sexta-feira, 31 de maio de 2013

Depois do frango e suíno, conheça o novo concorrente da pecuária: a carne in vitro


Como uma iguaria gastronômica, o hambúrguer de 140 g que Mark Post meticulosamente criou certamente não sofrerá rejeição. Porém, Post espera que o produto possa mudar algumas mentes.
O hambúrguer, montado a partir de pedacinhos de tecidos de músculo bovino produzido em laboratório, que deverá ser cozido e consumido em um evento em Londres, pretende mostrar ao mundo – incluindo potenciais fontes de fundos de pesquisa – a chamada carne in vitro ou cultura de carne.
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Segundo Post, irá se fazer uma prova do conceito e mudar a discussão de ‘isso nunca vai funcionar’ para ‘bem nós realmente mostramos que isso funciona, mas agora precisamos obter financiamento e trabalhar nisso’.
Em um laboratório com incubadoras cheias de recipientes de plástico transparente contendo um líquido rosáceo, um técnico estava realizando a delicada tarefa de fazer crescer dezenas de bilhões de células necessárias para fazer o hambúrguer, começando com um tipo particular de célula removida do pescoço de vacas obtidas em um abatedouro.
A ideia de criar carne em laboratório – tecido animal verdadeiro, não um substituto feito de soja ou outras fontes de proteína – já existe há décadas. Os argumentos em favor disso são muitos, desde o bem-estar animal até questões ambientais.
Um estudo de 2011 publicado no periódico Environmental Science and Technology, por exemplo, mostrou que a produção em grande escala de carne in vitro poderia reduzir bastante o uso de água, terras e energia, e as emissões de metano e outros gases de efeito estufa, comparado com a criação convencional e o abate de bovinos e outros animais. De acordo com defensores, esses argumentos ambientais somente ganharão força à medida que a demanda mundial por carne subir com o aumento das populações de classe média na China e em outros locais.
Post, um dos pesquisadores nesse campo, fez avanços no desenvolvimento de carne in vitro através do uso de células-tronco e técnicas adaptadas de pesquisas médicas para crescimento de tecidos e órgãos, um campo conhecido como engenharia de tecidos.
Post, que é médico, considera-se o primeiro engenheiro de tecidos e cerca de quatro quintos de seu tempo é dedicado ao estudo de como construir vasos sanguíneos.
Ainda, o crescimento de carne em laboratório tem se mostrado difícil e muito caro. Post, que sabe mais sobre o assunto que qualquer outra pessoa, tem repetidamente adiado o cozimento do hambúrguer, que originalmente deveria ocorrer em novembro.
Seu hambúrguer consiste em cerca de 20.000 tiras finas de tecido muscular cultivado em laboratório. Ele conduziu alguns testes informais de degustação, disse que mesmo sem nenhuma gordura, o tecido “tem sabor razoavelmente bom”. Para o evento em Londres, ele planeja colocar somente sal e pimenta.
Porém, a carne é produzida com materiais – incluindo soro fetal de bezerro, usado como um meio no qual as células crescem – que eventualmente teriam que ser substituídos por materiais similares não de origem animal. E o hambúrguer foi criado a um custo fenomenal – 250.000 euros ou cerca de US$ 325.000, fornecido por um doador anônimo. O processamento de larga escala de carne in vitro que poderia ficar lado a lado com a carne convencional em um supermercado e competir com ela em preço ainda tem, no mínimo, um longo caminho a percorrer.
Existem também questões de segurança – embora Post e outros digam que a carne in vitro deve ser tão segura, ou mais segura que, a carne convencional, e pode até mesmo ser feita para ser mais saudável – um apelo ao consumidor de um produto que pode ter pouca semelhança com um filé grosso e suculento. De acordo com Neil Stephens, um cientista social da Universidade Cardiff, no País de Gales, isso é algo muito novo e as pessoas precisam trabalhar com a ideia de se isso é carne ou não.
Post está bem ciente dos obstáculos, ele afirma que é necessário acreditar nos avanços tecnológicos, que eles serão resolvidos. E assim como em qualquer tecnologia, os custos precisam baixar. Ele comenta que se isso puder ser feito de forma mais eficiente, não há razão para não poder ser mais barato. Tem que ser feito usando os materiais certos, introduzindo reciclagem no sistema, controlando a mão de obra através de automação.
A carne in vitro teria algumas vantagens inerentes de custos sobre a carne convencional, de acordo com Hanna Tuomisto, cuja pesquisa na Universidade de Oxford, na Inglaterra, foi a base do estudo do Environmental Science and Technology. Trata-se da conversão de alimentos em carne. Em uma produção de cultura de carne, isso é muito mais eficiente; somente a carne é produzida e não todas as outras partes.
