24/06 - 00:00
Fernanda Mathias
Já está na reta final o processo para que a ZAV (Zona de Alta Vigilância) seja reconhecida como área livre de febre aftosa com vacinação, condição esperada há anos por pecuaristas de municípios fronteiriços.
A secretária de Produção, Tereza Cristina Correa da Costa, disse ao Campo Grande News que no fim de maio o governo encaminhou à OIE (Organização Internacional de Saúde Animal) o pedido de reconhecimento e respondeu às solicitações de documentação e encaminhou o resultado da avaliação sorológica feita nos municípios.
Segundo a secretária, também está em análise no Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, a proposta de retirada de algumas medidas implantadas na ZAV, que já cumpriram com seu propósito nos últimos anos, como a quarentena, vacinação com agulha oficial e lacre de caminhões boiadeiros.
Tereza ressalta, porém, que a vigilância continuará sendo diferenciada nos municípios que fazem fronteira com o Paraguai e a Bolívia, e que, inclusive, algumas ações adotadas na ZAV devem ser estendidas ao restante do Estado, por terem surtido efeito positivo e serem consideradas exemplares.
Diante de reclamações de produtores de municípios da região de fronteira, quanto à burocracia, Tereza afirma que o governo tem lançado “uma série de bondades” para o setor, como a própria Nota Fiscal Eletrônica e o e-GTA, que está em teste e que visam facilitar procedimentos e dar celeridade aos serviços.
A ZAV foi implantada após ocorrência de focos de febre aftosa na região de fronteira com o Paraguai, em outubro de 2005.
Compreende uma área de 15 km na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e Bolívia, abrangendo os municípios de Antônio João, Japorã, Mundo Novo, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Sete Quedas e Corumbá. Ao todo são seis mil produtores nestas cidades.
Campo Grande News
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