segunda-feira, 11 de julho de 2011

Acre sem peste suína

A implantação do Programa Nacional de Sanidade dos Suídeos no Estado de Rondônia está sendo utilizada como referência para o Estado do Acre, para que o mesmo ingresse na Zona Livre de Peste Suína Clássica. O tema foi debatido nos dias 30 de junho e 1º de julho, no primeiro curso sobre a implantação do Programa no Acre com representantes do Ministério da Agricultura em Rondônia.



O plano estabelece um regulamento técnico de controle sanitário a ser realizados nos estabelecimentos de criação, reprodução, comercialização, distribuição de suídeos e material de multiplicação de origem suídea. “Esse controle sanitário visa impedir a introdução de doenças exóticas e controlar ou até mesmo erradicar aquelas existentes no país”, explica o gerente da Defesa Sanitária Animal, Fabiano Alexandre dos Santos.

O curso teve a participação efetiva dos veterinários do Idaron, Rafael Soares de Oliveira, de Corumbiara; Sabrina das Neves Lebre, de São Miguel do Guaporé, e Raimundo Felix de Oliveira, de Nova Mamoré. Nesse Curso foram incluídas atividades teóricas e práticas, com o objetivo de capacitar veterinários e estudantes de veterinária detalhando os procedimentos para elaboração do Inquérito da Peste Suína Clássica (PSC), doença causada por vírus altamente contagioso.

De acordo com o coordenador do Programa de Sanidade Suídea, da Agência Idaron, veterinário Ney Carlos, Rondônia tem avançado de forma intensa na melhoria da condição sanitária do plantel suíno. “Somos Livres de Peste Suína Clássica e vamos avançar no controle de outras enfermidades”, relata o veterinário.

O governo tem buscado aumentar as garantias sanitárias para que Rondônia possa atrair investimentos. A diretora técnica do Idaron, Caroline Araújo Cadamuro, reafirmou o compromisso em intensificar as ações de vigilância sanitária. “Rondônia é livre de peste suína clássica desde 2009. Estamos fazendo nossa parte para que possamos oferecer mais essa oportunidade de investimento para a classe produtora em nosso Estado. Temos um dos processos mais intensos de vigilância sanitária do país, com visitas periódicas as granjas produtoras e realização de sorologias”, disse a diretora.

Para o presidente do Idaron, Marcelo Henrique Borges, o reconhecimento, por parte do Ministério da Agricultura e do Estado do Acre, da capacidade do corpo técnico do Idaron, corrobora sua convicção de que Rondônia possui grandes profissionais na execução das políticas de defesa sanitária animal e vegetal. “Sempre vamos trabalhar para potencializar o trabalho de nossos técnicos. Reconhecemos a grandeza das atividades por eles desempenhada e esse reconhecimento nos orgulha muito”, concluiu Borges.

Jornal O Nortão

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