29/11/2011 13h00 - Atualizado em 29/11/2011 15h45
Animais serão abatidos e carne doada a restaurantes populares.
Até atiradores de elite do Bope participaram da operação.
Uma operação da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), apreendeu cerca de 90 javalis, de 316, que estavam num criadouro ilegal na Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro. A chamada Operação Obelix foi realizada na manhã desta terça-feira (29), com o objetivo de evitar a invasão de áreas protegidas pelos animais, e contou com a participação do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.
Javalis apreendidos estavam em criadouro ilegal. Quatro atiradores de elite do Batalhão de Operações Especiais (Bope) participaram da operação com armas com tranquilizantes, em vez de fuzis. Isso porque, segundo explicaram técnicos da secretaria, os javalis, quando fogem, são muito velozes e podem causar grande destruição. Mas os atiradores não chegaram a entrar em ação, informou a secretaria.
No criadouro existiam 316 animais, mas nesta terça somente cerca de 90 puderam ser retidados, em dois caminhões, por ser o local de difícil acesso e os animais de grande porte. Os javalis que ficaram no criadouro serão retirados em outras duas etapas da operação, na sexta (2) e na próxima terça (6), informaram agentes que participaram da operação.
"Essa é uma operação complexa e a primeira operação contra javalis piratas do Brasil. A presença desse animal exótico representa uma ameaça muito grande ao ecossistema local, já que esse criadouro ilegal ficava a 1.800 metros do Parque Estadual dos Três Picos, e não existem na região predadores naturais da espécie", afirmou Minc.
VEJA O VÍDEO
Recebido por e-mail
Neste Blog fazemos: 1- Atualização sobre a ocorrência de doenças de importância em Veterinária e em Saúde Pública em todo o mundo. 2- Troca de informações sobre: Doenças Infecciosas, Zoonoses, Saneamento Ambiental, Defesa Sanitária Animal (Legislação e Programas Sanitários do Ministério da Agricultura) e demais assuntos relacionados à sanidade e Saúde Pública. Este blog se destina a discutir a saúde animal dentro dos seus mais variados aspectos.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Comissão divulga resoluções sobre aftosa
Publicado por Marcus Vinícius Sandim
Os membros da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) anunciam, nesta quarta-feira, 30 de novembro, as ações corretivas a serem executadas para combater a febre aftosa no continente após o foco notificado recentemente no Paraguai. O tema será discutido nos dias 29 e 30 de novembro por representantes dos 11 países integrantes da comissão – Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Venezuela e Uruguai – durante a 4ª Reunião Extraordinária da Cosalfa. No encontro, os participantes também vão analisar o impacto da reaparição da doença na América do Sul no Plano de Ação 2011-2020 do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA).
Serviço:
Data: 30 de novembro de 2011 (quarta-feira)
Horário: 12h
Local: Hotel Golden Tulip Regente (Av. Atlântica, 3716, Copacabana, Rio de Janeiro)
Marcos Giesteira
MAPA
(61) 3218-2203
imprensa@agricultura.gov.br
Os membros da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) anunciam, nesta quarta-feira, 30 de novembro, as ações corretivas a serem executadas para combater a febre aftosa no continente após o foco notificado recentemente no Paraguai. O tema será discutido nos dias 29 e 30 de novembro por representantes dos 11 países integrantes da comissão – Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Venezuela e Uruguai – durante a 4ª Reunião Extraordinária da Cosalfa. No encontro, os participantes também vão analisar o impacto da reaparição da doença na América do Sul no Plano de Ação 2011-2020 do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA).
Serviço:
Data: 30 de novembro de 2011 (quarta-feira)
Horário: 12h
Local: Hotel Golden Tulip Regente (Av. Atlântica, 3716, Copacabana, Rio de Janeiro)
Marcos Giesteira
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
ARTIGO: Maedi-visna em ovinos é realmente um problema?
Publicado por Marcus Vinícius Sandim em 25 novembro 2011
Maedi-Visna é uma doença ocasionada por um vírus de mesmo nome, ou seja, Maedi visna vírus (MVV) e por ser silenciosa pode ocasionar sérios problemas econômicos. Esse texto começou com uma pergunta de um produtor: “Maedi-visna é um problema realmente?” E agora? Como explicar os problemas ocasionados pela Maedi-Visna, se a doença na maioria dos casos é silenciosa, no Brasil não se tem muitos casos diagnosticados, e poucos são os produtores que conhecem a doença ou pelo menos já ouviram falar. No estado de Sergipe, caracterizado pela superioridade genética de ovinos da raça Santa Inês, ainda não existe pesquisa a respeito da prevalência do MVV. Em 2008, foi detectado um caso, na cidade de Lagarto, numa pesquisa envolvendo apenas animais da cidade. Mas já foi detectada em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Ceará, Bahia e São Paulo.
Tentou-se responder a essa questão fazendo alguns comentários, e explicações a respeito da doença. Primeiramente, a Maedi-Visna (MV) é similar a Artrite encefalite caprina (CAE) sendo esta a mais comum e conhecida por ocasionar a famosa artrite nos caprinos, mas também pode ocasionar encefalite, mastites e pneumonias e pode ficar escondida sem aparecimentos de nenhuma sintomatologia durante anos. Tem transmissão igual a da MV assim como mesmo diagnóstico e controle. A CAE é uma doença de alta prevalência no Brasil e tem se difundido bastante pela falta de controle da doença, embora bem conhecida dos produtores. E apesar de todo o conhecimento e tentativas de se controlar a CAE, a doença continua ocasionando grandes prejuízos econômicos. A MV que também age, silenciosamente, lentamente e ainda é pouco conhecida e estudada vai aos poucos sendo difundida entre os ovinos, independente de sexo, raça e idade e futuramente causará muitos prejuízos econômicos.
A principal forma de transmissão é pela ingestão de colostro e leite infectado, inclui-se, ainda, a importância da transmissão por aspiração de aerossóis de secreções respiratórias ou de células do trato respiratório. Existem vários registros de contaminação através de agulhas, tatuadores e material cirúrgico sem esterilização; linha de ordenha inadequada (animais soropositivos ordenhados antes de soronegativos), além da convivência de animais positivos e negativos em um mesmo espaço.
A Maedi-Visna ocasiona principalmente problemas respiratórios, como pneumonia, seguidos por mastite, encefalite e artrite, ou até mesmo nenhum sintoma. Causam sérios prejuízos econômicos, principalmente devido o declínio da produção leiteira e de carne, perda de peso dos adultos, fraqueza, dificuldade de respirar, morte e abate de animais acometidos, bem como, pela conseqüente perda de material genético de alto valor zootécnico. Os animais infectados podem apresentar os sintomas isoladamente ou conjuntamente, e levando muitos animais a óbito e transmitindo a doença para outros animais silenciosamente.
Para controlar e prevenir a doença faz-se necessário a realização periódica de testes nos rebanhos estabelecidos precocemente e na detecção sorológica semestral, além do isolamento ou descarte dos animais soropositivos e a separação dos filhotes ao nascimento, impedindo a ingestão do colostro e leite de fêmeas contaminadas. E não existe tratamento nem vacina contra essa doença.
Porém, pouca ênfase é dada ao controle das doenças infecto-contagiosas, especialmente no que tange a maedi visna. Se por um lado à manutenção de animais infectados no rebanho representa sérios prejuízos econômicos, o sacrifício de todos os animais infectados é, muitas vezes, inviável, pois devido ao potencial de grande parte do rebanho estar acometida, representando a perda incalculável de material genético. Dessa forma, têm sido implantados programas de controle visando à obtenção de descendentes saudáveis desses animais enfermos antes de descartá-los.
Existe a necessidade da ampla divulgação da ocorrência de Maedi-Visna, conscientização dos criadores e de todas as entidades direta ou indiretamente envolvidas, como associações de classe, autoridades sanitárias, órgãos financiadores, laboratórios de diagnósticos no sentido de criar rebanhos com status negativo comprovado, o que poderá beneficiar não só a criação de ovinos local, como nacional e mundial, pois se trata de doença de difícil controle. Para comércio de ovinos pelo MERCOSUL é necessário apresentar o atestado de exames negativo para Maedi-Visna e em algumas exposições também é solicitado.
Se todas as medidas profiláticas forem adequadamente aplicadas, e feito o controle sistemático do rebanho através de testes sorológicos bem como complementares, é possível que os rebanhos pouco a pouco consigam o status negativo, porém é imprescindível que os criadores se conscientizem da problemática que esta doença causa e que queiram participar de um programa de controle voluntário da Maedi- Visna.
Fonte: Portal Dia de Campo
Tags: sanidade
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A236866&xg_source=msg
Maedi-Visna é uma doença ocasionada por um vírus de mesmo nome, ou seja, Maedi visna vírus (MVV) e por ser silenciosa pode ocasionar sérios problemas econômicos. Esse texto começou com uma pergunta de um produtor: “Maedi-visna é um problema realmente?” E agora? Como explicar os problemas ocasionados pela Maedi-Visna, se a doença na maioria dos casos é silenciosa, no Brasil não se tem muitos casos diagnosticados, e poucos são os produtores que conhecem a doença ou pelo menos já ouviram falar. No estado de Sergipe, caracterizado pela superioridade genética de ovinos da raça Santa Inês, ainda não existe pesquisa a respeito da prevalência do MVV. Em 2008, foi detectado um caso, na cidade de Lagarto, numa pesquisa envolvendo apenas animais da cidade. Mas já foi detectada em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Ceará, Bahia e São Paulo.
Tentou-se responder a essa questão fazendo alguns comentários, e explicações a respeito da doença. Primeiramente, a Maedi-Visna (MV) é similar a Artrite encefalite caprina (CAE) sendo esta a mais comum e conhecida por ocasionar a famosa artrite nos caprinos, mas também pode ocasionar encefalite, mastites e pneumonias e pode ficar escondida sem aparecimentos de nenhuma sintomatologia durante anos. Tem transmissão igual a da MV assim como mesmo diagnóstico e controle. A CAE é uma doença de alta prevalência no Brasil e tem se difundido bastante pela falta de controle da doença, embora bem conhecida dos produtores. E apesar de todo o conhecimento e tentativas de se controlar a CAE, a doença continua ocasionando grandes prejuízos econômicos. A MV que também age, silenciosamente, lentamente e ainda é pouco conhecida e estudada vai aos poucos sendo difundida entre os ovinos, independente de sexo, raça e idade e futuramente causará muitos prejuízos econômicos.
A principal forma de transmissão é pela ingestão de colostro e leite infectado, inclui-se, ainda, a importância da transmissão por aspiração de aerossóis de secreções respiratórias ou de células do trato respiratório. Existem vários registros de contaminação através de agulhas, tatuadores e material cirúrgico sem esterilização; linha de ordenha inadequada (animais soropositivos ordenhados antes de soronegativos), além da convivência de animais positivos e negativos em um mesmo espaço.
A Maedi-Visna ocasiona principalmente problemas respiratórios, como pneumonia, seguidos por mastite, encefalite e artrite, ou até mesmo nenhum sintoma. Causam sérios prejuízos econômicos, principalmente devido o declínio da produção leiteira e de carne, perda de peso dos adultos, fraqueza, dificuldade de respirar, morte e abate de animais acometidos, bem como, pela conseqüente perda de material genético de alto valor zootécnico. Os animais infectados podem apresentar os sintomas isoladamente ou conjuntamente, e levando muitos animais a óbito e transmitindo a doença para outros animais silenciosamente.
Para controlar e prevenir a doença faz-se necessário a realização periódica de testes nos rebanhos estabelecidos precocemente e na detecção sorológica semestral, além do isolamento ou descarte dos animais soropositivos e a separação dos filhotes ao nascimento, impedindo a ingestão do colostro e leite de fêmeas contaminadas. E não existe tratamento nem vacina contra essa doença.
Porém, pouca ênfase é dada ao controle das doenças infecto-contagiosas, especialmente no que tange a maedi visna. Se por um lado à manutenção de animais infectados no rebanho representa sérios prejuízos econômicos, o sacrifício de todos os animais infectados é, muitas vezes, inviável, pois devido ao potencial de grande parte do rebanho estar acometida, representando a perda incalculável de material genético. Dessa forma, têm sido implantados programas de controle visando à obtenção de descendentes saudáveis desses animais enfermos antes de descartá-los.
Existe a necessidade da ampla divulgação da ocorrência de Maedi-Visna, conscientização dos criadores e de todas as entidades direta ou indiretamente envolvidas, como associações de classe, autoridades sanitárias, órgãos financiadores, laboratórios de diagnósticos no sentido de criar rebanhos com status negativo comprovado, o que poderá beneficiar não só a criação de ovinos local, como nacional e mundial, pois se trata de doença de difícil controle. Para comércio de ovinos pelo MERCOSUL é necessário apresentar o atestado de exames negativo para Maedi-Visna e em algumas exposições também é solicitado.
Se todas as medidas profiláticas forem adequadamente aplicadas, e feito o controle sistemático do rebanho através de testes sorológicos bem como complementares, é possível que os rebanhos pouco a pouco consigam o status negativo, porém é imprescindível que os criadores se conscientizem da problemática que esta doença causa e que queiram participar de um programa de controle voluntário da Maedi- Visna.
Fonte: Portal Dia de Campo
Tags: sanidade
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Ceará quer mudar status da febre aftosa
Publicado por Marcus Vinícius
Classificado como de risco médio para a febre aftosa, o Ceará pretende melhorar o seu status sanitário para livre da doença com vacinação nos próximos anos. Para isso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai ampliar o apoio às iniciativas programadas pelo governo daquele estado.
O assunto foi discutido na semana passada durante uma reunião do diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, Guilherme Marques, com o governador do Ceará, Cid Gomes. O encontro – que também contou com a presença da superintendente federal de Agricultura no estado, Maria Luiza da Silva Rufino – debateu estratégias e ações de adequação necessárias para o estado avançar no processo de reconhecimento como área livre de aftosa com vacinação. O rebanho cearense é formado por cerca de 2,5 milhões de cabeças.
Entre as resoluções acertadas, Gomes se comprometeu em autorizar a contratação imediata de 61 profissionais de nível superior (40 médicos veterinários e 21 engenheiros agrônomos) e 79 técnicos para ampliar a capacidade de atuação da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri). Com essa medida, a estrutura de proteção do Ceará poderá contar com mais 15 Unidades Veterinárias Locais (UVLs), totalizando 40 unidades, além de dezenas de escritórios de atendimento a comunidade. Em contrapartida, o ministério oferecerá cursos de reciclagem para os fiscais agropecuários que já atuam no serviço estadual. Também vai treinar os novos selecionados, além de repassar recursos contínuos por meio de convênio plurianual com validade pelos próximos cinco anos.
Segundo Marques, a decisão do Ceará dará condições para o estado sanar a maioria das deficiências apontadas na auditoria realizada pelo Mapa durante os meses de junho e julho passado. Assim que o Plano de Ação definido for cumprido, o governo cearense poderá solicitar uma nova avaliação para a sua possível inclusão no grupo de estados – Maranhão, Piauí, Pernambuco e o Norte do Pará – que está na fase mais avançada para o estudo soroepidemiológico com vistas à obtenção do reconhecimento de zona livre de aftosa com vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
“Em Alagoas ocorreu um acordo semelhante recentemente. Agora, a nossa preocupação maior é com o Rio Grande do Norte e a Paraíba, que ainda se encontram em situação de atenção especial. Esperamos, junto com as autoridades técnicas e políticas, buscar uma solução para as inconformidades registradas nesses estados. O ministério se coloca à disposição para colaborar nesse processo, já que nosso objetivo é fortalecer o Serviço Veterinário Oficial no Estado”, declara.
Marcos Giesteira
Mapa
(61) 3218-2203
imprensa@agricultura.gov.br
Classificado como de risco médio para a febre aftosa, o Ceará pretende melhorar o seu status sanitário para livre da doença com vacinação nos próximos anos. Para isso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai ampliar o apoio às iniciativas programadas pelo governo daquele estado.
O assunto foi discutido na semana passada durante uma reunião do diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, Guilherme Marques, com o governador do Ceará, Cid Gomes. O encontro – que também contou com a presença da superintendente federal de Agricultura no estado, Maria Luiza da Silva Rufino – debateu estratégias e ações de adequação necessárias para o estado avançar no processo de reconhecimento como área livre de aftosa com vacinação. O rebanho cearense é formado por cerca de 2,5 milhões de cabeças.
Entre as resoluções acertadas, Gomes se comprometeu em autorizar a contratação imediata de 61 profissionais de nível superior (40 médicos veterinários e 21 engenheiros agrônomos) e 79 técnicos para ampliar a capacidade de atuação da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri). Com essa medida, a estrutura de proteção do Ceará poderá contar com mais 15 Unidades Veterinárias Locais (UVLs), totalizando 40 unidades, além de dezenas de escritórios de atendimento a comunidade. Em contrapartida, o ministério oferecerá cursos de reciclagem para os fiscais agropecuários que já atuam no serviço estadual. Também vai treinar os novos selecionados, além de repassar recursos contínuos por meio de convênio plurianual com validade pelos próximos cinco anos.
Segundo Marques, a decisão do Ceará dará condições para o estado sanar a maioria das deficiências apontadas na auditoria realizada pelo Mapa durante os meses de junho e julho passado. Assim que o Plano de Ação definido for cumprido, o governo cearense poderá solicitar uma nova avaliação para a sua possível inclusão no grupo de estados – Maranhão, Piauí, Pernambuco e o Norte do Pará – que está na fase mais avançada para o estudo soroepidemiológico com vistas à obtenção do reconhecimento de zona livre de aftosa com vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
“Em Alagoas ocorreu um acordo semelhante recentemente. Agora, a nossa preocupação maior é com o Rio Grande do Norte e a Paraíba, que ainda se encontram em situação de atenção especial. Esperamos, junto com as autoridades técnicas e políticas, buscar uma solução para as inconformidades registradas nesses estados. O ministério se coloca à disposição para colaborar nesse processo, já que nosso objetivo é fortalecer o Serviço Veterinário Oficial no Estado”, declara.
Marcos Giesteira
Mapa
(61) 3218-2203
imprensa@agricultura.gov.br
Sanidade em foco
Publicado por Andréa Ramos Stancioli em 28 novembro 2011
Apesar dos avanços, falta de investimento no setor resulta em infraestrutura debilitada para acompanhar o crescimento da produção agropecuária nacional
Cerca de 925 milhões de pessoas passam fome atualmente no mundo. Deste total, 53 milhões estão localizadas na América Latina e Caribe. Os dados são da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Ao mesmo tempo em que a FAO aponta a evolução da agropecuária brasileira como uma das principais armas no combate à fome, a situação sanitária nacional preocupa especialistas da área devido a necessidade de o setor acompanhar o ritmo acelerado do crescimento da produção.
O representante da FAO no Brasil, Helder Muteia, afirma que é responsabilidade do Brasil continuar apostando na produção de alimentos e partilhar seus modelos de produção com países mais carentes da África, Sul da Ásia e América Latina.
Mas o professor de medicina veterinária preventiva da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Amauri Alfieri, alerta que o Brasil depende de investimento público e, consequentemente, de decisões políticas, para garantir a manutenção do crescimento da produção e das condições necessárias para adotar ações imediatas em caso de algum problema sanitário.
Mariana Fabre.
Folha Web
Agrolink
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A237133&xg_source=msg
Apesar dos avanços, falta de investimento no setor resulta em infraestrutura debilitada para acompanhar o crescimento da produção agropecuária nacional
Cerca de 925 milhões de pessoas passam fome atualmente no mundo. Deste total, 53 milhões estão localizadas na América Latina e Caribe. Os dados são da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Ao mesmo tempo em que a FAO aponta a evolução da agropecuária brasileira como uma das principais armas no combate à fome, a situação sanitária nacional preocupa especialistas da área devido a necessidade de o setor acompanhar o ritmo acelerado do crescimento da produção.
O representante da FAO no Brasil, Helder Muteia, afirma que é responsabilidade do Brasil continuar apostando na produção de alimentos e partilhar seus modelos de produção com países mais carentes da África, Sul da Ásia e América Latina.
Mas o professor de medicina veterinária preventiva da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Amauri Alfieri, alerta que o Brasil depende de investimento público e, consequentemente, de decisões políticas, para garantir a manutenção do crescimento da produção e das condições necessárias para adotar ações imediatas em caso de algum problema sanitário.
Mariana Fabre.
Folha Web
Agrolink
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Rastreabilidade tem nova legislação
AGêNCIA BRASIL
Depois de dois anos de tentativas do governo, a rastreabilidade na cadeia produtiva das carnes de bovinos e búfalos ganha uma nova legislação. Um decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff, e publicado no Diário Oficial da União do dia 23, estabelece que a marca de fogo, tatuagem ou outra forma permanente e auditável de marcação dos animais deve permitir a identificação do estabelecimento proprietário e estar inscrita em órgãos públicos municipais, estaduais ou nas unidades locais do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
Atualmente, a rastreabilidade só é efetivamente aplicada para algumas fazendas que exportam carne para a União Européia, exigência feita por esse bloco econômico para o cadastramento de propriedades. A identificação individual nesses casos, no entanto, é feita por meio um instrumento eletrônico, chamado popularmente de brinco, por estar fixado na orelha do animal.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a inscrição e o gerenciamento das informações serão feitos por meio da Plataforma de Gestão Agropecuária, um sistema público informatizado que ainda está em fase de testes. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) também vai gerir a rastreabilidade do gado brasileiro.
