Dia primeiro começa mais uma fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso do Sul, excetuando-se a região da Zona de Alta Vigilância - ZAV, nas fronteiras, onde a imunização iniciou em 17 de setembro por ser desenvolvida de forma orientada e excepcional. Para o restante do Estado, segunda a Iagro, o início está previsto para o próximo dia primeiro de novembro, tanto para a região do planalto quanto para a região pantaneira. Só o encerramento difere: planalto dia 30 de novembro e pantanal dia 15 de dezembro.
Orientações importantes - Nos últimos anos cresce nas fazendas a utilização de técnicas de manejo racional envolvendo o manuseio, transporte e a aplicação de vacinas nos rebanhos bovinos. Essa tendência, que vem sendo fortemente estimulada pela indústria frigorífica, visa, acima de tudo, elevar o nível de qualidade e a padronização das carcaças de animais enviados ao abate. Segundo Marcos Malacco, médico veterinário e gerente técnico da Merial Saúde Animal, a execução do manejo de vacinação começa com o planejamento de cada uma das etapas, processo esse que define, por exemplo, quem serão os profissionais responsáveis pela vacinação e o que farão durante o procedimento. A orientação tem sempre como preocupação qualificar gestores, peões, capatazes, vaqueiros para pontos importantes do manejo de vacinação, como a estruturação do calendário anual, definindo quais as vacinas que precisam ser aplicadas, em que data elas devem acontecer, quais categorias de animais serão vacinadas e, por fim, o local e a forma como a vacinação será realizada. "O uso incorreto das vacinas pode, ao invés de proteger o rebanho, colocar todo um trabalho em risco, já que a administração da dose errada, a aplicação em local impróprio no corpo do animal e a ocorrência de refluxos da vacinas após aplicadas podem gerar conseqüências danosas, além de sérios prejuízos", esclarece Mallaco. Ao ser feito o transporte das vacinas, é fundamental observar que se tratam de produtos biológicos que, em sua grande maioria, devem ser mantidos sob temperatura de refrigeração, ou seja, entre 2º e 8ºC. Para isso, os frascos deverão ser colocados em caixas isotérmicas (de isopor, por exemplo) em bom estado, com gelo em quantidade compatível ao número de frascos de vacinas, que deverão ser bem tampadas lacradas, a fim de não permitir a perda excessiva de frio em seu interior. Outro ponto importante relacionado ao transporte das vacinas é evitar que os frascos de vacinas congelem. Isso poderá ser facilmente resolvido com a colocação de "separadores" entre os frascos de vacinas e o gelo, ou vice-versa. Tais separadores poderão ser pedaços de papelão com alguns furos para facilitar a passagem do frio, que serão colocados entre o gelo e os frascos de vacinas, evitando o contato direto entre tais materiais. As seringas e agulhas a serem utilizadas nas vacinações deverão estar previamente lavadas e esterilizadas. Ainda no caso das seringas, as mesmas deverão estar bem lubrificadas. O melhor processo para esterilização do material é a fervura. Antes de cada vacinação, as seringas deverão ser convenientemente desmontadas e todos os seus componentes deverão ser lavados com água, sabão e detergente. Após a lavagem, todos os componentes das seringas que entrarem em contato com as vacinas e as agulhas que serão empregadas deverão ser colocados em recipiente contendo água limpa, sendo então, submetidos à fervura. A completa esterilização do material ocorrerá quando, após a "abertura" da fervura, o material permanecer no recipiente sobre o fogo por mais 15 a 20 minutos. Na esterilização nunca devermos utilizar desinfetantes usuais, pois os mesmos poderão comprometer a qualidade das vacinas, concluiu o médico-veterinário. (Correio do Estado)
Orientações importantes - Nos últimos anos cresce nas fazendas a utilização de técnicas de manejo racional envolvendo o manuseio, transporte e a aplicação de vacinas nos rebanhos bovinos. Essa tendência, que vem sendo fortemente estimulada pela indústria frigorífica, visa, acima de tudo, elevar o nível de qualidade e a padronização das carcaças de animais enviados ao abate. Segundo Marcos Malacco, médico veterinário e gerente técnico da Merial Saúde Animal, a execução do manejo de vacinação começa com o planejamento de cada uma das etapas, processo esse que define, por exemplo, quem serão os profissionais responsáveis pela vacinação e o que farão durante o procedimento. A orientação tem sempre como preocupação qualificar gestores, peões, capatazes, vaqueiros para pontos importantes do manejo de vacinação, como a estruturação do calendário anual, definindo quais as vacinas que precisam ser aplicadas, em que data elas devem acontecer, quais categorias de animais serão vacinadas e, por fim, o local e a forma como a vacinação será realizada. "O uso incorreto das vacinas pode, ao invés de proteger o rebanho, colocar todo um trabalho em risco, já que a administração da dose errada, a aplicação em local impróprio no corpo do animal e a ocorrência de refluxos da vacinas após aplicadas podem gerar conseqüências danosas, além de sérios prejuízos", esclarece Mallaco. Ao ser feito o transporte das vacinas, é fundamental observar que se tratam de produtos biológicos que, em sua grande maioria, devem ser mantidos sob temperatura de refrigeração, ou seja, entre 2º e 8ºC. Para isso, os frascos deverão ser colocados em caixas isotérmicas (de isopor, por exemplo) em bom estado, com gelo em quantidade compatível ao número de frascos de vacinas, que deverão ser bem tampadas lacradas, a fim de não permitir a perda excessiva de frio em seu interior. Outro ponto importante relacionado ao transporte das vacinas é evitar que os frascos de vacinas congelem. Isso poderá ser facilmente resolvido com a colocação de "separadores" entre os frascos de vacinas e o gelo, ou vice-versa. Tais separadores poderão ser pedaços de papelão com alguns furos para facilitar a passagem do frio, que serão colocados entre o gelo e os frascos de vacinas, evitando o contato direto entre tais materiais. As seringas e agulhas a serem utilizadas nas vacinações deverão estar previamente lavadas e esterilizadas. Ainda no caso das seringas, as mesmas deverão estar bem lubrificadas. O melhor processo para esterilização do material é a fervura. Antes de cada vacinação, as seringas deverão ser convenientemente desmontadas e todos os seus componentes deverão ser lavados com água, sabão e detergente. Após a lavagem, todos os componentes das seringas que entrarem em contato com as vacinas e as agulhas que serão empregadas deverão ser colocados em recipiente contendo água limpa, sendo então, submetidos à fervura. A completa esterilização do material ocorrerá quando, após a "abertura" da fervura, o material permanecer no recipiente sobre o fogo por mais 15 a 20 minutos. Na esterilização nunca devermos utilizar desinfetantes usuais, pois os mesmos poderão comprometer a qualidade das vacinas, concluiu o médico-veterinário. (Correio do Estado)
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