mais unidades no interior, dotação de pessoal e também o planejamento de ações do novo órgão. "Não se trata apenas de uma simples troca de tarefas do Departamento de Fiscalização e Defesa Sanitária (Defis) pela Adapar", explicou o secretário.
Segundo ele, a estratégia inclui o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs), de forma que sejam institucionalizados para um trabalho mais atuante das entidades de classe junto aos produtores rurais.
Conforme Ortigara, a definição sobre a carreira de fiscal agropecuário será objetivo de negociação do Governo do Estado com órgãos como Tribunal de Contas, Procuradoria Geral do Estado e outros, ainda esta semana. "Só falta solucionar esse entrave para o entendimento pleno com os profissionais do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Seab que deverão atuar na Adapar", disse o secretário.
AUTONOMIA E CONCURSO
A Adapar terá patrimônio e receitas próprias, o que lhe confere autonomia administrativa, técnica e financeira. O órgão contará com quadro próprio de pessoal: são 600 cargos de fiscal de defesa agropecuária e outros 600 de assistente agropecuário, que serão criados por lei. Para preencher esse quadro será realizado concurso público.
A proposição original recebeu um substitutivo geral encaminhado na forma de emenda, assinado pelos deputados Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa; Ademar Traiano, líder do governo no Legislativo; Augustinho Zucchi, César Silvestri Filho e Pedro Lupion.
Esse substitutivo garante aos funcionários hoje lotados no Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná as mesmas vantagens salariais que serão oferecidas aos servidores da Adapar.
FONTE
Agência de Notícias do Paraná
Links referenciados
Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná
www.seab.pr.gov.br
Agência de Notícias do Paraná
www.aenoticias.pr.gov.br
http://groups.google.com/group/jornalagrosoft/browse_thread/thread/366e191157bfa006
Para o governador, a criação da agência representa o início de uma ação mais qualificada e mais consistente de defesa agropecuária, que vai garantir um novo status sanitário para o Paraná. "É fundamental para o Estado manter uma agricultura forte. Com esse sistema vamos abrir novos mercados internacionais para os produtos paranaenses", afirmou Richa.
Entre as atribuições da agência estão a promoção da defesa agropecuária e inspeção sanitária dos produtos de origem animal; prevenção, controle e erradicação de doenças animais e pragas vegetais, além do controle e fiscalização da regularidade e da qualidade dos insumos utilizados na agricultura e pecuária.
Para o secretário da Agricultura e Abastecimento Norberto Ortigara, a estrutura da agência permitirá ao Estado avançar com mais agilidade e competência comercial para alcançar os melhores mercados do mundo. "Não é apenas uma troca de nomes, mas uma mudança ousada. Com a criação da autarquia queremos colocar a produção paranaense numa condição sanitária adequada para acessar os mercados mais exigentes", disse Ortigara.
Segundo ele, o objetivo é eliminar as restrições impostas atualmente ao Paraná em mercados internacionais. "Sofremos restrições por defeitos sanitários, mas estamos nos esforçando para prevenir e erradicar todas as pragas dos vegetais e as doenças dos animais, colocando a produção do Estado em condições sanitariamente adequadas", disse Ortigara.
O secretário disse que, a partir da implantação da agência, o trabalho no meio rural seguirá uma nova estratégia. "A partir de um planejamento, haverá reposicionamento das equipes no interior do Estado, de forma a garantir que estarão perto da produção e fortalecendo as barreiras estaduais", afirmou.
ESTRUTURA
Ortigara assinou uma resolução que cria o grupo de trabalho encarregado de formatar e dimensionar a agência. O grupo tem 45 dias para apresentar propostas a respeito das dimensões físicas da agência, inclusive com mais unidades no interior, dotação de pessoal e também o planejamento de ações do novo órgão. "Não se trata apenas de uma simples troca de tarefas do Departamento de Fiscalização e Defesa Sanitária (Defis) pela Adapar", explicou o secretário.
Segundo ele, a estratégia inclui o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs), de forma que sejam institucionalizados para um trabalho mais atuante das entidades de classe junto aos produtores rurais.
Conforme Ortigara, a definição sobre a carreira de fiscal agropecuário será objetivo de negociação do Governo do Estado com órgãos como Tribunal de Contas, Procuradoria Geral do Estado e outros, ainda esta semana. "Só falta solucionar esse entrave para o entendimento pleno com os profissionais do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Seab que deverão atuar na Adapar", disse o secretário.
AUTONOMIA E CONCURSO
A Adapar terá patrimônio e receitas próprias, o que lhe confere autonomia administrativa, técnica e financeira. O órgão contará com quadro próprio de pessoal: são 600 cargos de fiscal de defesa agropecuária e outros 600 de assistente agropecuário, que serão criados por lei. Para preencher esse quadro será realizado concurso público.
A proposição original recebeu um substitutivo geral encaminhado na forma de emenda, assinado pelos deputados Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa; Ademar Traiano, líder do governo no Legislativo; Augustinho Zucchi, César Silvestri Filho e Pedro Lupion.
Esse substitutivo garante aos funcionários hoje lotados no Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná as mesmas vantagens salariais que serão oferecidas aos servidores da Adapar.
FONTE
Agência de Notícias do Paraná
Links referenciados
Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná
www.seab.pr.gov.br
Agência de Notícias do Paraná
www.aenoticias.pr.gov.br
http://groups.google.com/group/jornalagrosoft/browse_thread/thread/366e191157bfa006
Novo método detecta rapidamente toxinas produzidas na água por bactérias
21/12/2011
Por Elton Alisson
Técnica implementada na Unesp, que utiliza espectrometria de massas, possibilita identificar compostos tóxicos diretamente nas células de cianobactérias e em reservatórios de água (divulgação)
Agência FAPESP – Em ambientes aquáticos é possível encontrar algumas espécies de bactérias que realizam fotossíntese e, por apresentarem clorofila e outros pigmentos, são comumente confundidas com microalgas.
Mas diferentemente das minúsculas algas, que possuem diversas aplicações industriais, essas bactérias, denominadas cianobactérias, produzem toxinas (microcistinas e nodularinas) altamente prejudiciais à saúde humana. Para evitar graves riscos à saúde, essas toxinas precisam ser detectadas, identificadas e quantificadas rapidamente, principalmente em reservatórios de água.
De modo a atender à demanda por esses testes no Brasil, pesquisadores do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro (SP), desenvolvem métodos rápidos e sensíveis para detecção de cianotoxinas diretamente de células de cianobactérias e de reservatórios de água por meio de espectrometria de massas.
