sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Polinizadores em risco de extinção é ameaça à vida do ser humano


 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está investigando o extermínio de abelhas por intoxicação por agrotóxicos em colmeias de São Paulo e Minas Gerais. Os estudos com inseticidas do tipo neonicotinóides devem estar concluídos no primeiro semestre de 2015. Trata-se de um problema de escala mundial, presente, inclusive, em países do chamado primeiro mundo, e que traz como conseqüência grave ameaça aos seres vivos do planeta, inclusive o homem.

De acordo com o coordenador geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas e Produtos Perigosos do Ibama, Márcio Freitas, o órgão está reavaliando, desde 2010, vários produtos suspeitos de causar colapsos e distúrbios em colmeias paulistas e mineiras. Segundo Freitas, que integra o Comitê de Assessoramento da Iniciativa Brasileira para Conservação e Uso Sustentável dos Polinizadores, a intoxicação prejudica a comunicação entre as abelhas e isto impede que elas retornem às colmeias, levando ao extermínio dos enxames. 

Proibição

Enquanto as análises dos produtos investigados não são concluídas, o órgão proibiu sua aplicação aérea (por avião) e na época da florada para não prejudicar a ação de insetos, aves e morcegos. "Interessa ao Ibama conhecer o comportamento dos polinizadores, entender seu comportamento e estabelecer medidas de mitigação para protegê-los", explica Freitas.

Estudos em realizados em todos os continentes mostram que abelhas, marimbondos, borboletas, morcegos, formigas, moscas, vespas, além do beija-flor, estão seriamente ameaçados de desaparecer em função do uso indiscriminado de pesticidas e agrotóxicos na agricultura. É claro que o balé harmônico de polinizadores como o beija-flor em volta das flores, à procura do néctar, encanta homens e mulheres de todas as idades. Mas a maioria desconhece como eles são essenciais à existência e manutenção da vida no planeta. 

Dependência

Documentos divulgados em dezembro 2013, durante a reunião da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistêmicos (IPBES), em Antalya, Turquia, mostram que pelo menos três quarto (75%) das culturas do mundo dependem da polinização por abelhas e outros polinizadores para se desenvolver e gerar frutos. O evento contou com a participação de cerca de 400 delegados representantes de mais de 100 países.

Os participantes decidiram, para os próximos cinco anos, desenvolver um programa de trabalho visando preparar um conjunto de avaliações acerca da polinização e sua relação com a produção de alimentos, degradação da terra e espécies invasoras. O objetivo é fornecer aos formuladores de políticas as ferramentas destinadas a enfrentar a pressão decorrente dos desafios ambientais. 

Intoxicação

Espera-se que a primeira avaliação esteja disponível em dezembro de 2015, e o foco será a polinização e a produção de alimentos. Pesquisadores vinculados à IPBES acreditam ser necessárias mais informações a fim de se compreender melhor como a polinização sustenta a produção de alimentos, e avaliar a eficácia das políticas atuais. 

Cientistas de todos os continentes concordam que a intoxicação dos polinizadores por agrotóxicos representa uma grave ameaça inclusive à sobrevivência do ser humano, caso nenhuma medida seja adotada. De acordo com a analista ambiental e doutoranda em ecologia e conservação de recursos naturais do Ministério do Meio Ambiente(MMA), Ceres Belchior, esses produtos podem provocar a morte de polinizadores e aves e sugere restringir sua aplicação pelo menos durante a florada.

Como o assunto integra as políticas e ações estruturantes do MMA, o secretário de Biodiversidade e Florestas, Roberto Cavalcanti, enumerou seis eixos temáticos a serem trabalhados sobre vários eixos. Eles incluem as relações entre a polinização e a cultura agrícola; a política para apicultura no Distrito Federal, situado numa região que abriga mais de 500 espécies de abelhas nativas; a elaboração de um projeto de lei voltado ao pagamento por serviços ambientais com polinização; a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais, que, no Cerrado, somam pelo menos 12 mil espécies de plantas lenhosas da preferência das variedades de abelhas; as avaliações da política de mudanças do clima e os impactos na polinização; e uma reavaliação do licenciamento de agrotóxicos e pesticidas. 

