quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Brasil amplia área livre de febre aftosa

O Ministério da Agricultura reconheceu ontem (28), mais 18 municípios como livres de febre aftosa com vacinação. O novo status sanitário das localidades nos estados de Tocantins, Bahia, Rondônia e Amazonas foi publicado na Instrução Normativa nº 45.

Os oito municípios baianos e sete tocantinenses, agora declarados livres da doença com vacinação, estão situados em uma zona de proteção que fica na divisa com Maranhão, Piauí e Pernambuco, estados com status de risco médio para aftosa.

"Vamos manter um sistema diferenciado de fiscalização e vigilância nessa zona, para proteger a área livre", explica o coordenador do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes.

Na Bahia, a partir de hoje, passam a ser consideradas livres de aftosa com vacinação: Buritirama, Casa Nova, Campo Alegre de Lourdes, Formosa do Rio Preto, Mansidão, Pilão Arcado, Remanso e Santa Rita de Cássia. Em Tocantins estão com o novo status sanitário: Barra do Ouro, Campos Lindos, Goiatins, Lizarda, Mateiros, Recursolândia e São Félix do Tocantins.

Além dos municípios da Bahia e Tocantins, uma área de 1.987 Km² na região norte de Porto Velho/RO e parte dos municípios de Canutama e Lábrea, no Amazonas, também foram declarados livres de febre aftosa com vacinação.

De acordo com o coordenador, o trânsito de animais entre os estados com risco médio e os municípios declarados como livres terá controle mais rigoroso. Para ingresso na zona livre de febre aftosa, o Ministério da Agricultura exigirá que os animais permaneçam isolados por 30 dias na origem e mais 14 dias no destino, além de se submeterem a testes sorológicos para a doença.

O Ministério da Agricultura aguarda agora resposta ao pleito encaminhado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para reconhecimento internacional dessas regiões como zona livre de febre aftosa com vacinação. Em fevereiro de 2011, o relatório brasileiro será analisado por uma comissão científica e, se aprovado, o reconhecimento ocorrerá em maio, durante a assembleia geral da entidade.

As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

Rinderpest: Monument in Kenya marks countdown to global eradication

In November, President Mwai Kibaki of Kenya unveiled a massive, bronze statue of a wild buffalo near the entrance to Meru National Park, the site of the world’s last-confirmed case of rinderpest, or cattle plague.

The unveiling recalled Kenya’s eradication of rinderpest in 2009, another notch in the countdown to global eradication of the disease. Global eradication would make rinderpest the first animal disease, and only the second disease ever, to be eliminated thanks to human efforts.

A handful of remaining countries are expected to be formally recognized as rinderpest-free by May 2011, from the World Organisation for Animal Health (OIE). A joint FAO-OIE Global Declaration is expected immediately thereafter, and the eradication of rinderpest will be highlighted during FAO’s Conference in June 2011, with the unveiling of another monument.

The decades-long, international campaign to rid the world of rinderpest, most recently under FAO’s Global Rinderpest Eradication Programme (GREP), has been successful, in part, due to Kenya’s pivotal role and regional position.

Kenya is home to some 17 million head of cattle, according to the Department of Veterinary Services. It is also home to buffalos and other susceptible wildlife, which play a key role in the country’s tourism economy and biodiversity.

The country makes up part of the vast Somali ecosystem, a transboundary trade and migration route for more than 7 000 000 head of cattle, which also cuts through parts of Ethiopia, Somalia and Djibouti. This area is crucial to livelihoods and food security in the region.

Science and partnerships

Kenya has made a major scientific contribution to the global rinderpest eradication effort. During the first African panzootic occurrence (1890s), the first veterinarians ever assigned to Kenya - Scottish veterinarians R.J. Stordy and F. R. Brand - established a serum production station to guard against potential infection in the European- settled area.

In the late 1950’s, W. Plowright and R.D. Ferris developed a groundbreaking rinderpest vaccine while working there. Since then, the country has been a regional hub for field testing and laboratory analysis for the morbillivirus that causes rinderpest.

Kenya is also home to the African Union’s Interafrican Bureau for Animal Resources (AU/IBAR). It was set up to coordinate transboundary efforts to control the disease, following a 1948 Pan-African meeting organized in Nairobi by FAO and the British Colonial office.

The 26 November unveiling ceremony in Meru capped a series of commemorative events held that week by Kenya’s Department of Veterinary Services, including a scientific conference on lessons learned from rinderpest and the ongoing challenges posed by other animal diseases.

The events drew delegations from FAO; AU/IBAR and the AU’s Pan African Veterinary Vaccine Centre (PANVAC); the European Union, and other institutional partners, in addition to veterinarians from the region, pastoralists, and farmers from the area.

GREP was launched in 1994 as a global coordination mechanism, made possible in Africa, Asia and Europe with support from the European Union and other major donors.

