quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Neglected tropical diseases: progress and priorities


This January marks the first anniversary of the London Declaration on Neglected Tropical Diseases—a coordinated effort by endemic countries, non-governmental organisations, drug companies, and donors to improve the lives of more than a billion of the world's poorest people by the end of the decade. A year on from the launch, the results look promising.
Pharmaceutical partners involved with the initiative have supplied 1·12 billion treatments, Oman became the first previously endemic country to verify the elimination of trachoma, and more than 40 countries have since developed long-term plans to tackle neglected tropical diseases. The progress achieved represents what can be done if a concerted international effort is made—eg, the strides towards the elimination of guinea worm and yaws. However, the fight is far from over. WHO reports that dengue is now the world's fastest spreading tropical disease and “represents a pandemic threat”.
WHO issued its first report on the burden of neglected tropical diseases in 2010—a roadmap for control, elimination, or eradication—including drug and vaccine development. In April, 2012, the Consultative Expert Working Group on Research and Development (R&D) recommended a framework for sustainable financing and coordination implemented through a legally binding convention. However, this week WHO's Executive Board has been asked to endorse a less ambitious plan by member states for a more vaguely defined WHO Observatory on Global Health R&D, which is weak on concrete action despite international consensus that the current R&D model needs revision. The 2013 World Health Assembly should be more ambitious and put back on the agenda the proposal for new global rules to secure sustained financing mechanisms for essential health R&D. The future elimination and eradication of neglected tropical diseases depends on it.

La vacuna frente a la Peste Porcina Africana, cada vez más cerca


(Foto: Sxc.hu)

Investigadores del CReSA han demostrado que es posible proteger a los cerdos frente a la enfermedad


Desde su entrada en Georgia en el año 2007, el virus se expande sin demasiado control por países colindantes.
La circulación del virus de la peste porcina africana (VPPA) en el continente africano provocó en 2007 la reentrada del virus en Europa a través de la República de Georgia. Desde entonces, el virus se ha diseminado a países cercanos, incluyendo Rusia, donde la situación sigue sin controlar hasta el momento actual.
La ausencia de una vacuna eficaz frente al VPPA dificulta aún más el control de la enfermedad. Así pues, resulta totalmente necesario obtener una vacuna eficaz y segura frente a la PPA.
Los últimos resultados* de un trabajo de investigación, realizado por científicos del CReSA demuestran claramente la posibilidad de proteger frente a un desafío letal con el VPPA mediante la inmunización con tres de sus antígenos. Además, han confirmado la importancia de la respuesta celular T-CD8+ (un tipo de linfocitos implicado principalmente en el reconocimiento y destrucción de las células infectadas) en la protección frente a este patógeno.
El Dr. Fernando Rodríguez, investigador principal de esta línea de trabajo, explica en qué consisten sus resultados: “Partíamos de trabajos previos realizados en los años 90. Se sabe que el VPPA codifica más de 150 proteínas distintas y se había demostrado el potencial inmunogénico de tres de ellas. En nuestro estudio hemos podido demostrar que la vacunación con ADN (en forma de plásmidos que expresan los tres antígenos del virus) permite retrasar la muerte de los animales y proteger al 33% de los cerdos (33%). Para conseguir este grado de protección resultó totalmente imprescindible optimizar la presentación de los antígenos vacunales a los linfocitos T-CD8+. De hecho, la protección conferida se correlaciona con la presencia de una gran cantidad de células T-CD8+ en la sangre de los animales supervivientes, sin que los anticuerpos parezcan haber jugado un papel en la misma “.
Los resultados de este estudio han sido publicados recientemente en: Argilaguet JM, Pérez-Martín E, Nofrarías M, Gallardo C, Accensi F, Lacasta A, Mora M, Ballester M, Galindo-Cardiel I, López-Soria S, Escribano JM, Reche PA, Rodríguez F. DNA Vaccination Partially Protects against African Swine Fever Virus Lethal Challenge in the Absence of Antibodies. PLoS One. 2012;7(9):e40942. doi: 10.1371/journal.pone.0040942 (clic aquí).

Rusia tendrá ayuda de la OIE para luchar frente a la PPA


(Foto: Sxc.hu)
La OIE ha acordado, durante la celebración de la “La semana verde” de Berlín, prestar ayuda a Rusia en la lucha contra esta enfermedad.
Una oficina de representación regional de la Oficina Internacional de Epizootias (OIE) se desplezará a Moscú según han informado el ministro de Agricultura de Rusia, Nikolai Fyodorov, y el director general de la OIE, Bernard Val, durante el desarrollo de la “La semana verde” en Berlín.
El principal objetivo de esta nueva iniciativa es ayudar a los servicios veterinarios de Rusia a luchar frente a la propagación del virus de la peste porcina africana (PPA).
La OIE va a compartir experiencias y aconsejar al organismo de control ruso sobre las mejores prácticas para combatir la enfermedad. El director general de la OIE, Bernard Vallat, es consciente de este problema y cree que el principal inconveniente que obstaculiza los esfuerzos del organismo de control ruso para detener la propagación de la enfermedad es la descentralización de los servicios veterinarios. De hecho, anteriormente ya había declarado en una entrevista que el problema de Rusia es que su sistema veterinario no está centralizado, lo que dificulta mucho la lucha frente a las enfermedades animales, en la que se debe seguir una estrategia común.
Según el al organismo de control ruso la ausencia de nuevos focos de la enfermedad en el país este mes es una cuestión temporal, ya que tiene un carácter estacional: en invierno la migración de los jabalíes se reduce, mientras que el transporte, y todos los intercambios, entre los asentamientos rurales se detiene. Además, la tasa de propagación e intensidad de los brotes de PPA han disminuido gracias a las medidas tomadas en los últimos años, sobre todo en la región de Krasnodar.

