Ainda não se sabe a causa exata da doença hormonal que faz com que a pelagem fique crespa e rala e provoca problemas graves na sua fase crônica |
Os primeiros sintomas da síndrome são a alteração na pelagem dos animais que começam a ter pêlos mais longos e crespos, principalmente na área do pescoço e joelhos. Pode haver também perda de peso e sonolência comprometendo a performance dos animais. Segundo o médico-veterinário patologista Luiz Eduardo Ristow, diretor-técnico do Tecsa Laboratórios, com o passar do tempo os cavalos vão perdendo massa muscular e aumentando a deposição de gordura, o que leva à obesidade no estágio crônico da síndrome. Outro grave problema gerado pela síndrome de cushing que ocorre em 50% dos animais com esta anormalidade é a laminite, que é uma inflamação no casco conhecida pelos criadores de cavalo. — Essa doença não é infecciosa ou infectocontagiosa e ainda se sabe pouco a respeito do que leva ao acometimento dela. A doença pode estar envolvida com algumas linhagens. O que o produtor pode faze é acompanhar os animais para que haja um trabalho de monitoria e periodicamente sejam avaliados pelo veterinário com um hemograma e o exame de AIE. Ela tem como características a obesidade, pelagem rala ou perda de pelo, mudança no apetite, hipersurtismo e laminite. Mais de 50% dos animais apresentam casos de laminite, que é um quadro patológico bastante conhecido dos criadores de equinos — explica o patologista. Ristow diz que o acompanhamento médico do veterinário é fundamental. Ele diz que não há como indicar uma forma geral de tratamento porque um médico não pode receitar nada sem analisar de perto cada animal. A recomendação é para que o produtor procure um médico-veterinário assim que desconfiar da síndrome de cushing. O ideal é que os animais sejam monitorados com frequência e sempre façam testes médicos. Segundo Ristow, um exame específico dos hormônios pode detectar se o cavalo possui a síndrome de cushing. | |||
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