“Caberá à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) a gestão de protocolos de rastreabilidade de adesão voluntária”, determina o decreto. Além disso, “a CNA poderá fazer uso de dados, informações técnicas e comerciais, programas de informática, procedimentos e rotinas, resguardadas as informações estratégicas de cada elo da cadeia, com o propósito de utilização e prestação de serviços no que lhe couber”.
O Mapa, de acordo com o decreto, deverá fornecer toda a numeração relativa à identificação individual de bovinos e búfalos, além de fazer auditorias no sistema de adesão voluntária. Se este não atender as garantias propostas, o ministério poderá suspendê-lo.
Fonte: Correio do Estado
Depois de dois anos de tentativas do governo, a rastreabilidade na cadeia produtiva das carnes de bovinos e búfalos ganha uma nova legislação. Um decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff, e publicado no Diário Oficial da União do dia 23, estabelece que a marca de fogo, tatuagem ou outra forma permanente e auditável de marcação dos animais deve permitir a identificação do estabelecimento proprietário e estar inscrita em órgãos públicos municipais, estaduais ou nas unidades locais do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
Atualmente, a rastreabilidade só é efetivamente aplicada para algumas fazendas que exportam carne para a União Européia, exigência feita por esse bloco econômico para o cadastramento de propriedades. A identificação individual nesses casos, no entanto, é feita por meio um instrumento eletrônico, chamado popularmente de brinco, por estar fixado na orelha do animal.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a inscrição e o gerenciamento das informações serão feitos por meio da Plataforma de Gestão Agropecuária, um sistema público informatizado que ainda está em fase de testes. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) também vai gerir a rastreabilidade do gado brasileiro.
“Caberá à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) a gestão de protocolos de rastreabilidade de adesão voluntária”, determina o decreto. Além disso, “a CNA poderá fazer uso de dados, informações técnicas e comerciais, programas de informática, procedimentos e rotinas, resguardadas as informações estratégicas de cada elo da cadeia, com o propósito de utilização e prestação de serviços no que lhe couber”.
O Mapa, de acordo com o decreto, deverá fornecer toda a numeração relativa à identificação individual de bovinos e búfalos, além de fazer auditorias no sistema de adesão voluntária. Se este não atender as garantias propostas, o ministério poderá suspendê-lo.
Fonte: Correio do Estado
Brasil adota vacina contra aftosa que não deixa rastro do vírus
Veja o vídeo da reportagem Clicando AQUI
sábado, 26 de novembro de 2011
CRMV RS: INFORMATIVO ONLINE Nº 493
SEMANA 19/11/2011 A 25/11/2011
RESPONSABILIDADE SOCIAL
CRMV-RS entrega doações ao Lar Santo Antonio dos Excepcionais
“Ao contribuir e auxiliar entidades filantrópicas, também cumprimos com o nosso dever”, ressaltou o presidente do CRMV-RS Rodrigo Lorenzoni ao visitar o Lar Santo Antonio dos Excepcionais, na tarde de quinta-feira (24). A reunião, com o presidente da entidade Edison Pontes Magalhães, foi realizada com o propósito de entregar 46kg de alimentos não-perecíveis arrecadados, como forma de inscrição, na palestra sobre Leishmaniose Visceral Canina, ministrada dia 17, no auditório do CRMV-RS. O Lar Santo Antonio dos Excepcionais atende crianças, adolescentes e adultos portadores de lesão cerebral grave ou profunda, encaminhadas através dos Consehos Tutelares e Poder Público. Interessados em doar podem entrar em contato pelo site www.larsantoantonio.com.br.
SAÚDE PÚBLICA
CRMVs lançam segundo volume do manual de zoonoses
Durante a primeira Sessão Plenária da nova diretoria do CRMV-RS, realizada no dia 16, os CRMVs dos três estados da Região Sul fizeram o lançamento oficial do segundo volume do Manual de Zoonoses. A nova edição do manual foi coordenada pelo CRMV-RS e reúne artigos sobre diagnóstico, tratamento e prevenção de nove zoonoses. Doença de Chagas, Giardíase, Hantavirose, Listeriose, Dermatofitose, Cisticercose, Escherichia coli e Clostridiose Alimentar (C. botulinum e C. perfringens) são apresentadas por profissionais dos três estados. Presidentes dos CRMVs dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Ceará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e os membros da comissão organizadora do manual também prestigiaram o evento. Os exemplares serão distribuídos gratuitamente aos médicos-veterinários. Em 2009, o primeiro volume tratou de outras dez doenças e foi organizado pelo CRMV-PR. Além disso, o programa criado pelos CRMVs da Região Sul mantém o site www.zoonoses.org.br , onde todo o conteúdo dos livros está disponível, além de atualizações a respeito do tema.
GESTÃO
Sovergs empossa nova diretoria
A Sociedade de Veterinária do Rio Grande do Sul (Sovergs) realizou no dia 16 a posse festiva da nova gestão 2011/2014 que será presidida pela médica-veterinária Rosane Maia Machado. Na oportunidade foram empossados os membros da diretoria e conselheiros consultivos e fiscais, em cerimônia conjunta com CRMV/RS. Rosane, durante seu discurso, comemorou a escolha da Sovergs para ser a entidade realizadora do Conbravet 2014. A presidente acredita na força da união dos médicos-veterinários e de suas entidades para a realização de outros eventos. A nova diretoria, eleita no dia 31 de outubro assumiu oficialmente no dia 10 de novembro, em reunião realizada sob a coordenação da presidente da gestão 2008/2011, a médica-veterinária Marilisa da Costa Petry. Na ocasião foi apresentado o Relatório de Atividades da Gestão e aprovada a prestação de contas.
ELEIÇÃO
Simvet/RS elege nova diretoria dia 07 de dezembro
O Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado Rio Grande do Sul (Simvet/RS) convoca todos os seus sindicalizados para elição da nova diretoria gestão 2012/2015, que será realizada dia 07 de dezembro. Para o voto presencial, os profissionais devem comparece na sede do Simvet (Rua Ramiro Barcelos 1793/603, Porto Alegre) até às 15h. A Comissão Eleitoral, presidida pelo médico-veterinário José Pedro Soares Martins, já encaminhou correspondência para todos os médicos-veterinários que poderão manifestar seu voto por correspondência, postados nas agêcias dos Correios. São eleitores todos os médicos-veterinários em dia com a contribuição sindical de 2011. Mais informações no site www.simvetrs.com.br.
FISCALIZAÇÃO
Operação Verão da Secretaria da Agricultura começa dia 15 de dezembro
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio anunciou para o próximo dia 15 o início da Operação Verão, que se realizará até o começo do mês de março, com atuação prevista para o Litoral Norte e Litoral Sul. Serão integradas na equipe, em sistema de rodízio, 23 médicos veterinários e 29 técnicos administrativos, que contarão com o apoio da Brigada Militar. As equipes realizarão barreiras sanitárias no litoral, bem como fiscalizarão propriedades rurais e estabelecimentos comerciais suspeitos de realizarem abate clandestino ou comércio irregular de produtos. O objetivo da Operação, que se realiza pelo décimo segundo ano consecutivo, é evitar que sejam comercializados no litoral produtos de má qualidade ou sem as condições sanitárias mínimas.
LITERATURA
Veterinários criam manual de diagnóstico laboratorial
Foi com o objetivo de auxiliar ao alunos de Medicina Veterinária e iteressados em diagnóstico laboratorial, que professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) elaboraram uma manual prático. A obra “Diagnóstico Laboratorial em Protozoologia” foi escrita pelos médicos-veterinários Flávio Antônio Pacheco de Araujo, Cristina Germani Fialho e Mariana Caetano Teixeira. O livro relata as medidas de segurança que devem ser adotadas para o trabalho com protozoários patogênicos. Além disso, traz uma descrição detalhada das principais técnicas coprológicas, hematológicas e sorológicas de diagnóstico em Protozoologia, ilustrado com tabelas, gráficos e fotomicrografias dos principais protozoários. Os interessados em adquir a publicação podem entrar em contaro com o Laboratório de Protozoologia da Faculdade de Veterinária da UFGRS pelo telefone (51) 3308-6131 ou e-mail faraujo@ufrgs.br .
CAPACITAÇÃO
Anclivepa-RS promove curso sobre doenças corneanas
A comissão de transição para a administração da Anclivepa-RS convida todos os médicos-veterinários a participarem da Noite da Especialidade – Atualização em Doenças Corneanas que acontecerá na próxima terça-feira (29) às 20h, no Auditório do CRMV-RS. A equipe de transição é composta pelos médicos-veterinários Paulo Ricardo Dreyssig, Elisandra Pezzeta, Vera Lúcia Machado, Maria do Carmo Siqueira, e Alberto André Ribeiro Silva. Mais informações no site www.anclivepa-rs.com.br.
VACINAÇÃO
Erradicação da aftosa é prioritária para Conselho Agropecuário do Sul
A erradicação da febre aftosa é prioritária para os países que formam o Conselho Agropecuário do Sul (CAS). A declaração foi assinada pelos ministros Julián Domínguez (Argentina), Nemesia Achacollo (Bolívia), Mendes Ribeiro Filho (Brasil), José Antonio Galilea (Chile), além do vice-ministro de Agricultura do Uruguai, Daniel Garín, e do diretor Planejamento Rural do Ministério da Agricultura (Paraguai), Pánfilo Alberto Ortiz, na quarta-feira (23). Os ministros e seus representantes participam da 21ª Reunião Ordinária do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), em Brasília. Os integrantes do Conselho reiteraram o apoio de recursos técnicos e financeiros suficientes necessários para que o Paraguai supere satisfatoriamente a situação e recupere a condição de livre de febre aftosa com vacinação. Na ocasião, o ministro Mendes Ribeiro declarou que as enfermidades, em especial a febre aftosa, não reconhecem fronteiras e colocam em risco toda a região.
ALIMENTAÇÃO
Brasil e China garantem aumento da produção de carnes em 2011, diz FAO
Pelas últimas projeções da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 2011 a produção mundial de carnes deve ficar em torno dos 295 milhões de toneladas. O volume previsto é pouco mais de 1% superior ao registrado em 2010, mas corresponde apenas à metade do aumento ocorrido de 2009 e 2010 e é justificado pela FAO como decorrência da conjunção de vários fatores negativos, principalmente secas, doenças animais e baixa rentabilidade na comercialização. De acordo com a FAO, mais de três quartos do volume adicional registrado em 2011 são procedentes do Brasil e da China, responsáveis por cerca de 40% do suprimento mundial de carnes. Os números da FAO mostram que a expansão na produção mundial de carnes vem sendo sustentada sobretudo pela avicultura. Já no comércio internacional, a carne avícola, embora permanecendo como o produto mais negociado, vem tendo evolução menor que a da carne suína.
PESQUISA
UFRJ detém patente da primeira vacina contra leishmaniose visceral canina
Se depender dos pesquisadores do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a leishmaniose canina está com os dias contados. A primeira vacina contra a leishmaniose canina é brasileira e, por seus efeitos consolidados, acaba de ter aprovada a licença definitiva. Elaborada com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), ela protege de 95% a 99% dos cães vacinados, mostrando eficácia vacinal de 76% a 80%. Por esses resultados, trata-se de uma significativa contribuição para a erradicação da doença, defendem os pesquisadores.
INSPEÇÃO
Deputado discute a criação de um programa de fiscalização sanitária para o Estado
O deputado federal Jerônimo Goergen (PP), ao apresentar emendas ao Plano Plurianual da União (PPA), destacou proposta para a criação de Centro de Inteligência e Formação em Defesa Agropecuária, para implantação no Rio Grande do Sul. A intenção do parlamentar é efetivar um programa permanente de fiscalização sanitária, tendo em vista a localização do Estado perante o Mercosul, onde exportações e importações de produtos agropecuários são de grande monta e carecem de fiscalização adequada. O programa também tem o objetivo de reestruturar, implementar e coordenar o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) para ampliar o alcance e a abrangência dos serviços em todo o país. O deputado Jerônimo apresentou a proposta ao Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). A emenda ao PPA prevê recursos da ordem de R$ 50 milhões.
CURSOS E EVENTOS
15º Seminário de Bovinocultura de Leite, dia 30/11, em Alegrete (RS). Informações: Emater/RS e Prefeitura Municipal de Alegrete.
Curso Auditoria e Qualificação de Fornecedores no Setor de Alimentos, dia 30/11, às 8h, em Porto Alegre (RS). Realização: Agroqualitá. Informações: 51 8162 3901 e contato@agroqualita.com.br.
Noite de Estudos da Conservação e Reabilitação da Fauna, dia 1º/12, em Porto Alegre (RS). Informações: preservas@gmail.com.
Processo Seletivo Pós-Gradução Unipampa – Bioquímica, Ciência Animal, Ciências Biológicas, Engenharia e Engenharia Elétrica. Inscrições até 1º/12. Informações: 55 3421 8404 e propg@unipampa.edu.br
Curso de Transferência de Embriões em Equinos, dia 1º a 03/12, no Hospital Veterinário Jockey, em Porto Alegre. Informações: 51 9242 1338 e escobar_219@hotmail.com.
I Curso Teórico-Prático de Anestesia a Campo em Equinos, dias 02 e 03/12, em Porto Alegre (RS). Informações: 51 3308 8065 ou lafa.ufrgs@gmail.com.
Simpósio de Podiatria e Ferrageamento de Cavalos, dias 03 e 04/12, em Curitiba (PR). Informações: 41 3667 7077 ou www.palmilhaese.com.br.
Curso de Adestramento de Cães Border Collie, dias 03 e 04/12, em Tapes (RS). Informações: 53 9115 0167 ou www.mahfuz.com.br.
XXIII Curso de Treinamento em Métodos de Diagnóstico e Controle da Brucelose e Tuberculose e de Noções em Encefalopatias Espongiformes Transmíssiveis, de 05 a 09/12, na Faculdade de Veterinária (UFPel), em Pelotas (RS). Informações: www.ufpel.tche.br ou curso.pncebt@ymail.com.
Curso de Ultrassonografia em Bovinos, de 09 a 11/12, em Pelotas (RS). Informações: 53 3225 3924 ou www.lanceagronegocio.com.br.
Curso de Transferência de Embriões em Equinos, dias 12 a 14/12, no prédio 97, campus da UFSM, Santa Maria. Informações: www.ufsm.br/embryolab e 55 3220 8501.
III Treinamento em Métodos de Diagnóstico e Controle de Brucelose e Tuberculose Animal e Noções de Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis, de 12 a 16/12, em Cruz Alta (RS). Informações: 51 3332 4383 ou www.simvetrs.com.br.
Curso Ultrassonografia Aplicada à Reprodução Equina, de 16 a 18/12, em Tapes. Realização: Mahfuz Cursos e Serviços Ltda. Informações: 53 9115 0167 e pmahfuz@gmail.com.
Clique aqui e acompanhe a agenda completa de cursos e eventos
CONCURSOS
Medicina Veterinária
Universidade Federal de Santa Maria – duas vagas no Departamento de Clínica de Grandes Animais: Clínica Veterinária (medicina de suínos) e Clínica Cirúrgica Animal/Obstetrícia Animal. Inscrições até 06/12. Informações: http://w3.ufsm.br/prrh/docentes/1112011/arquivos/edital.pdf.
Processo Seletivo Externo 2011 da ASCAR. Inscrições até 15/12. Informações: www.objetivas.com.br ou www.emater.tche.br.
Zootecnia
Processo Seletivo Externo 2011 da ASCAR. Inscrições até 15/12. Informações: www.objetivas.com.br ou www.emater.tche.br.
EXPEDIENTE
O Informativo Online é uma publicação semanal do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), distribuído por e-mail a usuários cadastrados. As edições anteriores estão disponíveis no site www.crmvrs.gov.br .
Edição: Hosana Dias Aprato – Jornalista DRT/RS 15.901
Formatação web: Carlos André Santiago e Juliano Ramos
Contatos: assimprensa@crmvrs.gov.br
RESPONSABILIDADE SOCIAL
CRMV-RS entrega doações ao Lar Santo Antonio dos Excepcionais
“Ao contribuir e auxiliar entidades filantrópicas, também cumprimos com o nosso dever”, ressaltou o presidente do CRMV-RS Rodrigo Lorenzoni ao visitar o Lar Santo Antonio dos Excepcionais, na tarde de quinta-feira (24). A reunião, com o presidente da entidade Edison Pontes Magalhães, foi realizada com o propósito de entregar 46kg de alimentos não-perecíveis arrecadados, como forma de inscrição, na palestra sobre Leishmaniose Visceral Canina, ministrada dia 17, no auditório do CRMV-RS. O Lar Santo Antonio dos Excepcionais atende crianças, adolescentes e adultos portadores de lesão cerebral grave ou profunda, encaminhadas através dos Consehos Tutelares e Poder Público. Interessados em doar podem entrar em contato pelo site www.larsantoantonio.com.br.
SAÚDE PÚBLICA
CRMVs lançam segundo volume do manual de zoonoses
Durante a primeira Sessão Plenária da nova diretoria do CRMV-RS, realizada no dia 16, os CRMVs dos três estados da Região Sul fizeram o lançamento oficial do segundo volume do Manual de Zoonoses. A nova edição do manual foi coordenada pelo CRMV-RS e reúne artigos sobre diagnóstico, tratamento e prevenção de nove zoonoses. Doença de Chagas, Giardíase, Hantavirose, Listeriose, Dermatofitose, Cisticercose, Escherichia coli e Clostridiose Alimentar (C. botulinum e C. perfringens) são apresentadas por profissionais dos três estados. Presidentes dos CRMVs dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Ceará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e os membros da comissão organizadora do manual também prestigiaram o evento. Os exemplares serão distribuídos gratuitamente aos médicos-veterinários. Em 2009, o primeiro volume tratou de outras dez doenças e foi organizado pelo CRMV-PR. Além disso, o programa criado pelos CRMVs da Região Sul mantém o site www.zoonoses.org.br , onde todo o conteúdo dos livros está disponível, além de atualizações a respeito do tema.
GESTÃO
Sovergs empossa nova diretoria
A Sociedade de Veterinária do Rio Grande do Sul (Sovergs) realizou no dia 16 a posse festiva da nova gestão 2011/2014 que será presidida pela médica-veterinária Rosane Maia Machado. Na oportunidade foram empossados os membros da diretoria e conselheiros consultivos e fiscais, em cerimônia conjunta com CRMV/RS. Rosane, durante seu discurso, comemorou a escolha da Sovergs para ser a entidade realizadora do Conbravet 2014. A presidente acredita na força da união dos médicos-veterinários e de suas entidades para a realização de outros eventos. A nova diretoria, eleita no dia 31 de outubro assumiu oficialmente no dia 10 de novembro, em reunião realizada sob a coordenação da presidente da gestão 2008/2011, a médica-veterinária Marilisa da Costa Petry. Na ocasião foi apresentado o Relatório de Atividades da Gestão e aprovada a prestação de contas.
ELEIÇÃO
Simvet/RS elege nova diretoria dia 07 de dezembro
O Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado Rio Grande do Sul (Simvet/RS) convoca todos os seus sindicalizados para elição da nova diretoria gestão 2012/2015, que será realizada dia 07 de dezembro. Para o voto presencial, os profissionais devem comparece na sede do Simvet (Rua Ramiro Barcelos 1793/603, Porto Alegre) até às 15h. A Comissão Eleitoral, presidida pelo médico-veterinário José Pedro Soares Martins, já encaminhou correspondência para todos os médicos-veterinários que poderão manifestar seu voto por correspondência, postados nas agêcias dos Correios. São eleitores todos os médicos-veterinários em dia com a contribuição sindical de 2011. Mais informações no site www.simvetrs.com.br.
FISCALIZAÇÃO
Operação Verão da Secretaria da Agricultura começa dia 15 de dezembro
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio anunciou para o próximo dia 15 o início da Operação Verão, que se realizará até o começo do mês de março, com atuação prevista para o Litoral Norte e Litoral Sul. Serão integradas na equipe, em sistema de rodízio, 23 médicos veterinários e 29 técnicos administrativos, que contarão com o apoio da Brigada Militar. As equipes realizarão barreiras sanitárias no litoral, bem como fiscalizarão propriedades rurais e estabelecimentos comerciais suspeitos de realizarem abate clandestino ou comércio irregular de produtos. O objetivo da Operação, que se realiza pelo décimo segundo ano consecutivo, é evitar que sejam comercializados no litoral produtos de má qualidade ou sem as condições sanitárias mínimas.
LITERATURA
Veterinários criam manual de diagnóstico laboratorial
Foi com o objetivo de auxiliar ao alunos de Medicina Veterinária e iteressados em diagnóstico laboratorial, que professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) elaboraram uma manual prático. A obra “Diagnóstico Laboratorial em Protozoologia” foi escrita pelos médicos-veterinários Flávio Antônio Pacheco de Araujo, Cristina Germani Fialho e Mariana Caetano Teixeira. O livro relata as medidas de segurança que devem ser adotadas para o trabalho com protozoários patogênicos. Além disso, traz uma descrição detalhada das principais técnicas coprológicas, hematológicas e sorológicas de diagnóstico em Protozoologia, ilustrado com tabelas, gráficos e fotomicrografias dos principais protozoários. Os interessados em adquir a publicação podem entrar em contaro com o Laboratório de Protozoologia da Faculdade de Veterinária da UFGRS pelo telefone (51) 3308-6131 ou e-mail faraujo@ufrgs.br .
CAPACITAÇÃO
Anclivepa-RS promove curso sobre doenças corneanas
A comissão de transição para a administração da Anclivepa-RS convida todos os médicos-veterinários a participarem da Noite da Especialidade – Atualização em Doenças Corneanas que acontecerá na próxima terça-feira (29) às 20h, no Auditório do CRMV-RS. A equipe de transição é composta pelos médicos-veterinários Paulo Ricardo Dreyssig, Elisandra Pezzeta, Vera Lúcia Machado, Maria do Carmo Siqueira, e Alberto André Ribeiro Silva. Mais informações no site www.anclivepa-rs.com.br.
