Até sábado, dia 26, o município de Gramado, na Serra Gaúcha, sedia o Congresso Brasileiro de Apicultura. No evento, pesquisadores apresentam técnicas para melhorar a produção de mel de maneira sustável.
No encontro, são apresentados estudos como o da pesquisadora Michelle Moraes, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ela trabalhou com alimentação e nutrição nos últimos quatro anos e utilizou uma dieta artificial para alimentar as abelhas e aumentar a produção no inverno, período de escassez alimentar.
— A gente conseguiu reduzir até agora em torno de 20% as perdas que nós tínhamos, principalmente noRio Grande do Norte. Agora o que nós queremos é baratear ainda mais essas ações, mas até agora os resultados são positivos — afirma Michelle.
Para o pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Omar Martinéz, o melhoramento da produção de mel passa pela genética, mas é fundamental que o produtor fique atento a todas as técnicas de manejo.
— Eu não posso começar a fazer melhoramento genético se eu não tenho boas bases de apicultura quanto ao manejo. Então, se o apicultor tem bom equipamento, tem bons registros de material, aí eu posso entrar forte com o melhoramento genético, trocar rainhas, fazer seleção, fazer cruzamentos. Mas o principal, eu acho que a gente tem que capacitar mesmo na parte do manejo. Com o tempo a gente pode conseguir muitos lucros na apicultura — diz Martinéz.
O apicultor Gerson Fensterseifer faz parte da terceira geração de uma família que se dedica para a produção de mel. Ele trouxe sua experiência para dividir com os participantes do encontro.
— A apicultura, hoje, com a globalização, ficou muito mais fácil porque a gente tem informação de tudo quanto é parte do mundo e é muito mais fácil para resolver os problemas que acontecem no cotidiano — comenta.
CANAL RURAL
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