SUASA: MAPA vai investir R$ 96 milhões na ampliação do sistema sanitário


Brasília -- O Ministério da Agricultura vai destinar até R$ 96 milhões, este ano, para ampliação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), informou o ministro Mendes Ribeiro, ao participar na manhã de hoje (30) no Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas. O ministro alertou para a importância da adesão dos municípios ao sistema, que equipara os processos de fiscalização dos estados e municípios aos do serviço federal e agilizar a circulação de produtos dentro do Brasil.


O Suasa já foi implantado no Distrito Federal, no Rio Grande do Sul, no Paraná, em Minas Gerais e na Bahia. Mais 15 estados e 50 municípios estão em processo de adesão ao sistema, segundo Ribeiro. O ministro anunciou ainda a criação do Plano Nacional de Armazenagem, que prevê a construção de 100 unidades nos próximos seis anos com capacidade para armazenar mais de 4 milhões de toneladas de grãos.

Outra iniciativa é facilitar o acesso dos empresários ao crédito para que possa fazer obras e comprar equipamentos para o parque de armazenagem já existente. O ministério pretende ainda, este ano, promover a regionalização das políticas públicas, estimular a produção sustentável e implementar o programa produtivo para pequenas regiões urbanas.

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel

Pesquisadores subsidiarão ministério para inocuidade de produtos


Comissão científica consultiva vai debater assuntos que são demandas da própria área de fiscalização e do setor regulado

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai contar com um grupo de pesquisadores renomados como consultores em decisões sobre controle microbiológico para garantir a inocuidade de produtos de origem animal. Esses profissionais farão parte da Comissão Científica Consultiva em Microbiologia de Produtos de Origem Animal.
Criado nessa segunda-feira, 28 de janeiro, o grupo vai subsidiar tecnicamente o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) na revisão e no aperfeiçoamento de programas e análises críticas de resultados laboratoriais. Além disso, a comissão emitirá pareceres técnicos e fornecerá subsídios técnico-científicos em microbiologia de produtos de origem animal.
A comissão vai debater assuntos que são demandas da própria área de fiscalização e do setor regulado. Os membros vão fornecer embasamento científico que subsidiarão a inspeção federal quanto à adoção da ferramenta de avaliação de risco, que tem como principal objetivo apoiar a decisão do órgão fiscalizador quanto à definição de políticas e normas sobre inocuidade de alimentos.
A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) vai nomear os membros da comissão, que deverá se reunir ainda neste primeiro trimestre de 2013. O grupo será composto por membros da academia especializados nas áreas de carnes de ruminantes, equídeos, suídeos, aves, pescados, leite e produtos apícolas. A comissão será coordenada tecnicamente por profissional especializado na inspeção de produtos de origem animal com ênfase em microbiologia.
Patologia animal
Nos próximos dias, a SDA nomeará os membros e indicará o coordenador da Comissão Científica Consultiva em Patologia Animal. Criada em julho de 2012, essa comissão é voltada para a área de abate de animais de açougue. Além de fornecer subsídios técnicos ao Dipoa nas áreas de ruminantes, equídeos, suídeos, aves ou pescados e na definição de critérios de julgamento de carcaças e vísceras dos animais de abate, a comissão também vai elaborar propostas de normas e procedimentos que contribuam para o aperfeiçoamento da inspeção ante e post mortem dos animais de abate.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2205
Carlos Américo
carlos.americo@agricultura.gov.br


