segunda-feira, 29 de novembro de 2010

NOTA TÉCNICA N.º 161 /2010 – DEVEP/SVS/MS - Vacina contra a Raiva

MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Esplanada dos Ministérios, Edifício Principal, 2º andar
70.304-000 Brasília-DF
Tel. (061) 3213 - 8095
NOTA TÉCNICA N.º 161 /2010 – DEVEP/SVS/MS

Assunto: Atualização sobre a vacina contra raiva canina e felina - RAI-PET® do laboratório Bio-Vet – 29/11/2010

1. Esta nota técnica foi elaborada a fim de esclarecer as ações adotadas pelos Ministérios da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) frente aos relatos de eventos adversos ocorridos após o uso da vacina contra raiva “RAI-PET® – Vacina contra a Raiva Inativada” fabricada pelo laboratório Bio-Vet e licenciada no MAPA sob o número 8657/2003.

2. Há 30 anos, o Ministério da Saúde, adquire do laboratório TECPAR a vacina anti-rábica animal para utilização na Campanha Nacional de Imunização de Cães e  Gatos. A partir de 2009, esse laboratório iniciou o processo de desenvolvimento de uma nova tecnologia de fabricação, passando da vacina tipo Fuenzalida & Palacios para a de cultivo celular, sendo esta última uma vacina comprovadamente de maior imunogenicidade.
Entretanto, dificuldades no processo de incorporação dessa tecnologia inviabilizaram sua produção. Por esse motivo, o TECPAR forneceu ao Ministério da Saúde as partidas nºs 059/2010, 139/2010, 177/2010 e 213/2010 da vacina RAI-PET®. As partidas foram previamente avaliadas e aprovadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

3. Após o início da vacinação, foi relatada ao Ministério da Saúde a ocorrência de eventos adversos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Para acompanhar essa situação em todo o país, o Ministério da Saúde criou um instrumento de monitoramento dos eventos adversos associados temporalmente ao uso da vacina contra raiva animal, que passaram a ser notificados no formulário eletrônico “Notificação de Evento Adverso Temporalmente Associado à Vacinação Contra a Raiva Animal”, disponível no site www.saude.gov.br/svs

4. A partir das notificações do Ministério da Saúde, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento promoveu a colheita de amostras das quatro partidas (059/10, 139/10, 177/10 e 213/10) do produto de uso veterinário “RAI-PET® - Vacina contra a Raiva Inativada”, nos locais indicados pelo Ministério da Saúde (Rio de Janeiro e São Paulo), a fim de avaliar se essas partidas poderiam apresentar resultados diferentes daqueles encontrados antes da liberação do produto para a rede de saúde.

5. As amostras foram retestadas pelo LANAGRO/SP, onde foram submetidas a testes de vírus residual (para checar se havia presença de vírus ativo de raiva); esterilidade (que detecta se há contaminação por bactéria ou fungo); e inocuidade (que verifica se a vacina causa algum efeito adverso não esperado). Os testes são realizados com a aplicação da vacina em camundongos, em conformidade com o regulamento técnico para produção e controle da qualidade de vacinas contra raiva, previsto na Portaria Ministerial nº 228, de 1988, disponível no site www.agricultura.gov.br

6. Até a presente data, foram emitidos resultados finais referentes as 16 amostras testadas, sendo que quatro amostras de uma partida, a 059/10, apresentaram resultado insatisfatório no que concerne à prova de inocuidade.

7. Como nas amostras da partida nº059/10, os resultados em relação à inocuidade foram discrepantes, não foi possível chegar a uma conclusão sobre o motivo da alteração constatada nessas amostras, e, diante desse fato, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento encaminhou para estudos no laboratório de patologia clínica da Universidade de São Paulo – USP, tecidos dos camundongos que apresentaram eventos adversos não esperados. Esses estudos poderão indicar a causa do aumento do índice de eventos adversos, e se esses eventos foram provocados pelo uso das partidas de vacina contra raiva citadas.

