A notícia já era esperada pela indústria, segundo o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio. Ele diz que a decisão serviu para que a entidade mantivesse as projeções de crescimento das vendas para o Exterior neste ano. A decisão, segundo o dirigente, deve viabilizar negócios com mais agilidade.
Na avaliação do presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte, Tirso Meirelles, o retorno para os pecuaristas, por sua vez, deve levar mais tempo para ser percebido.
– Nós não temos animais prontos. Tivemos problemas por causa de seca, tivemos a matança de fêmeas, conseguimos manter o rebanho vendendo algumas matrizes importantes, porque precisávamos fazer dinheiro. Então, até equilibrar a cadeia produtiva, tem um tempo. E vai levar em torno de quatro a seis meses para a gente ter um retorno – diz.
Meirelles, no entanto, afirma que a mudança é um importante reconhecimento do controle sanitário no Brasil. Acrescenta que, no entanto, significa que o país tem a responsabilidade de manter a qualidade do rebanho. Trabalho que ele considera que deve ser realizado em conjunto pelo governo e produtores.
– O governo precisa fazer a parte dele com as blindagens, que precisa em nível veterinário, como também nós temos que nos conscientizar cada vez mais para a importância de o pecuarista sempre estar vacinando o rebanho e cumprindo as regras internacionais – aponta.
CANAL RURAL
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