Aumento de produtividade agropecuária do Brasil daria lucro sem desmate


pecuária na Amazônia

Pesquisadores afirmam que mudança em 24% dos pastos geraria 16% de lucro até 2022
Nos últimos anos, ficou notória a discussão entre ruralistas e ambientalistas sobre o que fazer para aumentar a produção agropecuária do Brasil. Enquanto os primeiros dizem que em algum momento será necessário abrir mais áreas para aumentar a produção, os segundos afirmam que a área existente em pastagem degradada é mais do que suficiente para promover esse aumento. Matéria de Giovana Girardi, em O Estado de S.Paulo.
Vários pesquisadores calcularam o tamanho desse passivo e o potencial que ele tem para ser ocupado, mas as associações de produtores costumam argumentar que o custo seria muito alto.
Agora, um grupo de pesquisadores do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) calculou que, se fosse aumentada a produtividade em apenas cerca de 24% do pasto existente em 2007 com potencial agronômico para a intensificação da pecuária, até 2022 seria possível aumentar o valor da produção do setor em cerca de R$ 4 bilhões – 16% em relação ao valor de 2010 -, sem desmatar.
Ao promover um aumento da média de produtividade, que é hoje de 80 kg de carne por hectare por ano, para 300 kg/ha/ano, seria possível atender à demanda de carne projetada para 2022.
Por outro lado, dizem os pesquisadores, liderados pelo engenheiro florestal Paulo Barreto, se nada for feito, o aumento da produção para atender à demanda acabaria levando a um desmatamento de cerca de 12,7 milhões de hectares – com uma média anual 3,4 vezes maior que a meta estabelecida pelo governo federal até 2020 (380 mil hectares).
Pelos cálculos, o esforço dependeria de um investimento de até R$ 1 bilhão por ano até aquela data. Recurso que, analisam os pesquisadores, é totalmente compatível com o que o bioma já recebe por ano em crédito rural – equivale a 70% de quanto a pecuária da região amazônica recebeu em média entre 2005 e 2009.
“Percebemos que dinheiro não falta e desmatar mais não faz o menor sentido, mas a verdade é que, apesar de as taxas estarem caindo, ele (o desmatamento) continua acontecendo, principalmente de modo especulativo, para ampliar a fronteira agrícola em busca de mais patrimônio”, afirma Barreto. É a famosa ação de desmatar para tentar consolidar a propriedade.
Não sendo dinheiro o problema, por que então pouca gente investe em aumentar sua propriedade? Os pesquisadores defendem que algumas frentes deveriam ser atacadas para tentar barrar a especulação e paralelamente levar conhecimento aos produtores para incentivar ações de aumento de produtividade.
Muitas vezes o produtor consegue fazer um projeto para conseguir o crédito rural, mas depois não sabe como aplicá-lo. “É preciso ter gente especializada localmente, ter centros de referência em cada região, espalhar fazendas-modelo para que os proprietários possam conhecer na prática como funciona”, propõe o pesquisador. “O crédito poderia ter um componente de desempenho atrelado”, diz.
Antiespeculação. Mas é com uma “frente antiespeculação”, como apelidou Barreto, que seria possível fazer a diferença. Ele se refere ao gargalo da parte fiscal. Os pesquisadores citam como exemplo a pouca eficiência da cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR). Em teoria ele foi criado para evitar o desperdício das terras – são previstas taxas mais altas para imóveis com baixo grau de utilização.
O imposto, se bem aplicado, pode chegar a 20% do valor do imóvel por ano. Mas, na prática, como são os proprietários que informam sobre o uso da terra e não há fiscalização, ninguém acaba pagando o valor correto por ter uma terra improdutiva. Há até uma campanha para que haja um ITR sem mentira.
“É preciso ter uma estratégia semelhante à que vem sendo feita com o desmatamento, de aumentar o combate justamente onde o problema está concentrado. Neste caso, o ideal é focar a fiscalização nos municípios onde há mais terras desmatadas não utilizadas”, afirma. “Ou o proprietário vai passar a produzir ou vai vender a terra. Isso seria uma revolução produtiva com efeito ambiental.”
EcoDebate, 31/01/2013

O livro ‘Gestão de áreas de riscos e desastres ambientais’ está disponível para leitura ou download gratuito


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Capa do Livro “Gestão de Áreas de Riscos e Desastres Ambientais”
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Título: Gestão de Áreas de Riscos e Desastres Ambientais
- Agradecimentos;
- Prefácio;
- Apresentação;
Risco ambiental à luz dos princípios da precaução e da prevenção – Ivan Fortunato; José Fortunato Neto;
- Identificação de riscos ambientais e proteção da água: uma aproximação necessária – Salvador Carpi Junior;
- Cartografia de síntese de riscos ambientais na bacia hidrográfica do Ribeirão das Anhumas, Campinas, São Paulo – Ricardo De Sampaio Dagnino; Fernando Marques Baroni; Estéfano Seneme Gobbi; Marcelo Da Silva Gigliotti;
- O uso da cartografia na análise da percepção de riscos de contaminação em áreas de nascentes: o caso do Residencial Tarumã em Maringá, Paraná (PR) – Marilda Aparecida de Oliveira; Deise Regina Elias Queiroz; Manoel Luiz dos Santos;
- A percepção ambiental em planos de emergência: uma proposta para os estudos de sensibilidade ambiental a derrames de óleo – Marcelo Pereira Matos; Solange T. de Lima-Guimarães;
- Percepção e gestão de risco em instalação de repositório de rejeitos nucleares – Afonso Rodrigues de Aquino; Lilian de Oliveira Bueno; Martha Marques Ferreira Vieira; Ivan Pedro Salati de Almeida;
- Desastres ambientais causados por acidentes nucleares: subsídios à gestão de áreas contaminadas – Gerson Antônio Santarine; Adriano Bressane;
- APELL: a preparação da comunidade para emergências ambientais – Antônio Carlos Rossin; Icaro Aronovich da Cunha; Raquel Dalledone Siqueira da Cunha;
- Mudanças ambientais na interface floresta-cidade e riscos associados: uma análise a partir dos sistemas dissipativos – Adriano Severo Figueiró;
- Desafios metodológicos no planejamento ambiental: costa sul do estado da Bahia e Baixada Santista no estado de São Paulo – Regina Célia de Oliveira
- Mapeamento e gestão de riscos de escorregamentos em áreas de assentamentos precários – Leandro Eugenio da Silva Cerri; Fernando Rocha Nogueira
- Princípios básicos para a modelagem de cheias em bacias hidrográficas urbanizadas -
Rodrigo Braga Moruzzi; Cenira Maria Lupinacci da Cunha; Fabiano Tomazini da Conceição;

