Durante a reunião do Plano Continental de erradicação da Peste Suína Clássica (PSC) para as Américas, liderado pela FAO, 18 países da América Latina e Caraíbas adoptaram a estratégia da FAO para controlar a doença.
Em várias regiões conseguiram-se avanços significativos no controlo e erradicação da PSC, como na América do Norte, América Central e do Sul, mas a doença é endémica (ainda que sob controlo) na região andina, e a situação mais grave ocorre nas Caraíbas.
Segundo a FAO, erradicar a Peste Suína é um passo importante para fortalecer a segurança alimentar da América Latina e da Caraíbas.: “Os porcos são uma fonte fundamental de proteína para a nossa população”, explicou Tito Díaz, Oficial de Produção Pecuária da FAO.
O modelo para o controlo progressivo da PSC baseado no risco desenvolvido pela FAO, permitirá aos países monitorizar a doença, principalmente nas zonas endémicas, melhorar a gestão do risco e comparar o seu progresso de acordo com as metas estabelecidas nos programas nacionais de controlo.
A falta de vontade política, a baixa disponibilidade de vacinas e a escassa notificação da dornça por uma débil vigilância epidemiológica dificultam o controlo da doença.
As falhas no controlo do movimento e comércio ilegal de porcos tanto dentro como fora das fronteiras nacionais também são alguns dos elementos que contribuem para manter a infecção e a sua disseminação desde zonas afectadas para as zonas livres.
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