sexta-feira, 5 de julho de 2013

Carne de frango: percentual inspecionado já chega a 95% da produção



A contraposição da produção inspecionada (dados do IBGE) à produção brasileira sugere que a quase totalidade da carne de frango produzida no Brasil provém de estabelecimentos sob inspeção


A contraposição da produção inspecionada (dados do IBGE) à produção brasileira (dados estimativos da APINCO) sugere que a quase totalidade da carne de frango produzida no Brasil provém de estabelecimentos sob inspeção – federal, estadual ou municipal. Mais: a proporção de produto inspecionado vem crescendo continuamente desde o ano passado. 

Certamente, jamais se chegará a uma produção 100% inspecionada – seja porque as dimensões continentais e as próprias condições brasileiras dificultam, seja porque sempre existirão pequenas criações de subsistência alheias a questões de inspeção sanitária. Assim, os níveis atuais, superiores a 95% da produção estimada, talvez já possam ser considerados representativos da produção comercial total. 

O mais interessante, porém, é que essa proporção foi atingida rapidamente em pouco mais de um ano.O gráfico abaixo não chega a esse detalhamento mas, nos anos que antecederam 2012, o volume inspecionado variou entre 85% e 90% do total produzido, apresentando incrementos ou refluxos conforme o comportamento do mercado. 

De janeiro de 2012 para cá esse crescimento foi praticamente contínuo, só apresentando sensível redução no mês de dezembro – o que leva a crer que a produção daquele mês, embora sensivelmente reduzida, foi ainda menor que a estimada pelo próprio setor avícola. No último trimestre levantado pelo IBGE (o primeiro de 2013), os abates inspecionados corresponderam, por uma média móvel quadrimestral, a cerca de 96% da produção estimada para o período. 

Isso significa que mais empresas vêm aderindo à inspeção, certo? Não necessariamente – é a resposta mais correta. Porque, contraditoriamente, o número de empresas informantes do sistema vem diminuindo. 

De acordo com o IBGE, no final de 2010 (quarto trimestre) foi de 436 o número de empresas informantes do abate inspecionado. Já um ano depois, fins de 2011, esse número havia recuado para 416 empresas. No último levantamento, o do primeiro trimestre de 2013, a participação ficou restrita a 407 empresas, quase 6% a menos que em 2010. E isto quer dizer que menos empresas, já inspecionadas, estão abatendo mais.



Fonte Original: Avisite

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