- Riscos e danos ambientais no contexto da geomorfologia fluvial – Márcio Henrique de Campos Zancopé;
- Los ciclones tropicales y su impacto en la cuenca del Caribe – Maira Celeiro Chaple; José Manuel Mateo Rodríguez;
- Desastres naturais de origem atmosférica e seus impactos em Moçambique – Cleusa Aparecida Gonçalves Pereira Zamparoni; Lucí Hidalgo Nunes

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Vírus da AIDS tem mais de 12 milhões de anos


El virus del sida tiene más de 12 millones de años
El VIH es mucho más viejo de lo que se pensaba
Una investigación, llevada a cabo por científicos de EE.UU. desmonta la teoría que sugiere que el sidaapareció durante el siglo XX. La comunidad científica ya había corroborado que virus similares, conocidos como lentivirus, se hallaban presentes en monos y primates mucho antes que en el ser humano. Ahora, el nuevo estudio genético demuestra que, de hecho, el virus hizo su primera aparición de cinco a 12 millones de años atrás. La investigación podría, quizás, permitir a los científicos comprender mejor el virus del VIH.
Actualmente la infección por el VIH afecta a más de 34 millones de personas alrededor de todo el mundo. La enfermedad emergió durante el siglo XX, luego de que el virus del VIH «saltara» desde los chimpancés hacia los seres humanos. Pero ahora los científicos creen que se había subestimado la antigüedad de la existencia del virus en los primates.

Los investigadores de la Universidad de Washington y del Centro Fred Hutchinson para la Investigación del Cáncer, estudiaron el virus del tipo VIH en una cantidad determinada de primates, como chimpancés, gorilas, orangutanes y macacos. Los cambios en los genes que han evolucionado en el sistema inmune de los monos y los primates en África sugieren que dichos virus aparecieron entre 5 a 12 millones de años atrás.

La investigación, publicada en PLoS Pathogens, da pistas respecto a cómo evolucionó el sistema inmune de nuestros parientes más cercanos, lo que abriría nuevos caminos en la lucha contra la enfermedad. Así, el Doctor Michael Emerman, del Centro Fred Hutchinson para la Investigación del Cáncer, asegura que «nuestro estudio revela que, aunque los lentivirus presentes en los primates han tenido consecuencias para la salud del ser humano moderno, dichos tipos de virus tienen orígenesancestrales, en nuestros parientes primates no humanos».

MAPA/MT baixa normas específicas para certificação de granjas de reprodução

Campinas, 28 de Janeiro de 2013 - Através de Instrução Normativa Conjunta (INC) publicada na edição desta segunda-feira, 28, do Diário Oficial da União, a Superintendência Federal de Agricultura no Estado de Mato Grosso (DFA/MT) do Ministério da Agricultura estabelece procedimentos para a certificação sanitária oficial federal das granjas e/ou núcleos de reprodução avícola mato-grossenses.

Assinada também pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA-MT), a INC define obrigações de ordem burocrática e sanitária a serem atendidas para a obtenção da certificação, que terá validade de um ano.

Clique aqui para acessar, no site do Diário Oficial da União, a íntegra da Instrução Normativa Conjunta nº 1, datada de 21 de dezembro de 2012. 
(Avisite) (Redação)

Vacinação proporciona queda significativa da Salmonella no Reino Unido

Campinas, 25 de Janeiro de 2013 - De acordo com a Professora Sarah O’Brien, titular da cadeira de Epidemiologia e Zoonoses da Universidade de Liverpool (Inglaterra), a introdução da vacinação em massa na avicultura para combater infecções por Salmonella proporcionou o que ela chama de “queda dramática do número de casos” desde o final dos anos 1990.

Entre 1981 e 1991, o número de infecções por Salmonella no Reino Unido aumentou 170% devido, principalmente, a uma epidemia de Salmonella enteritidis cujo pico ocorreu em 1993.

Isso levou as autoridades sanitárias a imporem uma série de medidas à indústria avícola, o que incluiu restrição de trânsito, abate compulsório, procedimentos intensivos de desinfecção e um esquema voluntário de vacinação que abrangeu, inicialmente, o plantel reprodutor (1994) e, na sequência, plantéis de postura (1998).