Pecuaristas gaúchos investem na melhoria do leite e derivados

28/12 

Com esse ganho, preços dos produtos ficam mais competitivos no mercado

Da Agência Sebrae de Notícias

Para aumentar a produtividade e elevar o faturamento dos produtores de pequenas propriedades, o Sebrae no Rio Grande do Sul desenvolve há um ano o projeto Setor Lácteo do Noroeste Gaúcho. O trabalho, que tem como foco a melhoria dos índices sanitários, é realizado com 169 produtores familiares que têm como principal atividade a produção leiteira.

No projeto, são desenvolvidas ações como o curso D’Olho na Qualidade Total Rural, no qual 137 propriedades participaram de aulas e consultorias tecnológicas de adequação ambiental das propriedades para conseguir o licenciamento da atividade de produção leiteira. “A proposta é profissionalizar a agropecuária e enfrentar desafios como aumento de produção com menos recursos, respeito ao meio ambiente e produtos de qualidade a preços competitivos”, destaca a gestora do Sebrae no Rio Grande do Sul, Eloísa Muxfeldt Arns.

Maior lucro

Os esforços resultaram no aumento do preço do litro pago ao produtor em função das melhorias no leite oferecido para a indústria, que tem remunerado por quesitos de qualidade. “O produtor é premiado pela qualidade da sua oferta”, afirma Eloísa. Segundo ela, a indústria tem interesse em pagar mais, desde que receba um produto diferenciado.

Jair da Silva Mello, gerente de Suprimento da fábrica de laticínios da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL), instalada no município de Cruz Alta, afirma: “Quando recebemos um leite de boa qualidade, pagamos de 20 a 25% a mais para o produtor”. Ele informa que é analisada, entre outros itens, a quantidade de células somáticas e de bactérias no produto.

A CCGL tem capacidade de industrializar 1 milhão de litros de leite por dia. Além de vender leite em pó para todo o Brasil, ela exporta para mais cinco países da América Latina, África e Ásia, mas está apta para atender até 50 países. A indústria trabalha com matéria-prima fornecida por 8,6 mil produtores associados de 23 cooperativas do Rio Grande do Sul. Para o gerente, as mudanças propostas pelo trabalho do Sebrae mudaram os horizontes da produção de leite no estado.

Com a assistência do Sebrae no estado também são trabalhados o manejo dos dejetos dos animais e a destinação dos restos de produtos veterinários, itens que podem prejudicar o meio ambiente. “É um investimento considerado baixo para um bom retorno. Porém, o mais importante é a conscientização sobre a preservação da natureza”, conclui.

Enio Sadi Thiecher trabalha na produção de leite há mais de 30 anos. Em setembro, ele recebeu a visita do consultor do Sebrae e foi orientado a melhorar as instalações de sua propriedade e se adequar a todas as exigências ambientais. “As nossas instalações ainda são bem antigas e eu preciso progredir para me manter no mercado”, avalia Enio, que produz diariamente 500 litros de leite em sua propriedade.


Preço da carne subiu 11,5% em novembro

28/12 

PanoramaBrasil

SÃO PAULO - Os preços da carne nos açougues ficaram 11,51% mais altos em novembro na comparação com outubro, informou ontem (27) a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio). Conforme o Índice de Preços no Varejo (IPV), a elevação é a maior já registrada no setor desde o início da pesquisa, em dezembro de 2004. O IPV teve alta de 0,85% em novembro ante outubro, a maior já anotada para o mês. Em 2010, o indicador acumula alta de 4,28%.

As carnes bovinas foram as que tiveram a maior valorização em novembro, com alta de 13,37%. As carnes suínas e as aves ficaram, respectivamente, 6,47% e 3,78% mais caras. No ano, o preço das carnes já acumula alta de 30,55%. A assessora econômica da Fecomércio, Júlia Ximenes, destaca que o aumento do preço da carne não se deve a pressões inflacionárias. "A elevação dos preços se deve à valorização das proteínas animais no exterior, o que impulsiona o preço interno", comenta. "As questões climáticas, como a seca nos pastos e as instabilidades que, ao longo do ano, prejudicaram as safras de commodities como o milho e a soja, produtos que servem de ração para os animais, são outro agravante", disse Júlia.

Em novembro, o pãozinho e os demais produtos de panificação subiram 0,5% e completaram 13 meses de elevação consecutiva. "Além disso, os preços de doces, bebidas, frios e laticínios estão maiores que nos meses anteriores", disse Júlia. Para a economista, o encarecimento do pãozinho se deve ao fato de o Brasil não produzir trigo suficiente para suprir a demanda interna, precisando importá-lo. "Além disso, a Rússia, principal exportador mundial, está passando por uma seca que a fez suspender as vendas."


Estados Unidos retiram embargo à carne processada brasileira


28/12 
Após sete meses de embargo, as exportações de carne bovina brasileira termoprocessada para os Estados Unidos serão retomadas a partir desta segunda-feira (27). De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a autorização das vendas para o mercado norte-americano foi dada pelo Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (Fsis, sigla em inglês) dos Estados Unidos.

No final de maio, detectou-se um lote de carne brasileira termoprocessada embarcado para os Estados Unidos com o vermífugo ivermectina acima do limite estabelecido, o que levou à suspensão das exportações para aquele mercado. Desde então, algumas missões brasileiras foram aos Estados Unidos para entender como era feita análise de resíduo do medicamento na carne, assim como missões americanas vieram ao Brasil para visitar frigoríficos e avaliar a auditoria feita pelas autoridades sanitárias nacionais.