Gabor Forgacs, pesquisador da Universidade de Missouri e fundador do Modern Meadow, uma companhia start-up que quer desenvolver e comercializar carne in vitro, está ciente dos obstáculos também. Ele acredita que levar a carne in vitro ao supermercado será difícil e controverso. A abordagem da cultura de carne tem algumas similaridades com Post, apesar de ele também desenvolver tecnologias de bioimpressão 3-D que pode algum dia ser usada para criar tecidos mais espessos.
Dadas as dificuldades, a Modern Meadow é a primeira a focar na criação de couro in vitro. Trata-se de um processo que não usa células-tronco, mas ao invés disso, fibroblastos da pele, células especializadas que produzem colágeno. De acordo com Forgacs, se for possível convencer o universo de que se pode construir couro, será mais fácil convencer o universo que se pode construir carne.
Em seu trabalho com carne in vitro, Post usa um tipo de célula-tronco chamada de célula miosatélite, que o corpo usa para reparar tecidos musculares prejudicados. As células são removidas do pescoço da vaca e colocada em contêineres com um meio de crescimento. Através de muita tentativa e erro, os pesquisadores aprenderam a melhor forma de fazer com que as células crescessem e se dividissem, dobrando repetidamente ao longo de cerca de três semanas.
As células são então colocadas em uma pequena quantidade de gel em um prato de plástico. Os nutrientes no meio de crescimento são bastante reduzidos, essencialmente privando as células de alimentos, o que as força a se diferenciar em células musculares.
Com o tempo, as células diferenciadas se unem formando fibras musculares primitivas, chamadas de miotubos. Então, elas começam a organizar proteínas, organizando-se em elementos contráteis. A chave para essa auto-organização é que as células são ancoradas no lugar (usando uma técnica que ele não informou; anteriormente em seu trabalho, ele usou Velcro). Os pontos de ancoragem foram usados de forma que elas possam se ligar a alguma coisa e começar a desenvolver tensão. Esse é, de longe, o maior direcionador da síntese de proteína, e elas fazem isso por si mesmas.
O resultado é uma faixa fina de tecido, cerca de meia polegada de comprimento e somente 4% de uma polegada em diâmetro, que parece algo como pequeno macarrão rosa.
As tiras têm que ser finas, porque as células precisam estar próximas à oferta de nutrientes para se manter vivas. Uma abordagem para fazer tecidos mais grossos – fazer um bife ao invés de um hambúrguer, por exemplo – requereria o desenvolvimento de uma rede de canais, o equivalente a vasos sanguíneos, para levar nutrientes a cada células. Um bife também requereria a produção in vitro de gordura e a incorporação da mesma no tecido, algo que Post não fez com o hambúrguer.
A vantagem de usar células miosatélites é que elas se diferenciam facilmente. Em contrapartida, uma vez que existe um limite sobre quantas vezes as células miosatélites podem se reproduzir, a carne in vitro de Post nunca será totalmente livre do animal; ele sempre precisará de uma oferta de tecido muscular para obter novas células.
Outros pesquisadores estão estudando diferentes tipos de células-tronco que, diferentemente das células miosatélites, podem se reproduzir indefinidamente, garantindo uma oferta de células “autônoma de animais” para fazer a carne in vitro. Pesquisadores holandeses da Universidade Utrecht, estão tentando isolar células-tronco embrionários de suínos e vacas. Nicholas Genovese, da Universidade de Missouri, está tentando desenvolver um tipo de célula-tronco que seja “induzida” de uma célula regular adulta. Então, uma célula da pele de um suíno, talvez, poderia se transformar em uma célula-tronco que poderia se reproduzir indefinidamente e se diferenciar em tecido muscular para criar carne suína in vitro.
Porém, Post disse que os esforços para usar diferentes tipos de células-tronco introduziram outros problemas. E mesmo se sua abordagem significar que o mundo ainda precisaria de gado, seriam necessários bem menos animais.
Muitas tecnologias desse processo que são usadas eventualmente deverão mudar, se não todas elas. Contudo, Post afirma que esse não é o ponto de provar o conceito. O ponto é que a tecnologia suficiente para fazer um produto que poderia chamar de carne ou cultura de carne já existe, e é possível comê-la e sobreviver.
Post conclui: “Eu não sou por natureza uma pessoa muito passional, mas eu acho fortemente que isso poderia ter um importante impacto na sociedade em geral. E esse é um grande motivador”.
A reportagem é do jornal The New York Times, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Aprenda a assar carne à maneira dos argentinos e uruguaios [matéria da revista Vip]

