O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento conseguiu garantir ontem (10) que o orçamento voltado para despesas com ações diretamente relacionadas à segurança da sanidade agropecuária ficará intocável a partir do próximo ano. Até agora, os recursos aprovados para esse fim poderiam ser contingenciados ao longo do tempo. Para este ano estavam previstos R$ 230 milhões para segurança da sanidade, mas R$ 113 milhões foram cortados. De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, a pasta da agricultura ainda não desistiu dessa verba, mas só poderá obtê-la após a eleição por causa da regra da Justiça Eleitoral.
A garantia para a agricultura ocorreu por meio de uma sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Para o setor agrícola, também tiveram esse benefício despesas relativas ao Fundo de Mudanças Climáticas e relacionadas às ações de desenvolvimento científico e difusão de conhecimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "Isso é uma vitória para nós, pois era uma luta antiga na Agricultura", disse Jardim.
Os recursos para a sanidade agropecuária podem ser usados na prevenção e erradicação da aftosa, para controle de pragas e de portos e aeroportos do País, entre outros. O secretário salientou que a medida é importante porque há continuidade do trabalho planejado no início de cada ano. Para o próximo ano, Jardim espera um montante destinado a essa área próximo a R$ 200 milhões. A proposta foi apresentada pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Waldemir Moka (PMDB-MS), acolhida pelo relator senador Tião Viana (PT-AC).
As informações são da Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Enviado por e-mail por Fabiano Fiuza
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