Um plano de ação, elaborado em julho pelo governo federal e por empresas privadas, também foi posto em prática para evitar novas falhas. O plano estabeleceu que os frigoríficos devem selecionar os fornecedores de carne que respeitem o período de carência entre a aplicação do vermífugo e o abate dos animais, causa mais provável do problema verificado pelas autoridades sanitárias norte-americanas.

Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa, Nelmon Costa, as missões norte-americanas verificaram a preocupação do Brasil em escolher os fornecedores e o cuidado dos produtores rurais em respeitar o prazo de carência. Além disso, o governo brasileiro decidiu adotar a mesma metodologia aplicada pelos norte-americanos para avaliar o nível de ivermectina, a partir do exame no músculo do animal.

O Mapa informou nesta sexta-feira (24) que serão autorizados a exportar, em princípio, apenas 12 frigoríficos, localizados em Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul. Em 2009, foram vendidas para o mercado norte-americano 43,2 mil tonaladas de carne bovina termoprocessada, o que representou uma receita de US$ 223,1 milhões.

Agência Brasil
http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=151736

Agronegócio brasileiro exportou US$ 70,3 bilhões em 11 meses

28/12 

PanoramaBasil - Nos primeiros onze meses deste ano, as vendas externas do agronegócio brasileiro renderam US$ 70,3 bilhões. O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Célio Porto acredita que as exportações possam alcançar US$ 76 bilhões, e, em 2011, US$ 80 bilhões. "O resultado de 2010 recupera a trajetória de crescimento das exportações e o de 2011 vai depender da continuidade de demanda crescente por alimentos, preços altos e boa colheita", esclarece Porto.

Em termos de valores, o destaque das exportações de janeiro a novembro de 2010 foi o milho, que passou de US$ 1 milhão para US$ 1,7 milhão, em relação ao mesmo período do ano passado. Em segundo lugar no crescimento percentual, mas em primeiro no aumento do valor exportado, ficaram as vendas de açúcar, com aumento de 57,6% em 2010.

Um produto que voltou a ter exportações significativas em 2010 foi o milho. O secretário esclarece que, nos últimos anos, a China era exportadora de milho, mas, em 2010, se tornou importadora. A tendência é de que essa situação se acentue, já que, para produzir mais carne, os chineses terão de comprar mais milho para alimentação animal. Também há expectativa de recuperação da produção de carne bovina, o que favorecerá tanto o atendimento do mercado interno quanto o do externo.

Também houve crescimento expressivo das exportações de carnes. "Somos o maior exportador mundial de carne de frango e a expectativa é que, em 2011, nos tornemos o segundo maior produtor", informa Porto. Hoje, o primeiro lugar está com os EUA, seguidos da China.

Entre os fatos de destaque para o agronegócio exportador em 2010, o secretário cita a posse dois oito adidos agrícolas em postos estratégicos no exterior: Bruxelas (Bélgica), Buenos Aires (Argentina), Genebra (Suíça), Moscou (Rússia), Pequim (China), Pretória (África do Sul), Tóquio (Japão) e Washington (EUA). A presença desses profissionais ajuda a diplomacia brasileira a melhorar o diálogo com as áreas técnicas locais, principalmente no que se relaciona ao acesso a mercados.

O secretário citou também a conclusão do painel do algodão contra os Estados Unidos, em que os americanos aceitaram pagar ao Brasil uma indenização recorde no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), de US$ 147 milhões por ano, por ainda não terem mudado as políticas condenadas pela OMC. "Isso derivou na criação do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), que vai gerir os recursos da indenização americana", completa Porto.

As abelhas e o clima


Atualmente, o tema "mudanças climáticas" tem gerado calorosas discussões em todo o mundo. Os pesquisadores buscam compreender e encontrar soluções para mitigar o processo de aquecimento global que poderá, num futuro próximo, atingir diversos organismos presentes em ambientes naturais ou mantidos pelo homem. Em relação às abelhas, este interesse não é menor, já que esses insetos, por serem sensíveis às mudanças ambientais, podem ser bons indicadores para o processo de Aquecimento Global.




As abelhas, que já vem sofrendo forte pressão de diversos fatores como os desmatamentos, que destroem tanto as suas fontes de alimento como de abrigo, o uso indiscriminado de pesticidas nas lavouras e os surtos de pragas e doenças, encontram no processo de Aquecimento Global mais uma importante barreira para seu sucesso. E não é à toa que, nos últimos anos, tem sido grande a preocupação com os casos de desaparecimento de populações desses insetos em vários países, principalmente em virtude de seu importante papel como agente polinizador de culturas agrícolas e de ambientes naturais.