VACINAÇÃO
Erradicação da aftosa é prioritária para Conselho Agropecuário do Sul
A erradicação da febre aftosa é prioritária para os países que formam o Conselho Agropecuário do Sul (CAS). A declaração foi assinada pelos ministros Julián Domínguez (Argentina), Nemesia Achacollo (Bolívia), Mendes Ribeiro Filho (Brasil), José Antonio Galilea (Chile), além do vice-ministro de Agricultura do Uruguai, Daniel Garín, e do diretor Planejamento Rural do Ministério da Agricultura (Paraguai), Pánfilo Alberto Ortiz, na quarta-feira (23). Os ministros e seus representantes participam da 21ª Reunião Ordinária do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), em Brasília. Os integrantes do Conselho reiteraram o apoio de recursos técnicos e financeiros suficientes necessários para que o Paraguai supere satisfatoriamente a situação e recupere a condição de livre de febre aftosa com vacinação. Na ocasião, o ministro Mendes Ribeiro declarou que as enfermidades, em especial a febre aftosa, não reconhecem fronteiras e colocam em risco toda a região.
ALIMENTAÇÃO
Brasil e China garantem aumento da produção de carnes em 2011, diz FAO
Pelas últimas projeções da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 2011 a produção mundial de carnes deve ficar em torno dos 295 milhões de toneladas. O volume previsto é pouco mais de 1% superior ao registrado em 2010, mas corresponde apenas à metade do aumento ocorrido de 2009 e 2010 e é justificado pela FAO como decorrência da conjunção de vários fatores negativos, principalmente secas, doenças animais e baixa rentabilidade na comercialização. De acordo com a FAO, mais de três quartos do volume adicional registrado em 2011 são procedentes do Brasil e da China, responsáveis por cerca de 40% do suprimento mundial de carnes. Os números da FAO mostram que a expansão na produção mundial de carnes vem sendo sustentada sobretudo pela avicultura. Já no comércio internacional, a carne avícola, embora permanecendo como o produto mais negociado, vem tendo evolução menor que a da carne suína.
PESQUISA
UFRJ detém patente da primeira vacina contra leishmaniose visceral canina
Se depender dos pesquisadores do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a leishmaniose canina está com os dias contados. A primeira vacina contra a leishmaniose canina é brasileira e, por seus efeitos consolidados, acaba de ter aprovada a licença definitiva. Elaborada com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), ela protege de 95% a 99% dos cães vacinados, mostrando eficácia vacinal de 76% a 80%. Por esses resultados, trata-se de uma significativa contribuição para a erradicação da doença, defendem os pesquisadores.
INSPEÇÃO
Deputado discute a criação de um programa de fiscalização sanitária para o Estado
O deputado federal Jerônimo Goergen (PP), ao apresentar emendas ao Plano Plurianual da União (PPA), destacou proposta para a criação de Centro de Inteligência e Formação em Defesa Agropecuária, para implantação no Rio Grande do Sul. A intenção do parlamentar é efetivar um programa permanente de fiscalização sanitária, tendo em vista a localização do Estado perante o Mercosul, onde exportações e importações de produtos agropecuários são de grande monta e carecem de fiscalização adequada. O programa também tem o objetivo de reestruturar, implementar e coordenar o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) para ampliar o alcance e a abrangência dos serviços em todo o país. O deputado Jerônimo apresentou a proposta ao Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). A emenda ao PPA prevê recursos da ordem de R$ 50 milhões.
CURSOS E EVENTOS
15º Seminário de Bovinocultura de Leite, dia 30/11, em Alegrete (RS). Informações: Emater/RS e Prefeitura Municipal de Alegrete.
Curso Auditoria e Qualificação de Fornecedores no Setor de Alimentos, dia 30/11, às 8h, em Porto Alegre (RS). Realização: Agroqualitá. Informações: 51 8162 3901 e contato@agroqualita.com.br.
Noite de Estudos da Conservação e Reabilitação da Fauna, dia 1º/12, em Porto Alegre (RS). Informações: preservas@gmail.com.
Processo Seletivo Pós-Gradução Unipampa – Bioquímica, Ciência Animal, Ciências Biológicas, Engenharia e Engenharia Elétrica. Inscrições até 1º/12. Informações: 55 3421 8404 e propg@unipampa.edu.br
Curso de Transferência de Embriões em Equinos, dia 1º a 03/12, no Hospital Veterinário Jockey, em Porto Alegre. Informações: 51 9242 1338 e escobar_219@hotmail.com.
I Curso Teórico-Prático de Anestesia a Campo em Equinos, dias 02 e 03/12, em Porto Alegre (RS). Informações: 51 3308 8065 ou lafa.ufrgs@gmail.com.
Simpósio de Podiatria e Ferrageamento de Cavalos, dias 03 e 04/12, em Curitiba (PR). Informações: 41 3667 7077 ou www.palmilhaese.com.br.
Curso de Adestramento de Cães Border Collie, dias 03 e 04/12, em Tapes (RS). Informações: 53 9115 0167 ou www.mahfuz.com.br.
XXIII Curso de Treinamento em Métodos de Diagnóstico e Controle da Brucelose e Tuberculose e de Noções em Encefalopatias Espongiformes Transmíssiveis, de 05 a 09/12, na Faculdade de Veterinária (UFPel), em Pelotas (RS). Informações: www.ufpel.tche.br ou curso.pncebt@ymail.com.
Curso de Ultrassonografia em Bovinos, de 09 a 11/12, em Pelotas (RS). Informações: 53 3225 3924 ou www.lanceagronegocio.com.br.
Curso de Transferência de Embriões em Equinos, dias 12 a 14/12, no prédio 97, campus da UFSM, Santa Maria. Informações: www.ufsm.br/embryolab e 55 3220 8501.
III Treinamento em Métodos de Diagnóstico e Controle de Brucelose e Tuberculose Animal e Noções de Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis, de 12 a 16/12, em Cruz Alta (RS). Informações: 51 3332 4383 ou www.simvetrs.com.br.
Curso Ultrassonografia Aplicada à Reprodução Equina, de 16 a 18/12, em Tapes. Realização: Mahfuz Cursos e Serviços Ltda. Informações: 53 9115 0167 e pmahfuz@gmail.com.
Clique aqui e acompanhe a agenda completa de cursos e eventos
CONCURSOS
Medicina Veterinária
Universidade Federal de Santa Maria – duas vagas no Departamento de Clínica de Grandes Animais: Clínica Veterinária (medicina de suínos) e Clínica Cirúrgica Animal/Obstetrícia Animal. Inscrições até 06/12. Informações: http://w3.ufsm.br/prrh/docentes/1112011/arquivos/edital.pdf.
Processo Seletivo Externo 2011 da ASCAR. Inscrições até 15/12. Informações: www.objetivas.com.br ou www.emater.tche.br.
Zootecnia
Processo Seletivo Externo 2011 da ASCAR. Inscrições até 15/12. Informações: www.objetivas.com.br ou www.emater.tche.br.
EXPEDIENTE
O Informativo Online é uma publicação semanal do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), distribuído por e-mail a usuários cadastrados. As edições anteriores estão disponíveis no site www.crmvrs.gov.br .
Edição: Hosana Dias Aprato – Jornalista DRT/RS 15.901
Formatação web: Carlos André Santiago e Juliano Ramos
Contatos: assimprensa@crmvrs.gov.br
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Fiscais de MS põem barreira antiaftosa em xeque
Publicado por Andréa Ramos Stancioli em 24 novembro 2011
24/11/11 - 00:00
Governo nega que a emissão de guias por sindicatos e pecuaristas fragilize a fiscalização
José Rocher
Os próprios fiscais sanitários de Mato Grosso do Sul estão colocando em dúvida a eficiência da barreira antiaftosa do estado diante do Paraguai. Eles afirmam que a emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs) por sindicatos rurais e pecuaristas, autorizada pelo governo, dificulta o controle sobre o transporte de bovinos. A região é considerada área de alto risco de entrada do vírus no Brasil desde que o Paraguai teve de sacrificar 820 animais por causa da doença em setembro.
“Se você autoriza pessoas sem treinamento a emitir documentos de controle, fragiliza a defesa sanitária. Há um conflito de interesses: o próprio produtor está validando suas ações”, disse Glaucy da Conceição Ortiz, presidente do Sindicato dos Fiscais Agropecuários de Mato Grosso do Sul.
Os fiscais argumentam que a emissão de guias por terceiros é uma forma de retaliação à categoria, que tinha exclusividade na tarefa. Desde a semana passada, os agentes realizam manifetações trabalhistas. Em protesto por elevação salarial (R$ de 2,8 mil para R$ 9 mil) e novas contratações, passaram a acompanhar todos os embarques, o que era feito aleatoriamente. O prazo para emissão de GTAs passou de um para três dias. “Temos 272 fiscais estaduais e deveríamos ter 500”, afirmou Glaucy.
O governo estadual e o federal negam que a emissão de guias por sindicatos e pecuaristas fragilize a defesa sanitária. O superintendente do Ministério da Agricultura em Mato Grosso do Sul, Orlando Baez, disse que a delegação da tarefa a terceiros foi criteriosamente estudada antes de ser colocada em prática. “Iniciamos com um grupo de 50 produtores e agora estamos autorizando também sindicatos.” Ele argumenta que a emissão é eletrônica e o responsável precisa digitar uma senha. Dessa forma, é possível saber e conferir quem emitiu cada guia, bem como o histórico sanitário dos animais, acrescenta.
O governo do Paraná confia no controle sanitário do estado vizinho. A mudança na emissão de GTAs, em si, não representa risco de proliferação da aftosa, avalia o diretor de Fiscalização e Sanidade Agropecuária paranaense, Marco Antonio Teixeira Pinto. Ele disse que o estado já reforçou a fiscalização interna e nas divisas desde a ocorrência de aftosa no Paraguai.
Paraguai sob vigilância
André Gonçalves, correspondente
Representantes dos seis países que compõem o Conselho Agropecuário do Sul (CAS) decidiram tratar o foco de febre aftosa detectado no Paraguai em setembro como um problema conjunto. Após dois dias de reunião em Brasília, eles assinaram ontem uma declaração que enfatiza que a doença “não reconhece fronteiras” e que “afeta toda região”.
O grupo ainda estuda os motivos do problema e vai enviar na próxima semana uma equipe técnica ao departamento paraguaio de São Pedro para chegar a um diagnóstico preciso. Dois veterinários do Ministério da Agricultura brasileiro já estiveram no Paraguai e não teriam detectado descontrole. Porém, ainda não ficou claro como o vírus chegou à região, e faltam testes com os animais criados na zona de risco.
Criado em 2003, o CAS reúne os ministros da Agricultura do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. “A nossa ideia agora é estarmos preparados para agir antes do aparecimento de novos focos”, definiu a argentina Alejandra Sarkis, secretária-executiva do conselho. Segundo ela, o primeiro passo é aprimorar a assistência técnica – e possivelmente financeira – ao Paraguai.
“Não queremos dizer que todos nós temos problemas com aftosa, mas que entendemos a questão como algo regional”, complementou. Nenhum representante falou sobre valores que podem ser repassados aos paraguaios, nem quantificou os prejuízos causados pelo descobrimento do foco. O Paraguai quer retomar as exportações ao Brasil em seis meses.
“Já podemos dizer que a crise foi superada. Nosso enfoque agora é na recuperação de mercados”, declarou o diretor-geral de Planejamento do Ministério da Agricultura do Paraguai, Pánfilo Alberto Ortiz.
Sobre as medidas específicas para o Brasil, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse que irá intensificar a regionalização do combate à aftosa. “Vamos fortalecer as superintendências brasileiras e dar pesos diferentes para cada região. Não posso tratar o Brasil como uma coisa só.” As Forças Armadas continuam dando apoio à fiscalização na região da fronteira até 8 de dezembro.
Gazeta do Povo
Agrolink
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A236803&xg_source=msg
24/11/11 - 00:00
Governo nega que a emissão de guias por sindicatos e pecuaristas fragilize a fiscalização
José Rocher
Os próprios fiscais sanitários de Mato Grosso do Sul estão colocando em dúvida a eficiência da barreira antiaftosa do estado diante do Paraguai. Eles afirmam que a emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs) por sindicatos rurais e pecuaristas, autorizada pelo governo, dificulta o controle sobre o transporte de bovinos. A região é considerada área de alto risco de entrada do vírus no Brasil desde que o Paraguai teve de sacrificar 820 animais por causa da doença em setembro.
“Se você autoriza pessoas sem treinamento a emitir documentos de controle, fragiliza a defesa sanitária. Há um conflito de interesses: o próprio produtor está validando suas ações”, disse Glaucy da Conceição Ortiz, presidente do Sindicato dos Fiscais Agropecuários de Mato Grosso do Sul.
Os fiscais argumentam que a emissão de guias por terceiros é uma forma de retaliação à categoria, que tinha exclusividade na tarefa. Desde a semana passada, os agentes realizam manifetações trabalhistas. Em protesto por elevação salarial (R$ de 2,8 mil para R$ 9 mil) e novas contratações, passaram a acompanhar todos os embarques, o que era feito aleatoriamente. O prazo para emissão de GTAs passou de um para três dias. “Temos 272 fiscais estaduais e deveríamos ter 500”, afirmou Glaucy.
O governo estadual e o federal negam que a emissão de guias por sindicatos e pecuaristas fragilize a defesa sanitária. O superintendente do Ministério da Agricultura em Mato Grosso do Sul, Orlando Baez, disse que a delegação da tarefa a terceiros foi criteriosamente estudada antes de ser colocada em prática. “Iniciamos com um grupo de 50 produtores e agora estamos autorizando também sindicatos.” Ele argumenta que a emissão é eletrônica e o responsável precisa digitar uma senha. Dessa forma, é possível saber e conferir quem emitiu cada guia, bem como o histórico sanitário dos animais, acrescenta.
O governo do Paraná confia no controle sanitário do estado vizinho. A mudança na emissão de GTAs, em si, não representa risco de proliferação da aftosa, avalia o diretor de Fiscalização e Sanidade Agropecuária paranaense, Marco Antonio Teixeira Pinto. Ele disse que o estado já reforçou a fiscalização interna e nas divisas desde a ocorrência de aftosa no Paraguai.
Paraguai sob vigilância
André Gonçalves, correspondente
Representantes dos seis países que compõem o Conselho Agropecuário do Sul (CAS) decidiram tratar o foco de febre aftosa detectado no Paraguai em setembro como um problema conjunto. Após dois dias de reunião em Brasília, eles assinaram ontem uma declaração que enfatiza que a doença “não reconhece fronteiras” e que “afeta toda região”.
O grupo ainda estuda os motivos do problema e vai enviar na próxima semana uma equipe técnica ao departamento paraguaio de São Pedro para chegar a um diagnóstico preciso. Dois veterinários do Ministério da Agricultura brasileiro já estiveram no Paraguai e não teriam detectado descontrole. Porém, ainda não ficou claro como o vírus chegou à região, e faltam testes com os animais criados na zona de risco.
Criado em 2003, o CAS reúne os ministros da Agricultura do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. “A nossa ideia agora é estarmos preparados para agir antes do aparecimento de novos focos”, definiu a argentina Alejandra Sarkis, secretária-executiva do conselho. Segundo ela, o primeiro passo é aprimorar a assistência técnica – e possivelmente financeira – ao Paraguai.
“Não queremos dizer que todos nós temos problemas com aftosa, mas que entendemos a questão como algo regional”, complementou. Nenhum representante falou sobre valores que podem ser repassados aos paraguaios, nem quantificou os prejuízos causados pelo descobrimento do foco. O Paraguai quer retomar as exportações ao Brasil em seis meses.
“Já podemos dizer que a crise foi superada. Nosso enfoque agora é na recuperação de mercados”, declarou o diretor-geral de Planejamento do Ministério da Agricultura do Paraguai, Pánfilo Alberto Ortiz.
Sobre as medidas específicas para o Brasil, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse que irá intensificar a regionalização do combate à aftosa. “Vamos fortalecer as superintendências brasileiras e dar pesos diferentes para cada região. Não posso tratar o Brasil como uma coisa só.” As Forças Armadas continuam dando apoio à fiscalização na região da fronteira até 8 de dezembro.
Gazeta do Povo
Agrolink
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A236803&xg_source=msg
Ministros do CAS colocam erradicação da febre aftosa como questão prioritária
Publicado em 24/11/2011
Os representantes dos governos do Brasil, da Argentina, do Chile, Paraguai, Uruguai e da Bolívia, que compõem o Conselho Agropecuário do Sul (CAS), assinaram ontem (23/11/11) uma declaração em que priorizam a erradicação da febre aftosa na região. O risco da doença é colocado por muitos países importadores de carne como argumento para imposição de barreiras à produção dos países da América do Sul.
Os ministros da Agricultura da Argentina, Julián Domínguez; do Chile, José Antonio Galilea; e da Bolívia, Nemesia Achacollo, além do diretor-geral de Planejamento do ministério paraguaio, Pánfilo Alberto Ortiz, e do vice-ministro uruguaio, Daniel Garín estiveram em Brasília participando da 21ª Reunião Ordinária do CAS. Junto com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, eles reforçaram a disposição de ajudar com recursos técnicos e financeiros para que o Paraguai supere as consequências do surto da doença registrado em setembro.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Mendes Ribeiro propôs que as autoridades paraguaias recebam profissionais do Comitê Veterinário Permanente a fim de desenvolver atividades para a recuperação do status de livre de aftosa com vacinação. O ministro disse que as enfermidades não reconhecem fronteiras e colocam em risco toda a região, por isso, necessitam de ações coordenadas entre os países.
Criado em 2003 pelo Mercosul, o conselho é um fórum de diálogo, consulta e harmonização das ações dos ministérios da Agricultura do Brasil, da Argentina, do Paraguai, Uruguai, Chile e da Bolívia.
FONTE
Agência Brasil
Danilo Macedo - Repórter
Aécio Amado - Edição
http://www.agrosoft.org.br/agropag/219972.htm
Os representantes dos governos do Brasil, da Argentina, do Chile, Paraguai, Uruguai e da Bolívia, que compõem o Conselho Agropecuário do Sul (CAS), assinaram ontem (23/11/11) uma declaração em que priorizam a erradicação da febre aftosa na região. O risco da doença é colocado por muitos países importadores de carne como argumento para imposição de barreiras à produção dos países da América do Sul.
Os ministros da Agricultura da Argentina, Julián Domínguez; do Chile, José Antonio Galilea; e da Bolívia, Nemesia Achacollo, além do diretor-geral de Planejamento do ministério paraguaio, Pánfilo Alberto Ortiz, e do vice-ministro uruguaio, Daniel Garín estiveram em Brasília participando da 21ª Reunião Ordinária do CAS. Junto com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, eles reforçaram a disposição de ajudar com recursos técnicos e financeiros para que o Paraguai supere as consequências do surto da doença registrado em setembro.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Mendes Ribeiro propôs que as autoridades paraguaias recebam profissionais do Comitê Veterinário Permanente a fim de desenvolver atividades para a recuperação do status de livre de aftosa com vacinação. O ministro disse que as enfermidades não reconhecem fronteiras e colocam em risco toda a região, por isso, necessitam de ações coordenadas entre os países.
Criado em 2003 pelo Mercosul, o conselho é um fórum de diálogo, consulta e harmonização das ações dos ministérios da Agricultura do Brasil, da Argentina, do Paraguai, Uruguai, Chile e da Bolívia.
FONTE
Agência Brasil
Danilo Macedo - Repórter
Aécio Amado - Edição
http://www.agrosoft.org.br/agropag/219972.htm
Curso capacita fiscais agropecuários em biologia molecular aplicada à reprodução animal
A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das 47 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, promove esta semana (de 21 a 25 de novembro) no Campo Experimental Fazenda Sucupira, em Brasília, DF, um curso de capacitação voltado a fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Este curso encerra um projeto iniciado em 2008, cujo líder é o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Maurício Franco, com o objetivo de capacitar os fiscais agropecuários na área de biotecnologia da reprodução animal, abrangendo todos os níveis tecnológicos para manipulação e controle de animais de interesse zootécnico.
O projeto, aprovado no Edital MCT/CNPq/MAPA/SDA nº 64/2008 - Ações de Defesa Agropecuária / Linha 3 - Capacitação de Recursos Humanos, foi executado em seis módulos ministrados durante três anos. Este último módulo está sendo coordenado pelo pesquisador Eduardo Melo. O curso permite a especialização dos fiscais em biotécnicas de ponta em reprodução animal, contribuindo para a melhoria nos serviços de vigilância sanitária animal prestados por esses profissionais do MAPA.
Os palestrantes e instrutores do curso são pesquisadores e técnicos da Embrapa, além de profissionais de instituições públicas e de empresas privadas ligadas à área de reprodução animal no Brasil. Dentre os instrutores estão pesquisadores do Laboratório de Reprodução Animal – LRA da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e convidados: José Fernando Garcia (UNESP-Araçatuba, SP), Gismar Vieira (Laboratório Geneal - Uberaraba, MG), Cléber Soares (Chefe-Geral da Embrapa Gado de Corte) e Samuel Paiva (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia).
Além do Campo Experimental, parte das aulas está sendo realizada nas dependências do LRA na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, no Plano Piloto de Brasília.