Alguns resultados do projeto de pesquisa, realizado com apoio da FAPESP por meio do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, foram apresentados no 4º Congresso BrMASS, realizado pela Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas de 10 a 13 de dezembro em Campinas (SP).
De acordo com Humberto Márcio Santos Milagre, coordenador do projeto, um dos objetivos da pesquisa foi verificar se era possível realizar a identificação de variações das microcistinas a partir de cromatografia em camada delgada (TLC, da sigla em inglês) combinada com o método de ionização Maldi.
A técnica cromatográfica é considerada uma das mais simples e econômicas para separar e identificar visualmente os componentes de uma mistura. Entretanto, a identificação inequívoca dos compostos não é possível pelos métodos tradicionais de revelação e comparação com padrões de referência.
Em função disso, a TLC vem sendo combinada com a espectrometria de massas para realizar a identificação e elucidação estrutural de compostos de misturas complexas.
Utilizando a combinação de TLC com Maldi, os pesquisadores da Unesp conseguiram identificar e caracterizar microcistinas em padrões comerciais da bactéria e em diferentes amostras de água da represa Billings, em São Paulo, após a proliferação de cianobactérias. Com isso, conseguiram comprovar a eficácia da técnica para detecção das toxinas produzidas por elas, as cianotoxinas.
“Nossa perspectiva é utilizar a técnica para realizar análises ambientais”, disse Milagre. Após o estudo utilizando a técnica, o grupo partiu para a identificação das cianotoxinas diretamente das células de cianobactérias.
Utilizando cepas de duas bactérias produtoras da toxina, obtidas junto ao Instituto Pasteur e crescidas em biorreatores no Laboratório de Espectrometria de Massas da Unesp de Rio Claro, os pesquisadores identificaram microcistinas e nodularinas alguns dias depois de as cianobactérias permanecerem no meio de cultura.
“Essas bactérias se proliferam rapidamente em condições favoráveis e com isso produzem uma grande quantidade de metabólitos, além das microcistinas, que são dificilmente degradadas e altamente tóxicas”, disse Milagre.
Milagre lembra de uma das maiores tragédias já causadas por microcistinas no Brasil, ocorrida na cidade de Caruaru, em Pernambuco. Em 1996, 60 pacientes submetidos à hemodiálise em uma clínica na cidade nordestina morreram intoxicados pela hepatotoxina microcistina encontrada na água utilizada no procedimento médico, que foi recolhida por um caminhão-pipa de um reservatório de água contaminado pelas toxinas.
Medalha
Na abertura do 4º Congresso BrMASS, o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, recebeu a medalha BrMASS por sua atuação junto à FAPESP em prol do fomento da ciência e tecnologia e da área de espectrometria de massas no Brasil.
http://agencia.fapesp.br/14958
Por Elton Alisson
Técnica implementada na Unesp, que utiliza espectrometria de massas, possibilita identificar compostos tóxicos diretamente nas células de cianobactérias e em reservatórios de água (divulgação)
Agência FAPESP – Em ambientes aquáticos é possível encontrar algumas espécies de bactérias que realizam fotossíntese e, por apresentarem clorofila e outros pigmentos, são comumente confundidas com microalgas.
Mas diferentemente das minúsculas algas, que possuem diversas aplicações industriais, essas bactérias, denominadas cianobactérias, produzem toxinas (microcistinas e nodularinas) altamente prejudiciais à saúde humana. Para evitar graves riscos à saúde, essas toxinas precisam ser detectadas, identificadas e quantificadas rapidamente, principalmente em reservatórios de água.
De modo a atender à demanda por esses testes no Brasil, pesquisadores do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro (SP), desenvolvem métodos rápidos e sensíveis para detecção de cianotoxinas diretamente de células de cianobactérias e de reservatórios de água por meio de espectrometria de massas.
Alguns resultados do projeto de pesquisa, realizado com apoio da FAPESP por meio do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, foram apresentados no 4º Congresso BrMASS, realizado pela Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas de 10 a 13 de dezembro em Campinas (SP).
De acordo com Humberto Márcio Santos Milagre, coordenador do projeto, um dos objetivos da pesquisa foi verificar se era possível realizar a identificação de variações das microcistinas a partir de cromatografia em camada delgada (TLC, da sigla em inglês) combinada com o método de ionização Maldi.
A técnica cromatográfica é considerada uma das mais simples e econômicas para separar e identificar visualmente os componentes de uma mistura. Entretanto, a identificação inequívoca dos compostos não é possível pelos métodos tradicionais de revelação e comparação com padrões de referência.
Em função disso, a TLC vem sendo combinada com a espectrometria de massas para realizar a identificação e elucidação estrutural de compostos de misturas complexas.
Utilizando a combinação de TLC com Maldi, os pesquisadores da Unesp conseguiram identificar e caracterizar microcistinas em padrões comerciais da bactéria e em diferentes amostras de água da represa Billings, em São Paulo, após a proliferação de cianobactérias. Com isso, conseguiram comprovar a eficácia da técnica para detecção das toxinas produzidas por elas, as cianotoxinas.
“Nossa perspectiva é utilizar a técnica para realizar análises ambientais”, disse Milagre. Após o estudo utilizando a técnica, o grupo partiu para a identificação das cianotoxinas diretamente das células de cianobactérias.
Utilizando cepas de duas bactérias produtoras da toxina, obtidas junto ao Instituto Pasteur e crescidas em biorreatores no Laboratório de Espectrometria de Massas da Unesp de Rio Claro, os pesquisadores identificaram microcistinas e nodularinas alguns dias depois de as cianobactérias permanecerem no meio de cultura.
“Essas bactérias se proliferam rapidamente em condições favoráveis e com isso produzem uma grande quantidade de metabólitos, além das microcistinas, que são dificilmente degradadas e altamente tóxicas”, disse Milagre.
Milagre lembra de uma das maiores tragédias já causadas por microcistinas no Brasil, ocorrida na cidade de Caruaru, em Pernambuco. Em 1996, 60 pacientes submetidos à hemodiálise em uma clínica na cidade nordestina morreram intoxicados pela hepatotoxina microcistina encontrada na água utilizada no procedimento médico, que foi recolhida por um caminhão-pipa de um reservatório de água contaminado pelas toxinas.
Medalha
Na abertura do 4º Congresso BrMASS, o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, recebeu a medalha BrMASS por sua atuação junto à FAPESP em prol do fomento da ciência e tecnologia e da área de espectrometria de massas no Brasil.
http://agencia.fapesp.br/14958
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
NOTA TÉCNICA: CASO DE RAIVA EM FELINO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
O documento abaixo pode ser visualizado em seu endereço de origem clicando AQUI.