Apesar da capacidade de adaptação das abelhas a diferentes ambientes, as colônias desses insetos podem sofrer grandes prejuízos com as variações das condições climáticas. Embora as abelhas adultas sejam relativamente tolerantes às variações térmicas, suas crias são sensíveis a pequenas variações da temperatura do ninho. Para o bom desenvolvimento das formas jovens, a área de cria do ninho deve ser mantida a temperaturas entre 30 a 35°C, já que as temperaturas acima desta faixa podem prejudicar o desenvolvimento larval, principalmente a metamorfose. Além disso, em temperaturas acima de 40°C, os favos de cera cheios de mel podem amolecer e quebrar.



Uma temperatura elevada no interior da colônia pode por em risco tanto o desenvolvimento populacional como o armazenamento de alimento; com isso, as abelhas tomam uma série de medidas para evitar o superaquecimento. Inicialmente, as abelhas adultas se dispersam pelo ninho e começam a promover a ventilação, pelo batimento das asas, de forma a criar correntes de ar que favorecem a saída do ar quente e entrada de ar fresco. Adicionalmente, as operárias podem promover a evaporação de pequenas gotas de água, espalhadas nos favos ou expostas nas suas próprias línguas. Por isso, é grande a importância da manutenção de fontes de água nas proximidades da colônia. Também visando a diminuição da temperatura, parte das abelhas pode sair da colméia, formando aglomerados do lado de fora para reduzir a produção de calor e facilitar a ventilação. Entretanto, tudo isso gera um gasto energético extra para a colônia, que emprega tempo e recursos para o controle da temperatura, deixando de realizar outras atividades como coleta de néctar e pólen para o armazenamento de alimento.



Apesar destes mecanismos de termorregulação permitirem a sobrevivência das abelhas em situações de estresse térmico, existem determinadas condições que dificultam estas medidas; por exemplo, quando ocorre a escassez de água ou quando a colônia se encontra enfraquecida, com população pequena, o que dificulta o controle da temperatura. Nesses casos, pode ocorrer o que se chama "enxame abandono", quando toda a colônia deixa aquele local devido as condições desfavoráveis, e o enxame sai à procura de um outro lugar para o estabelecimento do ninho.



Esta situação é indesejável para os apicultores, que terão que recapturar ou comprar novos enxames para repor os que foram perdidos, o que pode comprometer a produtividade. Além disso, as colônias que enfrentam esta situação têm sua capacidade produtiva comprometida, visto que estão ocupadas na manutenção da temperatura e não na coleta de néctar e pólen.



Outros elementos climáticos como umidade relativa do ar, radiação solar, precipitação, velocidade do vento e pressão atmosférica têm um efeito determinante em relação ao estabelecimento e desenvolvimento de colônias de abelhas. Dessa forma, considera-se importante o monitoramento dessas variáveis e a avaliação de sua influência nas colônias de abelhas, visando o estudo dos impactos que as mudanças climáticas podem provocar sobre esses organismos e possíveis ações que possam minimizar esses efeitos.



AUTORIA



Pesquisadora da Embrapa Meio-Norte


Links referenciados


buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visual
izacv.jsp?id=K4792053P6



mteresa@cpamn.embrapa.br



www.cpamn.embrapa.br

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sebrae lança manuais sobre engorda e reprodução do pirarucu



Piscicultores interessados em criar o pirarucu em cativeiro já contam com duas importantes ferramentas. Trata-se de dois manuais que oSebrae desenvolveu sobre 'Reprodução' e 'Engorda' do peixe. A bibliografia voltada para a espécie Pirarucu é pioneira no mundo, segundo informações do Sebrae. Neste primeiro momento, o material está disponível no site setorial de Aquicultura e Pesca -www.sebrae.com.br/setor/aquicultura-e-pesca. Em breve o material também estará disponível, na versão impressa, nas unidades estaduais do Sebrae na Região Norte.



O pirarucu, um dos símbolos da Bacia Amazônica e o maior peixe escamado de água doce do mundo, é também a maior fonte de renda de grande parte das famílias ribeirinhas da Região Norte do País. No entanto, a pesca extrativista vem reduzindo fortemente os estoques naturais desse peixe. Para encontrar soluções sustentáveis que diminuam o impacto ambiental e gerem mais renda para a comunidade, foi criado em 2007 o Projeto Integrado de Desenvolvimento do Pirarucu da Amazônia, cujo foco foi descobrir melhores práticas de criação do pirarucu em cativeiro.

O resultado final do projeto consolidou-se, neste ano, em dois manuais, sendo um voltado para a reprodução e outro focado na engorda da espécie. As informações contidas no material são provenientes dos trabalhos de observação realizados, durante três anos, tanto pelos pesquisadores quanto pelos piscicultores participantes do projeto. Neste período foram implantadas unidades de criação do peixe em propriedades particulares, localizadas em seis estados do Norte do País: Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins.

"A proposta era buscar respostas, como a melhor forma de engorda do peixe, o aumento de reprodução em cativeiro, formas de manejo, e até mesmo verificar como seria sua comercialização", explica José Altamiro da Silva, coordenador nacional do projeto. Segundo ele, até hoje, não existia bibliografia baseada em experiências de criação do pirarucu em cativeiro. "Optamos por trabalhar com essa espécie por não existir material específico, pelo fato do peixe estar ameaçado de extinção e ter bom aproveitamento da carcaça."