O Brasil tem potencial para se tornar um dos maiores exportadores mundiais de genética bovina, principalmente para países tropicais e assim, é extremamente importante investir na capacitação, treinamento e atualização dos profissionais que atuam como fiscais dos orgãos oficiais.
Fernanda Diniz
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
(61) 3448-4769
fernanda@cenargen.embrapa.br
http://www.grupocultivar.com.br/site/content/noticias/?q=23902#23902
FAO confirma: carnes avícolas ultrapassam os 100 milhões/t em 2011
24/11
Em levantamento que acaba de ser divulgado, a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) confirma previsão anterior (junho de 2011) de que em 2011 a produção mundial de carnes avícolas irá superar, pela primeira vez, a marca dos 100 milhões de toneladas. Mas o volume agora projetado é ligeiramente maior que o da previsão anterior – em vez de 100,2 milhões de toneladas (estimativa de junho) deve ficar em, aproximadamente, 101,1 milhões de toneladas, número que – se confirmado – significará aumento de 3% sobre o total registrado em 2010.
Pouco mais de um terço do volume previsto (35,4%) está sendo produzido na Ásia, especialmente na China que, isoladamente, detém mais da metade da produção asiática. Outros 21% são da América do Norte que, na geografia da FAO, é composta apenas por Canadá e EUA. A América do Sul (Brasil à frente, com cerca de 55% da produção sul-americana) vem na terceira posição, com quase 18% da produção global.
De 2010 para 2011 a América do Sul deve apresentar o maior índice de evolução – aumento de 4,74% no volume produzido, contra a média global de 3,05%.
Avisite
http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=162956
Em levantamento que acaba de ser divulgado, a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) confirma previsão anterior (junho de 2011) de que em 2011 a produção mundial de carnes avícolas irá superar, pela primeira vez, a marca dos 100 milhões de toneladas. Mas o volume agora projetado é ligeiramente maior que o da previsão anterior – em vez de 100,2 milhões de toneladas (estimativa de junho) deve ficar em, aproximadamente, 101,1 milhões de toneladas, número que – se confirmado – significará aumento de 3% sobre o total registrado em 2010.
Pouco mais de um terço do volume previsto (35,4%) está sendo produzido na Ásia, especialmente na China que, isoladamente, detém mais da metade da produção asiática. Outros 21% são da América do Norte que, na geografia da FAO, é composta apenas por Canadá e EUA. A América do Sul (Brasil à frente, com cerca de 55% da produção sul-americana) vem na terceira posição, com quase 18% da produção global.
De 2010 para 2011 a América do Sul deve apresentar o maior índice de evolução – aumento de 4,74% no volume produzido, contra a média global de 3,05%.
Avisite
http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=162956
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Peixe Panga - Informação do DIPES/DIPOA/MAPA
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Secretaria de Defesa Agropecuária
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal
Coordenação Geral de Inspeção
Divisão de Inspeção de Pescado e Derivados
INFORMAÇÕES-DIVERSAS - DIPES/DIPOA Nº 217 /2011
Assunto: Informações sobre a importação do peixe Pangasius do Vietnã.
1. O Vietnã, assim como todos os demais países que pleitearam o reconhecimento de equivalência do sistema de inspeção em pescado com o Brasil, inicialmente preencheu um questionário com as informações necessárias no sentido de explicar o funcionamento da Inspeção de pescados implementada pelo sua Autoridade Sanitária no sentido de garantir a qualidade e inocuidade de seu produtos.
2. Após uma avaliação das informações prestadas, e tendo em vista denúncias veiculadas pela internet sobre suspeitas relacionadas à segurança do consumo do peixe da espécie Pangasius produzido pelo Vietnã, foi realizada uma missão sanitária ao país para verificar se o seu sistema de inspeção poderia ser considerado equivalente ao brasileiro.
3. Esta missão foi realizada em dezembro de 2009, quando foram inspecionadas indústrias que pleiteavam a exportação ao Brasil, assim como foram auditados os controles sanitários exercidos por sua autoridade sanitária, o NAFIQAD.
4. Durante a auditoria pode-se perceber que o país demonstrou muita seriedade nos seus controles e que as empresas realizavam o monitoramento dos perigos relacionados com a segurança dos produtos por elas elaborados, sob a verificação de sua autoridade sanitária oficial, comprovada com documentos e evidências de auditoria, e que monitoram de perto os processos de cultivo e elaboração dos produtos da pesca, possuindo laboratórios atuantes e estruturados para este controle.
5. Como em toda missão sanitária, foram detectadas algumas não conformidades com as práticas industriais adotadas no Brasil, mas nada que justificasse a suspensão da autorização para exportação dos produtos ao Brasil sob o ponto de vista sanitário, ficando o NAFIQAD incumbido de acompanhar as ações corretivas necessárias a sanar as deficiências e encaminhar os resultados ao Brasil.
6. Posteriormente a autoridade sanitária vietnamita encaminhou o relatório do cumprimento das ações corretivas desencadeadas pela missão e desde então, apesar de já solucionadas as pendências relacionadas ao processamento industrial, como ficou descrito no relatório da missão, estão em avaliação alguns pontos que precisam de esclarecimento com relação ao controle de resíduos e à produção primária (fazendas de cultivo). Para tal a Coordenação de Resíduos e Contaminantes do MAPA o Setor de Sanidade Aquícola do Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA vêm realizando a avaliação das informações.
7. Nesse sentido é importante esclarecer que a atribuição legal do monitoramento das propriedades de cultivo de pescado pertence ao MPA, que abriu o procedimento de análise de risco de importação específico para este produto.
8. Mas especificamente com relação à conclusão do processo de avaliação das questões supramencionadas, foi agendada uma nova missão ao Vietnã para o mês de março de 2012 para verificar especificamente o cultivo nas fazendas de criação e o controle laboratorial de resíduos e contaminantes.
9. É importante salientar que até o momento todas as amostras que foram coletadas dos produtos do Vietnã e analisadas nos laboratórios oficiais para resíduos e contaminantes apresentaram resultados conformes com as normas brasileiras, de forma que, em princípio, não houve motivos para suspender as importações do produto por razões sanitárias.
10. Salientamos que o Pangasius vietnamita é exportado para países de todo mundo, incluindo os da União Européia, Japão, Estados Unidos, Canadá e Rússia, e que o país recebe frequentemente missões das autoridades sanitárias desses mercados importadores, para estabelecimento das equivalências com seus respectivos sistemas de inspeção.
11. Esta Divisão se coloca à disposição para esclarecimentos necessários sobre o funcionamento das empresas auditadas naquele país, enquanto reforça que as medidas pertinentes à atualização das informações continuam sendo adotadas pelos setores do governo responsáveis por esta área.
Atenciosamente.
Paulo Humberto de Lima Araújo
Fiscal Federal Agropecuário
Médico Veterinário – CRMV/DF 0685
Chefe da Divisão de Inspeção de Pescado e Derivados
Recebida por e-mail
Secretaria de Defesa Agropecuária
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal
Coordenação Geral de Inspeção
Divisão de Inspeção de Pescado e Derivados
INFORMAÇÕES-DIVERSAS - DIPES/DIPOA Nº 217 /2011
Assunto: Informações sobre a importação do peixe Pangasius do Vietnã.
1. O Vietnã, assim como todos os demais países que pleitearam o reconhecimento de equivalência do sistema de inspeção em pescado com o Brasil, inicialmente preencheu um questionário com as informações necessárias no sentido de explicar o funcionamento da Inspeção de pescados implementada pelo sua Autoridade Sanitária no sentido de garantir a qualidade e inocuidade de seu produtos.
2. Após uma avaliação das informações prestadas, e tendo em vista denúncias veiculadas pela internet sobre suspeitas relacionadas à segurança do consumo do peixe da espécie Pangasius produzido pelo Vietnã, foi realizada uma missão sanitária ao país para verificar se o seu sistema de inspeção poderia ser considerado equivalente ao brasileiro.
3. Esta missão foi realizada em dezembro de 2009, quando foram inspecionadas indústrias que pleiteavam a exportação ao Brasil, assim como foram auditados os controles sanitários exercidos por sua autoridade sanitária, o NAFIQAD.
4. Durante a auditoria pode-se perceber que o país demonstrou muita seriedade nos seus controles e que as empresas realizavam o monitoramento dos perigos relacionados com a segurança dos produtos por elas elaborados, sob a verificação de sua autoridade sanitária oficial, comprovada com documentos e evidências de auditoria, e que monitoram de perto os processos de cultivo e elaboração dos produtos da pesca, possuindo laboratórios atuantes e estruturados para este controle.
5. Como em toda missão sanitária, foram detectadas algumas não conformidades com as práticas industriais adotadas no Brasil, mas nada que justificasse a suspensão da autorização para exportação dos produtos ao Brasil sob o ponto de vista sanitário, ficando o NAFIQAD incumbido de acompanhar as ações corretivas necessárias a sanar as deficiências e encaminhar os resultados ao Brasil.
6. Posteriormente a autoridade sanitária vietnamita encaminhou o relatório do cumprimento das ações corretivas desencadeadas pela missão e desde então, apesar de já solucionadas as pendências relacionadas ao processamento industrial, como ficou descrito no relatório da missão, estão em avaliação alguns pontos que precisam de esclarecimento com relação ao controle de resíduos e à produção primária (fazendas de cultivo). Para tal a Coordenação de Resíduos e Contaminantes do MAPA o Setor de Sanidade Aquícola do Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA vêm realizando a avaliação das informações.
7. Nesse sentido é importante esclarecer que a atribuição legal do monitoramento das propriedades de cultivo de pescado pertence ao MPA, que abriu o procedimento de análise de risco de importação específico para este produto.
8. Mas especificamente com relação à conclusão do processo de avaliação das questões supramencionadas, foi agendada uma nova missão ao Vietnã para o mês de março de 2012 para verificar especificamente o cultivo nas fazendas de criação e o controle laboratorial de resíduos e contaminantes.
9. É importante salientar que até o momento todas as amostras que foram coletadas dos produtos do Vietnã e analisadas nos laboratórios oficiais para resíduos e contaminantes apresentaram resultados conformes com as normas brasileiras, de forma que, em princípio, não houve motivos para suspender as importações do produto por razões sanitárias.
10. Salientamos que o Pangasius vietnamita é exportado para países de todo mundo, incluindo os da União Européia, Japão, Estados Unidos, Canadá e Rússia, e que o país recebe frequentemente missões das autoridades sanitárias desses mercados importadores, para estabelecimento das equivalências com seus respectivos sistemas de inspeção.
11. Esta Divisão se coloca à disposição para esclarecimentos necessários sobre o funcionamento das empresas auditadas naquele país, enquanto reforça que as medidas pertinentes à atualização das informações continuam sendo adotadas pelos setores do governo responsáveis por esta área.
Atenciosamente.
Paulo Humberto de Lima Araújo
Fiscal Federal Agropecuário
Médico Veterinário – CRMV/DF 0685
Chefe da Divisão de Inspeção de Pescado e Derivados
Recebida por e-mail
Chip do Boi nacional atinge produção em quantidade comercial
Publicado por Sofia Iba em 23 novembro 2011
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou, no fim de outubro de 2011, que a fábrica do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), vinculado à pasta, iniciou a produção, em escala comercial, do chamado Chip do Boi, dispositivo projetado para identificação do animal e que será inserido em um sistema de rastreamento de gado.
Além disso, nota divulgada no site da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) afirma que o Ceitec chegou à fase final de desenvolvimento do chip CTC13000, voltado para o rastreamento de produtos e processos.
De acordo com o diretor-presidente da empresa, Cylon Gonçalves da Silva, citado pela Finep, o chip CTC13000 tem uma ampla base de aplicação e pode ser usado em praticamente qualquer situação que exija identificação e rastreamento de mercadorias e registro eficaz de informações de produtos e processos. Ele está passando por testes, e a previsão é que o chip comece a ser produzido em massa em março de 2012.
Já o Chip do Boi é o primeiro chip desenvolvido pela fábrica do Ceitece o primeiro dispositivo do gênero a ser produzido em volume no País. Ele está sendo fabricado pela X-FAB, empresa alemã com quem aCeitec firmou um acordo de transferência de tecnologia.
A X-FAB é uma das principais fabricantes de semicondutores nas áreas analógica e mixed-signal no mundo. A companhia alemã foi selecionada pela Ceitec para produzir o Chip do Boi em suas instalações, com o objetivo de atender o mercado brasileiro e mundial, uma vez que trabalha com a tecnologia CMOS 0,6 Micron, a mesma que em breve estará disponível na fábrica da Ceitec.
A previsão de demanda doméstica para o chip supera 1,5 milhões de unidades para 2012, com taxa mínima de crescimento esperado de 10% ao ano na próxima década. O Chip do Boi é o primeiro semicondutor desenvolvido em uma empresa nacional que alcança volume de produção em instalações de classe mundial de fabricação de semicondutores.
A fábrica do Ceitec fica em Porto Alegre (RS) e é a primeira fábrica de chips da América Latina. O projeto de R$ 400 milhões foi financiado pelo governo federal.
FONTE
Inovação Unicamp
Telefone: (19) 3521-4876
E-mail: contato@inovacao.unicamp.br
Agrosoft Brasil
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou, no fim de outubro de 2011, que a fábrica do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), vinculado à pasta, iniciou a produção, em escala comercial, do chamado Chip do Boi, dispositivo projetado para identificação do animal e que será inserido em um sistema de rastreamento de gado.
Além disso, nota divulgada no site da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) afirma que o Ceitec chegou à fase final de desenvolvimento do chip CTC13000, voltado para o rastreamento de produtos e processos.
De acordo com o diretor-presidente da empresa, Cylon Gonçalves da Silva, citado pela Finep, o chip CTC13000 tem uma ampla base de aplicação e pode ser usado em praticamente qualquer situação que exija identificação e rastreamento de mercadorias e registro eficaz de informações de produtos e processos. Ele está passando por testes, e a previsão é que o chip comece a ser produzido em massa em março de 2012.
Já o Chip do Boi é o primeiro chip desenvolvido pela fábrica do Ceitece o primeiro dispositivo do gênero a ser produzido em volume no País. Ele está sendo fabricado pela X-FAB, empresa alemã com quem aCeitec firmou um acordo de transferência de tecnologia.
A X-FAB é uma das principais fabricantes de semicondutores nas áreas analógica e mixed-signal no mundo. A companhia alemã foi selecionada pela Ceitec para produzir o Chip do Boi em suas instalações, com o objetivo de atender o mercado brasileiro e mundial, uma vez que trabalha com a tecnologia CMOS 0,6 Micron, a mesma que em breve estará disponível na fábrica da Ceitec.
A previsão de demanda doméstica para o chip supera 1,5 milhões de unidades para 2012, com taxa mínima de crescimento esperado de 10% ao ano na próxima década. O Chip do Boi é o primeiro semicondutor desenvolvido em uma empresa nacional que alcança volume de produção em instalações de classe mundial de fabricação de semicondutores.
A fábrica do Ceitec fica em Porto Alegre (RS) e é a primeira fábrica de chips da América Latina. O projeto de R$ 400 milhões foi financiado pelo governo federal.
FONTE
Inovação Unicamp
Telefone: (19) 3521-4876
E-mail: contato@inovacao.unicamp.br
Agrosoft Brasil
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Por que hormônios não são usados na alimentação de frango de corte
Por: Antônio Mário Penz Junior em 10/06/2011 5:50am
http://www.nftalliance.com.br/por-que-hormonios-nao-sao-usados-na-alimentacao-de-frango-de-corte/#.Tsl6liOHM7Z.facebook
Desde que a produção intensiva de aves teve seu início, ainda na década de sessenta, os empresários e os técnicos do setor têm convivido com a avaliação, geralmente de leigos, de que estas aves, para serem produzidas, necessitam da adição de hormônios em suas dietas. Na realidade, quando se trata de manifestações individuais e de pessoas de pouca representatividade pública, as consequências são irrelevantes. Entretanto, muitas considerações têm sido feitas por médicos, nutricionistas e representantes de entidades que se preocupam com o bem estar da sociedade e que repercutem mais significativamente. Esta constatação é absurda e, em algumas circunstâncias, tem comprometido o setor, que fica obrigado a justificar-se, quando na verdade não há qualquer razão para tal, uma vez que a avicultura brasileira e mundial não usam deste expediente para ter o desempenho de suas aves favorecido. Este fantástico progresso no desempenho das aves não está absolutamente sustentado na perspectiva milagrosa de que um determinado produto (hormônio), quando adicionado à alimentação daqueles animais, possa promover um rápido crescimento. Este progresso está baseado fundamentalmente em uma intensa atividade de pesquisa nas áreas de genética, nutrição, sanidade e no entendimento das relações destes conhecimentos através do manejo da produção destes animais. As aves são os animais domésticos que têm um dos maiores grupos de pesquisadores trabalhando para melhor conhecê-las e melhor produzi-las. Inclusive é significativo o número de informações que têm sido obtidas destes estudos e que são aplicadas na produção de outros animais domésticos e também para melhorar o bem estar dos seres humanos. Já no final da década de setenta, os pesquisadores, a partir dos dados de desempenho observados no passado próximo, podiam prever que os frangos, a cada ano, precisariam um dia a menos para atingir o mesmo peso obtido no ano anterior. Esta estimativa vem se confirmando e tudo indica que, pelo menos por mais alguns anos, estes valores continuarão sendo observados. Mais uma vez insisto no questionamento de que todo este avanço tecnológico não pode estar baseado na maior ou menor quantidade de hormônio que as aves possam receber diariamente. Ou que elas dependem da adição de hormônios para expressar seu potencial genético.
Tentando justificar o absurdo, gostaria, inicialmente, de sustentar minha argumentação pelo lado legal do uso de hormônios ou de substâncias citadas como quimicamente semelhantes aos hormônios. No Brasil, o emprego destas substâncias em aves é formalmente proibido desde 2004 (Instrução Normativa 17, de 18.06.2004). Desta forma, não há a possibilidade de livre comércio das mesaves mas em nosso País. Sendo assim, o primeiro impasse que a indústria avícola teria que superar seria o contrabando contínuo e sistemático de produtos que tivessem hormônios em suas composições. Pelo tamanho da indústria avícola brasileira e pelo volume de ração produzido para frangos de corte no Brasil (previsão de 28 milhões de toneladas de ração em 2010), este comércio seria impossível de ser mantido sem que ocorresse qualquer denuncia clara, objetiva e não as simples especulações levianas do emprego sistemático dos mesmos. Claro que alguém mais interessado em levar a discussão adiante poderia afirmar que nem toda a indústria avícola poderia se valer deste expediente. Isto seria outro absurdo, pois a maioria das empresas avícolas brasileiras tem seus resultados de produção avaliados e comparados formal ou informalmente. Como poderia uma determinada empresa satisfazer-se com piores resultados sistemáticos sem tentar identificar o que as demais estariam fazendo para ter melhores desempenhos de seus frangos? O grau de relacionamento dos técnicos e empresários da avicultura brasileira, através de órgãos de classe e de sociedade científicas, é tão intenso que este “segredo de Estado” seria impossível de ser mantido pelas empresas conhecedoras desta tecnologia indevida.
Porém, ainda no campo da especulação, seria impossível o desconhecimento de qualquer benefício dos hormônios, pois a literatura técnica disponível é universal e de livre acesso a qualquer técnico que tenha curiosidade ou interesse em consultá-la. E aqui está o ponto mais importante. A maioria das informações disponível na literatura internacional indica resultados controversos de qualquer hormônio no beneficio do desempenho dos frangos de corte. Nos últimos anos, têm sido estudadas drogas ditas beta-adrenérgicas, também chamadas substâncias semelhantes a hormônios, na alimentação dos animais domésticos. Estas drogas, teoricamente, permitem a redução da concentração de gordura a aumentam a concentração de proteína nas carcaças de frangos de corte e de outros animais domésticos. Entretanto, resultados recentes têm demonstrado que em frangos de corte os benefícios são extremamente controversos onde, na maioria das vezes, estas substâncias não têm promovido qualquer beneficio quando usadas da forma recomendada. Insisto em dizer que este tipo de informação não é privada. Encontra-se perfeitamente divulgada na literatura científica internacional e, por consequência, disponível a qualquer indivíduo que esteja interessado em ter informação sobre o assunto. Um outro fator complicador dentro deste tema é que além dos resultados serem tremendamente contraditórios, os níveis que estes produtos deveriam ser utilizados, para eventualmente responderem, fariam com que seus custos de aplicação ficassem completamente inviáveis. Mais uma vez, mesmo que a indústria avícola fosse, na sua totalidade, inescrupulosa e que, coletivamente, não tivesse qualquer sensibilidade com o bem estar do ser humano, ela também não aproveitaria esta alternativa, pois ela, comprovadamente, tem resultados contraditórios e é completamente impraticável sob o ponto de vista econômico.
Outro aspecto importante e que não pode ser ignorado é que um número significativo de empresas avícolas brasileiras exporta frangos de corte para mais de 100 países. A propósito, nosso País é o maior exportador mundial de frangos, superando exportadores tradicionais como os Estados Unidos da América e França. Como a indústria brasileira poderia correr mais este risco de ter seu produto condenado pela presença de alguma substância que viesse a comprometer a qualidade do produto exportador? Aliás, a cautela da indústria brasileira é muito grande e várias substâncias, além de hormônios, não aceitas internacionalmente, não são usadas mesmo nas dietas de frangos que serão consumidas no Brasil para evitar qualquer risco de contaminação cruzada e que poderia comprometer nossas relações comerciais com outros países.
