Impulsionado
exclusivamente por ganhos de produção de aves e suínos, a produção mundial de
carne deve aumentar cerca de 2%, para 302 milhões de toneladas, em 2012. A
maioria do crescimento do setor se originará dos países em desenvolvimento.
Para os países desenvolvidos é previsto pelo segundo ano consecutivo a queda
nos lucros devido aos custos de produção elevados, da estagnação do consumo de
carne nacional e da forte concorrência de países em desenvolvimento. Devido a
limitação dos países desenvolvidos, está se observando uma mudança nas quotas
de mercado internacionais para países em desenvolvimento, em particular Brasil
e Índia.
A produção mundial
de carne bovina está prevista para 67,5 milhões de toneladas em 2012. O
progresso dos países em desenvolvimento é compensado pela contração da produção
em países desenvolvidos. Grande parte do aumento é esperado na Ásia, América
Latina e Caribe, com alguns ganhos também previsto na Oceania. A produção de
carne deve declinar na América do Norte e na Europa. Na Ásia, é esperado um
aumento da produção da Índia, devido a habilitação de três novos frigoríficos
para exportação.
Na América Latina
está sendo previsto um aumento na produção principalmente devido a recuperação
do Brasil. Na Argentina, apesar do fechamento de quase um quarto de suas
plantas e de três anos de queda no número de bovinos abatidos, a forte seca
levou a um aumento de quase 3% no volume de abates do país. No Uruguai, a falta
de novilhos fará com que seja o menor número de abates em quatro anos. Quanto
ao Paraguai, a ocorrência de febre aftosa no ano passado ainda afeta a
comercialização de carnes no país.
Entre os países
desenvolvidos, devido a um inverno ameno no Canadá e condições favoráveis de
pastagem na Austrália e Nova Zelândia espera-se um aumento no peso de carcaça e
por consequência um aumento na produção de carnes. Por outro lado, uma década
de políticas para induzir a diminuição de bovinos na UE, somado a pior seca
registrada nos Estados Unidos, estima-se uma redução na produção dos países
desenvolvidos em cerca de 2% por cento, alcançando um volume de 29,4 milhões de
toneladas.
Fonte: FAO,
traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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