A revista Vip do mês de maio traz uma matéria sobre como assar carne à maneira dos argentinos e dos uruguaios. A matéria mostra as diferenças entre os churrascos do Brasil, da Argentina e do Uruguai, informações sobre os cortes de carne e dicas de bebibas para acompanhamento. No final, a matéria indica restaurantes em Buenos Aires, Montevidéu e São Paulo, onde os pratos são servidos. Confira fotos da matéria:
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Fonte: Revista Vip, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint

Recognition of BSE official animal health status

This year, the Assembly has added peste des petits ruminants (PPR) and classical swine fever (CSF) to the list of diseases for which Member Countries can apply for official recognition of their disease free status.

During this year's Session, the World Assembly of national Delegates recognised Bulgaria and Costa Rica as having 'controlled risk' status with regard to bovine spongiform encephalopathy (BSE); Israel, Italy, Japan, The Netherlands, Slovenia and the United States of America were recognised as having a 'negligible BSE risk'.
The official status of all the countries that already had an officially recognised status remains unchanged.

Verticalização de colmeias triplica produção de mel na Paraíba



Depois de um longo período de estiagem, apicultores do Sertão paraibano estão triplicando a produção de mel com a verticalização de colmeias, tecnologia que permite o aumento do número de ninhos e melgueiras. Metade dos produtores atendidos pelo Sebrae na Paraíba já aderiu ao método e alguns estão extraindo 35 quilos de mel por colmeia, 25 a mais do que no sistema convencional.

No método tradicional, existe apenas um ninho (onde as abelhas fazem a reprodução) e uma melgueira (espécie de caixa onde as abelhas colocam o mel). Já na verticalização, são dois ninhos e, no mínimo, três melgueiras, dependendo do tamanho do enxame. As colmeias são posicionadas uma acima da outra, criando mais espaço para que as abelhas possam colocar o mel.

José Dinaldo Vilar, consultor de apicultura do Sebrae, explica que a verticalização faz parte do manejo para alta produtividade do mel, que inclui ainda as trocas das abelhas rainhas e das ceras. "Por enquanto, estamos fazendo apenas a troca das ceras. A das abelhas só será feita a partir do próximo ano com a implantação de um projeto de melhoramento genético, que vai aumentar ainda mais a produção", diz. Entre outros benefícios, a tecnologia induz as abelhas a produzir cera, evita que os insetos abandonem as colmeias e permite um melhor aproveitamento das floradas.

A técnica está sendo repassada aos apicultores de oito municípios do Alto Sertão, região onde se concentra a maior produção de mel no estado. Os 90 produtores são de Vieirópolis, São Bentinho, Santa Helena, Triunfo, Poço de José de Moura, Aparecida, São José da Lagoa Tapada e Cachoeira dos Índios. A maior produção fica em Triunfo, de onde saem cerca de 40 toneladas de mel por ano.

Apicultor há sete anos, durante muito tempo Damásio Pereira resistiu à verticalização, mas em março do ano passado decidiu fazer um teste e se surpreendeu com o resultado. Com a ajuda do Sebrae, ele implantou a técnica em 44 das 135 colmeias. Enquanto no método tradicional, ele retira dez quilos de mel por colmeia, na verticalização extrai 35.

"Eu assisti a algumas palestras sobre o assunto, mas confesso que não levava muita fé. Eu achava que não era vantagem, mas ano passado decidi fazer um teste em oito colmeias. O resultado foi tão bom que fiz em 44 e quero fazer no resto. No sistema convencional, os enxames ficam fracos e, até a rainha colocar a cria, a gente perde 15 dias da florada. Na verticalização, as colmeias ficam com reserva de mel o ano todo sem que a gente precise alimentar", reforça Damásio, que é presidente da Associação dos Apicultores Criadores de Abelhas Melíferas Europeias de Triunfo (Atacamel).

Estiagem

Por causa da seca, metade das abelhas foi embora ou morreu. Por isso, a produção de mel este ano deverá cair pela metade na região. Para quem apostou na verticalização, os prejuízos foram menores. "Os apicultores que adotaram a técnica tiveram uma queda de 20% na produção. Já os que mantiveram o sistema tradicional amargaram uma redução de até 50% e somente agora as colmeias estão começando a se recuperar", conta Damásio. A expectativa é que no próximo ano a produção se normalize.

Marcos Antônio dos Santos foi outro apicultor que aderiu à tecnologia. Ele e Damásio são responsáveis por oito das 40 toneladas de mel produzidas em Triunfo. "Há dois meses, fiz a verticalização em 15 das 120 colmeias que possuo, mas ainda não extraí mel. Com essa técnica, o enxame permanece sempre grande e, dependendo da florada, resulta em uma boa produção. Acredito que vou conseguir colher 50 quilos de mel por colmeia, 20 a mais do que tiro nas colmeias comuns".

Metade do mel produzido na região é vendida à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a merenda escolar. A outra é levada por atravessadores para o Ceará e de lá é exportada para a Europa e Estados Unidos. Isso ocorre porque a Paraíba ainda não possui entreposto, local onde é feito o beneficiamento do mel.

Essa realidade deverá mudar ainda este ano, com a inauguração de dois entrepostos nos municípios de Aparecida e Poço de José de Moura, que estão em construção. "O entreposto é o local que concentra a produção de mel de uma região. É onde ocorre a decantação, homogeneização e envase do mel, que é certificado e sai pronto para ser comercializado em qualquer parte do país e do exterior", explica Fabrício Vitorino de França, gestor do projeto Desenvolvimento Setorial do Agronegócio do Sebrae, em Sousa.

Também serão inauguradas cinco unidades de beneficiamento, que farão a recepção e centrifugação das melgueiras. As de São José da Lagoa Tapada e São Bentinho estão em fase final de construção e as de Santa Helena e Triunfo estão prontas, aguardando apenas a licença do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para começarem a funcionar. As unidades, financiadas pelo projeto Cooperar e Banco Mundial, permitirão a extração de mel com mais qualidade e higiene, atendendo às exigências do mercado.