Então, a pergunta que fica é por que as aves produzidas pela indústria avícola brasileira são tão precoces e tão diferentes daquelas produzidas de forma extensiva, ou em fundo de quintal (galinhas caipira)? Claro que a primeira razão já foi abordada e está sustentada em uma pesquisa extremamente progressista, voltada para o aprendizado dos fundamentos básicos do desenvolvimento desta espécie e também com a aplicação prática destes conhecimentos ao nível de granja. Os frangos de corte produzidos pela indústria avícola, embora da mesma espécie daqueles produzidos extensivamente, são oriundos de linhagens comerciais, que vem sendo geneticamente desenvolvidas ao longo dos anos, exatamente para ser mais precoces e produzir carcaças de melhor qualidade. Dentro deste contexto, uma indagação frequente é aquela de por que as carcaças dos frangos de corte, produzidos pela indústria avícola, são muitas vezes menos amarelas, mais pálidas, e têm uma gordura menos consistente do que aquela das aves produzidas no fundo de quintal. A resposta para isto é muito simples - mais uma vez nada tem a ver com o emprego de hormônios. A pigmentação dos frangos tem sido menos intensa pelo uso de alimentos que dispõem de menos pigmentos naturais em suas composições e, quando disponíveis, terminam sendo absorvidos pelas aves, como aqueles que têm no milho, alfafa e nos pastos, em geral. Entretanto, fazer um frango mais pigmentado é muito fácil. Porém, a coloração amarela em nada altera a qualidade nutricional da carcaça. Esta característica é puramente estética e há países, como o México, que preferem carcaças mais pigmentadas que aquelas produzidas no Brasil e em alguns países europeus. Cabe ressaltar que o Japão e a Comunidade Européia, no momento, são os mercados importadores mais exigentes, e também procuram por frangos com carcaças pouco pigmentadas. Assim, pigmentar as carcaças custa caro, não promove qualquer benefício na sua qualidade e não está relacionado com o tipo de linhagem genética que foi empregada. Se as galinhas caipiras fossem produzidas sem alimentos ricos nestes pigmentos, certamente também teriam suas carcaças menos pigmentadas, menos amarelas. É importante que seja dito que a cor amarela da carcaça não deve ser considerada como sinônimo de saúde do animal abatido.
A gordura também é um problema bastante discutido e os geneticistas e os nutricionistas têm trabalhado intensamente para reduzir a sua concentração nas carcaças. Os avanços têm sido marcantes. Porém, a diferença da gordura das galinhas caipiras e dos frangos de corte de linhagens comerciais está baseada em dois aspectos essenciais. Inicialmente, as galinhas caipiras são abatidas mais velhas e a relação de água:gordura na carcaça é menor. Em outras palavras, aves mais velhas têm, proporcionalmente, menos água na carcaça e mais gordura e os pigmentos fixam-se fundamentalmente no tecido adiposo. Assim, a gordura destas aves é mais amarela e mais firme. Já os frangos de corte, de linhagens comerciais, são abatidos mais precocemente, onde a relação água:gordura na carcaça é maior e, proporcionalmente, têm mais água na carcaça. Isto dá à gordura da carcaça uma aparência menos firme e, eventualmente, menos amarela, quando menos pigmentos participaram da composição da dieta. Assim, todas estas diferenças de composição das gorduras das aves oriundas de diferentes linhagens são devidas as suas diferenças genéticas, período de criação e tipo de alimentação empregada. Mais uma vez, deve ser dito que estas características não são alteradas pelo uso ou não de hormônios nas dietas. Desta forma, é importante ressaltar que toda e qualquer acusação individual ou coletiva com relação a qualidade da carcaça de frangos de corte deve ser reavaliada, pois tem sido feita de forma leviana e, via de regra, sem fundamento. Confundir hormônio com nutrientes como vitaminas, minerais, aminoácidos, etc. tem sido muito comum. Estas ondas podem prejudicar um setor dos mais modernamente desenvolvidos em nosso País e que tem gerado emprego, alimento e riqueza e que não pode ficar com a imagem de que está produzindo, de forma irresponsável, alimento para os brasileiros e indivíduos de outros.
http://www.nftalliance.com.br/por-que-hormonios-nao-sao-usados-na-alimentacao-de-frango-de-corte/#.Tsl6liOHM7Z.facebook
Desde que a produção intensiva de aves teve seu início, ainda na década de sessenta, os empresários e os técnicos do setor têm convivido com a avaliação, geralmente de leigos, de que estas aves, para serem produzidas, necessitam da adição de hormônios em suas dietas. Na realidade, quando se trata de manifestações individuais e de pessoas de pouca representatividade pública, as consequências são irrelevantes. Entretanto, muitas considerações têm sido feitas por médicos, nutricionistas e representantes de entidades que se preocupam com o bem estar da sociedade e que repercutem mais significativamente. Esta constatação é absurda e, em algumas circunstâncias, tem comprometido o setor, que fica obrigado a justificar-se, quando na verdade não há qualquer razão para tal, uma vez que a avicultura brasileira e mundial não usam deste expediente para ter o desempenho de suas aves favorecido. Este fantástico progresso no desempenho das aves não está absolutamente sustentado na perspectiva milagrosa de que um determinado produto (hormônio), quando adicionado à alimentação daqueles animais, possa promover um rápido crescimento. Este progresso está baseado fundamentalmente em uma intensa atividade de pesquisa nas áreas de genética, nutrição, sanidade e no entendimento das relações destes conhecimentos através do manejo da produção destes animais. As aves são os animais domésticos que têm um dos maiores grupos de pesquisadores trabalhando para melhor conhecê-las e melhor produzi-las. Inclusive é significativo o número de informações que têm sido obtidas destes estudos e que são aplicadas na produção de outros animais domésticos e também para melhorar o bem estar dos seres humanos. Já no final da década de setenta, os pesquisadores, a partir dos dados de desempenho observados no passado próximo, podiam prever que os frangos, a cada ano, precisariam um dia a menos para atingir o mesmo peso obtido no ano anterior. Esta estimativa vem se confirmando e tudo indica que, pelo menos por mais alguns anos, estes valores continuarão sendo observados. Mais uma vez insisto no questionamento de que todo este avanço tecnológico não pode estar baseado na maior ou menor quantidade de hormônio que as aves possam receber diariamente. Ou que elas dependem da adição de hormônios para expressar seu potencial genético.
Tentando justificar o absurdo, gostaria, inicialmente, de sustentar minha argumentação pelo lado legal do uso de hormônios ou de substâncias citadas como quimicamente semelhantes aos hormônios. No Brasil, o emprego destas substâncias em aves é formalmente proibido desde 2004 (Instrução Normativa 17, de 18.06.2004). Desta forma, não há a possibilidade de livre comércio das mesaves mas em nosso País. Sendo assim, o primeiro impasse que a indústria avícola teria que superar seria o contrabando contínuo e sistemático de produtos que tivessem hormônios em suas composições. Pelo tamanho da indústria avícola brasileira e pelo volume de ração produzido para frangos de corte no Brasil (previsão de 28 milhões de toneladas de ração em 2010), este comércio seria impossível de ser mantido sem que ocorresse qualquer denuncia clara, objetiva e não as simples especulações levianas do emprego sistemático dos mesmos. Claro que alguém mais interessado em levar a discussão adiante poderia afirmar que nem toda a indústria avícola poderia se valer deste expediente. Isto seria outro absurdo, pois a maioria das empresas avícolas brasileiras tem seus resultados de produção avaliados e comparados formal ou informalmente. Como poderia uma determinada empresa satisfazer-se com piores resultados sistemáticos sem tentar identificar o que as demais estariam fazendo para ter melhores desempenhos de seus frangos? O grau de relacionamento dos técnicos e empresários da avicultura brasileira, através de órgãos de classe e de sociedade científicas, é tão intenso que este “segredo de Estado” seria impossível de ser mantido pelas empresas conhecedoras desta tecnologia indevida.
Porém, ainda no campo da especulação, seria impossível o desconhecimento de qualquer benefício dos hormônios, pois a literatura técnica disponível é universal e de livre acesso a qualquer técnico que tenha curiosidade ou interesse em consultá-la. E aqui está o ponto mais importante. A maioria das informações disponível na literatura internacional indica resultados controversos de qualquer hormônio no beneficio do desempenho dos frangos de corte. Nos últimos anos, têm sido estudadas drogas ditas beta-adrenérgicas, também chamadas substâncias semelhantes a hormônios, na alimentação dos animais domésticos. Estas drogas, teoricamente, permitem a redução da concentração de gordura a aumentam a concentração de proteína nas carcaças de frangos de corte e de outros animais domésticos. Entretanto, resultados recentes têm demonstrado que em frangos de corte os benefícios são extremamente controversos onde, na maioria das vezes, estas substâncias não têm promovido qualquer beneficio quando usadas da forma recomendada. Insisto em dizer que este tipo de informação não é privada. Encontra-se perfeitamente divulgada na literatura científica internacional e, por consequência, disponível a qualquer indivíduo que esteja interessado em ter informação sobre o assunto. Um outro fator complicador dentro deste tema é que além dos resultados serem tremendamente contraditórios, os níveis que estes produtos deveriam ser utilizados, para eventualmente responderem, fariam com que seus custos de aplicação ficassem completamente inviáveis. Mais uma vez, mesmo que a indústria avícola fosse, na sua totalidade, inescrupulosa e que, coletivamente, não tivesse qualquer sensibilidade com o bem estar do ser humano, ela também não aproveitaria esta alternativa, pois ela, comprovadamente, tem resultados contraditórios e é completamente impraticável sob o ponto de vista econômico.
Outro aspecto importante e que não pode ser ignorado é que um número significativo de empresas avícolas brasileiras exporta frangos de corte para mais de 100 países. A propósito, nosso País é o maior exportador mundial de frangos, superando exportadores tradicionais como os Estados Unidos da América e França. Como a indústria brasileira poderia correr mais este risco de ter seu produto condenado pela presença de alguma substância que viesse a comprometer a qualidade do produto exportador? Aliás, a cautela da indústria brasileira é muito grande e várias substâncias, além de hormônios, não aceitas internacionalmente, não são usadas mesmo nas dietas de frangos que serão consumidas no Brasil para evitar qualquer risco de contaminação cruzada e que poderia comprometer nossas relações comerciais com outros países.
Então, a pergunta que fica é por que as aves produzidas pela indústria avícola brasileira são tão precoces e tão diferentes daquelas produzidas de forma extensiva, ou em fundo de quintal (galinhas caipira)? Claro que a primeira razão já foi abordada e está sustentada em uma pesquisa extremamente progressista, voltada para o aprendizado dos fundamentos básicos do desenvolvimento desta espécie e também com a aplicação prática destes conhecimentos ao nível de granja. Os frangos de corte produzidos pela indústria avícola, embora da mesma espécie daqueles produzidos extensivamente, são oriundos de linhagens comerciais, que vem sendo geneticamente desenvolvidas ao longo dos anos, exatamente para ser mais precoces e produzir carcaças de melhor qualidade. Dentro deste contexto, uma indagação frequente é aquela de por que as carcaças dos frangos de corte, produzidos pela indústria avícola, são muitas vezes menos amarelas, mais pálidas, e têm uma gordura menos consistente do que aquela das aves produzidas no fundo de quintal. A resposta para isto é muito simples - mais uma vez nada tem a ver com o emprego de hormônios. A pigmentação dos frangos tem sido menos intensa pelo uso de alimentos que dispõem de menos pigmentos naturais em suas composições e, quando disponíveis, terminam sendo absorvidos pelas aves, como aqueles que têm no milho, alfafa e nos pastos, em geral. Entretanto, fazer um frango mais pigmentado é muito fácil. Porém, a coloração amarela em nada altera a qualidade nutricional da carcaça. Esta característica é puramente estética e há países, como o México, que preferem carcaças mais pigmentadas que aquelas produzidas no Brasil e em alguns países europeus. Cabe ressaltar que o Japão e a Comunidade Européia, no momento, são os mercados importadores mais exigentes, e também procuram por frangos com carcaças pouco pigmentadas. Assim, pigmentar as carcaças custa caro, não promove qualquer benefício na sua qualidade e não está relacionado com o tipo de linhagem genética que foi empregada. Se as galinhas caipiras fossem produzidas sem alimentos ricos nestes pigmentos, certamente também teriam suas carcaças menos pigmentadas, menos amarelas. É importante que seja dito que a cor amarela da carcaça não deve ser considerada como sinônimo de saúde do animal abatido.
A gordura também é um problema bastante discutido e os geneticistas e os nutricionistas têm trabalhado intensamente para reduzir a sua concentração nas carcaças. Os avanços têm sido marcantes. Porém, a diferença da gordura das galinhas caipiras e dos frangos de corte de linhagens comerciais está baseada em dois aspectos essenciais. Inicialmente, as galinhas caipiras são abatidas mais velhas e a relação de água:gordura na carcaça é menor. Em outras palavras, aves mais velhas têm, proporcionalmente, menos água na carcaça e mais gordura e os pigmentos fixam-se fundamentalmente no tecido adiposo. Assim, a gordura destas aves é mais amarela e mais firme. Já os frangos de corte, de linhagens comerciais, são abatidos mais precocemente, onde a relação água:gordura na carcaça é maior e, proporcionalmente, têm mais água na carcaça. Isto dá à gordura da carcaça uma aparência menos firme e, eventualmente, menos amarela, quando menos pigmentos participaram da composição da dieta. Assim, todas estas diferenças de composição das gorduras das aves oriundas de diferentes linhagens são devidas as suas diferenças genéticas, período de criação e tipo de alimentação empregada. Mais uma vez, deve ser dito que estas características não são alteradas pelo uso ou não de hormônios nas dietas. Desta forma, é importante ressaltar que toda e qualquer acusação individual ou coletiva com relação a qualidade da carcaça de frangos de corte deve ser reavaliada, pois tem sido feita de forma leviana e, via de regra, sem fundamento. Confundir hormônio com nutrientes como vitaminas, minerais, aminoácidos, etc. tem sido muito comum. Estas ondas podem prejudicar um setor dos mais modernamente desenvolvidos em nosso País e que tem gerado emprego, alimento e riqueza e que não pode ficar com a imagem de que está produzindo, de forma irresponsável, alimento para os brasileiros e indivíduos de outros.
Amapá e Pará se unem para restringir trânsito de animais e erradicar a febre aftosa
Publicado por Sofia Iba em 22 novembro 2011
A partir do dia 30 de novembro, os estados do Amapá e Pará estarão unidos para acelerar a erradicação da febre aftosa em seus territórios. A doença é causada por vírus que atinge animais de cascos bipartidos (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos), gerando prejuízos econômicos de grandes proporções no país e no exterior.
Um termo de cooperação técnica entre as Agências de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) e de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) viabilizará o fortalecimento da execução de ações bilaterais referentes à vigilância sanitária animal, com restrição do trânsito de bovinos e bubalinos, produtos e subprodutos de origem animal do Amapá para o Pará.
O termo faz parte de um plano de trabalho, que será celebrado com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio das Superintendências Federais de Agricultura do Pará (SFA/PA) e Amapá (SFA/AP) e os governos dos dois estados.
Na fronteira paraense serão implantados Postos de Fiscalizações Agropecuárias (PFA), e do Amapá barreiras fixas em Macapá, Santana, Cutias do Araguari, Bailique, Laranjal e Vitória do Jari para o desenvolvimento das ações, que englobam ainda educação sanitária, o monitoramento soro epidemiológico, o controle mais eficaz do trânsito de animais e a troca de relatórios entre Diagro e Adepará.
De acordo com o coordenador de Defesa Animal, Dárcio Nunes, médico veterinário da Diagro, a justificativa da ação entre os dois estados ocorre pela classificação que o Mapa colocou o Amapá como alto risco ano passado em relação à febre aftosa e o Marajó como médio risco, sendo que o nordeste e o baixo amazonas, regiões do estado do Pará, estão classificados como livres da febre aftosa, com vacinação.
“Apesar de não registrarmos casos da doença há 14 anos, caminhamos para ser reconhecidos como área de médio risco este ano e livre de febre aftosa com vacinação até 2012, fazendo-se necessário a implementação de fiscalização de trânsito eficaz nas regiões de fronteira da zona a ser ampliada,” conclui o coordenador de Defesa Animal.
–
Carlos de Jesus/Diagro
Fonte:Correa Neto
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topics/amapa-e-para-se-unem-para-restringir-transito-de-animais-e-erradi
A partir do dia 30 de novembro, os estados do Amapá e Pará estarão unidos para acelerar a erradicação da febre aftosa em seus territórios. A doença é causada por vírus que atinge animais de cascos bipartidos (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos), gerando prejuízos econômicos de grandes proporções no país e no exterior.
Um termo de cooperação técnica entre as Agências de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) e de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) viabilizará o fortalecimento da execução de ações bilaterais referentes à vigilância sanitária animal, com restrição do trânsito de bovinos e bubalinos, produtos e subprodutos de origem animal do Amapá para o Pará.
O termo faz parte de um plano de trabalho, que será celebrado com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio das Superintendências Federais de Agricultura do Pará (SFA/PA) e Amapá (SFA/AP) e os governos dos dois estados.
Na fronteira paraense serão implantados Postos de Fiscalizações Agropecuárias (PFA), e do Amapá barreiras fixas em Macapá, Santana, Cutias do Araguari, Bailique, Laranjal e Vitória do Jari para o desenvolvimento das ações, que englobam ainda educação sanitária, o monitoramento soro epidemiológico, o controle mais eficaz do trânsito de animais e a troca de relatórios entre Diagro e Adepará.
De acordo com o coordenador de Defesa Animal, Dárcio Nunes, médico veterinário da Diagro, a justificativa da ação entre os dois estados ocorre pela classificação que o Mapa colocou o Amapá como alto risco ano passado em relação à febre aftosa e o Marajó como médio risco, sendo que o nordeste e o baixo amazonas, regiões do estado do Pará, estão classificados como livres da febre aftosa, com vacinação.
“Apesar de não registrarmos casos da doença há 14 anos, caminhamos para ser reconhecidos como área de médio risco este ano e livre de febre aftosa com vacinação até 2012, fazendo-se necessário a implementação de fiscalização de trânsito eficaz nas regiões de fronteira da zona a ser ampliada,” conclui o coordenador de Defesa Animal.
–
Carlos de Jesus/Diagro
Fonte:Correa Neto
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topics/amapa-e-para-se-unem-para-restringir-transito-de-animais-e-erradi
Gado deve ser sacrificado para evitar mal da vaca louca em Mato Grosso
Publicado por Marcus Vinícius Sandim
Governo intensifica ações para evitar mal da vaca louca no Brasil.
A doença nunca foi registrada em nenhum dos estados brasileiros.
Leandro J. NascimentoDo G1 MT
Animais vão ser sacrificados por alimentação incorreta em MT.
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Trezentos e cinquenta bovinos devem ser abatidos em Mato Grosso depois que uma fiscalização conjunta entre Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Instituto Mato-grossense de Defesa Agropecuária (Indea), detectou a utilização de proteína animal na alimentação dos ruminantes, o que representa um risco para a disseminação de doenças, entre elas a da 'vaca louca'. As propriedades estão distribuídas entre os municípios de Nova Marilândia, Mirassol D'Oeste, Tangará da Serra, Diamantino e Alta Floresta.
De acordo com o veterinário Donizeti Mesquita, responsável pelo Programa de Prevenção da Vaca Louca e Controle de Raiva em Herbívoros do Mapa em Mato Grosso, a utilização de qualquer proteína de origem animal, exceto produtos lácteos, na alimentação, é proibida. No entanto, identificou-se o uso da chamada cama de aviário, (formada de restos de ração, penas, substratos e fezes). Quando constatada a irregularidade, o proprietário pode ser penalizado judicialmente.
Embora nenhum caso tenha sido registrado no país, o governo mantém o alerta para proteger o rebanho deste mal, já que Mato Grosso possui o maior número de cabeças de gado do Brasil, com quase 29 milhões de animais. O veterinário explica que a cama de aviário oferece riscos sanitários para os bovinos porque no Brasil a ração utilizada para alimentação dos frangos contém entre seus ingredientes a farinha de carne. Este material é descartado, em partes, nas fezes das aves, ou mesmo desperdiçado durante enquanto elas se alimentam.
Em 2011, um total de 32 animais já foram abatidos no município de Denise, a 208 quilômetros de Cuiabá, pela mesma ocorrência. Testes realizados pelo Mapa confirmaram prática semelhante em seis propriedades do estado e outras três esperam resultados laboratoriais. "O produtor é denunciado por crime contra a incoluminade pública - atentar contra a saúde da população humana. É denunciado ao Ministério Público Federal e responderá o processo na Justiça Federal por infração a legislação", declarou o veterinário, ao G1.
Como a cama de aviário corresponde à cobertura que fica no solo depois que as aves são retiradas, ao levar este material e usá-lo para alimentação do rebanho, os bovinos estão suscetíveis às doenças. A importação de animais para o Brasil oriundos daqueles países onde o mal da vaca louca foi detectado também fez o governo intensificar as fiscalizações.
"A vaca louca é a segunda maior barreira sanitária do mundo. A primeira é a febre aftosa. Nenhum país quer tê-la, pois limita e faz a restrição ao consumo da carne bovina. Na Europa, a vaca louca surgiu em 1986 e até hoje eles não conseguiram eliminar, porque a doença é uma incógnita", destacou. A proibição do uso da cama de aviário foi determinada em 1996, quando a doença atingiu a Europa.
Mapeamento
Em Mato Grosso, os municípios foram mapeados de acordo com seu risco para a doença, levando-se em conta a existência de frigoríficos, agricultura, psicultura e suinocultura. Conforme a médica veterinária Daniella Soares de Almeida Bueno, responsável pela Coordenadoria de Controle de Doença dos Animais (CCDA) do Indea, nas propriedades flagradas alimentando o rebanho com cama de aviário, o produto era destinado ao gado leiteiro.