Originalmente, a legislação britânica exigia o compulsório sacrifício de qualquer ave infectada por Salmonella, determinação que foi revogada. Apesar disso, a vacinação teve continuidade e, praticamente, tornou-se prática rotineira (sem ser legalmente obrigatória) graças ao trabalho do Conselho Britânico da Indústria de Ovos - na sigla em inglês, BEIC, espécie de “Ovos Brasil” que congrega diversas entidades e setores da área de postura do Reino Unido.

Conforme a Professora O’Brien, graças à vacinação “obtivemos marcante declínio na incidência de infecções por Salmonella, resultado comprovado por dois estudos realizados em diferentes espaços de tempo. No estudo realizado entre 1993 e 1996, o número de casos foi de 1,6 por mil pessoas. Já no estudo realizado entre 2008 e 2009, mantidos os mesmos padrões anteriores, o número de casos foi de 0,2 por mil pessoas. Paralelamente, o número de casos laboratorialmente confirmados recuou de 18 mil (1993) para apenas 459 (2010)”.

Clique aqui para acessar, no Journal “Clinical Infectious Diseases”, trabalho em que a Professora Sarah O’Brien descreve o declínio das infecções por Salmonella no Reino Unido. Nele, a catedrática de Liverpool descreve, inclusive, os quatro programas nacionais implementados localmente entre 2007 e 2010 visando ao controle do problema.
(Avisite) (Redação)

Animal-to-human diseases: From panic to planning–new recommendations for policymakers


Greatest Burden of Zoonoses Falls on One Billion Poor Livestock Keepers
Map by ILRI, published in an ILRI report to the UK Department for International Development (DFID): Mapping of Poverty and Likely Zoonoses Hotspots, 2012.
The UK’s Institute for Development Studies (IDS) has published a 4-page Rapid Response Briefing titled ’Zoonoses: From panic to planning’.
Veterinary epidemiologist Delia Grace, who is based at the International Livestock Research Institute (ILRI), along with other members of a Dynamic Drivers of Disease in Africa Consortium, based at the STEPS Centreat IDS, c0-authored the document.
The briefing recommends that policymakers take a ‘One-Health’ approach to managing zoonotic diseases.
‘Over two thirds of all human infectious diseases have their origins in animals. The rate at which these zoonotic diseases have appeared in people has increased over the past 40 years, with at least 43 newly identified outbreaks since 2004. In 2012, outbreaks included Ebola in Uganda . . . , yellow fever in the Democratic Republic of Congo and Rift Valley fever (RVF) in Mauritania.
‘Zoonotic diseases have a huge impact – and a disproportionate one on the poorest people in the poorest countries. In low-income countries, 20% of human sickness and death is due to zoonoses. Poor people suffer further when development implications are not factored into disease planning and response strategies.
‘A new, integrated “One Health” approach to zoonoses that moves away from top-down disease-focused intervention is urgently needed. With this, we can put people first by factoring development implications into disease preparation and response strategies – and so move from panic to planning.
Read the Rapid Response Briefing: Zoonoses: From panic to planning, published Jan 2013 by the Dynamic Drivers of Disease in Africa Consortium and funded by the UK Department for International Development (DFID).
About the Dynamic Drivers of Disease in Africa
The Dynamic Drivers of Disease in Africa is a consortium of 30 researchers from 19 institutions in Africa, Europe and America. It conducts a major program to advance understanding of the connections between disease and environment in Africa. Its focus is animal-to-human disease transmission and its objective is to help move people out of poverty and promote social justice.

Over the past few decades, more than 60 per cent of emerging infectious diseases affecting humans have had their origin in wildlife or livestock. As well as presenting a threat of global disease outbreak, these zoonotic diseases are quietly devastating lives and livelihoods. At present, zoonoses are poorly understood and under-measured — and therefore under-prioritized in national and international health systems. There is great need for evidence and knowledge to inform effective, integrated One Health approaches to disease control. This Consortium is working to provide this evidence and knowledge.
Natural and social scientists in the Consortium are working to provide this evidence and knowledge for four zoonotic diseases, each affected in different ways by ecosystem changes and having different impacts on people’s health, wellbeing and livelihoods:
  • Henipavirus infection in Ghana
  • Rift Valley fever in Kenya
  • Lassa fever in Sierra Leone
  • Trypanosomiasis in Zambia and Zimbabwe
Of the 30 scientists working in the consortium, 4 are from ILRI: In addition to Delia Grace, these includeBernard Bett, a Kenyan veterinary epidemiologist with research interests in the transmission patterns of infectious diseases as well as the technical effectiveness of disease control measures; Steve Kemp, a British molecular geneticist particularly interested in the mechanisms of innate resistance to disease in livestock and mouse models, and Tom Randolph, an American agricultural economist whose research interests have included animal and human health issues and assessments of the impacts of disease control programs.
Delia Grace leads a program on Prevention and Control of Agriculture-associated Diseases, which is one of four components of a CGIAR Research Program on Agriculture for Nutrition and Health. Tom Randolph directs the CGIAR Research Program on Livestock and Fish. Steve Kemp is acting director of ILRI’s Biotechnology Theme.