Altamiro explica que o custo de criação do pirarucu é muito alto, o que resulta em prejuízo, caso o piscicultor não tenha noções de boas práticas para lidar com o peixe. "Após a consolidação e a divulgação desses conhecimentos, será possível aos empreendedores interessados investir na atividade com maior segurança, tanto no âmbito da produção quanto no da comercialização."

Os piscicultores participantes do projeto permitiram que fossem instaladas unidades de observação em suas propriedades. Em contrapartida receberam do Sebrae consultoria e capacitação técnica. Também foram aportados recursos por ambas as partes. Os consultores era responsáveis por ir a campo e acompanhar e coletar informações sobre a evolução do animal. "O atual material, que é inédito, traz o passo a passo, desde o povoamento até a comercialização do pirarucu", garante o consultor do projeto Eduardo Ono.

CONTEÚDO

Os dois manuais possuem pouco mais de 40 páginas e trazem fotos e informações sobre o histórico da reprodução do pirarucu em cativeiro, resultado de pesquisa referente a reprodução, estratégias de manejo de reprodutores, identificação de sexo e condições climáticas e físicas necessárias.

Com o manual que trata da engorda do pirarucu, o piscicultor tem acesso, por exemplo, ao resumo dos resultados obtidos nas engordas do peixe no Projeto Estruturante, nos diferentes sistemas de produção avaliados, incluindo os principais índices de desempenho zootécnico e econômico, além de informações sobre o manejo da qualidade da água, manejo nutricional e alimentar, viveiros escavados e açudes, e abate para comercialização. 

FONTE

Regina Xeyla - Jornalista

Links referenciados

www.sebrae.com.br/setor/aquicultura-e-pe
sca

www.agenciasebrae.com.br

www.sebrae.com.br

Caça que afeta a flora


Caça que afeta a flora
Estudos indicam que redução de mamíferos e aves em decorrência da caça aumenta predação de sementes, afetando a distribuição das plantas (Foto: Departamento de Ecologia - Unesp)