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A236319&xg_source=msg
Fonte: G1
Governo intensifica ações para evitar mal da vaca louca no Brasil.
A doença nunca foi registrada em nenhum dos estados brasileiros.
Leandro J. NascimentoDo G1 MT
Animais vão ser sacrificados por alimentação incorreta em MT.
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Trezentos e cinquenta bovinos devem ser abatidos em Mato Grosso depois que uma fiscalização conjunta entre Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Instituto Mato-grossense de Defesa Agropecuária (Indea), detectou a utilização de proteína animal na alimentação dos ruminantes, o que representa um risco para a disseminação de doenças, entre elas a da 'vaca louca'. As propriedades estão distribuídas entre os municípios de Nova Marilândia, Mirassol D'Oeste, Tangará da Serra, Diamantino e Alta Floresta.
De acordo com o veterinário Donizeti Mesquita, responsável pelo Programa de Prevenção da Vaca Louca e Controle de Raiva em Herbívoros do Mapa em Mato Grosso, a utilização de qualquer proteína de origem animal, exceto produtos lácteos, na alimentação, é proibida. No entanto, identificou-se o uso da chamada cama de aviário, (formada de restos de ração, penas, substratos e fezes). Quando constatada a irregularidade, o proprietário pode ser penalizado judicialmente.
Embora nenhum caso tenha sido registrado no país, o governo mantém o alerta para proteger o rebanho deste mal, já que Mato Grosso possui o maior número de cabeças de gado do Brasil, com quase 29 milhões de animais. O veterinário explica que a cama de aviário oferece riscos sanitários para os bovinos porque no Brasil a ração utilizada para alimentação dos frangos contém entre seus ingredientes a farinha de carne. Este material é descartado, em partes, nas fezes das aves, ou mesmo desperdiçado durante enquanto elas se alimentam.
Em 2011, um total de 32 animais já foram abatidos no município de Denise, a 208 quilômetros de Cuiabá, pela mesma ocorrência. Testes realizados pelo Mapa confirmaram prática semelhante em seis propriedades do estado e outras três esperam resultados laboratoriais. "O produtor é denunciado por crime contra a incoluminade pública - atentar contra a saúde da população humana. É denunciado ao Ministério Público Federal e responderá o processo na Justiça Federal por infração a legislação", declarou o veterinário, ao G1.
Como a cama de aviário corresponde à cobertura que fica no solo depois que as aves são retiradas, ao levar este material e usá-lo para alimentação do rebanho, os bovinos estão suscetíveis às doenças. A importação de animais para o Brasil oriundos daqueles países onde o mal da vaca louca foi detectado também fez o governo intensificar as fiscalizações.
"A vaca louca é a segunda maior barreira sanitária do mundo. A primeira é a febre aftosa. Nenhum país quer tê-la, pois limita e faz a restrição ao consumo da carne bovina. Na Europa, a vaca louca surgiu em 1986 e até hoje eles não conseguiram eliminar, porque a doença é uma incógnita", destacou. A proibição do uso da cama de aviário foi determinada em 1996, quando a doença atingiu a Europa.
Mapeamento
Em Mato Grosso, os municípios foram mapeados de acordo com seu risco para a doença, levando-se em conta a existência de frigoríficos, agricultura, psicultura e suinocultura. Conforme a médica veterinária Daniella Soares de Almeida Bueno, responsável pela Coordenadoria de Controle de Doença dos Animais (CCDA) do Indea, nas propriedades flagradas alimentando o rebanho com cama de aviário, o produto era destinado ao gado leiteiro.
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A236319&xg_source=msg
Fonte: G1
Paraguai admite falha na vacinação do gado
Publicado por Marcus Vinícius Sandim
O Paraguai admitiu na última semana falha na vacinação do gado da Fazenda Santa Helena, onde foi confirmado um foco de aftosa em 18 de setembro. A ocorrência levou ao sacrifício de 820 animais (foto) e à suspensão das exportações de carne bovina por pelo menos seis meses. Os países vizinhos, incluindo o Brasil, tiveram de reforçar a fiscalização nas fronteiras internacionais e divisas entre estados. A última campanha de vacinação do Paraguai foi entre 15 de julho e 30 de agosto. O prazo de 46 dias acabou sendo prorrogado por duas semanas, até 15 de setembro. Na prorrogação, bovinos da Santa Helena adoeceram. Apesar de o proprietário ter alegado que o gado era vacinado, o Serviço Nacional que Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) informou que uma auditoria no local apurou “ruptura na imunidade” do plantel. O Senacsa anunciou que fará mudanças no sistema de vacinação.
“O proprietário tem a obrigação de vacinar seus animais e o governo, de fiscalizar e garantir que a vacinação seja efetiva.”
Daniel Rojas López, presidente do Senacsa, em mea culpa dois meses após foco de aftosa
Foto: Divulgação/Senacsa
Fonte: Gazeta
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A236128&xg_source=msg
O Paraguai admitiu na última semana falha na vacinação do gado da Fazenda Santa Helena, onde foi confirmado um foco de aftosa em 18 de setembro. A ocorrência levou ao sacrifício de 820 animais (foto) e à suspensão das exportações de carne bovina por pelo menos seis meses. Os países vizinhos, incluindo o Brasil, tiveram de reforçar a fiscalização nas fronteiras internacionais e divisas entre estados. A última campanha de vacinação do Paraguai foi entre 15 de julho e 30 de agosto. O prazo de 46 dias acabou sendo prorrogado por duas semanas, até 15 de setembro. Na prorrogação, bovinos da Santa Helena adoeceram. Apesar de o proprietário ter alegado que o gado era vacinado, o Serviço Nacional que Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) informou que uma auditoria no local apurou “ruptura na imunidade” do plantel. O Senacsa anunciou que fará mudanças no sistema de vacinação.
“O proprietário tem a obrigação de vacinar seus animais e o governo, de fiscalizar e garantir que a vacinação seja efetiva.”
Daniel Rojas López, presidente do Senacsa, em mea culpa dois meses após foco de aftosa
Foto: Divulgação/Senacsa
Fonte: Gazeta
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A236128&xg_source=msg
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Mosca-dos-estábulos é tema de workshop em Campo Grande
21/11
O inseto tem provocado prejuízo aos proprietários rurais por poderem disseminar uma série de agentes que causam doenças ao gado bovino, tais como bactéria das mastites e da brucelose, ovos de alguns vermes intestinais e o vírus da febre aftosa. Para tentar minimizar os estragos, a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) realiza no dia 21 o Workshop Mosca-dos-Estábulos, no auditório da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande.
Conforme o médico veterinário Horácio Tinoco, da Famasul, a conscientização do produtor rural para a limpeza e manutenção de sua propriedade pode contribuir para o controle da mosca-dos-estábulos. Ela se prolifera de forma rápida, por conta do acúmulo de matéria orgânica e as altas temperaturas.
“O produtor deve buscar sempre orientação técnica. O controle é muito difícil, mas a higienização do ambiente pode evitar a incidência da mosca. É preciso manter limpos os locais que possam acumular matéria orgânica como as bases dos cochos de ração, as cocheiras e a cama de frango nos aviários, por exemplo. Não basta retirar a matéria orgânica e mudá-la de local, mas deve ser dado destino correto”, aponta Tinoco, conforme repassado pela assessoria de imprensa da Famasul.
A Embrapa Gado de Corte fica no quilômetro 4 da Rodovia BR-262, na Vila Popular.
O evento oferece 70 vagas e é destinado a profissionais que atuam no controle de pragas, tanto nas indústrias, quanto nas propriedades rurais. Segundo a Famasul, desta vez, o workshop tem como foco palestras de nivelamento sobre o tema e abre espaço para propostas de controle da mosca. Mais informações pelo telefone (67) 3320-9724 .
Fonte: Marcelo Eduardo
Agrolink
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A236285&xg_source=msg
O inseto tem provocado prejuízo aos proprietários rurais por poderem disseminar uma série de agentes que causam doenças ao gado bovino, tais como bactéria das mastites e da brucelose, ovos de alguns vermes intestinais e o vírus da febre aftosa. Para tentar minimizar os estragos, a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) realiza no dia 21 o Workshop Mosca-dos-Estábulos, no auditório da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande.
Conforme o médico veterinário Horácio Tinoco, da Famasul, a conscientização do produtor rural para a limpeza e manutenção de sua propriedade pode contribuir para o controle da mosca-dos-estábulos. Ela se prolifera de forma rápida, por conta do acúmulo de matéria orgânica e as altas temperaturas.
“O produtor deve buscar sempre orientação técnica. O controle é muito difícil, mas a higienização do ambiente pode evitar a incidência da mosca. É preciso manter limpos os locais que possam acumular matéria orgânica como as bases dos cochos de ração, as cocheiras e a cama de frango nos aviários, por exemplo. Não basta retirar a matéria orgânica e mudá-la de local, mas deve ser dado destino correto”, aponta Tinoco, conforme repassado pela assessoria de imprensa da Famasul.
A Embrapa Gado de Corte fica no quilômetro 4 da Rodovia BR-262, na Vila Popular.
O evento oferece 70 vagas e é destinado a profissionais que atuam no controle de pragas, tanto nas indústrias, quanto nas propriedades rurais. Segundo a Famasul, desta vez, o workshop tem como foco palestras de nivelamento sobre o tema e abre espaço para propostas de controle da mosca. Mais informações pelo telefone (67) 3320-9724 .
Fonte: Marcelo Eduardo
Agrolink
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A236285&xg_source=msg
sábado, 19 de novembro de 2011
Deputados defendem mudanças na legislação sobre o Queijo Minas
Publicado por Sofia Iba em 19 novembro 2011 às 9:31 em Defesa Sanitária na Cadeia do Leite
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Mudanças na legislação que trata da produção do Queijo Minas Artesanal foram defendidas por todos os participantes da reunião da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais(ALMG), ontem (16/11/11). Solicitada pelo presidente da comissão, deputado Antônio Carlos Arantes (PSC), originalmente, a reunião se destinou a debater o Projeto de Lei 1.702/11, que trata do assunto assunto, e também, a aplicação da Lei 19.583 de 2011, que traz as condições para manipulação e beneficiamento artesanais de leite de cabra e de ovelha e derivados.
Relator do PL na comissão, o deputado Rômulo Viegas (PSDB) antecipou as alterações que incluirá no seu parecer, ainda a ser votado. Entre outras mudanças, ele defende a criação de uma termo de compromisso, com prazo de dois anos, para que o produtor se adeque às normas sanitárias. Viegas propõe também o fim da certificação obrigatória, que passaria a ser voluntária, em áreas demarcadas. A inspeção para o comércio intermunicipal, atualmente feita exclusivamente pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) poderia ser feita também por serviços municipais de inspeção.
O parecer de Rômulo Viegas também prevê a permissão para venda de queijo não maturado - o que a legislação atual proíbe -, desde que resfriado na origem. A qualificação do produtor, que atualmente é realizada só pela Emater-MG, poderia ser feita por entidades do terceiro setor credenciadas. Também os parâmetros de qualidade e as práticas de produção, hoje exigidos com base na produção de grande porte, passariam a ter como modelo um estudo técnico em queijarias tradicionais. Esses mesmos parâmetros de produção, uniformizados para qualquer queijo minas artesanal atualmente, seriam especificados para cada tipo de produto.
Ainda segundo o parecer, as regras para produção do queijo, que na Lei 14.181 de 2002 (que trata do Queijo Minas Artesanal), são emanadas somente pelo IMA, poderiam surgir a partir da aprovação de manual de boas práticas de fabricação pelo Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa). Com relação às sanções ao produtor, elas deixariam de ser iguais às aplicadas à indústria e passariam a ser vinculadas às penalidades previstas na Lei 14.180 de 2002, a Lei do Mãos de Minas, que trata de produtos artesanais.
PARLAMENTARES CRITICAM EXCESSO DE FISCALIZAÇÃO
O deputado Antônio Carlos Arantes fez um desabafo, reclamando do excesso de burocracia que dificulta ainda mais a vida do produtor rural. "Estamos cheios de burocracia e de gente que quer burocratizar mais ainda. Aprovamos nova legislação ambiental há um ano e até hoje ela não foi regulamentada. Fizemos a lei sobre o leite de cabra e o produtor continua na clandestinidade. Não vejo o Estado conectado ao cidadão", criticou. O vice-presidente da comissão, deputado Fabiano Tolentino (PRTB), também defendeu a desburocratização da legislação, para viabilizar a produção de queijo dos pequenos produtores.
O professor e laticinista Mário Augusto Passos de Paula, defendeu a fiscalização da sanidade do rebanho que fornece o leite para fabricação do queijo minas. "Se for apurada alguma contaminação no queijo, o problema não é do produto, é do rebanho", disse. Ressalvando que não pregava a comercialização de queijo impróprio para o consumo, Mário reclamou do que chamou de "imposição de leis esdrúxulas" pelo governo. "Nossos órgãos têm que levar conhecimento para os produtores, não punir", prescreveu ele, lembrando do que viu ser aplicado na Europa por 30 anos, período em que prestou consultoria sobre queijos em países como a França, Portugal e Alemanha.
AGROTÓXICOS
Referindo-se à outra audiência pública realizada nesta ontem (16/11/11), que tratou do uso de agrotóxicos, o deputado Carlos Mosconi (PSDB), destacou que, diferentemente da produção de queijo, a utilização dos defensivos não é tão bem fiscalizada. "O tomate, o alface vendidos nas feiras, ninguém sabe quanto eles têm de agrotóxico, um produto perigoso, que provoca várias doenças", afirmou, acrescentando que há uma certa permissividade por parte da fiscalização. "E quanto ao queijo: alguém já diagnosticou alguma morte por causa de queijo? Por que então vamos penalizar o produtor?", irritou-se.
O deputado Adelmo Carneiro Leão (PT) também defendeu o apoio dos órgãos governamentais aos produtores. E sugeriu que a certificação de origem dos produtos deve ser uma preocupação por parte do Estado, como forma de controle da produção.
LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE O TEMA É DE 1952
O deputado federal Zé Silva (PDT-MG) criticou a legislação federal que trata do assunto, o decreto 30.961 de 1952, que traz o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). "O brasil fez uma legislação nos anos 50 sem nenhum fundamento científico", constatou.
Ele completou que várias instituições de ensino como a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e o Instituto Federal Minas Gerais - Campus Bambuí já têm estudos mostrando a defasagem da legislação sobre o queijo e outros derivados do leite, comparando-a com o que é aplicado na Europa, onde participou de missão técnica juntamente com o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG).
Domingos Sávio destacou que eles acompanharam todo o processo de produção do queijo na França, país que é referência na qualidade dos alimentos. Ele disse que a União Europeia (UE) prevê regras diferenciadas para a produção do queijo artesanal. E relatou que, numa pequena indústria com cerca de seis produtores, são utilizados tanques de cobre, o que é proibido terminantemente no Brasil. Ao questionar os produtores sobre isso, eles disseram que a grande indústria usa tanques de aço inox, mas por razões tradicionais, na pequena produção, usam-se os tanques de cobre.
"Então, temos que parar com hipocrisia. O queijo é o maior programa socioeconômico do Brasil, a nossa mais importante atividade de agricultura familiar. Temos que apoiar e não punir esse pequeno produtor", disse. Ele reivindicou a fiscalização descentralizada, de maneira que os órgãos estaduais tenham autonomia para fiscalizar. "Ou então, nunca seremos uma federação", concluiu.
Também o deputado federal Paulo Piau (PP-MG) anunciou que haverá reunião com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, quando os parlamentares mineiros vão cobrar uma decisão quanto a mudanças na legislação sobre o queijo Minas. Segundo ele, a atual norma, por uma série de exigências sanitárias, praticamente inviabiliza a comercialização do queijo Minas para outros estados por parte dos pequenos produtores.
CAPRINOS
Para Ourivaldo Nunes Leão, da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Minas Gerais (Caprileite), algumas questões amarram a aplicação da Lei 19.583 de 2011, que traz as condições para manipulação e beneficiamento artesanais de leite de cabra e de ovelha e derivados. A primeira é a exigência do responsável técnico que, para ele, seria um fator inviabilizador da atividade do pequeno produtor. Outro problema seriam as normas de rotulagem do queijo, que segue norma do Ministério da Agricultura para comercialização entre estados. "É tanto detalhe, tanta informação no rótulo que o pequeno produtor não consegue se adequar", reclamou.
O presidente do IMA, Altino Rodrigues Neto, reclamou do excesso de leis estaduais, a seu ver, muitas tratando do mesmo assunto. Também criticou a legislação federal que, na sua opinião, restringe a inspeção estadual e municipal para o leite e produtos derivados. Comentando a fala do representante da Caprileite, ele respondeu que a lei aprovada na Assembleia é que prevê a necessidade de responsáveis técnicos nas unidades produtoras. Sobre os rótulos, ele rebateu dizendo que é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) quem os exige. Em resposta às queixas quanto ao excesso de fiscalização, Altino informou que apenas 0,5% dos fiscalizados são punidos com multa. "Nosso trabalho é muito mais educativo", concluiu.
Ao final da reunião, foi aprovado requerimento de autoria coletiva dos deputados presentes, solicitando à presidente Dilma Roussef urgência para a alteração da legislação federal de controle sanitário do queijo minas artesanal e de produtos de origem animal.
FONTE
Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais
Assessoria de Imprensa ALMG
Telefone: (31) 2108-7715
Agrosoft Brasil
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitrianacadeiadoleite/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A234986&xg_source=msg
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Mudanças na legislação que trata da produção do Queijo Minas Artesanal foram defendidas por todos os participantes da reunião da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais(ALMG), ontem (16/11/11). Solicitada pelo presidente da comissão, deputado Antônio Carlos Arantes (PSC), originalmente, a reunião se destinou a debater o Projeto de Lei 1.702/11, que trata do assunto assunto, e também, a aplicação da Lei 19.583 de 2011, que traz as condições para manipulação e beneficiamento artesanais de leite de cabra e de ovelha e derivados.
Relator do PL na comissão, o deputado Rômulo Viegas (PSDB) antecipou as alterações que incluirá no seu parecer, ainda a ser votado. Entre outras mudanças, ele defende a criação de uma termo de compromisso, com prazo de dois anos, para que o produtor se adeque às normas sanitárias. Viegas propõe também o fim da certificação obrigatória, que passaria a ser voluntária, em áreas demarcadas. A inspeção para o comércio intermunicipal, atualmente feita exclusivamente pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) poderia ser feita também por serviços municipais de inspeção.
O parecer de Rômulo Viegas também prevê a permissão para venda de queijo não maturado - o que a legislação atual proíbe -, desde que resfriado na origem. A qualificação do produtor, que atualmente é realizada só pela Emater-MG, poderia ser feita por entidades do terceiro setor credenciadas. Também os parâmetros de qualidade e as práticas de produção, hoje exigidos com base na produção de grande porte, passariam a ter como modelo um estudo técnico em queijarias tradicionais. Esses mesmos parâmetros de produção, uniformizados para qualquer queijo minas artesanal atualmente, seriam especificados para cada tipo de produto.
Ainda segundo o parecer, as regras para produção do queijo, que na Lei 14.181 de 2002 (que trata do Queijo Minas Artesanal), são emanadas somente pelo IMA, poderiam surgir a partir da aprovação de manual de boas práticas de fabricação pelo Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa). Com relação às sanções ao produtor, elas deixariam de ser iguais às aplicadas à indústria e passariam a ser vinculadas às penalidades previstas na Lei 14.180 de 2002, a Lei do Mãos de Minas, que trata de produtos artesanais.
PARLAMENTARES CRITICAM EXCESSO DE FISCALIZAÇÃO
O deputado Antônio Carlos Arantes fez um desabafo, reclamando do excesso de burocracia que dificulta ainda mais a vida do produtor rural. "Estamos cheios de burocracia e de gente que quer burocratizar mais ainda. Aprovamos nova legislação ambiental há um ano e até hoje ela não foi regulamentada. Fizemos a lei sobre o leite de cabra e o produtor continua na clandestinidade. Não vejo o Estado conectado ao cidadão", criticou. O vice-presidente da comissão, deputado Fabiano Tolentino (PRTB), também defendeu a desburocratização da legislação, para viabilizar a produção de queijo dos pequenos produtores.
O professor e laticinista Mário Augusto Passos de Paula, defendeu a fiscalização da sanidade do rebanho que fornece o leite para fabricação do queijo minas. "Se for apurada alguma contaminação no queijo, o problema não é do produto, é do rebanho", disse. Ressalvando que não pregava a comercialização de queijo impróprio para o consumo, Mário reclamou do que chamou de "imposição de leis esdrúxulas" pelo governo. "Nossos órgãos têm que levar conhecimento para os produtores, não punir", prescreveu ele, lembrando do que viu ser aplicado na Europa por 30 anos, período em que prestou consultoria sobre queijos em países como a França, Portugal e Alemanha.
AGROTÓXICOS
Referindo-se à outra audiência pública realizada nesta ontem (16/11/11), que tratou do uso de agrotóxicos, o deputado Carlos Mosconi (PSDB), destacou que, diferentemente da produção de queijo, a utilização dos defensivos não é tão bem fiscalizada. "O tomate, o alface vendidos nas feiras, ninguém sabe quanto eles têm de agrotóxico, um produto perigoso, que provoca várias doenças", afirmou, acrescentando que há uma certa permissividade por parte da fiscalização. "E quanto ao queijo: alguém já diagnosticou alguma morte por causa de queijo? Por que então vamos penalizar o produtor?", irritou-se.