Mais informações

Telefone: 0800 570 0800 

FONTE

Paula Brito - Jornalista
Telefone: (83) 2108-1218

Belém sedia IV Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária

Encontro técnico que deve reunir cerca de 2 mil pessoas na capital paraense

A IV Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária, que acontece entre os dias 1° a 4 de outubro, no Centro de Convenções da Amazônia, em Belém (PA), foi lançada oficialmente nesta terça-feira, 28 de maio, e já está com as inscrições abertas. O tema deste ano é “Defesa Agropecuária e Sustentabilidade”.
Durante o lançamento, em Belém, o superintendente da Agricultura no Pará, Andrei Castro, destacou a importância do debate para o crescimento do estado e das demais unidades da federação no Norte do país, discutindo melhorias nas políticas públicas para o reconhecimento do potencial de produção da região.
A conferência é o maior evento técnico da defesa agropecuária no Brasil e será realizada pela primeira vez na região Norte. O objetivo é dar visibilidade às ações de defesa para o desenvolvimento econômico do país com sustentabilidade.
A programação inclui palestras, rodas de debates, cursos e mostras tecnológicas. São esperadas cerca de 2 mil pessoas entre autoridades, profissionais e representantes do setor produtivo, representantes de fiscalização e inspeção agropecuária, empresários, agroindústrias, indústrias e distribuidores de insumos agropecuários, pesquisadores, docentes, estudantes de nível superior e pós-graduação.
A conferência é organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), pela Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e pela Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA).
As inscrições para o evento já estão abertas e podem ser feitas pelo site:http://conferencia.defesaagropecuaria.com/
Serviço:
IV Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária
Data: de 1º a 4 de outubro
Local: Centro de Convenções da Amazônia, Belém, PA.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2203

quinta-feira, 30 de maio de 2013

La vacuna de la fiebre amarilla dura para toda la vida

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Nota de prensa del 17 de mayo 2013 de la Organización Mundial de la Salud (OMS).

GINEBRA, Suiza. El refuerzo de la vacuna contra la fiebre amarilla a los diez años después de la primera dosis ya no es necesario, según la OMS. Un artículo publicado en el Weekly Epidemiological Record (WER) revela que el Grupo Asesor Estratégico de la Organización de Expertos en Inmunizaciones (SAGE, por sus siglas en inglés) ha revisado las últimas evidencias y concluyó que una sola dosis de la vacuna es suficiente para conferir inmunidad de por vida contra la enfermedad de la fiebre amarilla.

Desde que, en la década de 1930, comenzó la vacunación contra la fiebre amarilla, solamente se han identificado 12 casos conocidos de fiebre amarilla en personas vacunadas, después de haber aplicado 600 millones de dosis. La evidencia mostró que en todos los casos se desarrolló la enfermedad en los cinco años siguientes a la vacunación, en este pequeño número de "fracasos de la vacuna". Esto demuestra que la inmunidad no disminuye con el tiempo.

Importantes noticias para los países endémicos de fiebre amarilla y los viajeros.

"La norma convencional ha sido que la inmunización contra la fiebre amarilla necesita un refuerzo a los diez años", dice la Dra. Helen Rees, presidente del SAGE. "Realmente, viendo esta evidencia tan buena, fue bastante claro para SAGE que, de hecho, una sola dosis de la vacuna contra la fiebre amarilla es eficaz. Esto es sumamente importante para los países donde la fiebre amarilla es endémica, porque permitirá reconsiderar sus esquemas de vacunación. Esto también es importante para los viajeros".

La fiebre amarilla es una enfermedad hemorrágica aguda y viral, transmitida por mosquitos infectados, que es endémica en 44 países de las zonas tropicales de África y América. La infección con el virus de la fiebre amarilla causa diferentes grados de enfermedad, desde síntomas leves hasta una enfermedad grave con hemorragia e ictericia y desenlace fatal.

Se ha estimado que cada año ocurren unos 200.000 casos nuevos.

Se estima que cada año ocurren 200.000 casos de fiebre amarilla en todo el mundo. 

Alrededor del 15% de las personas infectadas con fiebre amarilla evolucionan hacia una forma grave de la enfermedad, y, la mitad de ellos morirá, ya que no hay cura para la fiebre amarilla. El tratamiento está dirigido simplemente a reducir el malestar de los pacientes.

La gran mayoría de los casos y muertes reportadas ocurren en el África Sub-sahariana. En las regiones endémicas de África, la inmunidad natural contra la fiebre amarilla se adquiere con la edad, siendo los niños los que tienen el mayor riesgo de infección. En las últimas dos décadas, el número de casos de fiebre amarilla en todo el mundo se ha incrementado debido a la disminución de la inmunidad de la población, a la deforestación, a la urbanización, a los movimientos de población y al cambio climático.

La vacunación es la medida más efectiva.

La vacunación es considerada la medida más importante y eficaz contra la fiebre amarilla. La inmunidad protectora se desarrolla dentro de los 30 días después de la inmunización en el 99% de personas que reciben la vacuna. Para los programas de inmunización de rutina en África, en donde están 31 de los 44 países endémicos de fiebre amarilla, los costos de la vacuna están alrededor de 0,82 dólares por dosis.

SAGE es el principal grupo asesor de la OMS para las vacunas y la inmunización. Se encarga de asesorar a la OMS sobre políticas y estrategias mundiales, que van desde las vacunas y la tecnología, investigación y desarrollo, hasta a la aplicación de las inmunizaciones y sus vínculos con otras intervenciones de salud. SAGE se ocupa de todas las enfermedades prevenibles por vacunas, incluidas las vacunas e inmunizaciones en la niñez.