SECRETARIA DE ESTADODA SAÚDE
COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS
INSTITUTO PASTEUR
NOTA TÉCNICA
(CASO DE RAIVA EM FELINO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO)
Em 01/12/2011, o Instituto Pasteur (IP) / Coordenação Estadual do Programa de Controle da Raiva recebeu a notificação telefônica e via eletrônica de um caso de raiva em felino no município de São Paulo, diagnosticado pelo Laboratório de Raiva da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (FMVZ-USP).
O animal foi encaminhado à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (FMVZ-USP) pela proprietária do animal em 04/10/2011 com a suspeita de envenenamento e somente após ser descartada a hipótese inicial, o material foi encaminhado para o laboratório de raiva dessa faculdade, em final de novembro. A suspeita de envenenamento foi levantada pela proprietária, pois em maio e junho outros animais morreram tendo como possíveis causa das mortes a ingestão de veneno.
Nesse mesmo dia (01/12/2011), foi repassada a informação verbal e eletrônica ao Centro de Controle de Zoonoses do município de São Paulo (CCZ-SMS-PMSP) que encaminhou a proprietária e sua filha, ao Instituto Pasteur para os procedimentos de Profilaxia da Raiva Humana.
No dia seguinte (02/12/2011), iniciaram-se os procedimentos pelas equipes da Secretaria Municipal da Saúde da Capital (CCZ, Supervisões de Vigilância em Saúde–SUVIS e Coordenadoria de Vigilância em Saúde – Covisa), relacionadas às atividades voltadas ao caso: investigação, inspeção zoo-sanitária, levantamento de animais a serem vacinados contra a raiva, bloqueio de foco, identificação e encaminhamento das demais pessoas que estiveram em contato com o gato para imunoprofilaxia, monitoramento dos animais da residência etc.
Pela caracterização laboratorial do vírus (tipificação antigênica – IP e seqüenciamento genético - FMVZ-USP), foi identificado que a variante encontrada é de morcego hematófago, já adaptada para uma espécie de morcego frugívoro.
O felino em questão tinha cerca de 10 anos e saía todos os dias, costumando voltar com algumas presas (como roedores e morcegos). Provavelmente este felino, que havia capturado um morcego 5 a 14 dias antes da morte, segundo informações da proprietária, foi infectado neste episódio ou anteriormente.
Conforme já referido, a Secretaria Municipal da Saúde da Capital está realizando as atividades de vigilância e controle, seja para humanos ou animais expostos.
Importante ressaltar que no município de São Paulo o último caso de raiva em cão ocorreu em 1983 e no Estado de São Paulo, o último caso de raiva nessa espécie, pela variante canina do vírus rábico, ocorreu em 1998 em município da região de Araçatuba. De 1998 até o momento no Estado de São Paulo foram feitos diagnósticos laboratoriais de 24 casos de raiva em cão e 12 em gato, todos por vírus da raiva / variante de morcego.
São Paulo, 16 de dezembro de 2011
Comissão Estadual de Coordenação do Programa de Controle da Raiva
Instituto Pasteur
SECRETARIA DE ESTADODA SAÚDE
COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS
INSTITUTO PASTEUR
NOTA TÉCNICA
(CASO DE RAIVA EM FELINO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO)
Em 01/12/2011, o Instituto Pasteur (IP) / Coordenação Estadual do Programa de Controle da Raiva recebeu a notificação telefônica e via eletrônica de um caso de raiva em felino no município de São Paulo, diagnosticado pelo Laboratório de Raiva da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (FMVZ-USP).
O animal foi encaminhado à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (FMVZ-USP) pela proprietária do animal em 04/10/2011 com a suspeita de envenenamento e somente após ser descartada a hipótese inicial, o material foi encaminhado para o laboratório de raiva dessa faculdade, em final de novembro. A suspeita de envenenamento foi levantada pela proprietária, pois em maio e junho outros animais morreram tendo como possíveis causa das mortes a ingestão de veneno.
Nesse mesmo dia (01/12/2011), foi repassada a informação verbal e eletrônica ao Centro de Controle de Zoonoses do município de São Paulo (CCZ-SMS-PMSP) que encaminhou a proprietária e sua filha, ao Instituto Pasteur para os procedimentos de Profilaxia da Raiva Humana.
No dia seguinte (02/12/2011), iniciaram-se os procedimentos pelas equipes da Secretaria Municipal da Saúde da Capital (CCZ, Supervisões de Vigilância em Saúde–SUVIS e Coordenadoria de Vigilância em Saúde – Covisa), relacionadas às atividades voltadas ao caso: investigação, inspeção zoo-sanitária, levantamento de animais a serem vacinados contra a raiva, bloqueio de foco, identificação e encaminhamento das demais pessoas que estiveram em contato com o gato para imunoprofilaxia, monitoramento dos animais da residência etc.
Pela caracterização laboratorial do vírus (tipificação antigênica – IP e seqüenciamento genético - FMVZ-USP), foi identificado que a variante encontrada é de morcego hematófago, já adaptada para uma espécie de morcego frugívoro.
O felino em questão tinha cerca de 10 anos e saía todos os dias, costumando voltar com algumas presas (como roedores e morcegos). Provavelmente este felino, que havia capturado um morcego 5 a 14 dias antes da morte, segundo informações da proprietária, foi infectado neste episódio ou anteriormente.
Conforme já referido, a Secretaria Municipal da Saúde da Capital está realizando as atividades de vigilância e controle, seja para humanos ou animais expostos.
Importante ressaltar que no município de São Paulo o último caso de raiva em cão ocorreu em 1983 e no Estado de São Paulo, o último caso de raiva nessa espécie, pela variante canina do vírus rábico, ocorreu em 1998 em município da região de Araçatuba. De 1998 até o momento no Estado de São Paulo foram feitos diagnósticos laboratoriais de 24 casos de raiva em cão e 12 em gato, todos por vírus da raiva / variante de morcego.
São Paulo, 16 de dezembro de 2011
Comissão Estadual de Coordenação do Programa de Controle da Raiva
Instituto Pasteur
Silagem de colostro pode substituir o leite na alimentação dos bezerros
Reportagem sobre silagem de colostro desenvolvida pela Emater/RS-Ascar
Repórter: Murian Ribeiro
Câmera: Diego Balinhas
http://repileite.ning.com/video/silagem-de-colostro-globo-rural-18-09-11
Pesquisadores desenvolveram uma técnica para armazenar o leite produzido pela vaca nos primeiros dias após o parto.
Do Globo Rural
Quem cria gado sabe: logo depois de parir, a vaca produz o colostro, primeiro alimento do bezerro, cheio de nutrientes e anticorpos que garantem a sua imunidade, um tipo de vacina natural.
