segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ministério da Agricultura aprova modelo de certificação da carne suína que será enviado ao Japão


Raquel Heidrich / Agencia RBS
Foto: Raquel Heidrich / Agencia RBS
Negociação sobre exportação de carne suína catarinense para o Japão já dura mais de sete anos
Os técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, com representantes do setor privado e do governo de Santa Catarina, aprovaram o modelo de certificação da carne suína que será enviado para aprovação pelo governo japonês. O certificado é a última fase de 12 etapas que devem ser cumpridas para abertura do mercado japonês à carne suína catarinense, em uma negociação que dura mais de sete anos. O documento deve ser enviado na semana que vem.

O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Célio Porto, destaca que é a primeira vez que o governo japonês concorda em liberar as importações de apenas uma região, que tem o status de livre de aftosa sem vacinação. Normalmente, diz ele, o Japão só aprova quando todo território de um país é reconhecido como livre de aftosa sem vacinação.

Porto explicou que o certificado leva em conta alguns requisitos que necessitam da concordância das partes envolvidas: criadores, indústrias e governos estadual e federal. O certificado trata de questões relativas ao trânsito de animais, os sistemas de produção nas granjas, além do abate e armazenamento para exportação, que devem ser exclusivos para carne suína.

Porto lembrou que o reconhecimento pelo Japão do status de livre de febre aftosa, sem vacinação, para a carne suína de Santa Catarina foi anunciado no fim de agosto do ano passado e que os requisitos do certificado levaram mais de seis meses para ser enviados ao Brasil. 

– Neste período fui três vezes ao Japão para tratar deste assunto – declarou, prevendo o início das exportações para o começo do próximo ano, se o prazo de resposta for o mesmo.

A presidente Dilma Rousseff deve viajar para o Japão em junho. Até lá, as autoridades brasileiras acreditam seja possível destravar o mercado. A ideia é que a presidente  possa comer a carne suína de Santa Catarina para evidenciar a qualidade do alimento.

Argentina

A questão das exportações da carne suína também foi tratada pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, em reunião com o embaixador argentino Luís Krecler. Porto afirmou que no encontro foram discutidas as pendências comerciais entre os dois países na área agrícola, que serão discutidas na visita da presidente Dilma Rousseff a Buenos Aires, no próximo dia 25.

O secretário afirmou que os argentinos defendem a liberação de limão siciliano e de lagostim (camarão). Ele disse que o Ministério da Agricultura elaborou uma minuta sobre a liberação do limão que está sendo analisada pelos argentinos. Em relação ao lagostim, o Ministério da Pesca já aprovou o requisito sanitário e nove plantas estão habilitadas na Argentina, que poderão exportar para o Brasil cinco mil toneladas por ano.

O governo brasileiro vai aproveitar o encontro para cobrar do governo argentino o acordo firmado em meados do ano passado sobre a cota mensal de exportação de três mil toneladas pelas indústrias brasileiras. Porto observa que, no mês passado, as importações de carne suína para o mercado argentino foram de apenas 1.398 toneladas e no acumulado do trimestre somou 4.317 toneladas.


presidente dilma rousseff deve viajar para o japão no mês de junho. até lá, as autoridades brasileiras acreditam que vai possível destravar esse mercado. a ideia é que a presidente  IDEIA É QUE A PRESIDENTE POSSA COMER NO JAPÃO, A CARNE SUÍNA IMPORTADA DE SANTA CATARINA.
 
CANAL RURAL E ESTADÃO CONTEÚDO

Nenhum comentário:

Postar um comentário