Importância econômica

A mortandade disseminada das abelhas devido ao uso de agrotóxicos foi tema de explanação de Cavalcanti, em audiência pública naCâmara dos Deputados. De acordo com o secretário, 87,5% das espécies de plantas com flores conhecidas no mundo dependem de polinizadores (insetos, aves, mamíferos) para gerarem frutos e sementes sadios. 

Segundo Cavalcanti, os polinizadores são tão importantes que 75% da alimentação humana dependem, direta ou indiretamente, de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização. E esclareceu: "Sem polinizadores, as plantas dependentes não se reproduzem e as populações que delas necessitam declinam e a abelha do mel (Apismellifera) é o polinizador de importância agrícola mais utilizado no mundo".

Ele se lembrou da importância econômica dos polinizadores, que movem economia mundial. Dados de 2007 mostram que verduras e frutas lideram as categorias de alimento que necessitam de insetos para a polinização, gerando riquezas em torno de R$ 160 bilhões (50 bilhões de euros) para cada uma dessas áreas. Em 2009, o valor econômico anual total da polinização girou na cada dos R$ 489,6 bilhões (cerca de 153 bilhões de euros), o que representou 9,5% do valor da produção agrícola mundial para alimentação humana em 2005.

Frutas e verduras

A cada ano, os polinizadores naturais geram uma economia superior a R$ 483 bilhões, no caso das culturas beneficiadas pela polinização por insetos, e a quantia astronômica de R$ 2,435 trilhões quando se trata dos cultivos dependentes da ação dos polinizadores. O alerta, repassado aos parlamentares, é de que o declínio da quantidade de polinizadores pode levar à redução da produção de frutas, verduras e estimulantes (como café) abaixo do necessário para o consumo atual global.

Insetos, aves e animais polinizadores, como o morcego, estão ameaçados por causa da fragmentação dos habitats naturais, do uso indiscriminado de pesticidas, pela falta de práticas agrícolas amigáveis à sua conservação; surgimento de doenças; e mudanças climáticas inesperadas. 

A Iniciativa Internacional para Uso Sustentável dos Polinizadores (IPI, na sigla em inglês), criada no ano 2000 e articulada pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), está empenhada em monitorar o declínio de polinizadores, suas causas e seu impacto; resolver a falta de informações taxonômicas (que define os grupos de organismos biológicos) sobre polinizadores; medir o valor econômico da polinização; e promover a conservação, restauração e uso sustentável da diversidade de polinizadores na agricultura e em ecossistemas relacionados. 

Falta pesquisa

Nos Estados Unidos, a desordem e a desorientação das abelhas melíferas provocaram a perda de 90% das colmeias. Na Alemanha, França, Suíça e Península Ibérica, o desaparecimento das abelhas foi relacionado ao uso de inseticidas. O problema chegou ao Brasil e causou preocupação o extermínio de 5 mil colmeias de abelhas africanizadas no estado de São Paulo. A questão, segundo Roberto Cavalcanti, é que existem poucos estudos toxicológicos avaliando os efeitos dos pesticidas sobre outras espécies de abelhas, inclusive internamente.

No campo das políticas ambientais, o MMA está imerso em projetos e ações destinadas a evitar maiores prejuízos aos polinizadores. Nos próximos anos, os esforços também se destinam a apoiar estudos acadêmicos, como os inseridos no Projeto de Conservação e Manejo de Polinizadores para uma Agricultura Sustentável através de uma Abordagem Ecossistêmica, iniciado em 2009 e com previsão de término para 2014, mas foi prorrogado até o final de 2015.