O leite mantém características desse colostro até o sexto dia de lactação. É um leite de transição. Nesse período, ele não pode ser comercializado e o bezerro recém-nascido nem sempre dá conta de mamar tudo que a mãe produz.
No caso de animais de alta produtividade, acaba sobrando muito colostro, e como ele não pode ser vendido, muitas vezes o produtor acaba jogando fora essa substância que é tão rica em nutrientes.
Pensando em acabar com esse desperdício, e ainda diminuir custos, os pesquisadores criaram um jeito de armazenar o colostro e usá-lo na alimentação dos bezerros.
O método é simples e foi desenvolvido no Rio Grande do Sul. Mara Saalfeld, veterinária, extensionista da Emater, primeiro tentou armazenar o colostro em latões de leite convencionais, mas não funcionou. Depois, decidiu fechá-lo em garrafas pet e armazenar. “Após um ano e meio eu tive coragem de abrir a primeira garrafa. O produto estava excelente”, conta Saalfeld.
O produto recebeu o nome de "silagem de colostro" e foi visto como uma alternativa vantajosa para o criador. “O produtor precisa de leite para alimentar um bezerro, não tem substituto, até pelo menos 60 dias. Então o produtor deixa de vender o leite, para alimentar essa bezerra. A partir do momento que ele substitui pela silagem de colostro esse leite é vendido e esse lucro é computado como lucro total”, declara a veterinária.
O experimento de campo da veterinária da Emater despertou o interesse de uma série de instituições de pesquisa, que passaram a estudar a silagem de colostro para atestar cientificamente sua eficácia. Dentre elas, o Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais, que fica em Montes Claros, região norte do estado.
Tomando sempre os cuidados necessários com a higiene na hora da ordenha, desde 2009, alunos e professores do curso de zootecnia, coletam todo o colostro excedente para fazer a silagem.
O primeiro passo é esterilizar muito bem todas as garrafas, lavando com detergente neutro e enxaguando com água bem quente ou clorada. As tampinhas são deixadas de molho em água fervente. “Se não tiver muito cuidado com a higiene, ao invés dos microorganismos importantes para a silagem, vão crescer microorganismos indesejáveis, o que pode causar diarréia, ou alguma outra doença nos animais”, alerta a zootecnista Luciana Geraseev.
Na boca da garrafa limpa e seca, além de funil, eles colocam também uma peneira, para não passar nenhuma partícula indesejável, e enchem.
Antes de fechar, uma apertadinha para tirar todo o oxigênio e ao mesmo tempo deixar um espaço para a dilatação da garrafa. “As bactérias que vão fermentar esse material elas sobrevivem num meio sem oxigenio, então se a gente deixar o oxigênio vai apodrecer o material, porque vai ter um tipo de bactéria que não é aquela que a gente necessita para que ocorra uma fermentação ideal”, comenta Rafael Azevedo, zootecnista - mestrando da UFMG.
As garrafas são identificadas e colocadas em qualquer lugar longe da luz solar. Depois de 21 dias, em média, a silagem está pronta. “Normalemnte depois de 21 dias a garrafa já começa a ter uma divisão de três fases. É quando o perfil de fermentação já estaria ideal. Na parte de cima, a concentração gordura, depois o soro, e embaixo a parte mais sólida que é a proteína”, explica Rafael.
A professora Luciana atenta para a importância da identificação da garrafa. Colostro de quinto ou sexto dia, tem menor concentração de sólidos. “Se o bezerrinho tomar só o colostro do terceiro dia, ele vai ter mais proteina mais gordura, do que um bezerrinho que tomar a do quinto dias, então o que eu devo fazer? Misturar”, alerta.
Testes de laboratório revelaram que a silagem feita com o colostro do primeiro e do segundo dia tinha muita contaminação. “Observamos que, mesmo em uma diluição muito elevada, o colostro tinha uma alta contagem de microorganismos, que são coliformes, agentes de diarréia em bezerros, por exemplo. Então a silagem, mesmo depois dos processos, não matou essas bactérias, nem fungos e leveduras, que apareceram em alta contagem. E das bacteria que a gente deseja, que são os lactobacilos, a contagem foi baixa. Não serve pra gente, esse colostro deveria mesmo ir para um banco de colostro”, orienta Eduardo Duarte, veterinário e professor de microbiologia.
O negócio é congelar o excedente do colostro do primeiro e do segundo dia e fazer a silagem com o material do terceiro ao sexto dia de lactação. Para dar aos bezerros, basta diluir em água morna.
“A proporção de 50, 50. São oito litros de preparo, para aleitar quatro bezerros. Quatro de silagem, e quatro de água morna. Isso é feito pela manhã e à tarde”, explica Luciana Geraseev. A professora mexe bastante pra deixar a mistura bem homogênea.
Os bezerros do experimento já estão plenamente adaptados a silagem de colostro. Eles já mamam com vontade. “O bezerro mais novo daqui já está há 20 dias tomando silagem de colostro. Mas no começo eles num não aceitam a silagem tão bem. A silagem é ácida, ela não é doce como o sabor do leite. Então, temos que fazer com que o animal se acostume ao sabor da silagem. O processo de adaptação é feito da seguinte maneira: no primeiro dia que ele vai receber essa silagem, usamos uma parte de silagem já preparada e três partes de leite. No segundo dia usamos duas partes de silagem e duas partes de leite. Depois três partes de silagem, uma parte de leite e aí por diante ele vai tomar só silagem. Lembrando que nos dois primeiros dias ele vai receber o colostro da mãe dele”, explica.
Os experimentos indicam que os filhotes que tomam a silagem engordam um pouco menos do que os que mamam leite, principalmente nas três primeiras semanas. “É importante o produtor oferecer um concentrado de boa qualidade. Ele passa a consumir mais concentrado do que o animal que recebe o leite, e o desempenho passa a ser semelhante ao do animal que está recebendo leite. É uma economia, porque para fazer o aleitamento durante 60 dias do animal, são 220 litros por bezerro”, avalia.
Ninguém sabe ao certo ainda quanto tempo dura esse produto depois de pronto. As primeiras silagens preparadas na Universidade Federal de Minas Gerais em 2009 continuam boas.
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/09/silagem-de-colostro-pode-substituir-o-leite-na-alimentacao-dos-bezerros.html
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Brasil terá bioinseticida contra dengue já em meados de 2012
O país contará com um importante aliado para combater a dengue em 2012. Um bioinseticida desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e fabricado por uma indústria farmacêutica promete ser divisor de águas na luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. O bioinseticida é resultado de quase dez anos de pesquisas coordenadas pela cientista Elizabeth Sanches, que trabalha na Farmanguinhos, unidade da Fiocruz responsável pela produção de medicamentos.