Fiscais Agropecuários pedem novas contratações


Fiscais federais agropecuários fizeram ato público nesta segunda, dia 28, na porta da Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na praça Mauá, zona portuária do Rio. Eles pediram a realização de concursos públicos porque, de acordo com o delegado do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, Ricardo Luiz, o governo estuda a contratação temporária de funcionários, uma prática que desvaloriza os profissionais da área.

O sindicalista disse que a categoria conta cerca de 3.200 profissionais. Entretanto, segundo ele, nos últimos anos os concursos serviram apenas para amenizar parte do problema ocasionado pela carência de profissionais.

-- Os funcionários reclamam de excesso de trabalho e, com intuito de suprir muitas das deficiências, sugerimos a criação de uma escola de fiscalização agropecuária.

Os fiscais federais agropecuários atuam no controle sanitário de produtos da agricultura e da pecuária, incluindo os que são exportados e importados. Estão presentes em portos, aeroportos, nas fronteiras, aduanas, nos frigoríficos, nas indústrias de alimentos e bebidas, na análise laboratorial e procedência da certificação.

AGÊNCIA BRASIL

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Paraná é considerado exemplo em sanidade animal


Caso "não clássico" do mal da vaca louca no final de 2012 colocou em dúvida produção de carne bovina no Estado; especialistas dizem que questionamentos são infundados
Alexandre Turquino, produtor e presidente da ANPBC, ressalta que pecuarista faz a lição de casa quando o assunto é a alimentação do rebanho
Fotos: Gina Mardones
No Paraná animais são criados a pasto ou em confinamento, se alimentando apenas de farelo de soja, milho e outros produtos de origem vegetal
A sanidade animal das propriedades paranaenses foi colocada em xeque no final do ano passado, quando foi anunciado que um agente causador do mal da vaca louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina-EEB) havia sido encontrado em um animal na cidade de Sertanópolis (Norte), morto em 2010. Apesar da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) ter classificado o caso como "não clássico" da doença e, portanto, "com risco insignificante", a repercussão foi suficiente para que dez países embargassem a importação de carne bovina brasileira (veja o quadro). Em 2011, segundo os últimos dados levantados pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura e abastecimento do Estado do Paraná (Deral/Seab), 977,1 mil de cabeças de boi foram abatidas no Estado, com uma produção de 240,6 mil toneladas de carne. O órgão ainda não concluiu o levantamento de 2012. 


Na opinião dos especialistas e entidades representativas do mercado de carnes do País, a dúvida criada pelos "clientes" estrangeiros acerca da carne bovina paranaense é infundada. Para as entidades, o Paraná é considerado modelo em sanidade animal junto com os outros estados do Sul, Sudeste e também o Mato Grosso Sul. Uma das principais justificativas para a boa saúde dos bovinos é que os animais são criados em pastos, só consomem produtos de origem vegetal, além do índice de vacinação contra febre aftosa atingir quase 100% todos os anos. 



Para o presidente da Associação Nacional dos Produtores de Bovino de Corte (ANPBC), Alexandre Turquino, o produtor paranaense - e o brasileiro de maneira geral - "faz a lição de casa" quando o assunto é sanidade animal. "O cronograma sanitário é seguido pontualmente. Vermífugos, vacinações contra a aftosa e também contra a brucelose (que atinge apenas fêmeas) também são realizadas. O produtor tem medo de perder seus animais e sofrer com um grande prejuízo", salienta Turquino. 



Outro fator que torna a carne brasileira diferenciada e longe de problemas sanitários, avalia Turquino, é o que o gado brasileiro ingere. Além do pasto natural, em confinamento os animais se alimentam apenas de farelo de soja e milho, sorgo, feno, etc. Ele comenta que apesar do países da Europa e os Estados Unidos estarem livres da aftosa sem vacinação - o que potencializa a comercialização da carne em todo o mundo - mais da metade dos alimentos que os animais ingerem são de origem animal. "Visitei um dos maiores confinamentos dos EUA recentemente e quando estava a cerca de 15 km do local o cheiro já era insuportável. Eles utilizam farinha de osso, restos de frigorífico e é daí que as proteínas responsáveis pela vaca louca e outras doenças chegam aos animais. Todos sabem que este embargo contra o Brasil é mais uma justificativa comercial do que sanitária", avalia o presidente da ANPBC. 



Em sua propriedade que conta com cerca de 250 animais nelore, onde ele faz a recria dos garrotes com o prazo máximo de dois anos e repassa a outros produtores para a engorda, Turquino calcula que investe em sanidade animal em torno de R$ 30 a R$ 40 por cabeça anualmente. "Os produtores não dão restos de resíduo animal porque o ‘crime não compensa’. Perto de todo o sistema da propriedade, cuidar da saúde dos animais é o que eu considero mais barato. Em relação à vacinação, nossos índices acabam sendo maiores que a vacinação em humanos", salienta ele.


