quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Notícias sobre a vacinação contra a Raiva - Várias

Após mortes de animais, vacinação antirrábica em Niterói é transferida para o dia 16 de outubro
Publicada em 03/09/2010 às 20h26m
O Globo
RIO - Após as mortes de cães e gatos , a Secretaria de Saúde de Niterói decidiu transferir a campanha de vacinação antirrábica do dia 18 de setembro para o dia 16 de outubro. A mudança ficou decidida em reunião na última quarta-feira entre a coordenação de campanhas antirrábicas e veterinários das vigilâncias sanitárias municipais, tendo em vista a não divulgação pelo Ministério da Saúde (MS) dos resultados dos exames laboratoriais dos lotes das vacinas que causaram as mortes. As duas únicas cidades que anteciparam a realização do evento foram Rio de Janeiro e Caxias. Em São Paulo, as suspeitas sobre a vacina já haviam levado o governo a suspender a campanha .
O chefe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, Alessandra Gomes Pereira, disse que até outubro o Ministério da Saúde - que faz o repasse das vacinas para os municípios - terá tempo de examinar todos os lotes das vacinas para a avaliação e determinar se houve reação alérgica dos animais a vacina ou se a mesma sofreu alguma contaminação durante o transporte, acomodação ou manipulação.
O Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar), que trabalha em parceria com o laboratório que fornece as vacinas ao Ministério da Saúde, o Biotec, esclareceu no seu site que somente 0,0029% dos animais vacinados - 309.031 - morreram após a vacina: dois no Rio, quatro em São Paulo e três em Guarulhos, no litoral de São Paulo.

São Sebastião continua campanha de vacinação anti-rábica
21/08/2010 - 16h00 (Redação Agoravale)

Após anúncios de mortes de animais devido a efeitos colaterais de imunização, a  Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo comunicou na quinta-feira (19) a suspensão da vacina e recomendou que os municípios fizessem o mesmo.

Mais de 800 reações adversas foram registradas nos três dias de vacinação, que teve início no dia 16. A campanha estava programada para terminar na sexta-feira (20). Quanto às reações, os casos mais graves registraram anorexia, hemorragias, convulsões, protração e dificuldade respiratória.

As doses de vacina foram produzidas pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) O Ministério da Saúde pagou R$ 24,5 milhões por 30,9 milhões de doses da vacina. O Instituto Pasteur, órgão da  secretaria de Estado da Saúde, está investigando sobre os óbitos e reações graves nos animais.

Campanha continua
Em São Sebastião o CCZ (Centro de Controle de Zoonose) já vacinou mais de cinco mil animais entre cães e gatos contra a raiva, não registrou até o momento
nenhum óbito em todo o Município. Em São Sebastião, a campanha continua e foi prorrogada até o dia 25.

Em Caraguá foram imunizados oito mil animais e nenhum apresentou reações.


Campanha de Vacinação Contra Raiva tem continuidade em Cuiabá

25/08/2010 - 15h05           

Da Redação
De acordo com informações do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a Campanha de Vacinação Anti-Rábica em Cuiabá não foi suspensa e nem está paralisada. A vacinação foi suspensa em alguns estados brasileiros, em razão de uma situação inusitada: muitos animais apresentaram altos índices de efeitos colaterais após a aplicação da dose de vacina anti-raiva.
Segundo a coordenadora do CCZ, Alessandra Carvalho, não é incomum ocorrer mortes de animais depois de serem vacinados em conseqüência de baixa imunidade ou devido ao estado avançado de algumas moléstias. “Nós vacinamos todos os animais. Às vezes os bichos já estão doentes, já vêm com o organismo comprometido e a vacina pode desencadear uma possível reação. O que temos que ficar atentos é com o percentual de mortes. Por enquanto a campanha tem continuidade em Cuiabá, sem alterações”, explicou.
Em São Paulo que suspendeu temporariamente a campanha de vacinação, em 38% dos casos, os animais apresentaram reações consideradas graves como prostração, anorexia, dificuldade respiratória, convulsões e hemorragias.
Em Cuiabá, conforme Alessandra, as ocorrências estão dentro do esperado. “Todos os anos nos preparamos para isso. Estamos esperando um posicionamento do Governo do Estado que decidirá, ou não, pela suspensão da Campanha aqui em Cuiabá. Por hora a campanha segue um ritmo normal, com nossos agentes nas ruas cumprindo as metas da vacinação”, concluiu a Coordenadora.