Traducción de MiradorSalud

Curso online de neurología canina y felina patrocinado por Boehringer Ingelheim


Alejandro Luján y Cristina Font mostrarán en este curso cómo realizar una exploración neurológica completa y se explicarán los procesos fisiopatológicos que intervienen en las patologías más frecuentes.
Los signos clínicos de una gran variedad de patologías neurológicas son comunes si afectan a una localización neurológica concreta. Por ello, una anamnesis exhaustiva y una exploración neurológica completa son indispensables para localizar la lesión, elaborar una lista de diagnósticos diferenciales adecuados, basados en la información recopilada, y elegir el método diagnóstico más adecuado para confirmar nuestra sospecha clínica.

En este curso se mostrará cómo realizar una exploración neurológica completa y se explicarán los procesos fisiopatológicos que intervienen en las patologías más frecuentes. Además, se abordarán algunas patologías comunes como ejemplo aplicativo de los conceptos teóricos expuestos.

Los profesores del curso serán Alejandro Luján Feliu-Pascual (LV, MRCVS, Dip. ECVN) y Cristina Font Nonell (LV).
Objetivos
  • Mostrar protocolos de exploración neurológica que ayuden al clínico a mejorar su precisión diagnóstica en neurología.
  • Explicar los mecanismos fisiopatológicos que intervienen en este tipo de patologías.
  • Definir casos concretos en los que poder aplicar los conceptos revisados.
  • Intercambiar información entre el profesor y los asistentes sobre temas relacionados.
  • Resolver todas las dudas posibles durante el curso.
Ficha técnica del curso
Alejandro Luján (izquierda) y Cristina Font.
Título: Neurología canina y felina
Fecha de inicio: 11 de junio de 2013
Duración: 12 horas
Precio: 90 €
Profesorado: Alejandro Luján y Cristina Font
Patrocinador: Boehringer Ingelheim
Información e inscripciones: Asís Formación -Formacion.grupoasis.com -formacion@grupoasis.com
http://argos.portalveterinaria.com/noticia/9564/ACTUALIDAD/boehringer-ingelheim.html

Incidencia y progresión de los síntomas clínicos en perros infectados de forma natural por Leishmania

Se estudiaron perros jóvenes que no habían tenido contacto previo con el parásito

Por María Villagrasa Ferrer
Los resultados del estudio indican que la progresión de los signos a lo largo de los dos años siguientes a la infección por L. infantum presenta un patrón común en cualquier perro joven infectado de forma natural.
Se examinó* prospectivamente la incidencia de signos clínicos y clínico-patológicos asociados con la progresión de la infección en 329 perros jóvenes sin contacto previo con el parásito expuestos a la transmisión de Leishmania infantum y examinados de forma periódica durante 22 meses (M). Los perros eran parte de las investigaciones de vacunas de Leishmaniarealizadas en condiciones naturales.
Los grupos vacunados fueron integrados en la evaluación cuando la vacuna fue no-protectora y la aparición y la progresión de los signos no difirió estadísticamente de los controles en cada momento, de lo contrario sólo se incluyeron los grupos de control. 115 beagles fueron parte de tres estudios (A, B y C) realizados en el mismo lugar; 214 perros que tenían dueño (29 razas, 2,3% beagles) fueron incluidos en un estudio (D) realizado en 45 lugares endémicos de Italia. En el mes 22 la prevalencia de cualquier etapa de infección por Leishmania clasificada como subpatente, activa asintomática, o sintomática era de 59,8% en los estudios de A-C y de 29,2% en el estudio D. A pesar de las diferentes razas y de la incidencia de la infección, la proporción relativa de infecciones activas y la progresión y el tipo de signos clínicos y clinicopatológica fueron similares en ambos grupos de estudio. Todas las infecciones asintomáticas activas registradas progresaron invariablemente hasta dar lugar a la enfermedad en toda regla, lo que produjo 56 perros enfermos en el M22. En estos perros, el engrosamiento de los nódulos linfáticos y la pérdida de peso –registrados en el mes 12– fueron los signos más comunes. Los signos cutáneos se observaron tarde (M18) y con menor frecuencia. Los signos oculares aparecieron incluso más tarde, y se registraron de forma esporádica en el M22. La mayoría de las alteraciones clínico-patológicas se hicieron evidentes desde el M12, a pesar de que algunos casos de trombocitopenia o anemia no regenerativa leve ya se observaron en M6. Las inversiones albúmina/globulina se registraron a partir de M12 y el incremento urea/creatinina apareció en su mayoría desde M18.
En conjunto, estos resultados indican que cualquier perro joven infectado de forma natural por L. infantum presenta un patrón común de la progresión de los signos durante dos años después de la infección, lo que proporciona pistas para los aspectos médicos y epidemiológicos aplicados.
*Foglia Manzillo V, Di Muccio T, Cappiello S, Scalone A, Paparcone R, Fiorentino E, Gizzarelli M, Gramiccia M, Gradoni L, Oliva G. Prospective Study on the Incidence and Progression of Clinical Signs in Naïve Dogs Naturally Infected by Leishmania infantum. PLoS Negl Trop Dis. 2013 May 9;7(5):e2225.