Grupo de Ribeirão Preto quer desenvolver vacina contra hantavírus


Além de patentear proteína antigênica do hantavírus Araraquara e distribuí-la pelo país e pela América do Sul, pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP investigam outros vírus emergentes, como o Oropouche e o Bocavírus humano (CDC)
Por Frances Jones
Agência FAPESP – A descrição da doença, feita por médicos que já acompanharam casos de hantavirose, é impressionante. Em questão de horas, o raio X do pulmão de um paciente pode passar de normal para o de alguém que está morrendo. O que começa muitas vezes como uma simples febre vira uma pneumonia gravíssima em curto tempo, com pouca chance de reversão.
Em 2012, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou no país 47 casos confirmados dessa doença emergente, cujo nome oficial é síndrome pulmonar e cardiovascular por hantavírus (SPCVH) adquirida quando se inalam os aerossóis da urina, da saliva e das fezes de ratos silvestres infectados. Desde que foi descoberta nas Américas, em 1993, até hoje foram registrados cerca de 1,6 mil casos no Brasil. O número é baixíssimo, se comparado com outras moléstias, mas o que preocupa é a sua letalidade: quase metade dos infectados morreu.
Há poucos centros no país com estrutura para estudar um microrganismo tão virulento, entre eles o Centro de Pesquisa em Virologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), que construiu um laboratório de nível 3 de biossegurança (o segundo mais seguro da escala) com auxílio da FAPESP.
Em 2006, com apoio da USP e da FAPESP, os pesquisadores depositaram um pedido de patente, publicada dois anos depois, de uma proteína antigênica de hantavírus – que provoca a formação de anticorpos específicos quando introduzida no organismo – produzida no centro. Atualmente, a proteína é usada para fazer o diagnóstico da doença. Mas a ideia é criar uma vacina a partir dela.
“Como ela induz a produção de anticorpos, poderia ser avaliado o seu potencial como vacina”, disse o pesquisador Luiz Tadeu Moraes Figueiredo, coordenador do Projeto Temático "Estudos sobre vírus emergentes incluindo arbovírus, robovírus, vírus respiratórios e de transmissão congênita, no Centro de Pesquisa em Virologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo", concluído em 2012.
“Temos de saber antes se essa proteína que produzimos protege animais contra a infecção. Se ela proteger, vamos em frente até chegar ao homem. É um processo demorado, mas nós pretendemos começar”, afirmou.
A proteína em questão é o segundo método de diagnóstico de hantavirose desenvolvido pelo centro. O primeiro usa uma técnica relativamente comum, a reação em cadeia de polimerase, em tempo real, na qual se detecta o genoma do vírus em uma amostra do sangue do paciente ou de um fragmento de tecido de uma vítima.
A fim de produzir a proteína do hantavírus, os pesquisadores selecionaram um gene do vírus Araraquara – principal responsável pelas hantaviroses da região de Cerrado brasileiro, atingindo uma área que vai do nordeste do Estado de São Paulo até o sul do Maranhão – e o transferiram para uma bactéria.
A bactéria passou a produzir a proteína, que depois foi purificada pelos cientistas para ser utilizada nos testes. Os anticorpos no sangue do paciente são detectados por um teste imunoenzimático denominado Elisa.
“Os dois métodos de diagnóstico são feitos a partir de exames de sangue do paciente. Em um, procuramos pelo genoma do vírus; no outro, buscamos por anticorpos contra o antígeno do vírus que produzimos em laboratório”, disse Figueiredo.
Outros Estados e países
Depois de patenteada, a proteína recombinante do hantavírus Araraquara foi enviada a outros centros de pesquisa dentro e fora do Brasil para auxiliar nos diagnósticos e nos estudos sobre esse tipo de vírus.
Já foram feitos trabalhos na Argentina e na Colômbia a partir dessa proteína, conta Figueiredo. “Pela primeira vez na Colômbia estão fazendo diagnóstico de hantavirose e é com a nossa proteína; eles suspeitavam que a doença existia, mas não faziam o diagnóstico. Agora vão começar a fazer.”
No Brasil também são estudados casos pioneiros em Estados como Amazonas, Mato Grosso e Ceará. Agora, os cientistas querem saber qual é o tipo de hantavírus que circula por esses Estados, uma vez que a doença pode se manifestar de maneiras diferentes e ser transmitida por roedores diversos. No Ceará, por exemplo, os casos não parecem ser tão graves como os registrados em São Paulo ou Minas Gerais, de acordo com o pesquisador.
Por enquanto, dos hantavírus conhecidos, o mais virulento, segundo Figueiredo, é mesmo o Araraquara, cujo animal reservatório é o roedor Necromys lasiurus , popularmente chamado de rato-do-rabo-peludo, encontrado nas regiões do Cerrado. “Vimos que esse roedor adora a semente do capim braquiária; onde tem muito capim braquiária ele se concentra e se reproduz em grande quantidade.”
“Mostramos também que parece que, no roedor, o que está causando o distúrbio ecológico que leva essa doença ao homem é a degradação do meio ambiente. Quando muda o meio ambiente, o homem seleciona certas espécies de roedores, diminuindo a variedade e predominando uma espécie”, disse Figueiredo.
Oropouche
Outro vírus na mira dos cientistas do Centro de Pesquisa em Virologia de Ribeirão Preto é o Oropouche, bastante importante para a saúde pública, principalmente na Amazônia.
“Há mais de meio milhão de casos de infecção pelo vírus Oropouche no Brasil; ele só perde para a dengue em termos de frequência de arbovírus [transmitidos por artrópodes, como os mosquitos]”, disse o virologista Eurico de Arruda Neto, pesquisador principal do Projeto Temático, ao lado de Benedito Antônio Lopes da Fonseca, Aparecida Yamamoto e Victor Hugo Aquino Quintana.
O vírus causa uma doença similar à dengue, chamada febre do Oropouche. Mas em cerca de 5% dos casos pode provocar também meningoencefalite.
Até pouco tempo atrás, ninguém sabia como ele matava as células que infectava. “Descobrimos, por meio dos estudos realizados com o temático, que o vírus Oropouche de fato mata a célula porque induz a apoptose (morte celular programada). Essa apoptose é mediada pela via mitocondrial e é dependente de uma proteína viral específica, chamada NSs”, disse Arruda.
Com base em dados epidemiológicos e sorológicos, os pesquisadores acreditam que o vírus está mudando de comportamento e aparecendo em outras regiões do Brasil, além do Norte. “Os médicos aqui do Sudeste não conhecem esse vírus, mal o estudam na escola de medicina, porque é um vírus amazônico. Mas acho que ele circula muito mais do que a gente pensa no Sudeste. Só que ele circula na mesma época da dengue, então o médico confunde o quadro clínico com dengue”, disse Arruda.
A fim de testar drogas e vacinas contra o Oropouche, os pesquisadores desenvolveram modelos experimentais de infecção em hamster e em camundongo. “Em ambos os animais, o vírus mostrou infectar o sistema nervoso central afetando neurônios e induzindo a apoptose deles. Além do sistema nervoso central, o vírus também se replica com bastante intensidade no fígado, matando células hepáticas”, explicou Arruda.
Ao longo de quatro anos, cerca de 60 pessoas trabalharam nos mais de 40 subprojetos do Temático, que inclui ainda pesquisas sobre vírus que se tornaram conhecidos mais recentemente, como o bocavírus humano, descoberto na Suécia em 2005. No total, foram publicados cerca de 20 artigos em revistas científicas internacionais e os resultados foram incluídos em pelo menos oito teses de doutorado e 15 dissertações de mestrado.
Um dos artigos de maior impacto no âmbito do Temático, A Global Perspective on Hantavirus Ecology, Epidemiology, and Disease (doi: 10.1128/CMR.00062-09), publicado na Clinical Microbiology Reviews, pode ser lido em: http://cmr.asm.org/content/23/2/412.full.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Embrapa orienta como usar água da chuva na criação de animais