Criado a partir do Bacillus thuringiensis e do Bacillus sphaericus, ele será produzido na forma de comprimidos, para dissolução em caixas d'água, ou em apresentações maiores, para utilização em açudes e reservatórios.
"No caso da dengue domiciliar, é recomendável a utilização do comprimido hidrossolúvel. O produto tem duas ações concomitantes: paralisa os músculos da boca e do intestino da larva e causa infecção generalizada nela", explicou Elizabeth, engenheira bioquímica e bióloga.
A pesquisadora garantiu que o bioinseticida não apresenta qualquer risco para o meio ambiente. "Nós fizemos todos os testes referentes a impacto ambiental e toxicologia da formulação em animais de sangue quente, inclusive. Temos a segurança dos produtos que desenvolvemos, justamente por serem aplicados em ambientes domiciliares".
A Farmanguinhos concluiu o treinamento dos funcionários da empresa BR3 Agrobiotecnologia, vencedora da licitação e que poderá iniciar a produção dentro de alguns meses, segundo Elizabeth. "A empresa acabou de ser treinada e está bem adiantada na implantação do projeto. Eu penso que no meio do ano que vem nós já tenhamos produtos dessa parceria tecnológica".
Além do produto contra a dengue, a Farmanguinhos licenciou mais dois bioinseticidas: contra a malária e contra a elefantíase. A pesquisadora disse que produtos com ações semelhantes já são utilizados em outros países, como a China, mas não podem ser simplesmente importados para aplicação no Brasil: "O produto tem que ser desenvolvido com especificidade para o local de aplicação. Justamente para podermos ajustar a formulação para aquele ambiente".
PARA SABER MAIS
Assista aqui ao filme "O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti".
FONTE
Agência Brasil
Vladimir Platonow - Repórter
Graça Adjuto - Edição
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220237.htm
Criado a partir do Bacillus thuringiensis e do Bacillus sphaericus, ele será produzido na forma de comprimidos, para dissolução em caixas d'água, ou em apresentações maiores, para utilização em açudes e reservatórios.
"No caso da dengue domiciliar, é recomendável a utilização do comprimido hidrossolúvel. O produto tem duas ações concomitantes: paralisa os músculos da boca e do intestino da larva e causa infecção generalizada nela", explicou Elizabeth, engenheira bioquímica e bióloga.
A pesquisadora garantiu que o bioinseticida não apresenta qualquer risco para o meio ambiente. "Nós fizemos todos os testes referentes a impacto ambiental e toxicologia da formulação em animais de sangue quente, inclusive. Temos a segurança dos produtos que desenvolvemos, justamente por serem aplicados em ambientes domiciliares".
A Farmanguinhos concluiu o treinamento dos funcionários da empresa BR3 Agrobiotecnologia, vencedora da licitação e que poderá iniciar a produção dentro de alguns meses, segundo Elizabeth. "A empresa acabou de ser treinada e está bem adiantada na implantação do projeto. Eu penso que no meio do ano que vem nós já tenhamos produtos dessa parceria tecnológica".
Além do produto contra a dengue, a Farmanguinhos licenciou mais dois bioinseticidas: contra a malária e contra a elefantíase. A pesquisadora disse que produtos com ações semelhantes já são utilizados em outros países, como a China, mas não podem ser simplesmente importados para aplicação no Brasil: "O produto tem que ser desenvolvido com especificidade para o local de aplicação. Justamente para podermos ajustar a formulação para aquele ambiente".
PARA SABER MAIS
Assista aqui ao filme "O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti".
FONTE
Agência Brasil
Vladimir Platonow - Repórter
Graça Adjuto - Edição
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220237.htm
sábado, 17 de dezembro de 2011
Senado proíbe diferenciação de preços pagos a produtores de leite
O Senado Federal aprovou ontem (15/12/11) projeto de lei que proíbe que empresas de beneficiamento e comércio de laticínios façam diferenciação de preços pagos pelo litro de leite entre os produtores. Além disso, de acordo com a proposta, as empresas devem informar até o dia 25 do mês anterior à entrega o preço que será pago pelo litro do produto. Clique aqui para acessar o PLC 80/11.
O projeto do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) foi aprovado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal em caráter terminativo, sem necessidade de ir a plenário. A proposta prevê que as empresas que não informarem quanto pagarão pelo leite até o dia 25 do mês anterior deverão pagar o maior preço encontrado no mercado.
Se for constatada a prática de preços diferenciados para os pecuaristas fornecedores, as empresas de beneficiamento e comércio de laticínios estarão sujeitas ao pagamento de indenizações aos produtores prejudicados.
A informação antecipada do preço que será pago pelo leite no mês seguinte deve permitir ao produtor optar por outro comprador, negociar o valor e planejar melhor os custos de produção, investindo mais ou menos em insumos, dependendo da renda esperada.
FONTE
Agência Brasil
Danilo Macedo - Repórter
Vinicius Doria - Edição
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220192.htm
O projeto do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) foi aprovado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal em caráter terminativo, sem necessidade de ir a plenário. A proposta prevê que as empresas que não informarem quanto pagarão pelo leite até o dia 25 do mês anterior deverão pagar o maior preço encontrado no mercado.
Se for constatada a prática de preços diferenciados para os pecuaristas fornecedores, as empresas de beneficiamento e comércio de laticínios estarão sujeitas ao pagamento de indenizações aos produtores prejudicados.
A informação antecipada do preço que será pago pelo leite no mês seguinte deve permitir ao produtor optar por outro comprador, negociar o valor e planejar melhor os custos de produção, investindo mais ou menos em insumos, dependendo da renda esperada.
FONTE
Agência Brasil
Danilo Macedo - Repórter
Vinicius Doria - Edição
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220192.htm
Acav: avicultura brasileira manterá liderança no mercado mundial
Apesar de prejudicado pela situação cambial que derrubou a competitividade nas vendas ao mercado externo, a avicultura industrial brasileira continuará tendo grande participação no mercado mundial, de acordo com o presidente da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), Clever Pirola Ávila. Santa Catarina rivaliza com o Paraná na posição de maior produtor e exportador nacional de carne de frango, tem mais de 10.000 avicultores produzindo num setor que emprega diretamente 40 mil pessoas e, indiretamente, mais de 80 mil trabalhadores.
Considerado um dos mais experientes executivos da indústria brasileira de carnes, com 30 anos de atividade na área, Clever Ávila é engenheiro químico pós-graduado em processamento de alimentos, tem 52 anos de idade e é natural de Criciúma (SC). Confira a entrevista.