El 50 por ciento de las mascotas británicas no están vacunadas

Un informe sostiene que 11 millones de mascotas se enfrentan a una muerte prematura

Por María Villagrasa Ferrer
La mitad de los propietarios de mascotas británicos no creen que sus animales se encuentren en una situación de riesgo y por esos no los vacunan. Sin embargo, esto es peligroso ya que al reducir la vacunación, empieza a subir la incidencia de la enfermedad.
Nuevas cifras del People's Dispensary for Sick Animals (PDSA) han demostrado que los 11 millones de los animales domésticos de Gran Bretaña son vulnerables a enfermedades que se pueden prevenir, según una información que aparece en mrcvs.co.uk.
La investigación sugiere que mientras que el 40% de los propietarios serían capaces de arriesgar sus propias vidas para salvar a su mascota, casi el 50% de las mascotas no están vacunadas o castradas para protegerlos de las enfermedades.
Un portavoz afirmó que: "Más de 11 millones de animales podrían morir de forma prematura en los próximos diez años a causa de enfermedades devastadoras que se pueden prevenir como el parvovirus, la leucemia felina y ciertas formas de cáncer debido a que sus propietarios no los vacunan ni los castran".
Dos encuestas realizadas en 2007 y 2010 por la National Office of Animal Health (NOAH) también encontraron que aquellos que no vacunan regularmente a su mascota no creen que eso sea relevante para su situación. Aquellos que sí las vacunaron de forma regular sentían que ser un propietario responsable implica la prevención de enfermedades.
"Tal vez en alguna medida la vacunación ha sido una víctima de su propio éxito, ya que muchos propietarios no ven las enfermedades infecciosas que las vacunas previenen en sus mascotas o en las mascotas de sus amigos", dijo Donal Murphy, ejecutivo técnico y veterinario en NOAH.
"Sin embargo, una vez que el nivel de vacunación en la población desciende, la incidencia de la enfermedad comienza a subir", agregó.

El Parlamento Europeo aprueba nuevas normas para el transporte de mascotas

Los requisitos sanitarios son más estrictos

Por María Villagrasa Ferrer
Los países de la UE han acordado recientemente una nueva legislación sobre el transporte de mascotas con fines no comerciales. Pretende reducir los trámites administrativos con el fin de facilitar el transporte de animales de compañía al extranjero.
La semana pasada el Parlamento Europeo aprobó una nueva legislación sobre el transporte de mascotas al extranjero. En él aparecen nuevos requisitos sanitarios, condiciones en la documentación y límites en el número de animales que se pueden transportar. El objetivo de esta nueva legislación es el de facilitar el desplazamiento con animales de compañía entre los diferentes países, según aparece en una noticia de www.europarl.europa.eu.
La normativa indica que es obligatorio comprobar si las vacunas contra la rabia tienen validez así como el permiso de viajar para las crías entre 12 y 16 semanas vacunadas, a pesar de que éstas no sean aún inmunes a la enfermedad.
El pasaporte para mascotas también ha sido revisado en esta normativa que señala que los documentos del mismo tienen que haber sido emitidos por un veterinario y deben contener información sobre la vacunación antirrábica, el identificador electrónico y otros datos relevantes. Desde julio de 2011, perros, gatos, y hurones (ya que estos últimos también que pueden ser portadores del virus de la rabia) deben llevar el marcador electrónico si bien no afecta a los animales que habían sido tatuados con anterioridad a esa fecha.
Respecto al número de mascotas que puede transportar cada propietario en un solo viaje, la normativa establece que serán cinco. Esta cifra se puede aumentar si los animales van a participar en una competición, exhibición o evento deportivo.
Los países de la UE tendrán un año y medio para aplicar las nuevas normas.

OIE upgrades BSE-risk status for the United States

The World Organization for Animal Health (OIE) this week is holding its 81st World Assembly of national delegates in Paris. During the session, the organization’s Scientific Commission announced the anticipated recognition of the United States as having “negligible risk” for bovine spongiform encephalopathy (BSE). Previously, the Unites States was rated as a “controlled risk” country.
The commission also granted negligible-risk classification to The Netherlands and Slovenia, and upgraded Bulgaria and Costa Rica to the controlled-risk rating.
The decision drew praise from cattle organizations and government in the United States. NCBA president-elect Bob McCan, a cattleman from Victoria, Texas, made the following statement:
“This announcement by OIE’s Scientific Commission is very positive news for U.S. cattle producers. The U.S. being classified as negligible risk for BSE by the OIE further solidifies the fact that the safety and health of our cattle and our beef is a top priority for American cattlemen and women. With the implementation of multiple interlocking safeguards by the U.S. beef industry and our partners, we have successfully been able to prevent BSE from becoming a threat to the U.S. beef supply, which remains the safest in the world. The vote by the OIE, an internationally recognized, standard-setting body, is proof that the science-based mitigation measures in place in the United States effectively protect our public and animal health.
“This announcement is an important step forward in increasing export opportunities for U.S. cattle producers. This is a significant achievement for the United States, our beef producers and federal and state partners who have successfully collaborated on this issue.”
Agriculture Secretary Tom Vilsack had this to say:
“This decision demonstrates OIE’s belief that both our surveillance for, and safeguards against, BSE are strong. U.S. beef and beef products are of the highest quality, wholesome and produced to the highest safety standards in the world.
"Last year, exports of U.S.-origin beef and beef products totaled $5.5 billion.  With our negligible risk classification from the OIE, we have a strong foundation in place to continue increasing exports of U.S.-origin beef and beef products.  In doing so, we will continue to press trading partners to base their decisions on science, consistent with international standards. U.S. food and agricultural exporters and consumers worldwide benefit when countries adopt science-based international standards.”
U.S. Meat Export Federation President and CEO Philip Seng also welcomed the announcement by saying, “This decision by the OIE should clear away any remaining concerns that some countries have about the risk associated with importing beef and beef products from the United States. We think the decision announced by the OIE today should provide a number of beef importing countries with a reason to reevaluate their requirements for beef imports from the United States.”
On its website, the OIE lists the BSE status of countries around the world. As of may 29, the list had not been updated to reflect the changes announced in this week’s meeting.