Lucio Sassi
Foto: Lucio Sassi / Agencia RBS
Cisternas podem diminuir problemas causados por estiagens severas na criação de animais em algumas épocas do ano
A captação e o armazenamento da água da chuva são ótimas alternativas para diminuir os problemas causados por estiagens severas na criação de animais em algumas épocas do ano. Para aproveitar essa água, a sugestão da Embrapa Suínos e Aves de Concórdia (SC), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é a construção de cisternas. Pensando em facilitar o trabalho dos produtores interessados em instalar cisternas em suas propriedades, a Embrapa publicou o documento "Aproveitamento da água da chuva na produção de suínos e aves".
O armazenamento de água da chuva em cisternas é utilizado no Brasil há muito tempo, mas em Santa Catarina, a exemplo de outros Estados e em virtude dos recentes períodos de estiagem, esta prática vem aumentando consideravelmente. As informações disponibilizadas pela Embrapa Suínos e Aves consideram dicas importantes de trabalhos realizados a campo. O documento mostra sugestões que podem orientar produtores ou técnicos no dimensionamento e construção de cisternas oferecendo aos animais água com qualidade.
Os interessados em instalar cisternas devem utilizar modelos e sugestões de construção que melhor se adaptem aos seus casos, principalmente em função da demanda de água na propriedade. As cisternas precisam receber os mesmos cuidados exigidos para as caixas d’água quanto a material e limpeza. É importante também que as primeiras águas coletadas da chuva sejam descartadas, porque elas arrastam as impurezas existentes nos telhados e nos encanamentos.
As vantagens no aproveitamento da água da chuva, além de combater a escassez de água em períodos de estiagem ou de maior demanda principalmente em regiões de produção intensiva de suínos e aves, são várias: reduz o consumo e o gasto com água potável na propriedade; é gratuita; evita a utilização de água potável na lavagem de pisos na suinocultura e na avicultura; e utiliza estruturas já existentes, como os telhados e as coberturas.
Para baixar gratuitamente o documento preparado pela Embrapa Suínos e Aves sobre o assunto, basta acessar o site da Embrapa e clicar nos links: Informações Técnico-Científicas > Publicações > Publicações da Série Embrapa > Série Documentos > DOC157 "Aproveitamento da água da chuva na produção de suínos e aves".
EMBRAPA

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Emerging Infectious Diseases: Volume 19, Number 2– February 2013


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Table of Contents
Volume 19, Number 2– February 2013
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Usutu Virus, Italy, 1996
H. Weissenböck et al.
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