06/07/2010 - 16:47
Os produtores rurais situados na Zona de Alta Vigilância (ZAV), que compreende uma área de 15 km na fronteira de MS com o Paraguai e Bolívia, confiam que as limitações impostas para a criação e comercialização de gado na região estão com os dias contados. Criada em janeiro de 2008, a medida instituída pela Organização Internacional de Epizootias (OIE) tem por objetivo coibir a entrada de animais infectados pela febre aftosa dos países vizinhos, depois do surto da doença registrado no Estado em 2005. A ideia inicial era de que a ZAV permanecesse por dois anos, prazo alcançado em janeiro deste ano.
Na busca por uma maior flexibilização quanto aos procedimentos operacionais que os produtores devem cumprir por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), dirigentes discutiram o assunto durante reunião da OIE, que ocorreu em Paris, em maio passado. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Corrêa Riedel, esteve entre os representantes do setor produtivo no evento, quando foi protocolado pedido de área livre da aftosa com vacinação para a ZAV. Entre as dificuldades que os produtores da região têm em relação à comercialização está a desvalorização do produto oriundo da ZAV.
O médico veterinário e consultor técnico da Famasul e Senar/MS, Horácio Tinoco, acredita que mesmo que o pedido seja aceito e a ZAV tenha o status de área livre da aftosa, alguns procedimentos ainda deverão permanecer. “Esperamos que a resposta da OIE saia até meados de agosto, porém algumas medidas provavelmente ainda deverão ser tomadas, como a identificação individual dos animais”, ressalta. Segundo dados da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), o Estado atingiu em 2009 uma média de 98% a 99% do rebanho bovino vacinado.
Para o presidente do Fórum Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, que também estava presente na reunião da OIE, em Paris, e participou do protocolo do pedido feito pela Famasul, a ZAV já está em tempo de ser integrada. “A tendência dessa zona após esses dois anos de cumprimento das normas, que foram todas cumpridas, tanto pelos produtores como pelos órgãos sanitários, é de que seja liberada”, acredita Nogueira. O fórum monitora as ações da classe produtora de estados que já tiveram áreas de vigilância, e atualmente com a ZAV, em MS, com vistas a inserir o setor produtivo dentro das normas estabelecidas pelos órgãos sanitários.
O presidente do sindicato rural de Ponta Porã, Jean Pierres Paes Martins, ressalta a excelência do trabalho realizado tanto por produtores quanto pelos órgãos competentes. “Houve sincronização entre os produtores e a Iagro, favorecendo a execução das nossas atividades diárias”, garante. Jean lembra que mesmo com as medidas sendo prontamente cumpridas, os produtores continuam desfavorecidos ao comercializar seu rebanho. “Precisamos de uma solução rápida, caso contrário continuaremos a ter prejuízos. A ZAV é ótima compradora, porém não conseguimos vender nosso gado com a mesma facilidade com que compramos e tampouco pelo mesmo valor”, conclui.
Na busca por uma maior flexibilização quanto aos procedimentos operacionais que os produtores devem cumprir por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), dirigentes discutiram o assunto durante reunião da OIE, que ocorreu em Paris, em maio passado. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Corrêa Riedel, esteve entre os representantes do setor produtivo no evento, quando foi protocolado pedido de área livre da aftosa com vacinação para a ZAV. Entre as dificuldades que os produtores da região têm em relação à comercialização está a desvalorização do produto oriundo da ZAV.
O médico veterinário e consultor técnico da Famasul e Senar/MS, Horácio Tinoco, acredita que mesmo que o pedido seja aceito e a ZAV tenha o status de área livre da aftosa, alguns procedimentos ainda deverão permanecer. “Esperamos que a resposta da OIE saia até meados de agosto, porém algumas medidas provavelmente ainda deverão ser tomadas, como a identificação individual dos animais”, ressalta. Segundo dados da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), o Estado atingiu em 2009 uma média de 98% a 99% do rebanho bovino vacinado.
Para o presidente do Fórum Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, que também estava presente na reunião da OIE, em Paris, e participou do protocolo do pedido feito pela Famasul, a ZAV já está em tempo de ser integrada. “A tendência dessa zona após esses dois anos de cumprimento das normas, que foram todas cumpridas, tanto pelos produtores como pelos órgãos sanitários, é de que seja liberada”, acredita Nogueira. O fórum monitora as ações da classe produtora de estados que já tiveram áreas de vigilância, e atualmente com a ZAV, em MS, com vistas a inserir o setor produtivo dentro das normas estabelecidas pelos órgãos sanitários.
O presidente do sindicato rural de Ponta Porã, Jean Pierres Paes Martins, ressalta a excelência do trabalho realizado tanto por produtores quanto pelos órgãos competentes. “Houve sincronização entre os produtores e a Iagro, favorecendo a execução das nossas atividades diárias”, garante. Jean lembra que mesmo com as medidas sendo prontamente cumpridas, os produtores continuam desfavorecidos ao comercializar seu rebanho. “Precisamos de uma solução rápida, caso contrário continuaremos a ter prejuízos. A ZAV é ótima compradora, porém não conseguimos vender nosso gado com a mesma facilidade com que compramos e tampouco pelo mesmo valor”, conclui.
Agrolink
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