Utilizando o conhecimento como forma de prevenção

Danielle Kiffer

 Foto: Fiocruz
    
      Com informação, projeto procura mostrar como evitar
         formas de contágio por parasitas, como o piolho
 
Eles estão em todos os lugares: nas maçanetas, no teclado do computador, no joystick do videogame, nas águas de enchentes e até nos alimentos. Estamos falando de parasitas e seus ovos, como os piolhos, lombrigas, amebas, giárdias, que estão mais presentes no nosso dia a dia do que imaginamos. Eles podem nos causar incontáveis doenças, algumas graves. Apostando no conhecimento como a melhor forma de prevenção, a bióloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Débora Henrique da Silva Anjos, desenvolveu, junto com um grupo de professores e graduandos, um projeto sobre vários desses parasitos e sobre as doenças que eles podem nos causar, ensinando como evitar o contágio e sua propagação. É um aprendizado ao mesmo tempo lúdico e didático, com palestras e oficinas, brincadeiras e expressões teatrais, que divertem e instruem crianças e adolescentes das escolas da rede pública. O projeto recebe subsídios do programa de Difusão e Popularização da Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, da FAPERJ.
Nas escolas, a equipe do projeto encena a peça Xô,Piolho!, com duração de cerca de 15 minutos. Na apresentação, mãe e filho trocam um divertido diálogo e interagem com o público. A mãe faz ao filho várias recomendações, como não usar o boné de outras crianças e não dividir a mesma escova de cabelos, que são algumas das formas de prevenir a contaminação pelo parasito. A apresentação mostra ainda que, em casa, ela também toma os cuidados necessários, como passar o pente fino nos cabelos do filho e em si mesma, além de lavá-los com xampus apropriados. Tudo para evitar a transmissão. Ao final, a dupla também se dirige aos alunos que estão assistindo, com perguntas sobre o que seria melhor para prevenir e o que a criança deveria evitar fazer.
"É a forma mais descontraída que encontramos para falar de um assunto recorrente e não muito agradável, que é a infestação e a propagação de piolhos. As crianças se interessam, respondem e participam", relata a bióloga. Débora conta também que, com a peça, acabam com o mito de que só quem tem cabelo sujo pega piolho. "O piolho é um inseto que se alimenta de sangue e para passar de uma pessoa para outra, basta que ele tenha contato com o fio de cabelo. Portanto, se os cabelos estão presos, menor a possibilidade de contágio, pois há menos fios soltos", explica a bióloga. Ela acrescenta que, apesar de corriqueiros, os piolhos devem ser tratados com todo o cuidado, pois, além de causar feridas na cabeça, por causa da constante coceira, eles também podem provocar anemia e o contágio com bactérias.
Depois da peça, é hora das oficinas e palestras sobre áscaris, amebas e giárdias, que mostram as formas de contaminação por cada um deles e as principais formas de prevenção. Os ovos de um dos parasitas mais populares, Ascaris lumbricoides, verme nematoide mais conhecido como lombriga, podem ser encontrados em diversos lugares, desde na terra até nos brinquedos da pracinha ou no teclado do computador. "O principal aprendizado é que a higiene é a melhor solução para se evitar o contágio. Lavar bem os alimentos, e, principalmente, as mãos depois de usar o banheiro e antes de comer são atitudes essenciais para que esses vermes não entrem em nosso organismo", relata. De acordo com a bióloga, as lombrigas se alojam no intestino delgado, podendo infectar os intestinos e chegar ao pulmão. "Como muitas verminoses, a ascaridíase pode ser assintomática, ou pode causar náuseas, dor de cabeça, enjoo e até sangramentos internos, já que as lombrigas podem perfurar alguns órgãos. A prevenção é importante, mas exames regulares, como o de fezes, são fundamentais para detectar sua presença, já que esses vermes agem, muitas vezes, de forma silenciosa."
  Foto:CDC Division of Parasitic Diseases/ Wikipedia
     
