03/03/11 - 00:00
Uma pesquisa realizada pela Esalq (Escola de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP de Piracicaba, em três laticínios do interior do Estado, aponta que boa parte dos produtores de leite não respeita as medidas de segurança exigidas para garantir a qualidade.
A constatação foi feita a partir do resultado de questionários realizados em 75 fazendas que abastecem os três laticínios e do alto nível de coliformes fecais encontrado em 70% do leite cru dessas fazendas.
As respostas dos fazendeiros revelaram que muitos tentam fazer a ordenha da maneira correta, mas acabam pecando em alguns detalhes. “A gente constata que alguns até executam o que precisa ser feito, mas falta um pouco de conhecimento. Então, acabam aplicando os métodos de maneira não adequada”, diz o orientador do estudo, professor Ernani Porto.
Como o leite cru é misturado nas usinas, o empenho dos que executam as medidas de higiene corretamente acaba sendo em vão.
Segundo o especialista, no entanto, o índice de coliformes não deve prejudicar o consumidor de leite industrializado, já que o produto passa por processos, como o de pasteurização, que eliminam possíveis danos à saúde. A preocupação maior fica por conta dos derivados, que passam por mais processos de manipulação.
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