O Projeto recebeu investimentos de R$ 67 milhões, executados peloOrganização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação(FAO), tendo esses recursos destinados ao Brasil, Gana, Índia, Quênia, Nepal, Paquistão e África do Sul. O apoio também veio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), no valor de R$ 20,4 milhões.

Mais conhecimento

A iniciativa visa ampliar o conhecimento e oferecer ferramentas acessíveis aos profissionais que trabalham com a polinização; disponibilizar orientações e publicações sobre as limitações desta prática, manejo de serviços relacionados com agroecossistemas (que são a interpretação, avaliação e manejo do sistema agrícola, que permitem conduzir a produção com base nas inter-relações entre os elementos constitutivos desses sistemas, como homem e recursos naturais -- solo, água, plantas e organismos e microrganismos -- e entre outros sistemas externos, do ponto de vista econômico, social, cultural e ambiental), e valoração socioeconômica da polinização, além de fornecer ferramentas fáceis de serem utilizadas na identificação de polinizadores. 

Uma das vertentes do projeto prevê a capacitação de agricultores para conservar e utilizar os serviços dos polinizadores silvestres, bem como melhorar a capacidade de pesquisa e construir ferramentas para desenvolvimento e manejo dos serviços de polinização. Várias culturas já se beneficiam dos resultados desses esforços, como é o caso da produção de melão, maracujá, melancia, abóbora, caju, castanha do Brasil, maçã, canola, tomate e algodão, entre outras. 

No caso do algodão, a Rede de Pesquisas dos Polinizadores do Algodoeiro no Brasil, realizou um estudo sobre a atuação das abelhas no incremento da produção nas áreas de Cerrado, no sul da região amazônica e na Caatinga. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Carmem Pires, apesar de o algodoeiro não necessitar de polinização para produzir, ficou demonstrado pela Rede de Pesquisas que as flores desta cultura que recebem a visita de abelhas apresentam um aumento de 12%

FONTE

Luciene de Assis - Jornalista
http://www.agrosoft.org.br/agropag/228186.htm?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+agrosoft+%28Agrosoft%29

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Científicos españoles desarrollan un método más barato y eficiente para detectar la leishmaniosis

La nueva técnica detecta la dolencia en el pelo de mamíferos silvestres, a través de una sola muestra de pelaje y un único análisis denominado qPCR


Investigadores del Grupo LeishmanCeres, de la Universidad de Extremadura, han desarrollado un nuevo método para detectar esta dolencia en animales basado en una sola muestra de pelo y un único análisis, lo que ahorra costes, tiempo y personal sanitario.

El grupo de investigación LeishmanCeres de la Universidad de Extremadura (UEx) lleva 25 años dedicándose al estudio de detección y análisis de la leishmaniosis. Esta enfermedad parasitaria afecta a 12 millones de personas al año –la mayoría en países empobrecidos– de las cuales 70.000 fallecen. 
Los principales afectados por esta patología son los perros, en los que también puede resultar letal. Sin embargo, también se ha detectado en animales salvajes que pueden actuar como portadores.
Los científicos de la UEx han realizado un estudio, que publica la revista Acta Tropica, en el que describen una nueva técnica que detecta la dolencia en el pelo de mamíferos silvestres, a través de una sola muestra de pelaje y un único análisis denominado qPCR.
“Este nuevo método supone un notable ahorro de dinero, tiempo y personal sobre los actuales métodos combinados de diagnóstico”, declara Rubén Muñoz Madrid, autor principal del estudio.
Las técnicas de diagnóstico habituales para la detección de leishmaniosis en animales salvajes, combinan siempre varios métodos muy costosos para conseguir una mayor sensibilidad y fiabilidad de resultados.
“Por un lado técnicas parasitológicas como la observación microscópica del parásito o la amplificación de su ADN que utilizan muestras de tejidos –sangre muy poco sensible, hígado, bazo o médula ósea– y por otro, métodos inmunológicos para la detección de anticuerpos específicos en sangre mediante inmunofluorescencia indirecta (IFI) o inmunoenzimática ELISA”, atestigua el investigador.