Como o Sr. avalia o desempenho da avicultura em 2011?
CLEVER PIROLA ÁVILA - Foi razoável se lembrarmos os desafios a que fomos submetidos. Preços estratosféricos de matéria-prima e câmbio R$ x US$ danoso para a indústria exportadora como a nossa, além de barreiras comerciais, principalmente a imposta pela Rússia. Mesmo assim, cresceremos de 4 a 6% em quantidade produzida e aumentaremos o faturamento entre 6 a 8%. O Brasil deve superar 13 milhões de toneladas, com aproximadamente 4 milhões de toneladas de Santa Catarina. O impacto cambial foi crucial por não termos um desempenho muito melhor. A indústria exportadora brasileira, em geral, foi muito afetada nos seus resultados.
Quais são as expectativas em relação a 2012?
ÁVILA - As demandas serão supridas sem sobressaltos, porém, com preços mais altos em função dos custos igualmente maiores. Acreditamos numa certa estabilidade com crescimento vegetativo. A demanda interna em geral estará mais aquecida, até mesmo pelas ações governamentais de fomentar o consumo do mercado interno com juros menores, em função da crise internacional dos mercados mais maduros (EUA e Europa). Não teremos novas demandas para crescimentos mais audaciosos. Cresceremos mais na China e fomentaremos mercados com a África e a Indonésia.
Um amplo estudo conjunto da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) prevê que, na próxima década, haverá preços elevados e grande volatilidade internacional, e o Brasil será um dos países mais beneficiados. O senhor concorda?
ÁVILA -- Certamente o Brasil terá a preferência desta fatia disponível pelos aspectos da oferta brasileira, qualidade dos produtos, bem-estar animal, aspectos ambientais e sociais.
Como fazer para estimular o aumento da produção global e reduzir a volatilidade nos mercados de commodities agrícolas, que nos últimos anos elevaram índices inflacionários e chegaram a provocar protestos nas ruas de diversos países?
ÁVILA -- O caminho será fazer melhor com menos. Isto se possível se repensar a produção, reduzir o desperdício, fazer o reuso dos recursos naturais e a reciclagem dos resíduos gerados.
Como fazer baixar os preços de muitas commodities básicas para a produção de alimentos, que se mantêm em patamares mais elevados tanto em termos nominal como real se comparados aos da década anterior?
ÁVILA -- A relação universal oferta-demanda prevalece na economia e somente estas variáveis alteradas podem impactar em preços.
A FAO prevê que, em média e em termos reais, deverão subir até 50% os preços das carnes e 20% os preços dos cereais nos próximos anos. A avicultura brasileira abocanhará esses ganhos?
ÁVILA -- Certamente a avicultura manterá sua liderança de crescimento pelos aspectos de ciclo produtivo reduzido, saudabilidade e competitividade.
Os custos da produção agrícola estão em crescimento e a produtividade em queda: como resolver isso?
ÁVILA -- Ao meu ver a produtividade não está em queda. Observamos ano a ano a evolução genética, novos métodos de manejo, melhoria do bem-estar animal e a evolução da saúde animal. Estes aspectos podem minimizar os custos produtivos.
O crescimento populacional e o aumento da renda em grandes emergentes como China e Índia continuarão a sustentar as compras de arroz, carne, lácteos, óleos vegetais e açúcar no mercado mundial?
ÁVILA -- Não somente o crescimento populacional propiciará, como também o acesso ao consumo das classes mais pobres.
Quanto crescerá a produção agrícola como resposta natural dos produtores aos atuais preços elevados?
ÁVILA -- A produção só crescerá se for viável economicamente e/ou através dos permanentes subsídios Governamentais mundo afora.
Como o Brasil vai desarmar a armadilha da inflação (real sobrevalorizado e perda de competitividade)?
ÁVILA -- Entendo que a produtividade está aumentando. Assim, o aumento da relação comercial entre os Países, prevalecendo os acordos na OMC [Organização Mundial do Comércio], e a vocação produtiva de cada região ajudará no controle da inflação.
FONTE
MB Comunicação Empresarial
Marcos A. Bedin - Jornalista
Telefax: (49) 3323-4244
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220201.htm
Considerado um dos mais experientes executivos da indústria brasileira de carnes, com 30 anos de atividade na área, Clever Ávila é engenheiro químico pós-graduado em processamento de alimentos, tem 52 anos de idade e é natural de Criciúma (SC). Confira a entrevista.
Como o Sr. avalia o desempenho da avicultura em 2011?
CLEVER PIROLA ÁVILA - Foi razoável se lembrarmos os desafios a que fomos submetidos. Preços estratosféricos de matéria-prima e câmbio R$ x US$ danoso para a indústria exportadora como a nossa, além de barreiras comerciais, principalmente a imposta pela Rússia. Mesmo assim, cresceremos de 4 a 6% em quantidade produzida e aumentaremos o faturamento entre 6 a 8%. O Brasil deve superar 13 milhões de toneladas, com aproximadamente 4 milhões de toneladas de Santa Catarina. O impacto cambial foi crucial por não termos um desempenho muito melhor. A indústria exportadora brasileira, em geral, foi muito afetada nos seus resultados.
Quais são as expectativas em relação a 2012?
ÁVILA - As demandas serão supridas sem sobressaltos, porém, com preços mais altos em função dos custos igualmente maiores. Acreditamos numa certa estabilidade com crescimento vegetativo. A demanda interna em geral estará mais aquecida, até mesmo pelas ações governamentais de fomentar o consumo do mercado interno com juros menores, em função da crise internacional dos mercados mais maduros (EUA e Europa). Não teremos novas demandas para crescimentos mais audaciosos. Cresceremos mais na China e fomentaremos mercados com a África e a Indonésia.
Um amplo estudo conjunto da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) prevê que, na próxima década, haverá preços elevados e grande volatilidade internacional, e o Brasil será um dos países mais beneficiados. O senhor concorda?
ÁVILA -- Certamente o Brasil terá a preferência desta fatia disponível pelos aspectos da oferta brasileira, qualidade dos produtos, bem-estar animal, aspectos ambientais e sociais.
Como fazer para estimular o aumento da produção global e reduzir a volatilidade nos mercados de commodities agrícolas, que nos últimos anos elevaram índices inflacionários e chegaram a provocar protestos nas ruas de diversos países?
ÁVILA -- O caminho será fazer melhor com menos. Isto se possível se repensar a produção, reduzir o desperdício, fazer o reuso dos recursos naturais e a reciclagem dos resíduos gerados.
Como fazer baixar os preços de muitas commodities básicas para a produção de alimentos, que se mantêm em patamares mais elevados tanto em termos nominal como real se comparados aos da década anterior?
