Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) organiza, em Maceió, AL, palestra para sua diretoria e conselheiros sobre a participação da pecuária nas mudanças climáticas. Muito se discute sobre o aquecimento global e suas causas, porém, para uma linha de especialistas em meteorologia, embasados em dados históricos e técnicos, o planeta vive uma fase de resfriamento da terra. O ciclo se repete a cada 30 anos e desde 1999 os dados apontam que a Terra entrou em uma fase de invernos mais rigorosos, maior número de tempestades, períodos secos mais agressivos e menores índices pluviométricos. A tendência é de agravamento até 2030. Para o pesquisador e especialista em meteorologia, Luiz Carlos Baldicero Molion, existe um alarmismo excessivo sobre as mudanças climáticas e a responsabilização do homem e suas atividades por esta alteração. “O ser humano habita apenas 7% da superfície da Terra e não teria como ser o responsável pela mudança global”, comenta Molion. Ele enfatiza que a concentração de pessoas em grandes centros pode alterar o micro-clima local, mas não influencia diretamente em todo o clima do planeta. As mudanças climáticas estão entre as preocupações do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), por esse motivo, na próxima Sessão Plenária, que será realizada de 9 a 11 de fevereiro em Maceió, AL, haverá, no primeiro dia, uma apresentação técnica sobre o tema. Os esclarecimentos permitem a discussão científica entre a Diretoria e Conselheiros do CFMV para que o órgão possa atuar nas questões ambientais. Os Médicos Veterinários e Zootecnistas da cidade também estão convidados para o evento. Em especial, a pecuária, uma das principais atividades econômicas do Brasil, na qual a Medicina Veterinária e Zootecnia atuam diretamente, há uma penalização excessiva dos ruminantes como agentes causadores de poluição. “Argumenta-se que esses animais são responsáveis pela concentração de metano na atmosfera, por esse motivo teremos um especialista que nos detalhará informações atualizadas”, comenta o Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, sobre o interesse que o tema seja debatido dentro do CFMV. De acordo com dados de Molion, a relação não pode ser justificada, já que a pecuária está em crescimento, com aumento de 17 milhões de ruminantes (classe de mamíferos) ao ano e, no mesmo período, as taxas de metano seguem estáveis no planeta. Mais informações na palestra. |
Neste Blog fazemos: 1- Atualização sobre a ocorrência de doenças de importância em Veterinária e em Saúde Pública em todo o mundo. 2- Troca de informações sobre: Doenças Infecciosas, Zoonoses, Saneamento Ambiental, Defesa Sanitária Animal (Legislação e Programas Sanitários do Ministério da Agricultura) e demais assuntos relacionados à sanidade e Saúde Pública. Este blog se destina a discutir a saúde animal dentro dos seus mais variados aspectos.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
CFMV DISCUTE RELAÇÃO CLIMÁTICA E A PECUÁRIA: AO CONTRÁRIO DO QUE SE PENSA, A TENDÊNCIA CLIMÁTICA É DE RESFRIAMENTO
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