27/12/2010

Por Fábio de Castro
Agência FAPESP – Uma série de estudos realizados na Mata Atlântica indica que a defaunação – perda de mamíferos e aves devido à caça –, ao modificar as forças seletivas, pode desencadear rápidas mudanças evolucionárias. As pesquisas demonstraram que o processo gera novos impedimentos ecológicos para a população de plantas, afetando sua demografia ao aumentar a predação de sementes.
Os estudos estão relacionados ao Projeto Temático “Efeitos de um gradiente de defaunação na herbivoria, predação e dispersão de sementes: uma perspectiva na Mata Atlântica”, financiado pela FAPESP e coordenado por Mauro Galetti, professor do Instituto de Biociências de Rio Claro da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Galetti, que pesquisa o tema há cerca de 20 anos, apresentou alguns dos resultados do Projeto Temático durante a conferência internacional Getting Post 2010 – Biodiversity Targets Rightrealizada este mês pelo Programa Biota-FAPESP em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
De acordo com Galetti, o Brasil tem 35% das espécies ameaçadas de mamíferos no mundo. A perda de habitat e a fragmentação da floresta são os principais fatores de ameaça, mas metade das espécies sofre com a caça. O tamanho do corpo é um dos preditores de ameaça de extinção. Segundo o cientista, a escala de defaunação é gigantesca em todo o mundo, chegando a 20 milhões de animais mortos por ano em regiões como a África central.
“Verificamos que na Mata Atlântica do Estado de São Paulo há muita caça também. Um de nossos mestrandos entrevistou caçadores por um ano no Parque Estadual da Serra do Mar e constatou que 96 mamíferos haviam sido abatidos”, disse Galetti.
É um número alto, considerando as características da região, segundo ele. Em um Projeto Temático anterior coordenado por Galetti, sobre a conservação de grandes mamíferos, os dados da Mata Atlântica foram comparados com os da Amazônia, indicando a abundância no número de espécies de mamíferos no primeiro bioma.
A abundância de mamíferos na floresta contínua com pouca caça na Mata Atlântica é muito maior do que em locais com caça. No caso da queixada (Tayassu pecari), por exemplo, a abundância é 30 vezes menor em áreas com caça.
Os mamíferos são responsáveis por pelo menos 30% da dispersão das cerca de 2,5 mil espécies de plantas na Mata Atlântica. Mas isso corresponde a um processo complexo que envolve os efeitos da presença de animais de diversos tamanhos com inúmeras relações com as espécies vegetais.
“Desenvolvemos um modelo de redução de megaherbívoros para estudar esses efeitos. Conforme aumentamos a perturbação no modelo, as populações de grandes mamíferos entraram em colapso. Mas, por outro lado, as populações de mamíferos de médio porte chegam a aumentar em áreas perturbadas”, disse.
O modelo, segundo ele, aponta um aumento quase linear na abundância de roedores quando há uma perturbação que leva as populações de grandes mamíferos ao colapso. “Esse modelo já foi testado experimentalmente na savana africana, na observação da abundância de ratos em áreas com e sem elefantes. Quando não há elefantes, a população de ratos aumenta muito”, contou.
Na savana africana, no entanto, há apenas um roedor. Na floresta tropical, com diversidade muito maior de pequenos mamíferos, os processos são mais complexos.
O grupo de Galetti realizou um estudo comparando a abundância de pequenos mamíferos em duas áreas separadas por uma distância de 15 quilômetros. Ambas apresentavam uma diferença considerável quanto à biomassa de mamíferos.
“A riqueza de espécies nas duas áreas era exatamente igual. Mas há uma estrada que passa entre as duas áreas e, de um lado, o ambiente é dominado por queixadas, enquanto do outro lado predominam os esquilos. Com exceção dessa característica, que resulta em uma diferença na biomassa dos mamíferos, as populações de animais nas duas são muito semelhantes”, explicou.
Duas tecnologias foram usadas para avaliar os mamíferos: as armadilhas de interceptação e queda conhecidas como pitfall traps e as armadilhas do tipo live trap. A primeira mostrou mais eficiência para registrar as diferenças na abundância dos animais.
“Avaliamos se a diferença de abundância das duas espécies nas duas áreas poderia ser decorrência da abundância de cobras, mesopredadores, limitação de recursos e de microhabitat. Mas tudo isso foi rejeitado como hipótese alternativa. A hipótese que estamos aceitando é que a presença da queixada afeta a abundância de pequenos roedores”, disse Galetti.
Dispersão modificada
De acordo com o coordenador do Projeto Temático, espera-se que a predação de sementes seja maior em uma floresta com mais presença de roedores.
“Testamos isso em um estudo com a palmeira Euterpe edulis, que é usada na produção de palmito. Ela tem suas sementes predadas por aves e muitas espécies de mamíferos. Escolhemos quatro áreas sem queixadas e três com queixadas para fazer o estudo”, contou Galetti.
Os pesquisadores instalaram, nas áreas escolhidas, câmeras que permitem calcular o número de sementes predadas. “Nas áreas defaunadas, sem as queixadas, a predação de sementes por roedores cresce consideravelmente. Nos fragmentos defaunados só os roedores predam as sementes da palmeira, mas a proporção dessa predação é aumentada em seis vezes”, disse.
Além do aumento na predação, as áreas defaunadas sofrem com maior dificuldade de dispersão das sementes, que é feita principalmente por animais que as ingerem e as regurgitam em outras partes da floresta.
Em áreas não defaunadas, segundo Galetti, o maior dispersor das sementes do palmito é o tucano. Quando a área é defaunada, o maior dispersor são aves do gênero Turdus, que inclui o sabiá. O problema é que sua capacidade de dispersão não é a mesma, pois trata-se de uma ave sete vezes menor que o tucano.
“As aves grandes consomem sementes maiores. Testamos isso com aves em cativeiro. Na área defaunada, há uma redução do tamanho das sementes dispersas. As plântulas que se originam das sementes grandes têm mais vigor e podem sobreviver mesmo depois de ser parcialmente predadas”, disse.

Os estudos mostraram também que, nas áreas defaunadas, as sementes maiores apresentam maior chance de escapar da predação, devido à ausência de predadores de médio e grande porte. “Sementes menores sofrem maior pressão de predação”, disse Galetti. 
 

UE ACABA COM CASTRAÇÃO CIRÚRGICA DE LEITÕES ATÉ 2018

A convite da Comissão Europeia e Presidência belga da União Europeia, um seminário sobre castração de suínos foi realizado em Bruxelas para discutir o assunto e suas possíveis alternativas. O workshop reuniu pecuaristas, indústria da carne, varejistas, cientistas, médicos veterinários e ONG’s de bem-estar animal.
Após o workshop, a Comissão Europeia lançou um comunicado, elogiando os planos dos principais atores do setor, que se comprometeram voluntariamente a terminar com a castração cirúrgica de suínos na Europa em primeiro de janeiro de 2018.
A partir de 1 de janeiro de 2012, a castração cirúrgica de suínos, se realizada, deve ser com analgesia prolongada e/ou anestesia. A parceria europeia será estabelecida de modo a desenvolver as ferramentas necessárias para atingir as metas e certificar-se de que eventuais custos serão partilhados de forma justa.
Os partes que participaram do workshop assinaram uma Declaração Europeia sobre as opções à castração cirúrgica de suínos. Segundo a Comissão Europeia, a declaração é a primeira do gênero em termos de UE para o bem-estar animal, e é um convite aberto para todas as partes do setor de suínos europeus a aderir à iniciativa voluntária.
Fonte: Porkworld/Meatingplace
http://www.cfmv.org.br/portal/noticia.php?cod=1069

Fazer ou não um concurso público????

Na sua lista de planos para 2011 você tem considerado a possibilidade de prestar concursos? Nesta coluna vamos citar vantagens e riscos desse "projeto" que é buscar uma carreira pública, para ajudar em sua avaliação. É importante lembrar que esse objetivo depende somente de você -e esta é a primeira das vantagens. É uma questão de estudar bastante e aprender a fazer prova.