ÁVILA -- A relação universal oferta-demanda prevalece na economia e somente estas variáveis alteradas podem impactar em preços.
A FAO prevê que, em média e em termos reais, deverão subir até 50% os preços das carnes e 20% os preços dos cereais nos próximos anos. A avicultura brasileira abocanhará esses ganhos?
ÁVILA -- Certamente a avicultura manterá sua liderança de crescimento pelos aspectos de ciclo produtivo reduzido, saudabilidade e competitividade.
Os custos da produção agrícola estão em crescimento e a produtividade em queda: como resolver isso?
ÁVILA -- Ao meu ver a produtividade não está em queda. Observamos ano a ano a evolução genética, novos métodos de manejo, melhoria do bem-estar animal e a evolução da saúde animal. Estes aspectos podem minimizar os custos produtivos.
O crescimento populacional e o aumento da renda em grandes emergentes como China e Índia continuarão a sustentar as compras de arroz, carne, lácteos, óleos vegetais e açúcar no mercado mundial?
ÁVILA -- Não somente o crescimento populacional propiciará, como também o acesso ao consumo das classes mais pobres.
Quanto crescerá a produção agrícola como resposta natural dos produtores aos atuais preços elevados?
ÁVILA -- A produção só crescerá se for viável economicamente e/ou através dos permanentes subsídios Governamentais mundo afora.
Como o Brasil vai desarmar a armadilha da inflação (real sobrevalorizado e perda de competitividade)?
ÁVILA -- Entendo que a produtividade está aumentando. Assim, o aumento da relação comercial entre os Países, prevalecendo os acordos na OMC [Organização Mundial do Comércio], e a vocação produtiva de cada região ajudará no controle da inflação.
FONTE
MB Comunicação Empresarial
Marcos A. Bedin - Jornalista
Telefax: (49) 3323-4244
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220201.htm
Unesp tem 3 das 5 melhores medicinas veterinárias do país
Os cursos de Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista (Unesp) nos câmpus de Botucatu, Araçatuba e Jaboticabal ocupam, respectivamente, os 1º, 2º e 5º lugares no Índice Geral de Cursos (IGC) do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). O ranking, divulgado no mês de novembro de 2011 pelo Ministério da Educação (MEC), coloca a Universidade ainda nas três primeiras posições do Estado de São Paulo.
A avaliação do Enade sobre 161 cursos de Medicina Veterinária do Brasil foi baseada na análise das condições de ensino, em especial naquelas relativas ao corpo docente, às instalações físicas, ao projeto pedagógico e ao resultado dos alunos no exame. A Unesp como um todo alcançou 3,90, o melhor desempenho do país entre as instituições públicas e privadas que já tiveram mais de 100 cursos avaliados ao longo da história do Enade. Esse valor leva em conta todas as notas obtidas pelas Universidades desde que o Enade começou a ser aplicado, em 2004.
Nesta edição, foram avaliadas graduações das áreas de Ciências da Saúde e Agrárias. Com o resultado, a Unesp está posicionada na faixa 4 da avaliação, em uma escala que vai de 1 a 5. 2.176 instituições de ensino superior foram avaliadas, das quais 683 - mais de 30% - apresentaram índices 1 e 2, considerados insatisfatórios.
"Parabenizamos toda a nossa comunidade pelo empenho, dedicação e competência, ratificando mais uma vez a excelência da nossa unidade", disse o diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Câmpus de Botucatu, Luiz Carlos Vulcano. O diretor da Faculdade de Medicina Veterinária, Câmpus de Araçatuba, Francisco Leydson Feitosa, também enalteceu o resultado: "É preciso enfatizar os esforços contínuos de professores, alunos e funcionários ao longo dos anos."
O DIFERENCIAL
A Unesp oferece graduação em Medicina Veterinária em três câmpus: Araçatuba, Botucatu e Jaboticabal. Em todos eles, há uma crescente preocupação com a sustentabilidade ambiental. São estudadas e aplicadas novas técnicas de gerenciamento de resíduos e de fezes e de reaproveitamento da água usada na produção animal.
Há disciplinas básicas, como Anatomia, Morfologia e Fisiologia, e outras de conteúdo profissionalizante, como Clínica, Cirurgia, Reprodução e Saúde Animal, além de matérias da área de Humanidades. Para as aulas práticas, os estudantes contam com fazendas experimentais e laboratórios de diferentes áreas.
As unidades estimulam a participação dos alunos em pesquisas científicas, em parceria com pesquisadores da pós-graduação. Assim, os estudantes podem aprimorar seus conhecimentos em áreas avançadas, como a de Genética, que tem gerado repercussão nacional e internacional para especialistas da Universidade.
As três faculdades mantêm hospitais veterinários, onde os alunos, sob a supervisão dos professores, prestam atendimento clínico e cirúrgico a animais domésticos pequenos (cães e gatos) e grandes (ovinos, bovinos, equinos, suínos e caprinos), além de animais silvestres. Os cursos também exigem estágio curricular para sua conclusão. A Universidade oferece, ainda, programas de residência e de pós-graduação em várias áreas.
"Com o crescimento do número de graduados no setor, a formação em uma instituição de reconhecida competência é um diferencial para ingressar em melhores condições no mercado de trabalho", afirma pró-reitora de Graduação da Unesp, Sheila Zambello de Pinho.
Quantidade de vagas, duração e período dos cursos de Medicina Veterinária oferecidos pela instituição, além de dados sobre perspectivas de carreira na área, estão disponíveis no Guia de Profissões da Unesp neste link.
FONTE
Universidade Estadual Paulista
Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp
Telefone: (11) 5627-0329
E-mail: unesp.imprensa@reitoria.unesp.br
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220186.htm
A avaliação do Enade sobre 161 cursos de Medicina Veterinária do Brasil foi baseada na análise das condições de ensino, em especial naquelas relativas ao corpo docente, às instalações físicas, ao projeto pedagógico e ao resultado dos alunos no exame. A Unesp como um todo alcançou 3,90, o melhor desempenho do país entre as instituições públicas e privadas que já tiveram mais de 100 cursos avaliados ao longo da história do Enade. Esse valor leva em conta todas as notas obtidas pelas Universidades desde que o Enade começou a ser aplicado, em 2004.
Nesta edição, foram avaliadas graduações das áreas de Ciências da Saúde e Agrárias. Com o resultado, a Unesp está posicionada na faixa 4 da avaliação, em uma escala que vai de 1 a 5. 2.176 instituições de ensino superior foram avaliadas, das quais 683 - mais de 30% - apresentaram índices 1 e 2, considerados insatisfatórios.