O deputado Adelmo Carneiro Leão (PT) também defendeu o apoio dos órgãos governamentais aos produtores. E sugeriu que a certificação de origem dos produtos deve ser uma preocupação por parte do Estado, como forma de controle da produção.
LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE O TEMA É DE 1952
O deputado federal Zé Silva (PDT-MG) criticou a legislação federal que trata do assunto, o decreto 30.961 de 1952, que traz o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). "O brasil fez uma legislação nos anos 50 sem nenhum fundamento científico", constatou.
Ele completou que várias instituições de ensino como a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e o Instituto Federal Minas Gerais - Campus Bambuí já têm estudos mostrando a defasagem da legislação sobre o queijo e outros derivados do leite, comparando-a com o que é aplicado na Europa, onde participou de missão técnica juntamente com o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG).
Domingos Sávio destacou que eles acompanharam todo o processo de produção do queijo na França, país que é referência na qualidade dos alimentos. Ele disse que a União Europeia (UE) prevê regras diferenciadas para a produção do queijo artesanal. E relatou que, numa pequena indústria com cerca de seis produtores, são utilizados tanques de cobre, o que é proibido terminantemente no Brasil. Ao questionar os produtores sobre isso, eles disseram que a grande indústria usa tanques de aço inox, mas por razões tradicionais, na pequena produção, usam-se os tanques de cobre.
"Então, temos que parar com hipocrisia. O queijo é o maior programa socioeconômico do Brasil, a nossa mais importante atividade de agricultura familiar. Temos que apoiar e não punir esse pequeno produtor", disse. Ele reivindicou a fiscalização descentralizada, de maneira que os órgãos estaduais tenham autonomia para fiscalizar. "Ou então, nunca seremos uma federação", concluiu.
Também o deputado federal Paulo Piau (PP-MG) anunciou que haverá reunião com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, quando os parlamentares mineiros vão cobrar uma decisão quanto a mudanças na legislação sobre o queijo Minas. Segundo ele, a atual norma, por uma série de exigências sanitárias, praticamente inviabiliza a comercialização do queijo Minas para outros estados por parte dos pequenos produtores.
CAPRINOS
Para Ourivaldo Nunes Leão, da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Minas Gerais (Caprileite), algumas questões amarram a aplicação da Lei 19.583 de 2011, que traz as condições para manipulação e beneficiamento artesanais de leite de cabra e de ovelha e derivados. A primeira é a exigência do responsável técnico que, para ele, seria um fator inviabilizador da atividade do pequeno produtor. Outro problema seriam as normas de rotulagem do queijo, que segue norma do Ministério da Agricultura para comercialização entre estados. "É tanto detalhe, tanta informação no rótulo que o pequeno produtor não consegue se adequar", reclamou.
O presidente do IMA, Altino Rodrigues Neto, reclamou do excesso de leis estaduais, a seu ver, muitas tratando do mesmo assunto. Também criticou a legislação federal que, na sua opinião, restringe a inspeção estadual e municipal para o leite e produtos derivados. Comentando a fala do representante da Caprileite, ele respondeu que a lei aprovada na Assembleia é que prevê a necessidade de responsáveis técnicos nas unidades produtoras. Sobre os rótulos, ele rebateu dizendo que é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) quem os exige. Em resposta às queixas quanto ao excesso de fiscalização, Altino informou que apenas 0,5% dos fiscalizados são punidos com multa. "Nosso trabalho é muito mais educativo", concluiu.
Ao final da reunião, foi aprovado requerimento de autoria coletiva dos deputados presentes, solicitando à presidente Dilma Roussef urgência para a alteração da legislação federal de controle sanitário do queijo minas artesanal e de produtos de origem animal.
FONTE
Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais
Assessoria de Imprensa ALMG
Telefone: (31) 2108-7715
Agrosoft Brasil
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Companhias têm regras para o transporte de animais em viagens de avião
16-11-2011
Com a proximidade das férias escolares, muitas famílias pensam em viajar e levar consigo o animal de estimação. A companhia do cão nesse período pode ser muito prazerosa, mas é preciso ser planejada, já que as empresas aéreas têm regras sobre o transporte de animais.
Se o pet for um filhote, haverá certa dificuldade para levá-lo em voos. As companhias aéreas exigem a carteira de vacinação completa, com as vacinas V10 ou V8 e a vacina antirrábica, que só pode ser aplicada com quatro meses de vida.
"A carteirinha é apresentada no momento do embarque e fixada no teto da caixa de transporte. As companhias também exigem que o dono comprove que o animal está em perfeito estado de saúde, por meio de um atestado sanitário emitido por um veterinário", explica a gerente de pet shop Cristiane Domingos Gonçalves. Esse atestado também tem validade mínima de sete dias. As fêmeas prenhas ou amamentando não são permitidas nos aviões.
A antecedência é um fator fundamental na hora de viajar com o pet. A vacina contra a raiva deve ter sido aplicada no mínimo 30 dias antes da viagem e é preciso fazer reserva, na maioria das companhias, 48 horas antes do voo. O número de animais é limitado pela empresa e geralmente são aceitos entre um e três por voo.
"Ao fazer a reserva, a pessoa deve informar o peso aproximado do animal e da caixa de transporte, além da raça e a posse do laudo do veterinário", diz Cristiane.
Bagagem ou cabine
Os animais de pequeno porte, que pesam entre cinco e dez quilos (peso do animal e da caixa de transporte), a depender da companhia, podem ir como bagagem de mão, desde que em sacolas especiais, vendidas em pet shops. Os cães-guia são os únicos isentos de taxa e que podem ser sempre transportados dentro da cabine, independente do peso.
A taxa cobrada pela viagem do animal varia de acordo com a forma que o animal será transportado, se dentro da cabine de passageiros ou no compartimento de malas ou cargas, e do peso total com a caixa. Geralmente, as empresas cobram uma taxa fixa e mais um percentual do valor da passagem por cada quilo do animal. Se for despachado como bagagem, ele deverá ser acomodado em um kennel, um tipo de contêiner, com espaço suficiente para garantir a movimentação, ventilação e o conforto durante a viagem. A identificação do animal e os contatos do dono devem estar claros na caixa. A maioria das companhias estabelece 30 quilos como limite para transportar o animal como bagagem. Acima desse peso, ele deve ser despachado como carga.
Nas viagens mais longas ou que envolvam cães de raças consideradas ferozes, os animais devem ser sedados para garantir a segurança no voo. Segundo Cristiane, em algumas companhias o animal é retirado da carga para respirar durante as escalas, diminuindo seu estresse.
Nota do CRMV-SP: A sedação do animal deve ser feita ou prescrita somente por um médico veterinário.
Estresse pode gerar vômito e tontura
O nível de estresse que o animal pode sofrer deve ser avaliado antes de embarcá-lo no compartimento de bagagens. "Ele vai sofrer estresse devido ao barulho da turbina. Somente por ficar preso na caixa por algumas horas, ele pode ficar estressado", afirma a médica veterinária Camila Duquini.
A tensão do animal pode provocar sintomas como vômitos, tontura e até mesmo uma crise convulsiva, se ele tiver predisposição a isso. "Esses sintomas podem aparecer ainda durante o voo ou após a chegada ao destino. O animal pode apresentar inapetência e indisposição", explica a veterinária.
Camila sugere o uso de tranquilizantes leves, dos alopáticos aos florais, desde que aprovados pelo veterinário que acompanha o animal e em doses recomendadas. "Não chega a ser um anestésico, é apenas um tranquilizante para que o animal durma durante o voo", diz.
Vacinas
As vacinas exigidas pelas companhias asseguram também a saúde do animal. "Garantem a resistência, impedindo que ele possa adquirir doenças e viroses de outros animais que estejam viajando junto", diz Camila.
Fonte: Jornal A Cidade (acessado em 16/11/2011)
Com a proximidade das férias escolares, muitas famílias pensam em viajar e levar consigo o animal de estimação. A companhia do cão nesse período pode ser muito prazerosa, mas é preciso ser planejada, já que as empresas aéreas têm regras sobre o transporte de animais.
Se o pet for um filhote, haverá certa dificuldade para levá-lo em voos. As companhias aéreas exigem a carteira de vacinação completa, com as vacinas V10 ou V8 e a vacina antirrábica, que só pode ser aplicada com quatro meses de vida.
"A carteirinha é apresentada no momento do embarque e fixada no teto da caixa de transporte. As companhias também exigem que o dono comprove que o animal está em perfeito estado de saúde, por meio de um atestado sanitário emitido por um veterinário", explica a gerente de pet shop Cristiane Domingos Gonçalves. Esse atestado também tem validade mínima de sete dias. As fêmeas prenhas ou amamentando não são permitidas nos aviões.
A antecedência é um fator fundamental na hora de viajar com o pet. A vacina contra a raiva deve ter sido aplicada no mínimo 30 dias antes da viagem e é preciso fazer reserva, na maioria das companhias, 48 horas antes do voo. O número de animais é limitado pela empresa e geralmente são aceitos entre um e três por voo.
"Ao fazer a reserva, a pessoa deve informar o peso aproximado do animal e da caixa de transporte, além da raça e a posse do laudo do veterinário", diz Cristiane.
Bagagem ou cabine
Os animais de pequeno porte, que pesam entre cinco e dez quilos (peso do animal e da caixa de transporte), a depender da companhia, podem ir como bagagem de mão, desde que em sacolas especiais, vendidas em pet shops. Os cães-guia são os únicos isentos de taxa e que podem ser sempre transportados dentro da cabine, independente do peso.
A taxa cobrada pela viagem do animal varia de acordo com a forma que o animal será transportado, se dentro da cabine de passageiros ou no compartimento de malas ou cargas, e do peso total com a caixa. Geralmente, as empresas cobram uma taxa fixa e mais um percentual do valor da passagem por cada quilo do animal. Se for despachado como bagagem, ele deverá ser acomodado em um kennel, um tipo de contêiner, com espaço suficiente para garantir a movimentação, ventilação e o conforto durante a viagem. A identificação do animal e os contatos do dono devem estar claros na caixa. A maioria das companhias estabelece 30 quilos como limite para transportar o animal como bagagem. Acima desse peso, ele deve ser despachado como carga.
Nas viagens mais longas ou que envolvam cães de raças consideradas ferozes, os animais devem ser sedados para garantir a segurança no voo. Segundo Cristiane, em algumas companhias o animal é retirado da carga para respirar durante as escalas, diminuindo seu estresse.
Nota do CRMV-SP: A sedação do animal deve ser feita ou prescrita somente por um médico veterinário.
Estresse pode gerar vômito e tontura
O nível de estresse que o animal pode sofrer deve ser avaliado antes de embarcá-lo no compartimento de bagagens. "Ele vai sofrer estresse devido ao barulho da turbina. Somente por ficar preso na caixa por algumas horas, ele pode ficar estressado", afirma a médica veterinária Camila Duquini.
A tensão do animal pode provocar sintomas como vômitos, tontura e até mesmo uma crise convulsiva, se ele tiver predisposição a isso. "Esses sintomas podem aparecer ainda durante o voo ou após a chegada ao destino. O animal pode apresentar inapetência e indisposição", explica a veterinária.
Camila sugere o uso de tranquilizantes leves, dos alopáticos aos florais, desde que aprovados pelo veterinário que acompanha o animal e em doses recomendadas. "Não chega a ser um anestésico, é apenas um tranquilizante para que o animal durma durante o voo", diz.
Vacinas
As vacinas exigidas pelas companhias asseguram também a saúde do animal. "Garantem a resistência, impedindo que ele possa adquirir doenças e viroses de outros animais que estejam viajando junto", diz Camila.
Fonte: Jornal A Cidade (acessado em 16/11/2011)
Nova fábrica da Nestlé dá força à cadeia leiteira no RJ
O engenheiro de estradas Edmundo Pereira Furtado, 69, mineiro de Juiz de Fora, recebeu certo dia um ultimato do seu cardiologista: ou trocava o trabalho urbano por uma vida mais saudável e amena ou teria que conviver com o agravamento de seus problemas de pressão alta. Assustado, correu para requerer sua aposentadoria do antigo Departamento Nacional de Estradas (DNER), hoje Dnit, e, após 35 anos de trabalho, decidiu realizar um sonho de infância: criar vacas leiteiras.
Chamou a mulher, Rosália Maria, e propôs que se mudassem para o sítio de 28 hectares que haviam comprado em 1983 na cidade de Vassouras, Rio de Janeiro, região do médio Paraíba. Durante muito tempo o Sítio Alarama - anagrama com as iniciais das filhas Aline, Ariane, Amarine e Adriene - foi apenas uma área de lazer para a família. Umas poucas vacas mestiças produziam 35 litros de leite por dia. Ao se mudar para lá, o casal agregou dois propósitos ao de uma vida mais saudável: tornar o sítio autossustentável e, principalmente, produzir leite de qualidade.
Hoje, com 27 vacas produzindo 400 litros por dia e outras três "mojando" (prestes a parir), a perspectiva é de atingir a curtíssimo prazo uma produção diária de 500 litros. O sítio foi um dos primeiros fornecedores da nova fábrica de leite e produtos lácteos que a multinacional Nestlé inaugura no dia 18 no município de Três Rios, a cerca de 60 quilômetro de distância. A fábrica, com capacidade inicial de processar 400 mil litros de leite por dia, podendo chegar a 600 mil, está mudando os rumos da economia rural da região em um raio de 150 quilômetros.
Para o prefeito de Três Rios, Vinícius Farah (PMDB), a chegada da fábrica da Nestlé significa uma redenção para a produção leiteira do município e de toda a região. "Na verdade, nossa região, e Três Rios particularmente, viveram, entre as décadas de 70 e 80, um período muito positivo para a produção leiteira", conta Farah. Segundo ele, havia pelo menos cinco cooperativas "muito fortes" na região, a maior em Três Rios.
Segundo o prefeito, as cooperativas maiores fecharam e, especialmente em Três Rios, a pecuária leiteira ficou resumida a produtores isolados e a uma produção irrisória. "Independentemente dos mil empregos diretos que vai gerar, a fábrica vai provocar uma enorme transformação na nossa bacia leiteira", projeta o prefeito, afirmando que somente na área rural de Três Rios, município de 75,6 milhões de habitantes (Censo 2010), cerca de 3,5 mil pessoas deverão ser beneficiadas.
Ainda conforme Farah, investidores de outras regiões do Brasil e até estrangeiros estão buscando terras para comprar no município com o propósito de criar gado leiteiro. Recentemente, segundo ele, esteve na cidade uma delegação de empresários russos com esse objetivo.
Além de estimular e subsidiar a melhoria do manejo rural e, consequentemente, da qualidade do leite, a Nestlé está remunerando os esforços dos produtores na direção dessa melhoria. Segundo Farah, os preços por litro na região estavam entre R$ 0,78 e R$ 0,79, e a multinacional suíça está pagando até R$ 1,10 por litro aos produtores que se enquadram em seus padrões de qualidade.
A empresa evita falar em preço, mas informa que tanto remunera a qualidade como paga um adicional por proximidade em relação à fábrica, situada à margem da rodovia BR-040 (Rio-Brasília), próxima ao entroncamento com a BR-393, conexão principal entre São Paulo e o Nordeste do país. Furtado, do Alarama, confirma que está recebendo 25% a mais do que obtinha antes.
Desde o dia 1º deste mês, a fábrica está recebendo 70 mil litros de leite por dia de 20 produtores cadastrados e de outros 400 menores que fornecem por meio de cooperativas, segundo o veterinário Luiz Camilo, coordenador do trabalho de captação de leite para a fábrica. O trabalho é feito pela DPA, empresa controlada por Nestlé e Fonterra, cooperativa da Nova Zelândia que lidera as exportações globais de lácteos.
A construção da fábrica representa um retorno da Nestlé ao Rio de Janeiro após o fechamento, em 2007, da fábrica que mantinha em Barra Mansa, também no médio Paraíba, a 123 quilômetros de Três Rios. A empresa vai começar produzindo leite UTH, o longa vida, e sucos à base de soja, e deve evoluir aos poucos para outros produtos da sua linha.
À parte a localização estratégica de Três Rios, a fábrica da Nestlé chega ao município embalada em incentivos fiscais. Da parte do Estado, os principais incentivos são, na cadeia do leite propriamente dita, ICMS zero para o produtor, e na área industrial, ICMS de 2% garantido pela Lei nº 5.636/10, versão atual da "Lei Rosinha", que tem a meta de estimular a atividade econômica em municípios fluminenses. Da parte do município, entre outros incentivos, está a queda de 5% para 2% da alíquota de ISS durante a obra.
"Meu sonho é ser certificado pelo Programa Boas Práticas na Fazenda", conta Furtado. Trata-se de um programa da Nestlé que habilita a propriedade a exportar leite. Com um rebanho de 80 vacas, novilhas e bezerras da raça Girolando, todas originárias de inseminação artificial, ele acha possível alcançar a produção de 700 litros por dia.
Fonte: Valor Econômico
http://www.milkworld.com.br/noticias/post/nova-fabrica-da-nestle-da-forca-a-cadeia-leiteira-no-rj
Chamou a mulher, Rosália Maria, e propôs que se mudassem para o sítio de 28 hectares que haviam comprado em 1983 na cidade de Vassouras, Rio de Janeiro, região do médio Paraíba. Durante muito tempo o Sítio Alarama - anagrama com as iniciais das filhas Aline, Ariane, Amarine e Adriene - foi apenas uma área de lazer para a família. Umas poucas vacas mestiças produziam 35 litros de leite por dia. Ao se mudar para lá, o casal agregou dois propósitos ao de uma vida mais saudável: tornar o sítio autossustentável e, principalmente, produzir leite de qualidade.
Hoje, com 27 vacas produzindo 400 litros por dia e outras três "mojando" (prestes a parir), a perspectiva é de atingir a curtíssimo prazo uma produção diária de 500 litros. O sítio foi um dos primeiros fornecedores da nova fábrica de leite e produtos lácteos que a multinacional Nestlé inaugura no dia 18 no município de Três Rios, a cerca de 60 quilômetro de distância. A fábrica, com capacidade inicial de processar 400 mil litros de leite por dia, podendo chegar a 600 mil, está mudando os rumos da economia rural da região em um raio de 150 quilômetros.
Para o prefeito de Três Rios, Vinícius Farah (PMDB), a chegada da fábrica da Nestlé significa uma redenção para a produção leiteira do município e de toda a região. "Na verdade, nossa região, e Três Rios particularmente, viveram, entre as décadas de 70 e 80, um período muito positivo para a produção leiteira", conta Farah. Segundo ele, havia pelo menos cinco cooperativas "muito fortes" na região, a maior em Três Rios.
Segundo o prefeito, as cooperativas maiores fecharam e, especialmente em Três Rios, a pecuária leiteira ficou resumida a produtores isolados e a uma produção irrisória. "Independentemente dos mil empregos diretos que vai gerar, a fábrica vai provocar uma enorme transformação na nossa bacia leiteira", projeta o prefeito, afirmando que somente na área rural de Três Rios, município de 75,6 milhões de habitantes (Censo 2010), cerca de 3,5 mil pessoas deverão ser beneficiadas.
Ainda conforme Farah, investidores de outras regiões do Brasil e até estrangeiros estão buscando terras para comprar no município com o propósito de criar gado leiteiro. Recentemente, segundo ele, esteve na cidade uma delegação de empresários russos com esse objetivo.
Além de estimular e subsidiar a melhoria do manejo rural e, consequentemente, da qualidade do leite, a Nestlé está remunerando os esforços dos produtores na direção dessa melhoria. Segundo Farah, os preços por litro na região estavam entre R$ 0,78 e R$ 0,79, e a multinacional suíça está pagando até R$ 1,10 por litro aos produtores que se enquadram em seus padrões de qualidade.
A empresa evita falar em preço, mas informa que tanto remunera a qualidade como paga um adicional por proximidade em relação à fábrica, situada à margem da rodovia BR-040 (Rio-Brasília), próxima ao entroncamento com a BR-393, conexão principal entre São Paulo e o Nordeste do país. Furtado, do Alarama, confirma que está recebendo 25% a mais do que obtinha antes.
Desde o dia 1º deste mês, a fábrica está recebendo 70 mil litros de leite por dia de 20 produtores cadastrados e de outros 400 menores que fornecem por meio de cooperativas, segundo o veterinário Luiz Camilo, coordenador do trabalho de captação de leite para a fábrica. O trabalho é feito pela DPA, empresa controlada por Nestlé e Fonterra, cooperativa da Nova Zelândia que lidera as exportações globais de lácteos.
A construção da fábrica representa um retorno da Nestlé ao Rio de Janeiro após o fechamento, em 2007, da fábrica que mantinha em Barra Mansa, também no médio Paraíba, a 123 quilômetros de Três Rios. A empresa vai começar produzindo leite UTH, o longa vida, e sucos à base de soja, e deve evoluir aos poucos para outros produtos da sua linha.
À parte a localização estratégica de Três Rios, a fábrica da Nestlé chega ao município embalada em incentivos fiscais. Da parte do Estado, os principais incentivos são, na cadeia do leite propriamente dita, ICMS zero para o produtor, e na área industrial, ICMS de 2% garantido pela Lei nº 5.636/10, versão atual da "Lei Rosinha", que tem a meta de estimular a atividade econômica em municípios fluminenses. Da parte do município, entre outros incentivos, está a queda de 5% para 2% da alíquota de ISS durante a obra.
"Meu sonho é ser certificado pelo Programa Boas Práticas na Fazenda", conta Furtado. Trata-se de um programa da Nestlé que habilita a propriedade a exportar leite. Com um rebanho de 80 vacas, novilhas e bezerras da raça Girolando, todas originárias de inseminação artificial, ele acha possível alcançar a produção de 700 litros por dia.
