domingo, 11 de março de 2012

IMPORTANCIA DA LEISHMANIOSE NA SAÚDE PÚBLICA.pdf

RESUMO

As leishmanioses são enfermidades provocadas por protozoários do gênero Leishmania, que de acordo com a espécie podem produzir manifestações cutânea, mucocutânea, cutânea difusa e viscerais. Historicamente as descrições de leishmaniose cutânea humana remotam do século I d.C. e na América a doença é conhecida desde a época de 400 a 900 d.C. Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS (1993), a prevalência mundial das leishmanioses é de cerca de 14 milhões de pessoas infectadas, e a incidência anual é de 1,5 milhões de novos casos, sendo um milhão de formas tegumentares e 0,5 milhões de formas viscerais. A leishmaniose é uma infecção zoonótica que afeta animais selvagens, animais domésticos e o homem, e o principal responsável pela transmissão da doença é o mosquito do gênero Lutzomyia, chamado popularmente de “mosquito palha”, “Birigui” ou “Cangalhinha”. A leishmaniose caracteriza-se como uma enfermidade emergente, e é uma das doenças mais importantes da atualidade. Apresenta ampla distribuição e já foi descrita em pelo menos 12 países, onde 90% dos casos estão no Brasil, especialmente na região Nordeste. Esta alta incidência da doença com lesões desfigurantes e muitas vezes fatal fez com que a OMS a incluem-se entre as seis mais importantes endemias do mundo; No Brasil estão presentes principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, além da Europa, Oriente Médio, África e Ásia. Os seres humanos também apresentam uma grande parcela de culpa na distribuição desta zoonose, já que com o aumento das cidades de forma desordenada sem um estudo da área, fizeram com que animais silvestres, reservatórios naturais se aproximassem das residências, aumentando o risco de contaminação dos animais domésticos e do próprio homem.

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