El zorro, uno de los principales portadores en Europa

Los estudios epidemiológicos realizados en Europa sobre leishmaniosis (Francia, Portugal y España) confirman al zorro (Vulpes vulpes) como unos de los reservorios silvestres más importantes de la enfermedad. Los porcentajes de prevalencia son muy variables –pero elevados– oscilando entre el 5 % y el 75 %, según autores.
Por su parte, el lobo (Canis lupus) se comporta como un reservorio silvestre mucho menos importante por su escasa prevalencia (0-5 %). “Zorros y distintas especies de roedores según hábitats sí son los responsables del mantenimiento de la leishmaniosis silvestre”, añade el experto.
Todavía resulta prematuro para los científicos saber el alcance de este nuevo método basado en el pelaje, ya que solo han podido comprobar la presencia de ADN parasitario en el pelo de perros, de animales silvestres y ratón de laboratorio infectados con la especie Leishmania major, causante de la leishmaniosis cutánea humana en Europa, Asia, África.
“Creemos que estos resultados son suficientes para demostrar que el pelo de diferentes especies de mamíferos se comporta como un tejido especializado en el secuestro y eliminación del ADN de estos parásitos (L. infantum y L. major)”, concluye.
Por tales motivos estas investigaciones descubren también un nuevo mecanismo fisiológico –hasta ahora desconocido para el pelo– de depuración y eliminación de sustancias tóxicas tal y como son el ADN de estos y probablemente de otros muchos patógenos.

Menos doloroso para los animales

Hasta el momento, en los mamíferos salvajes en libertad o en los de zoológicos, la leishmaniosis es diagnosticada a partir muestras biológicas. Su obtención supone un grave estrés para los animales, además de unas condiciones especiales de almacenamiento y transporte.
Para tomar muestras de sangre, piel o médula ósea en animales vivos hay que capturarlos y someterlos a sedación o anestesia. En el caso de cadáveres, el análisis se complica ya que la lisis y putrefacción del organismo impide la detección de la infección parasitaria.
“El nuevo método permite obtener, almacenar y transportar las muestras de pelo de forma más sencilla y no es nada cruento para los animales. Su estabilidad permite un almacenamiento y transporte a temperatura ambiente”, asegura el científico.

Un parásito que se incorpora al ADN del pelo

Este mismo equipo de investigación publicaba en la revista Veterinary Parasitology (2012) un estudio pionero que demostraba la existencia de ADN extraño (extracorpóreo) acumulado en el pelo de perros afectados de leishmaniosis visceral.
En este artículo se describía el desarrollo de un nuevo sistema de diagnóstico y los posibles mecanismos de incorporación del ADN mitocondrial del parásito Leishmania infantum al pelo de los pacientes infectados.
Por ser la leishmaniosis (visceral, cutánea y mucocutánea) una enfermedad en la que los animales –silvestres y domésticos– son responsables de la existencia de leishmaniosis humana, este método de diagnóstico (denominado PCR cuantitativo) aplicado a las muestras de pelo, facilitará el conocimiento de los animales silvestres que participan en los ciclos salvajes y rurales de las leishmaniosis en el Viejo Mundo (Europa, Asia, África) y el Nuevo Mundo (América), apunta Muñoz.
Referencia bibliográfica: Rubén Muñoz Madrid et al. “First detection of Leishmania infantum kinetoplast DNA in hair of wild mammals: Application of qPCR method to determine potential parasite reservoirs”. Acta Tropica 128: 706– 709, 2013.http://dx.doi.org/10.1016/j.actatropica.2013.08.009

http://argos.portalveterinaria.com/noticia/10394/ACTUALIDAD/cient%C3%ADficos-espa%C3%B1oles-desarrollan-m%C3%A9todo-barato-eficiente-detectar-leishmaniosis.html