04/09/2010
Vacinação antirrábica segue suspensa – Bauru

Da Redação
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Sanitária, informou que, de acordo com a recomendação da Secretaria de Estado da Saúde, está mantendo a suspensão das aplicações de doses de rotina da vacina antirrábica em cães e gatos, até segunda ordem, no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município.

Quanto à campanha de vacinação geral prevista para os dias 12, 19 e 26 deste mês em Bauru, a secretaria aguarda orientações dos órgãos competentes, cujas decisões serão divulgadas com antecedência através dos meios de comunicação.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, a decisão ocorre porque o número de reações adversas notificadas à Coordenadoria de Controle de Doenças da pasta está acima do observado em anos anteriores, podendo, na avaliação dos técnicos da secretaria, colocar em risco a vida dos animais imunizados.

O maior número de eventos adversos notificados é procedente dos municípios de São Paulo e Guarulhos, que têm ampla experiência na realização de campanhas de imunização de cães e gatos. Nessas duas cidades foram registrados sete casos de choque anafilático em animais vacinados, sendo que seis morreram (quatro gatos e dois cães).

A secretaria lembra que, em Bauru, não há registro de nenhum caso em que o animal que tenha sido vacinado anteriormente à suspensão tenha sofrido com as reações citadas.

O Instituto Pasteur, órgão da Secretaria de Estado, irá investigar os óbitos e as reações graves. A Secretaria Estadual informou ao Ministério da Saúde, responsável pela compra e distribuição das vacinas aos Estados, sobre os problemas e aguarda orientações.

Estado mantém orientação sobre não vacinação contra raiva em animais- Jornal Serrano          
Em 03/09/2010
               
Ainda não há previsão de reinício da Campanha de Vacinação contra a Raiva Animal em Cães e Gatos, que deveria ter ocorrido entre 23 e 28 de agosto. Adiada em função de reações adversas que causaram a morte de animais em São Paulo e Guarulhos, ela deverá ser retomada direto em breve.

Em nota técnica enviada às autoridades municipais responsáveis pela vacinação, a Secretaria de Estado da Saúde mantém a recomendação de não aplicação das doses. “Isso porque, embora ciente da importância da vacinação contra a raiva em cães e gatos para o controle da doença em humanos, esclarece que, diante de um número de ocorrências de efeitos adversos sem precedentes em anos anteriores neste Estado, mantém a Recomendação de Suspensão da Campanha de Vacinação de Cães e Gatos, até que os casos sejam investigados e esclarecidos”.

A nota chega depois que o Ministério da Saúde emitiu esclarecimento, salientando que a campanha deveria ser mantida em todoa o território nacional. O texto explicava que “Não há evidências, até o momento, que os eventos adversos apresentados justifiquem a interrupção da campanha, pois os mesmos estão abaiox do relatado na literatura internacional e do produtor”. No documento, o Ministério ressalta que “a não vacinação de animais contra raiva representa um risco para a vida da população, pois pode gerar a ocorrência de casos humanos, que apresentam taxa de letalidade próxima de 100%”.

A coordenadoria de Vigilância Epidemiológica de Serra Negra informou ao Jornal O SERRANO que manterá a orientação do Governo do Estado de São Paulo.          