Outros pontos positivos de investir em concursos públicos são:
 
- não há discriminações;
 
- idade, classe social, sexo, estado civil, número de filhos, etc, não são considerados na sua avaliação, somente o conhecimento comprovado nas provas realizadas, com raríssimas exceções, como seleções para polícia;
 
- não há limite de tempo: sempre haverá mais um concurso, uma nova oportunidade de aprovação (exceção feita àqueles que determinam idade, como os da área policial);
 
- o projeto pode ser adaptado ao seu estilo de vida; como não há prazo para aprovação, o candidato cria a rotina de estudo possível dentro da sua realidade, nos horários disponíveis e com o tempo de duração viável;
 
- qualidade/variedade das fontes de estudo; atualmente existe a possibilidade de estudar em cursos presenciais ou à distância, seja via satélite ou internet; há, ainda, materiais didáticos de excelente qualidade, de editoras e sites especializados (neste caso, arquivos digitais), que também facilitam a preparação de quem prefere estudar sozinho;
 
- ser um cidadão melhor; a preparação para concurso público quase sempre parte de matérias como direito constitucional e direito administrativo, além de outras cujo estudo permite ao candidato tornar-se um cidadão mais consciente do funcionamento das estruturas do país, e dos seus próprios direitos e deveres. Além disso, o aprofundamento do estudo da língua portuguesa também é útil em todas as esferas da vida;
 
- garantia de sucesso: só não é possível prever em quanto tempo; quando se inicia o projeto, existe uma fila de pessoas estudando e com mais conhecimento. Aos poucos, essas pessoas –mais preparadas- vão sendo aprovadas e saindo da fila, outras desistem e também saem da fila. Quem permanece estudando vai ganhando conhecimento e avançando posições. A aprovação é somente uma questão de tempo;
 
- a solução é para o resto da vida; a partir do momento em que o candidato é nomeado e empossado, vai usufruir a conquista para sempre;
 
- reprovações não afetam o currículo; insucessos durante a trajetória não mancham a carreira do servidor; ao contrário, são bastante comuns e fazem parte do processo de preparação; e mais: o o insucesso em um concurso é patamar de conhecimento para o seguinte; a partir do momento em que o candidato escolhe uma área de concursos, que tem um núcleo comum de matérias, a cada concurso ele acumula conhecimento e refina a preparação para o próximo;
 
- é possível "treinar"; existe uma infinidade de provas de concursos anteriores –para o mesmo nível/cargo ou da mesma instituição organizadora-, que servem para que o candidato possa testar seus conhecimentos, aprimorar o estudo e se familiarizar com a forma de cobrança da teoria;
 
- credibilidade: a ‘instituição’ concurso público é hoje conhecida por todos e tem credibilidade; ela sofre fiscalização de todos os setores da sociedade e, se houver suspeita de irregularidade, o fato é denunciado, apurado e as providências necessárias, adotadas;
 
- suporte financeiro para outros sonhos; o candidato aprovado poderá investir em melhorar sua formação escolar e até mesmo na profissão dos sonhos, que em muitas situações poderá ser exercida, desde que no horário livre e se não houver incompatibilidade com o cargo;
 
- ser servidor público dentro da sua profissão; existem muitos concursos para formação específica -de todas as áreas: médicos, biólogos, contadores, engenheiros, jornalistas, etc. É a oportunidade de aliar o exercício da profissão escolhida à segurança do serviço público;
 
- o dinheiro investido no projeto –cursos, livros, alimentação, transporte- é integralmente ressarcido já com os primeiros salários;
- independentemente das dificuldades do caminho, o resultado compensa –o registro que ficará será o da vitória.
 
Os riscos -e como lidar com eles
- resultados não são imediatos; em razão da quantidade de matérias e da concorrência para cada cargo, passar em concurso público é projeto de médio/longo prazo –em torno de 1 ano para cargo de nível médio e 2 anos para os de nível superior. Pode ser bem mais, dependendo da situação. Planeje-se para isso;
 
– imprevisibilidade do edital; não há como saber exatamente quando será publicado o edital de um concurso, mas o acompanhamento das notícias ajuda bastante –a informação de solicitação de vagas, da autorização das mesmas e elaboração do edital costuma ser divulgada pela mídia especializada, o que dá uma boa ideia de prazo para o edital.
 