Nas visitas às escolas, alunos podem observar, com lupa,    
formas adultas de vermes, como a
 Ascaris lumbricoides
Para familiarizar as crianças com o Ascaris lumbricoides, usando um ovo de lombriga como modelo, a equipe criou um molde em gesso 500 vezes maior do que o tamanho real; cada um deles, em formato esférico, com cerca de três centímetros de diâmetro. Em uma das oficinas, eles são coloridos pelos estudantes. "De 10 a 18 anos: não há quem não se interesse por essa atividade", diz Débora. Da mesma forma, são retratadas amebas, Trichuris trichiura e o Ancylostoma duodenale. "São todos parasitos do intestino e seus ovos estão presentes em águas contaminadas e em locais de muito contato humano, como ônibus e metrôs, por exemplo."
A teníase, a doença causada pela Taenia solium, conhecida como tênia ou solitária, também ganha destaque nas atividades de divulgação científica. A contaminação acontece ao ingerirmos carne de porco mal passada. "A larva penetra pela parede intestinal e migra pelo corpo, podendo se alojar até no cérebro, causando danos graves." Para familiarizar os jovens estudantes com esses perigos, a equipe criou um cérebro humano, também em gesso, com vários orifícios, para que as crianças os preencham com massinha, como se fossem as tênias. "É uma excelente forma de fixar o conhecimento. Eles ficam envolvidos na atividade, se divertem e não esquecem o que foi dito."
Durante a visita da equipe às escolas, as crianças também podem observar vermes em microscópios, ou ver com lupa suas formas adultas em blocos de vidro. Além disso, os alunos podem brincar com jogos desenvolvidos por estudantes de Belas Artes da UFRJ, como quebra-cabeças e palavras cruzadas, que giram em torno das formas de transmissão e prevenção dos parasitos. Há ainda uma aula sobre responsabilidade social, já que uma das formas de contaminação se dá com as enchentes. "Ensinamos, até para as criancinhas, que cada um tem reponsabilidade, já que o simples fato de jogar um papel no chão, por menor que seja, pode acabar entupindo os bueiros, alvo do descarte incorreto de lixo, e acarretar, junto com tantos outros fatores, as enchentes.
O projeto tem sido muito bem-sucedido em todas as escolas por onde tem passado. "Há colégios pedindo nossa volta, porém, a demanda é muito grande e, por enquanto, não podemos repetir as visitas", justifica. "Também recebemos visitas de colégios em nosso laboratório." Nos planos da bióloga, ainda há a ideia de estender as visitas a escolas municipais e estaduais de Teresópolis, Duque de Caxias e Nova Iguaçu.

© FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

The digital future of infectious disease maps

The spatial distribution of Plasmodium falciparum malaria endemicity in 2010.
The spatial distribution of Plasmodium falciparum malaria endemicity in 2010.
You are stuck in bed with a snotty nose and flu. You grab your smart phone and use 140 characters to declare to your Twitter followers: “Feel awful. Fever burning up my bed #sickday”. Unbeknownst to you, your tweet could be part of a global effort to map infectious diseases.
Tweets have been shown to be extremely useful in predicting outbreaks of disease. In the US, studies have found that analysing trends on Twitter could indicate an outbreak of flu two or three weeks before the Centres for Disease Control and Prediction announce a problem. It does, however, come with a note of caution and a warning about common sense. In one study they found a massive spike monitoring the symptom word “fever”. Closer inspection revealed the tweets were a meme about pop star Justin Bieber (“Bieber Fever”).
Tweets are among the innovative information-gathering methods David Pigott and a team fromMalaria Atlas Project (MAP) have recommended in a review of global mapping of infectious diseases.
Accurate maps make it possible to plan treatment strategies and infrastructure such as clinics. They also help researchers to know when a disease has spread to a new area and to predict how it may increase in places where they have no solid information.
However, the review found a massive deficit in accurate mapping. Of 355 diseases recorded by the Global Infectious Diseases and Epidemiology Network, 174 could do with accurate and up-to-date maps of where these diseases are occurring. But only seven had been mapped. Moreover, many of the disease maps were based on sketchy data, such as anecdotal evidence of where a disease is thought to occur.
The traditional way of getting information is to sift through reams of journals and grey literature. However, the worldwide web is offering new, innovative ways of measuring disease occurrence. The data gathered online is recent, and can be gained from outlying areas where academic research is less prolific. One example comes from a study published this month in Nature. In it, the MAP team and other researchers measured the global burden of dengue fever. Among their sources for new cases of infection was Health Map, an online tool that trawls through online news stories. Data gathered from Health Map accounted for between 20 to 30 per cent of the total data in the study.
The team is also borrowing tools from other fields of research. For example the genetic sequence database, GenBank, is widely used by microbiologists and the amount of data it holds is growing exponentially, doubling every 18months. MAP believe it might be an untapped resource for their own work where sequences are stored with geographic locations.
For the MAP team, malaria has been the key focus for several years, But they are actively moving beyond this and trying to tackle those 173 other map-needy diseases. “If there is going to a lot of money invested in specific areas of disease, you need a map to know where exactly this disease is,” says Pigott. The ultimate goal is to have a sophisticated online map that could automatically collect information from the web to predict where infectious diseases are going to strike next.

Reference

Hay S.I., Battle K.E., Pigott D.M., Smith D.L., Moyes C.L., Bhatt S., Brownstein J.S., Collier N., Myers M.F. & George D.B. & (2013). Global mapping of infectious disease., Philosophical transactions of the Royal Society of London. Series B, Biological sciences, PMID: 
Theresa Taylor
Theresa is an intern at the Wellcome Trust.
The Malaria Atlas Project is supported by the Wellcome Trust.
Image credit: Malaria Atlas Project