02.set.2010    
Indefinição preocupa veterinários- Diario de Mogi
LÍVIADE SÁ
Só daqui a três semanas o Instituto Pasteur, ligado ao Governo do Estado, irá emitir um laudo conclusivo sobre o que ocorreu com as doses da vacina contra raiva para cães e gatos, que começaram a ser aplicadas de forma gratuita, durante a campanha pública, e acabaram gerando reações exageradas nos animais, levando alguns, inclusive, à morte. Mas a suspensão do programa de imunização não se reverteu, necessariamente, num aumento da procura pelo medicamento na rede particular.
Segundo médicos veterinários da Cidade, a maioria das pessoas que vacinavam seus bichinhos pelo sistema público pretende aguardar uma decisão do governo para poder, mais tarde, fazer o procedimento sem gasto algum. Para alguns, aliás, a situação é preocupante, pois se os proprietários dos animais não acreditarem mais na qualidade do produto, podem simplesmente deixar de fazer a vacinação. E, caso isso ocorra, há riscos de surgir uma epidemia.
Para quem ainda não vacinou seu animal, há duas opções: adquirir as doses que são comercializadas em alguns pet shops da Cidade, por um preço médio de R$ 10,00, ou então procurar clínicas privadas, que trabalham com uma oscilação de preço entre R$ 20,00 e R$ 30,00. Embora os valores não sejam altos, para quem tem mais de um pet, o gasto pode ser considerável. É o que argumenta a veterinária Itaici Nascimento, que comanda uma clínica em César de Souza. Para ela, o mais provável é que não aconteça uma segunda rodada da campanha.
"Eu acho que eles não vão mais fazer campanha pública, porque a vacina já perdeu a credibilidade. Não acho que as pessoas vão confiar. E também não acho que todos vão aceitar pagar pela vacina, então isso torna a situação bem preocupante. As campanhas de vacinação contra raiva são feitas porque, controlando a raiva nos animais, a gente impede que ela passe para o ser humano. E no ser humano a raiva é letal", alerta.
Na clínica onde atua, Itaici diz que a vacina sai por R$ 20,00. Ela garante, aliás, que o medicamento é fabricado por outro laboratório, e não tem relação alguma com o que foi distribuído pelo governo. Logo, é 100% seguro. Mas, segundo tem observado, o movimento está baixo, tendo em vista a suspensão da campanha.
A também veterinária Lílian Moemi Oda, que atua numa clínica da Vila Cintra, está com a mesma impressão. Segundo ela, as pessoas que aparecem em busca da vacina para seus animais – são cerca de duas por dia – são clientes fixos, que já costumavam fazer a vacinação pelo sistema privado. Logo, ela não percebeu nenhuma ampliação no perfil do público que demanda o medicamento, o que a leva a crer que muitos estão esperando realmente uma nova campanha.
O que Lílian tem observado como alternativa para os proprietários de cães e gatos é adquirir a vacina em pet shops e algumas casas de ração que comercializam o produto. "Alguns desses locais vendem a vacina de fabricação nacional, que é mais barata, e acaba sendo a escolha de muitos. A que estamos aplicando é outra; ela é importada. Mas o movimento que temos tido aqui é dentro do que já estamos acostumados. São clientes fixos".
A vacinação contra raiva deve ser aplicada em todo cão e gato, a partir dos quatro meses de idade. A dose tem de ser reaplicada anualmente para que não perca a eficácia. O medicamento só não é recomendado para animais que estejam doentes, cadelas ou gatas prenhas, ou em período de amamentação. A vacina contra a raiva, assim como todas as outras, pode causar febre, desânimo e falta de apetite, mas esses sintomas devem passar até no máximo 24 horas após a aplicação.
Reações
No último dia 18, a Secretaria de Estado da Saúde decidiu recomendar a todos municípios paulistas a suspensão imediata da campanha de vacinação contra raiva animal. Em apenas dois dias, 567 cães e gatos vacinados no Estado apresentaram reações, 38% consideradas graves, como cansaço extremo, dificuldade respiratória, convulsões e hemorragias. Pelo menos dez animais foram a óbito por choque anafilático. Em Mogi das Cruzes, três animais apresentaram reações leves, mas nenhum morreu. A Cidade também suspendeu a imunização e aguarda uma segunda ordem da Pasta estadual.

