Auditorias comprovaram melhorias nos serviços sanitários.
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura publicou nesta quinta feira, 7, no Diário Oficial da União, instrução normativa que altera a classificação de risco da febre aftosa do noroeste do Pará, do Amapá e do Amazonas. A região noroeste do Pará que era área de alto risco passou a ser classificada como médio risco. O Amazonas e o Amapá deixaram de ser estados de risco desconhecido para a doença e passaram para o status de alto risco. As exceções são os municípios amazonenses de Boca do Acre e Guajará, já considerados livres de febre aftosa com vacinação.
A área do Pará que teve a situação modificada abrange 31 municípios da região noroeste do estado, com 1,5 milhão de bovinos e búfalos. O centro-sul do Pará , com 46 municípios , já era considerado livre da febre aftosa com vacinação. O Amazonas, agora reclassificado como alto risco, tem rebanho de 900 mil cabeças em 61 municípios. O rebanho do Amapá registra 315 mil animais.
"Essas conquistas devem-se às melhorias estruturais, por meio da aquisição de materiais e equipamentos, contratação de pessoal, ampliação do cadastro das propriedades e fortalecimento das fiscalizações estaduais", explica Plínio Lopes, coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura.
Tornar o Brasil livre da febre aftosa com vacinação até o fim do ano é meta do Ministério da Agricultura. Hoje, todos os estados e o Distrito Federal participam das campanhas de vacinação, exceto Santa Catarina, reconhecido pela OIE, Organização Mundial de Saúde Animal , como livre de febre aftosa sem vacinação desde 2007.
Fonte: Assessoria de Imprensa Mapa.
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