"Parabenizamos toda a nossa comunidade pelo empenho, dedicação e competência, ratificando mais uma vez a excelência da nossa unidade", disse o diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Câmpus de Botucatu, Luiz Carlos Vulcano. O diretor da Faculdade de Medicina Veterinária, Câmpus de Araçatuba, Francisco Leydson Feitosa, também enalteceu o resultado: "É preciso enfatizar os esforços contínuos de professores, alunos e funcionários ao longo dos anos."
O DIFERENCIAL
A Unesp oferece graduação em Medicina Veterinária em três câmpus: Araçatuba, Botucatu e Jaboticabal. Em todos eles, há uma crescente preocupação com a sustentabilidade ambiental. São estudadas e aplicadas novas técnicas de gerenciamento de resíduos e de fezes e de reaproveitamento da água usada na produção animal.
Há disciplinas básicas, como Anatomia, Morfologia e Fisiologia, e outras de conteúdo profissionalizante, como Clínica, Cirurgia, Reprodução e Saúde Animal, além de matérias da área de Humanidades. Para as aulas práticas, os estudantes contam com fazendas experimentais e laboratórios de diferentes áreas.
As unidades estimulam a participação dos alunos em pesquisas científicas, em parceria com pesquisadores da pós-graduação. Assim, os estudantes podem aprimorar seus conhecimentos em áreas avançadas, como a de Genética, que tem gerado repercussão nacional e internacional para especialistas da Universidade.
As três faculdades mantêm hospitais veterinários, onde os alunos, sob a supervisão dos professores, prestam atendimento clínico e cirúrgico a animais domésticos pequenos (cães e gatos) e grandes (ovinos, bovinos, equinos, suínos e caprinos), além de animais silvestres. Os cursos também exigem estágio curricular para sua conclusão. A Universidade oferece, ainda, programas de residência e de pós-graduação em várias áreas.
"Com o crescimento do número de graduados no setor, a formação em uma instituição de reconhecida competência é um diferencial para ingressar em melhores condições no mercado de trabalho", afirma pró-reitora de Graduação da Unesp, Sheila Zambello de Pinho.
Quantidade de vagas, duração e período dos cursos de Medicina Veterinária oferecidos pela instituição, além de dados sobre perspectivas de carreira na área, estão disponíveis no Guia de Profissões da Unesp neste link.
FONTE
Universidade Estadual Paulista
Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp
Telefone: (11) 5627-0329
E-mail: unesp.imprensa@reitoria.unesp.br
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220186.htm
Ministério da Agricultura regulamenta produção artesanal de queijo
A solicitação dos produtores de queijo artesanal de Minas Gerais e demais regiões do Brasil foi atendida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Desde ontem (16/12/11), a produção de queijo artesanal está regulamentada pelo ministério, com a publicação da Instrução Normativa nº 74, no Diário Oficial da União (DOU) do dia 16 de dezembro. A norma prevê a possibilidade de maturação de queijos por período inferior a 60 dias e define requisitos para sua produção, garantindo a qualidade do produto e atendendo aos aspectos de sanidade e saúde pública.
A nova regra define que a produção de queijos artesanais com maturação inferior a 60 dias fica restrita a queijarias situadas em regiões certificadas ou tradicionalmente reconhecidas e em propriedade produtora de leite cru com status livre de tuberculose, brucelose e controle de mastite. Quando o período de maturação for inferior a 60 dias, o mesmo será definido por pesquisas e estudos específicos, que devem ser realizados por comitês técnico-científicos designados pelo ministério.
O leite cru utilizado para a produção do queijo será analisado mensalmente, em laboratório da Rede Brasileira do Leite, para composição centesimal, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total. A propriedade produtora também deve estar em dia com as normas do Programa de Boas Práticas de Ordenha e de Fabricação, incluindo o controle dos operadores, controle de pragas e transporte adequado do produto até o entreposto. Por último, a norma indica que a propriedade deve realizar cloração e controle de potabilidade da água utilizada nas atividades.
MINAS GERAIS
A regra atende à antiga solicitação dos produtores artesanais de queijo em todo o país. Como a grande maioria está localizada em Minas Gerais, o próximo passo é incluir a produção de lácteos do Estado no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produto de Origem Animal (SISBI-POA) do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).
O assunto está sendo tratado diretamente pelo ministro da agricultura Mendes Ribeiro Filho com o governador mineiro, Antonio Augusto Anastásia. Hoje, os queijos artesanais podem ser comercializados no município onde são produzidos com o selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), ou dentro do Estado com o selo do Serviço de Inspeção estadual (SIE). Com a inclusão dos lácteos no Suasa, o produto com os selos estaduais e municipais poderá ser comercializado em todo o país, com equivalência ao selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
FONTE
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Assessoria de Comunicação Social do MAPA
Sophia Gebrim - Jornalista
Telefone: (61) 3218-2104
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220204.htm
A nova regra define que a produção de queijos artesanais com maturação inferior a 60 dias fica restrita a queijarias situadas em regiões certificadas ou tradicionalmente reconhecidas e em propriedade produtora de leite cru com status livre de tuberculose, brucelose e controle de mastite. Quando o período de maturação for inferior a 60 dias, o mesmo será definido por pesquisas e estudos específicos, que devem ser realizados por comitês técnico-científicos designados pelo ministério.
O leite cru utilizado para a produção do queijo será analisado mensalmente, em laboratório da Rede Brasileira do Leite, para composição centesimal, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total. A propriedade produtora também deve estar em dia com as normas do Programa de Boas Práticas de Ordenha e de Fabricação, incluindo o controle dos operadores, controle de pragas e transporte adequado do produto até o entreposto. Por último, a norma indica que a propriedade deve realizar cloração e controle de potabilidade da água utilizada nas atividades.
MINAS GERAIS
A regra atende à antiga solicitação dos produtores artesanais de queijo em todo o país. Como a grande maioria está localizada em Minas Gerais, o próximo passo é incluir a produção de lácteos do Estado no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produto de Origem Animal (SISBI-POA) do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).
O assunto está sendo tratado diretamente pelo ministro da agricultura Mendes Ribeiro Filho com o governador mineiro, Antonio Augusto Anastásia. Hoje, os queijos artesanais podem ser comercializados no município onde são produzidos com o selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), ou dentro do Estado com o selo do Serviço de Inspeção estadual (SIE). Com a inclusão dos lácteos no Suasa, o produto com os selos estaduais e municipais poderá ser comercializado em todo o país, com equivalência ao selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
FONTE
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Assessoria de Comunicação Social do MAPA
Sophia Gebrim - Jornalista
Telefone: (61) 3218-2104
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220204.htm
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