Suspensão da vacinação antirrábica- Embu
A Secretaria Municipal da Saúde suspendeu temporariamente a vacinação contra a raiva em cães e gatos no Município de Embu em decorrência das notificações de reações adversas ocorridas não apenas na cidade como no estado de São Paulo.
Nos dois primeiros dias da campanha foram notificados ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Coordenação de Vigilância em Saúde, eventos adversos, associados à vacinação. As principais reações notificadas pelos proprietários dos animais são: inapetência, apatia, febre, dor intensa e sonolência horas após a vacinação. O CCZ está com um sistema de vigilância de eventos adversos pós-vacinação para viabilizar a realização da notificação, investigação, acompanhamento e a adoção de condutas adequadas e padronizadas, processo esse fundamental para identificar as ocorrências atípicas observadas nesses primeiros dias de campanha.
A suspensão temporária e preventiva foi adotada pela Secretaria Estadual de Saúde em razão dos casos notificados no estado. A medida é para que o Ministério da Saúde possa investigar a relação dos casos com a vacina.
A Secretaria Municipal da Saúde lamenta o ocorrido e solicita aos proprietários de animais que foram vacinados nos primeiros quatro dias de campanha que os observem e, caso apresentem alguns dos sintomas, acima citados, 36 horas após a vacinação, que entrem imediatamente em contato com CCZ.
Para mais informações: (11) 4704.3673, 4241.5067, 4785.3542, 4785.35643
Júlio Marcondes
20/8/2010

Campanha de vacinação de animais contra raiva será mantida no DF
Lote de vacinas do DF é o mesmo usado em Goiás, onde a campanha já foi realizada sem registro de reações nos animais; meta é vacinar cerca de 20 mil animais até setembro
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) decidiu manter a campanha de vacinação contra a raiva, que começa no sábado (21) na área rural. A hipótese de cancelamento tinha sido levantada depois da suspensão da campanha em São Paulo devido aos casos de reações adversas em animais com baixo peso, principalmente em gatos.

Segundo o diretor de Vigilância Ambiental do DF, Rodrigo Menna, o que pesou na decisão foi o fato de o lote de vacinas do DF ser o mesmo do de Goiás, onde a campanha já foi realizada sem registro de reações nos animais.

Em outras campanhas realizadas no DF, não houve registros de morte ou qualquer possível reação com a vacina. Menna lembra que as seringas são descartáveis e que os casos de morte ou de reações não estão exclusivamente associado às vacinas e, talvez, à forma de aplicação.

De acordo com Menna, a imunização pode realmente provocar certos efeitos colaterais. “Todo medicamento ouvacina pode ter uma reação adversa. Nesse caso, a mais grave seria o choque anafilático”, explica. O veterinário considera que o número de ocorrências registradas em São Paulo é acima do normal, mas que, a princípio, os óbitos não serão considerados como reação por conta da vacina. A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e o Ministério da Saúde estão investigando os casos.

A Diretoria de Vigilância Ambiental e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) pretendem vacinar cerca de 20 mil animais até setembro. No sábado, a Emater-DF vai abrir 183 postos de atendimento na área rural. Depois, numa segunda fase, a campanha será realizada na área urbana, em dois sábados (18 e 25 de setembro). Em 2009, 17 mil cães e 2,5 mil gatos foram imunizados.

A raiva é uma doença transmitida por um vírus que se aloja na saliva do animal. Cães e gatos infectados podem contaminar alguém por meio da mordida ou lambida em feridas abertas ou arranhões. Dificuldade para engolir alimentos, salivação em excesso, mudança de comportamento e hábitos alimentares e paralisia das patas traseiras são alguns dos sintomas do animal contaminado. No homem, a raiva é fatal.


Enviado por e-mail por Roberto Hoffmann

Um comentário:

  1. ELIANA PEÇANHA DOS SANTOS12 de setembro de 2010 às 22:02

    No dia 07/08/2010 vacinei minha cachorra Pictulla na campanha contra raiva animal.no dia seguinte ela começou a demostrar problemas de locomoção,sua pata direita trasseira parecia não existir e aos poucos ela foi perdendo completamente os seus movimentos na parte trasseira ficando completamente dependente de nós para tudo.
    Seu veterinário indicou que fosse feito acupuntura o que foi feito,mas no dia 04/09/2010 às 05:10hs minha pictulla morria.
    Meu DEUS!!!Tentando proteger à minha bichinha levei ela a morte.
    Como isso vai ficar agora? A onde devo ir para buscar justiça?
    Quero que os responsáveis paguem por isso,pois ela estava completamente saudável.Por favor algo tem que ser feito para que essa matança não continue.
    ELIANA PEÇANHA.

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