A partir de agora, o produtor rural tocantinense passa a contar com uma
ferramenta adicional, a vacina RB 51 contra a brucelose, indicada para fêmeas
acima de oito meses. A Portaria que torna a vacina obrigatória foi assinada na
manhã desta quinta-feira, 9, durante reunião da Faet – Federação da Agricultura
e Pecuária do Estado do Tocantins, na Agrotins, que contou com a participação
da senadora Kátia Abreu, do presidente da Adapec - Agência de Defesa
Agropecuária, Marcelo Aguiar Inocente, produtores rurais e demais autoridades.
O produtor terá um tempo para se adequar a nova medida que começará a
valer a partir do dia 1º de setembro. “Faremos um trabalho de Educação
Sanitária com orientações para que os pecuaristas fiquem bem informados. Nosso
maior interesse é ter mais suporte nas ações de prevenção e controle da
brucelose”, ressaltou o presidente da Adapec, Marcelo Aguiar Inocente.
De acordo com o gerente da empresa MSD- Saúde Animal, fabricante da
vacina, Denis Alves, a vacina já está no mercado há cinco anos e o maior
diferencial do produto é a proteção sem interferência no resultado sorológico
dos animais. “ A vacina é um reforço a imunização do rebanho. A previsão é de
que em julho ela já esteja do mercado, já que é importada dos Estados Unidos”,
explicou.
Para o produtor rural da Fazenda Bela Vista, situada no município de
Sandolândia, Antônio Abreu, a vacina é nova uma nova aliada ao homem do campo,
já que a brucelose é uma zoonose, além de ser altamente contagiosa. “O
investimento será pequeno diante de tanto benefício”, declarou fazendo menção
ao valor de mercado da vacina que custará R$ 3,50 a R$ 4,00.
A responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação
da Brucelose e Tuberculose – PECEBT, Regina Barbosa Gonçalves, faz um alerta “A
vacina B19 continua obrigatória para fêmeas entre 3 e 8 meses de idade”.
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