Nuevos métodos de diagnóstico de dirofilarias a partir de antígenos excretados por los parásitos

Microfilaria. (Foto: Prskavka)


La detección de estos antígenos permitiría determinar los niveles de infección, sobre todo en personas

Por Joaquín Ventura GarcíaEl estudio se ha llevado a cabo con Dirofilaria inmitis, que es un buen modelo para establecer paralelismos con las dirofilarias que parasitan a las personas. La detección en el suero de antígenos excretados o secretados por este parásito permitirá desarrollar test útiles para el diagnóstico de otros filaroideos.
La identificación de proteínas excretadas o secretadas (ES) por filarias es un requerimiento importante para el desarrollo de métodos diagnósticos que sirvan para determinar los niveles de infección en diversos hospedadores, especialmente los seres humanos. Dirofilaria inmitis, el gusano del corazón del perro, es un patógeno muy extendido y bien conocido que constituye un buen modelo de estudio de las filarias en las personas.
Se pueden analizar las proteínas ES por los adultos de D. inmitis (el secretoma del parásito) en cultivo in vitro. Un equipo de investigadores del Instituto de Parasitología de la McGill University (Canadá) ha llevado a cabo un estudio* con el objetivo de desarrollar un método de detección estas proteínas ES en el suero sanguíneo y validarla frente a la detección en cultivo in vitro, de forma que pueda usarse como sistema de diagnóstico.
Para llevar a cabo el experimento se obtuvieron ejemplares de D. inmitis de perros infectados y se mantuvieron en cultivo durante 72 horas, con cambios diarios del medio de cultivo. Las proteínas ES de las dirofilarias que se obtuvieron tras la concentración de la muestra se analizaron por espectrometría de masas. Por otra parte, también se procesaron y analizaron siguiendo el mismo protocolo proteínas somáticas de larvas y hembras adultas de D. inmitis, para compararlas con las proteínas ES de cultivo. Por último, se obtuvieron proteínas ES de muestras de suero de perros infectados.
La comparación de los datos obtenidos al analizar las proteínas del parásito de las tres procedencias mostró que identificar las proteínas ES más abundantes presentes en el suero de perro infectados ofrece una aproximación racional al desarrollo de nuevos ensayos con valor diagnóstico no sólo para D. inmitis, sino para otros tipos de filarias.
*Sassi A, Geary J, Leroux LP, Moorhead A, Satti M, Mackenzie C, Geary TG. Identification of Dirofilaria immitis Proteins Recognized by Antibodies from Infected Dogs. J Parasitol. 2014 Jan 28.

http://argos.portalveterinaria.com/noticia/10408/ACTUALIDAD/nuevos-m%C3%A9todos-diagn%C3%B3stico-dirofilarias-partir-ant%C3%ADgenos-excretados-par%C3%A1sitos.html

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Emerging Infectious Diseases - Volume 20, Number 3—March 2014


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Volume 20, Number 3—March 2014

In July 2013, in honor of President Mandela’s 95th birthday, the city of Santa, Monica, California, commissioned American artist David Flores to paint a street-side mural. more

Volume 20, Number 3—March 2014

Research

H. Tettelin et al.
G. Rojo-Marcos et al.
MEDSCAPE CME ACTIVITY
E. Lam et al.
D. Middleton et al.
J. C. Jones et al.
J. R. MacNeil et al.
M. T. Alam et al.
J. J. Núñez et al.
B. Schimmer et al.
N. R. Gandhi et al.

Letters

G. Földvári et al.
C. Gustavsson and M. Ramussen
K. Kollie et al.
M. L. Eberhard et al.
A. Sow et al.
R. Callejo et al.
M. Zhang et al.
P. E. Mascarelli et al.
D. J. Salkeld et al.
K. R. Groch et al.
J. W. Stull et al.
N. O. Moura-Martiniano et al.
C. Bernard et al.
Y. Yoshikawa et al.
A. Khan et al.
A. Izri et al.