Fonte: Valor Econômico
http://www.milkworld.com.br/noticias/post/nova-fabrica-da-nestle-da-forca-a-cadeia-leiteira-no-rj
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Ministério encaminha projeto pioneiro em avicultura industrial
http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2011/11/ministerio-encaminha-projeto-pioneiro-em-avicultura-industrial
10/11/2011 09:00 Sanidade
Iniciativa trará mais segurança para estabelecimentos e permitirá a manutenção de mercados compradores em casos de doenças
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encaminhou à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) um projeto inovador de compartimentação de avicultura industrial para a prevenção de Influenza Aviária e Newcastle.
A iniciativa busca certificar subpopulações de animais com status sanitário distinto dentro de um território. Além disso, em casos de surto dessas doenças, as propriedades que seguirem as medidas de controle e biossegurança recomendadas serão consideradas livres para produzir e comercializar seus produtos.
O projeto é resultado de um estudo realizado ao longo de, aproximadamente, quatro anos em parceria com a União Brasileira de Avicultura (Ubabef), iniciativa privada e agências estaduais de defesa animal. Por meio da cooperação dessas instituições com o ministério foi definido um protocolo de medidas de biossegurança a partir de 10 fatores que representam maior risco para a entrada dos vírus.
Após a adoção dessas ações preventivas, o Mapa vai auditar, fiscalizar e certificar esses estabelecimentos. Com esse reconhecimento, toda a cadeia produtiva – desde granjas de reprodução, incubatórios, granjas de corte, abatedouros, assim como fábricas de ração e fábricas de material para cama de aviários – será declarada “biossegura”. A medida vai favorecer a manutenção dos mercados compradores em casos de surtos.
A Influenza Aviária e a Newcastle são doenças classificadas como emergenciais e representam potencial de provocar grandes impactos econômicos (restrições comerciais) e sociais, além de comprometer a saúde das aves. O Brasil nunca registrou notificações de Influenza Aviária. A doença de Newcastle em plantéis comerciais não ocorre há mais de 10 anos no país.
Em 2010, o Brasil produziu 12,2 milhões de toneladas de carne de frango. Desse volume, 69% destinou-se ao consumo interno e 31% foi exportado. O país é o primeiro exportador do produto do mundo e o terceiro maior produtor do planeta. No ano passado, foram exportadas 3,8 milhões de toneladas de carne, gerando uma receita de US$ 6,8 bilhões. A cadeia produtiva avícola representa cerca de 1,5% do PIB brasileiro.
10/11/2011 09:00 Sanidade
Iniciativa trará mais segurança para estabelecimentos e permitirá a manutenção de mercados compradores em casos de doenças
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encaminhou à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) um projeto inovador de compartimentação de avicultura industrial para a prevenção de Influenza Aviária e Newcastle.
A iniciativa busca certificar subpopulações de animais com status sanitário distinto dentro de um território. Além disso, em casos de surto dessas doenças, as propriedades que seguirem as medidas de controle e biossegurança recomendadas serão consideradas livres para produzir e comercializar seus produtos.
O projeto é resultado de um estudo realizado ao longo de, aproximadamente, quatro anos em parceria com a União Brasileira de Avicultura (Ubabef), iniciativa privada e agências estaduais de defesa animal. Por meio da cooperação dessas instituições com o ministério foi definido um protocolo de medidas de biossegurança a partir de 10 fatores que representam maior risco para a entrada dos vírus.
Após a adoção dessas ações preventivas, o Mapa vai auditar, fiscalizar e certificar esses estabelecimentos. Com esse reconhecimento, toda a cadeia produtiva – desde granjas de reprodução, incubatórios, granjas de corte, abatedouros, assim como fábricas de ração e fábricas de material para cama de aviários – será declarada “biossegura”. A medida vai favorecer a manutenção dos mercados compradores em casos de surtos.
A Influenza Aviária e a Newcastle são doenças classificadas como emergenciais e representam potencial de provocar grandes impactos econômicos (restrições comerciais) e sociais, além de comprometer a saúde das aves. O Brasil nunca registrou notificações de Influenza Aviária. A doença de Newcastle em plantéis comerciais não ocorre há mais de 10 anos no país.
Em 2010, o Brasil produziu 12,2 milhões de toneladas de carne de frango. Desse volume, 69% destinou-se ao consumo interno e 31% foi exportado. O país é o primeiro exportador do produto do mundo e o terceiro maior produtor do planeta. No ano passado, foram exportadas 3,8 milhões de toneladas de carne, gerando uma receita de US$ 6,8 bilhões. A cadeia produtiva avícola representa cerca de 1,5% do PIB brasileiro.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Epidemiología participativa − Métodos para la recolección de acciones y datos orientados a la inteligencia epidemiológica
FAO (Manual FAO de Producción y Sanidad Animal, No. 10)
2011
Epidemiología Participativa es un campo emergente basado en el uso de técnicas participativas para la recolección de la epidemiología cualitativa la cual esta contenida inteligentemente dentro de las observaciones que las comunidades hacen sobre las enfermedades como es «el conocimiento veterinario existente» y «las historias tradicionales» comunicadas oralmente.
Este documento describe el papel evolutivo de las técnicas de diagnóstico participativo y del diagnostico rápido para epidemiología veterinaria con particular referencia a la vigilância de enfermedades. Igualmente, los usos de las técnicas participativas y de investigación cualitativa son evaluados con relación a la investigación cuantitativa convencional.
El documento, también está orientado en el uso de métodos de encuestas cualitativas para asegurar que el análisis sea riguroso y que los resultados sean fidedignos.
Igualmente, se presentan en el documento una serie de herramientas reconocidas de DRP (Diagnóstico Rural Participativo) que vienen siendo aplicadas en salud animal y otros instrumentos que pueden merecer su aplicación.
Finalmente, es evaluada la dirección futura que la investigación cualitativa participativa tendrá en relación con los desafíos que enfrentará la epidemiología veterinaria de hoy.
Text in Spanish
http://www.fao.org/docrep/014/i2363s/i2363s00.pdf
2011
Epidemiología Participativa es un campo emergente basado en el uso de técnicas participativas para la recolección de la epidemiología cualitativa la cual esta contenida inteligentemente dentro de las observaciones que las comunidades hacen sobre las enfermedades como es «el conocimiento veterinario existente» y «las historias tradicionales» comunicadas oralmente.
Este documento describe el papel evolutivo de las técnicas de diagnóstico participativo y del diagnostico rápido para epidemiología veterinaria con particular referencia a la vigilância de enfermedades. Igualmente, los usos de las técnicas participativas y de investigación cualitativa son evaluados con relación a la investigación cuantitativa convencional.
El documento, también está orientado en el uso de métodos de encuestas cualitativas para asegurar que el análisis sea riguroso y que los resultados sean fidedignos.
Igualmente, se presentan en el documento una serie de herramientas reconocidas de DRP (Diagnóstico Rural Participativo) que vienen siendo aplicadas en salud animal y otros instrumentos que pueden merecer su aplicación.
Finalmente, es evaluada la dirección futura que la investigación cualitativa participativa tendrá en relación con los desafíos que enfrentará la epidemiología veterinaria de hoy.
Text in Spanish
http://www.fao.org/docrep/014/i2363s/i2363s00.pdf
Good emergency management practices: the essentials
Edited by Nick Honhold, Ian Douglas, William Geering, Arnon Shimshoni and Juan Lubroth
FAO (FAO Animal Production and Health Manual, No. 11)
2011
The aim of this manual is to set out in a systematic way the elements required to achieve that level of preparedness for any emergency disease in animals. In particular, but not exclusively, this manual focuses on the control of transboundary animal diseases (TADs). Some of these principles may also be helpful in preparing for food safety, zoonotic and even non-infectious disease emergencies.
Text in English
http://www.fao.org/docrep/014/ba0137e/ba0137e00.pdf
FAO (FAO Animal Production and Health Manual, No. 11)
2011
The aim of this manual is to set out in a systematic way the elements required to achieve that level of preparedness for any emergency disease in animals. In particular, but not exclusively, this manual focuses on the control of transboundary animal diseases (TADs). Some of these principles may also be helpful in preparing for food safety, zoonotic and even non-infectious disease emergencies.
Text in English
http://www.fao.org/docrep/014/ba0137e/ba0137e00.pdf
The impact of climate change and other factors on zoonotic diseases
Naicker PR
Archives of Clinical Microbiology 2011; 2 (2): 4
Approximately 60% of emerging human pathogens are zoonoses. The complex nature of the human-animal interface is constantly influenced by the effects of climate change, anthropogenic and natural factors. Geoclimatic change most markedly affects zoonotic diseases transmitted by arthropod vectors. Travel, tourism and trade are the major human factors impacting the epidemiology of zoonotic diseases. The re-emergence of zoonotic diseases is also driven by pathogen adaptation and animal migration. All these factors converge to make zoonotic diseases such as West Nile fever and Lyme disease of great public health concern in the developed world. However, the effects of climate change are predicted to be worse for the developing world where challenging socioeconomic and political environments are exacerbated by a lack of epidemiological studies on zoonotic diseases.
Text in English
http://imedpub.com/ojs/index.php/acmicrob/article/view/305/253
Archives of Clinical Microbiology 2011; 2 (2): 4
Approximately 60% of emerging human pathogens are zoonoses. The complex nature of the human-animal interface is constantly influenced by the effects of climate change, anthropogenic and natural factors. Geoclimatic change most markedly affects zoonotic diseases transmitted by arthropod vectors. Travel, tourism and trade are the major human factors impacting the epidemiology of zoonotic diseases. The re-emergence of zoonotic diseases is also driven by pathogen adaptation and animal migration. All these factors converge to make zoonotic diseases such as West Nile fever and Lyme disease of great public health concern in the developed world. However, the effects of climate change are predicted to be worse for the developing world where challenging socioeconomic and political environments are exacerbated by a lack of epidemiological studies on zoonotic diseases.
Text in English
http://imedpub.com/ojs/index.php/acmicrob/article/view/305/253
Aprovada primeira vacina contra leishmaniose visceral canina
UFRJ detém patente da primeira vacina contra leishmaniose visceral canina
Vilma Homero
Se depender dos pesquisadores do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a leishmaniose canina está com os dias contados. A primeira vacina contra a doença, desenvolvida nos últimos 20 anos pela doutora em microbiologia Clarisa Beatriz Palatnik de Sousa, é brasileira e, por seus efeitos consolidados, acaba de ter aprovada a licença definitiva. Como essas licenças são resultado de anos de cumprimento de diversos requerimentos experimentais, a conquista vem sendo comemorada entre os pesquisadores da instituição, além de haver também merecido prestígio no exterior. Elaborada com apoio de vários editais da FAPERJ – entre os últimos, um Auxílio à Pesquisa (APQ 1) e o edital Pensa Rio –, ela protege de 95% a 99% dos cães vacinados, mostrando eficácia vacinal de 76% a 80%. Por esses resultados, trata-se de uma significativa contribuição para a erradicação da doença.
Atualmente, a leishmaniose visceral é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das seis maiores endemias do planeta, por atingir cerca de 500 mil novos casos em humanos por ano. Transmitida na América pelo inseto Lutzomya longipalpis, que pica cães infectados e depois contamina também os humanos, a doença afeta, anualmente, 3 mil pessoas no Brasil. "O Brasil é um dos quatro países no mundo que concentra 90% dos casos. Embora não seja endêmica no Rio de Janeiro, a leishmaniose atinge principalmente o Nordeste, com o maior número de casos (64,2%), enquanto o Sudeste e Centro-Oeste detém 13,63% e 8,22% dos doentes, respectivamente", fala Clarisa Beatriz.
Como explica a pesquisadora, a atual política de saúde pública determina que os cães contaminados sejam sacrificados. "Estamos motivados tanto pela necessidade de poupar esses animais quanto em diminuir a incidência da doença. A leishmaniose é uma infecção que afeta sobretudo o baço, fígado e medula óssea, provocando imunosupressão", esclarece.
Como ainda não existe vacina para humanos, uma forma para erradicar a doença é por meio da imunização dos cães – que constituem reservatório da doença –, como já foi confirmado pelos estudos feitos. "Os dados epidemiológicos de Araçatuba e Belo Horizonte, já publicados, mostram que essa medida contribui para reduzir significativamente o número de casos em humanos e cães", confirma a pesquisadora.
Ela explica que a vacina estimula a imunidade celular no cão, aumenta os linfócitos CD8, produtores de interferon gama, e aumenta o teor de anticorpos. Isso tem efeito bastante amplo. Como a pesquisadora esclarece, ao sugar o cão vacinado, o inseto também ingere anticorpos, que impedem o desenvolvimento dos parasitas em seu intestino. Com isso, aquele inseto não mais infectará outros cães nem humanos, interrompendo-se a cadeia de contaminação. "A vacina é um bloqueador da transmissão", afirma.
Alguns resultados já foram observados em certos pontos do país, como na cidade mineira de Araçatuba. "Ali, embora a cobertura vacinal ainda seja baixa, com apenas 7% da população canina vacinada, a incidência da leishmaniose foi reduzida de 30% para 21%, já nos primeiros anos de uso da vacina. Em Belo Horizonte, houve 37% de declínio de casos humanos, após a vacinação de apenas 11% da população de cães", fala a pesquisadora. De acordo com levantamento realizado entre 2009 e 2011, foram vendidas 320 mil doses da vacina. "Considerando os reforços anuais, a informação que temos é que de 2004 até o momento existem no Brasil mais de 150.000 cães imunizados com a vacina Leishmune", informa a pesquisadora.
Segundo Clarisa, para garantir esses bons resultados, é preciso aplicar três doses de vacina durante o primeiro ano, e reforçar a imunização com mais uma dose anual. Outra vantagem da vacina brasileira é que sua fórmula demonstrou uma proteção cruzada contra a leishmaniose tegumentar, ou de pele. "Embora isso ainda não tenha sido testado em cães, apenas em camundongos, a vacina também se mostrou eficaz na proteção contra a leishmaniose tegumentar", diz a pesquisadora.
"Isso acontece porque o antígeno principal da Leishmune é a nucleosídeo hidrolase de Leishmania donovani. Esta enzima está presente em outras leishmanias e por isso serviu de base para o desenvolvimento de uma vacina gênica e recombinante que gera proteção cruzada. Isso quer dizer que a vacina tanto atua contra a leishmaniose tipo visceral quanto contra o tipo tegumentar", explica.
A pesquisa, que desde 1993 resultou na patente da vacina para UFRJ, vem sendo licenciada para produção em escala comercial desde 2003, em associação com a empresa americana Fort Dodge, mais tarde adquirida pela Pfizer. Atualmente recebeu a licença definitiva e, com isso, firma-se como uma enorme contribuição para a erradicação da leishmaniose visceral canina.
© FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.
http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=7653
Vilma Homero
Se depender dos pesquisadores do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a leishmaniose canina está com os dias contados. A primeira vacina contra a doença, desenvolvida nos últimos 20 anos pela doutora em microbiologia Clarisa Beatriz Palatnik de Sousa, é brasileira e, por seus efeitos consolidados, acaba de ter aprovada a licença definitiva. Como essas licenças são resultado de anos de cumprimento de diversos requerimentos experimentais, a conquista vem sendo comemorada entre os pesquisadores da instituição, além de haver também merecido prestígio no exterior. Elaborada com apoio de vários editais da FAPERJ – entre os últimos, um Auxílio à Pesquisa (APQ 1) e o edital Pensa Rio –, ela protege de 95% a 99% dos cães vacinados, mostrando eficácia vacinal de 76% a 80%. Por esses resultados, trata-se de uma significativa contribuição para a erradicação da doença.
Atualmente, a leishmaniose visceral é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das seis maiores endemias do planeta, por atingir cerca de 500 mil novos casos em humanos por ano. Transmitida na América pelo inseto Lutzomya longipalpis, que pica cães infectados e depois contamina também os humanos, a doença afeta, anualmente, 3 mil pessoas no Brasil. "O Brasil é um dos quatro países no mundo que concentra 90% dos casos. Embora não seja endêmica no Rio de Janeiro, a leishmaniose atinge principalmente o Nordeste, com o maior número de casos (64,2%), enquanto o Sudeste e Centro-Oeste detém 13,63% e 8,22% dos doentes, respectivamente", fala Clarisa Beatriz.
Como explica a pesquisadora, a atual política de saúde pública determina que os cães contaminados sejam sacrificados. "Estamos motivados tanto pela necessidade de poupar esses animais quanto em diminuir a incidência da doença. A leishmaniose é uma infecção que afeta sobretudo o baço, fígado e medula óssea, provocando imunosupressão", esclarece.
Como ainda não existe vacina para humanos, uma forma para erradicar a doença é por meio da imunização dos cães – que constituem reservatório da doença –, como já foi confirmado pelos estudos feitos. "Os dados epidemiológicos de Araçatuba e Belo Horizonte, já publicados, mostram que essa medida contribui para reduzir significativamente o número de casos em humanos e cães", confirma a pesquisadora.
Ela explica que a vacina estimula a imunidade celular no cão, aumenta os linfócitos CD8, produtores de interferon gama, e aumenta o teor de anticorpos. Isso tem efeito bastante amplo. Como a pesquisadora esclarece, ao sugar o cão vacinado, o inseto também ingere anticorpos, que impedem o desenvolvimento dos parasitas em seu intestino. Com isso, aquele inseto não mais infectará outros cães nem humanos, interrompendo-se a cadeia de contaminação. "A vacina é um bloqueador da transmissão", afirma.
Alguns resultados já foram observados em certos pontos do país, como na cidade mineira de Araçatuba. "Ali, embora a cobertura vacinal ainda seja baixa, com apenas 7% da população canina vacinada, a incidência da leishmaniose foi reduzida de 30% para 21%, já nos primeiros anos de uso da vacina. Em Belo Horizonte, houve 37% de declínio de casos humanos, após a vacinação de apenas 11% da população de cães", fala a pesquisadora. De acordo com levantamento realizado entre 2009 e 2011, foram vendidas 320 mil doses da vacina. "Considerando os reforços anuais, a informação que temos é que de 2004 até o momento existem no Brasil mais de 150.000 cães imunizados com a vacina Leishmune", informa a pesquisadora.
Segundo Clarisa, para garantir esses bons resultados, é preciso aplicar três doses de vacina durante o primeiro ano, e reforçar a imunização com mais uma dose anual. Outra vantagem da vacina brasileira é que sua fórmula demonstrou uma proteção cruzada contra a leishmaniose tegumentar, ou de pele. "Embora isso ainda não tenha sido testado em cães, apenas em camundongos, a vacina também se mostrou eficaz na proteção contra a leishmaniose tegumentar", diz a pesquisadora.
"Isso acontece porque o antígeno principal da Leishmune é a nucleosídeo hidrolase de Leishmania donovani. Esta enzima está presente em outras leishmanias e por isso serviu de base para o desenvolvimento de uma vacina gênica e recombinante que gera proteção cruzada. Isso quer dizer que a vacina tanto atua contra a leishmaniose tipo visceral quanto contra o tipo tegumentar", explica.
A pesquisa, que desde 1993 resultou na patente da vacina para UFRJ, vem sendo licenciada para produção em escala comercial desde 2003, em associação com a empresa americana Fort Dodge, mais tarde adquirida pela Pfizer. Atualmente recebeu a licença definitiva e, com isso, firma-se como uma enorme contribuição para a erradicação da leishmaniose visceral canina.
© FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.
http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=7653
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Nova Política Nacional de Atenção Básica inclui Médico Veterinário no NASF
PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Trecho da portaria:
O NASF 1 deverá ter uma equipe formada por uma composição de profissionais de nível superior escolhidos dentre as ocupações listadas abaixo que reúnam as seguintes condições:
I - a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no mínimo 200 horas semanais;
II - nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas; e
III - cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 horas e no máximo 80 horas de carga horária semanal. O NASF 2 deverá ter uma equipe formada por uma composição de profissionais de nível superior escolhidos dentre as ocupações listadas abaixo que reúnam as seguintes condições:
I - a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no mínimo 120 horas semanais;
II - nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas; e III - cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 horas e no máximo 40 horas de carga horária semanal. Poderão compor os NASF 1 e 2 as seguintes ocupações do Código Brasileiro de Ocupações - CBO: Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clinica médica), Médico do Trabalho, Médico Veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas.
A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde que serão apoiadas.
Acesso completo aqui: http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/110154-2488.html
http://veterinariaesaudepublica.blogspot.com/2011/10/nova-politica-nacional-de-atencao.html
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Trecho da portaria:
O NASF 1 deverá ter uma equipe formada por uma composição de profissionais de nível superior escolhidos dentre as ocupações listadas abaixo que reúnam as seguintes condições:
I - a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no mínimo 200 horas semanais;
II - nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas; e
III - cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 horas e no máximo 80 horas de carga horária semanal. O NASF 2 deverá ter uma equipe formada por uma composição de profissionais de nível superior escolhidos dentre as ocupações listadas abaixo que reúnam as seguintes condições:
I - a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no mínimo 120 horas semanais;
II - nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas; e III - cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 horas e no máximo 40 horas de carga horária semanal. Poderão compor os NASF 1 e 2 as seguintes ocupações do Código Brasileiro de Ocupações - CBO: Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clinica médica), Médico do Trabalho, Médico Veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas.
A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde que serão apoiadas.
Acesso completo aqui: http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/110154-2488.html
http://veterinariaesaudepublica.blogspot.com/2011/10/nova-politica-nacional-de-atencao.html
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