segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Estudo põe em xeque a criação de abelhas nas cidades

Apicultura urbana em Nova YorkApicultura urbana em Nova YorkApicultura urbana na Inglaterra

São Paulo - Nos últimos anos, a criação de abelhas no quintal de casa ou no telhado do prédio vem se popularizando em cidades dos Estados Unidos e da Europa, por ser vista como uma solução para reduzir o declínio das populações de insetos. Mas um novo estudo coloca na berlinda a prática de apicultura urbana.
Apicultura urbana em Nova York
A pesquisa, publicada no periódico científico The Biologist, da Sociedade de Biologia do Reino Unido, afirma que em vez de fornecer uma solução útil para recuperar as população de abelhas produtoras de mel, o aumento do número de colmeias nas cidades poderia estar fazendo mais mal do que bem a estes polinizadores tão importantes para o meio ambiente.
Os pesquisadores argumentam que as abelhas que vivem nas colmeias urbanas não conseguem encontrar flores suficientes para se alimentar localmente e, por isso, podem acabar doentes ou morrer de fome.
Além disso, o estudo adverte que os apicultores inexperientes podem contribuir para a propagação de determinadas doenças entre as abelhas. Diz ainda que se os moradores da cidade querem mesmo ajudar as abelhas, eles deveriam plantar as flores favoritas desses insetos.
Sumiço das produtoras de mel
Embora ainda sejam insetos comuns, as abelhas têm visto sua população diminuir significativamente ao longo do século passado. De acordo com uma pesquisa feita pela Associação de Apicultores britânicos, as perdas deste inverno na região foram as piores desde que os registros começaram, há seis anos. Segundo o centro, o número de colmeias totais da Inglaterra caiu de 300 mil para 135 mil nos últimos 60 anos.
Muitas causas para o declínio no número de abelhas têm sido sugeridas, incluindo fatores inusitados como sinais de telefones celulares. Mas a maioria dos cientistas especializados no assunto acreditam que o principal culpado pelo “sumiço” das abelhas podutoras de mel seja a intensificação da atividade agrícola, que consome grandes áreas de terra, incluindo zonas de polinização desses insetos.

2 comentários:

  1. Sou Apicultor e posso afirmar que mel produzido em área urbana não deveria ser consumido como alimento, pois, com a falta de pasto apícola(flores) as abelhas passam a visitar lixeiras em busca de restos de refrigerante em latinhas, restos de doces, balas, café, etc... Sem falar que o sabor do mel urbano é horrível o que é facilmente identificado por quem entende de mel, onde até mesmo a cor do mel é alterada, sendo mais escuro devido à quantidade de corantes existentes nestes produtos citados.

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  2. Sou Apicultor e posso afirmar que mel produzido em área urbana não deveria ser consumido como alimento, pois, com a falta de pasto apícola(flores) as abelhas passam a visitar lixeiras em busca de restos de refrigerante em latinhas, restos de doces, balas, café, etc... Sem falar que o sabor do mel urbano é horrível o que é facilmente identificado por quem entende de mel, onde até mesmo a cor do mel é alterada, sendo mais escuro devido à quantidade de corantes existentes nestes produtos citados.

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