– matérias novas; a maioria é absolutamente desconhecida para o candidato, mas isso é comum em toda a vida de estudante: a cada ano de escola são incluídas disciplinas e conteúdos novos, naturalmente assimilados pelos alunos. Esse "pacote" pode ser alterado em relação ao edital anterior, é verdade; mas, para quem está-se preparando com antecedência, haverá a dianteira de diversas matérias já estudadas, o que sempre é uma vantagem em relação à concorrência. Além disso, o mais comum é ser mantido basicamente o conteúdo programático do concurso anterior, com poucas alterações;
 
- pouco tempo entre o edital e a prova; em geral, são aproximadamente 60 dias até o exame e isso não é suficiente para o candidato estar bem preparado. A solução é iniciar o estudo antecipadamente, mesmo sem edital publicado, a partir do estudo de matérias básicas, ou seja, que costumam ser cobradas naquele tipo de concurso;
 
- prazo para a nomeação não é definido; o candidato aprovado ainda precisa aguardar sua nomeação e convocação para posse. Como os concursos têm prazo de validade que pode ser de até dois anos, prorrogável por mais dois, isso pode demorar até quatro anos. Por esse motivo, muita gente continua estudando e fazendo novos concursos, mesmo depois de aprovada, já que pode acontecer de um concurso posterior nomear antes do que foi realizado antes;
 
- investimento pessoal; a aprovação em concurso depende de estudo sério e consistente. São muitas matérias e a cobrança costuma ser bastante profunda e abrangente. Para isso, o candidato obrigatoriamente precisará de muita dedicação e de abrir mão de algumas coisas, tais como reduzir a vida social. Por outro lado, criar uma rotina equilibrada que garanta boa saúde, algum lazer e estudo produtivo torna tudo isso mais suportável;
 
– cobrança da família; isso é praticamente inevitável: em algum momento da trajetória o candidato sofrerá pressão de parentes e/ou dos amigos quanto à sua aprovação no concurso. Ainda mais quando acontece alguma reprovação. Por isso é preciso ter clareza do que se busca e compreender que a expectativa dos outros é natural, mas não deve afetá-lo. O projeto é pessoal e há diversos relatos de quem passou por isso e depois venceu;
 
- estresse: reprovações, editais que não saem ou com poucas vagas, restrições financeiras, falta de tempo, pouca vida social, insegurança, cansaço, tudo isso também exerce uma pressão quase insuportável. O importante é construir um projeto equilibrado, para garantir a continuidade até a aprovação;
 
- problemas no concurso: adiamentos, cancelamentos, suspensões. Saiba que isso é exceção: a maioria dos concursos transcorre dentro da normalidade. Mesmo assim, o ideal é o candidato não se fixar em somente um concurso. Assim, se surgir algum problema fica mais fácil retomar a preparação para uma nova oportunidade;
 
- ofertas de emprego; o que muitos candidatos mais desejam, no meio do preparação para concurso pode virar um tormento: receber uma proposta de emprego. O candidato fica entre aceitar o imediato e abandonar o projeto ou fechar os olhos à oportunidade e seguir em frente. Não há reposta certa. É preciso analisar o caso concreto, a proposta recebida, as perspectivas de segurança e salário, e o quanto o candidato já caminhou na sua preparação;
 
- edital inesperado; às vezes,ele é publicado de repente e é difícil decidir se vale redirecionar os estudos para aproveitar a oportunidade. Uma atitude prudente é avaliar quanto do conteúdo que será cobrado já é do domínio do candidato, porque não haverá muito tempo até a prova. Se o concurso for interessante e houver real possibilidade de estudar o que falta, vale reprogramar os estudos. Caso contrário, talvez seja melhor seguir o planejamento anterior e estar preparado para a oportunidade seguinte.
 
Em resumo, todo concurso público é um desafio e requer dedicação, perseverança e equilíbrio. Qualquer pessoa que deseje e se disponha a enfrentar a maratona, pode vencer. Mas esse não é o único caminho do sucesso profissional e financeiro.
 
Se você tem um talento específico, as oportunidades estão surgindo e você percebe que a carreira está progredindo a passos largos, siga em frente e não olhe para trás. Afinal, o país também precisa de médicos, professores, músicos, dentistas, advogados, pintores, jornalistas e de tantos outros profissionais.
 
E se, em algum momento lá na frente, as coisas não frutificarem como você desejava, sempre haverá a possibilidade de pensar em fazer carreira pública.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Confinamento de ovelhas leva à padronização de carne


O fim do ano já está aí e nesta época é comum reunir os amigos para um churrasco de confraternização. A preferência varia, mas a carne de ovelha nunca falta nesta hora, mas não é tão fácil de achar nas casas especializadas. Mas os produtores que investem no confinamento desses animais conseguem ter produto padronizado para oferecer à indústria frigorífica. 20/12/10 - Record Rural - 4:52

Emerging Infectious Diseases - Volume 17, Number 1–January 2011

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Table of Contents 
Volume 17, Number 1–January 2011 




SYNOPSIS

RESEARCH

DISPATCHES
Emergence of Rickettsia africae, Oceania
     C. Eldin et al. 
Babesiosis in Immunocompetent Patients, Europe
     M. Martinot et al. 

COMMENTARY
How Safe Is Our Food?
     J.G. Morris, Jr. 

LETTERS
New Delhi Metallo-beta-Lactamase, Austria
     G. Zarfel et al. 
Buruli Ulcer Prevalence and Altitude, Benin
     G.E. Sopoh et al. 
Clostridium sphenoides Bloodstream Infection in Man
     T. Kelesidis and S. Tsiodras 

BOOK REVIEW
Cholera: The Biography
     K.S. Hagen 

ABOUT THE COVER
Manna to Gall
     P. Potter 

NEWS AND NOTES

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