sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aumento do surto de gripe equina no nordeste do país preocupa produtores rurais

Um surto da gripe equina está rondando Pernambuco e a Paraíba. Segundo informações não oficiais, por causa das vaquejadas, o agente está sendo disseminado nas tropas nesses Estados, crescendo a cada dia o número de animais com sintomas da doença.


Amanda Cavalcanti, Médica Veterinária e coordenadora de território da MSD Saúde Animal, lembra que a vacinação é fundamental para prevenir o aparecimento da doença, evitando assim os surtos. “As vacinas oferecem proteção após um mês de sua aplicação e devem ser repetidas anualmente”, lembra.

“O isolamento dos animais afetados é muito importante, pois a doença é extremamente contagiosa, espalhando-se rapidamente dentro de um grupo de animais”, ressalta. Quando há complicações, como é o caso das infecções bacterianas secundárias, medicamentos à base de sulfanilamida e antibióticos de largo espectro de ação são indicados. O uso de expectorantes e fluidificantes auxiliam no tratamento.

A gripe cavalar é causada por vírus e transmitida por contato direto entre os animais e assemelha-se à gripe humana. Os sintomas são: febre, calafrio, respiração acelerada, perda de apetite, lacrimejamento, corrimento nasal e ocular, tosse e inflamação da garganta.


Conhecida como influenza, tosse cavalar ou tosse equina é uma doença infecciosa do sistema respiratório dos equinos, podendo acometer também os asininos e muares, sendo extremamente contagiosa e comumente ocorre em surtos. Essa enfermidade acomete, normalmente, cavalos de desporto com menos de 5 anos de idade. A gripe é transmitida por meio de aerossóis (pequenas gotículas que são expelidas quando o animal tosse e saliva) e o contágio pode ocorrer através da água, alimentos e objetos contaminados com secreções nasais, urina e fezes de animais doentes.

Segundo a médica veterinária, o tratamento indicado é repouso absoluto do animal, protegido do vento, boa cama e alimentação. “Quanto mais rápido iniciar o tratamento do animal infectado, mais rápida será sua recuperação, sendo importante que todos os animais recebam acompanhamento periódico, com a supervisão de um Médico Veterinário”, lembra Amanda.

Fonte: http://www.revistaproduz.com.br/site/sexta5v.php

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