8. O sistema de monitoramento do Ministério da Saúde registrou os seguintes dados:
·         A ocorrência de 637 eventos em 17 Unidades Federadas, sendo que o intervalo entre a vacinação e o início dos sintomas foi em média de um dia e mediana de zero dia (0 a 34 dias). Dos eventos classificados quanto à natureza clínica, observou-se que 41,6% (265/637) eram graves.
·         Dentre os graves, 74% (196/265) ocorreram em cães e 26% (69/265) em gatos. No que refere à idade e porte dos animais, 39,2% (104/265) ocorreram em menores de um ano de idade e 50,2% (133/265) em animais com menos de 10 kg, respectivamente. Com relação à evolução do caso, 76,2% (202/265) foram a óbito, além disso, foram relatados sintomas até então não descritos na literatura e na bula da vacina RAIPET ®, como hemorragia.
·         Dos 265 eventos graves ocorridos, identificou-se a numeração da partida em 73,2%, dos quais 68,6% (133/194) estão relacionados à partida nº 059/10; 21,1% (41/194) à partida nº 177/10; e 10,3% (20/194) à partida nº 139/10.
·         Com relação à taxa de eventos graves, foram identificados os seguintes valores: partida nº 059/10 – 0,1/1.000 (80/794.023); partida nº 139/10 – 0,03/1.000 (12/427.136) e partida nº 177/10 – 0,04/1.000 (20/547.756).
·         Os animais vacinados com a partida nº 059/10 apresentaram risco relativo de 1,42 (1,16 – 1,76) de apresentar forma grave de evento adverso, dentre todos aqueles que tiveram evento adverso. Já em relação à evolução do caso para o óbito, os animais vacinados com a partida nº 059/10, apresentaram risco relativo de 1,59 (1,25 – 2,02) em comparação com as outras partidas.
·         Segundo avaliação estatística realizada pela equipe técnica do Ministério da Saúde, a partir do estudo caso-controle, em que foram avaliados os eventos adversos graves e a partida utilizada, foi possível verificar que os animais vacinados com a partida nº 059/10 apresentaram uma maior chance de desenvolver eventos adversos graves: Odds Ratio: 3,53 (2.33 – 5.36).
·          
9. A partir da notificação desses fatos ao TECPAR, no dia 25 de novembro de 2010, a referida empresa decidiu pela reposição ao Ministério da Saúde de todas as vacinas ainda não utilizadas.

10. As Secretarias de Estado de Saúde deverão seguir a seguinte orientação, quanto às partidas de vacina abaixo relacionadas:

·         Em função do resultado encontrado nas avaliações laboratoriais da partida nº 059/10 e dos estudos epidemiológicos efetuados, decidiu-se pela suspensão definitiva do seu uso na rede pública de saúde, e o quantitativo da referida partida existente nos estados e municípios deverá ser destruído, adotando-se todos os procedimentos legais necessários por parte do Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
·         Recolher as vacinas RAI-PET® das partidas 139/10 e 177/10 existentes nos municípios, mantendo-as na Central de Armazenamento de Imunobiológicos nos Estados, em condições adequadas de uso, para que o TECPAR possa realizar o devido recolhimento.
·         Todo o quantitativo a ser incinerado ou recolhido deverá ser informado à Coordenação Geral de Imunizações até o dia 15/12/2010.
·          
11. Inicialmente, o Ministério da Saúde receberá do TECPAR o quantitativo de três milhões de doses de vacina contra raiva animal, que deverão atender exclusivamente as ações de bloqueio de foco, que serão posteriormente esclarecidas pelo Ministério da Saúde.
Os demais quantitativos da vacina serão substituídos em 2011, em cronograma a ser apresentado pela empresa.

12. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA esclarece ainda:
·         Após realização de auditoria no sistema de produção da empresa Bio-Vet, constatou-se que não ocorreram alterações na metodologia de produção e de controle da qualidade que justifiquem o aparecimento desses eventos adversos.
·         Vale ressaltar que 100% das partidas da vacina fabricadas e importadas são testadas em laboratórios oficiais antes de serem comercializados, para avaliação da segurança e eficácia e, na ocasião, não foi detectado nenhum problema no processo produtivo da vacina anti-rábica canina.

Brasília, 29 de novembro de 2010.
Ministério da Saúde
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Emerging Infectious Diseases - Volume 16, Number 12–December 2010

Table of Contents 
Volume 16, Number 12–December 2010 




PERSPECTIVE

SYNOPSIS
Cyprinid Herpesvirus 3
     B. Michel et al. 

RESEARCH
Bartonella spp. in Bats, Kenya
     M. Kosoy et al. 

HISTORICAL REVIEW

DISPATCHES
Ocular Thelaziosis in Dogs, France
     P. Ruytoor et al. 
Brucella ceti Infection in Harbor Porpoise
     T.P. Jauniaux et al. 
Bundibugyo Ebola Virus Infection, Uganda
     A. MacNeil et al. 

LETTERS
Human Brucellosis, Inner Mongolia, China
     W.-Y. Zhang et al. 
Pandemic (H1N1) 2009 Infection in Dogs, Italy
     W.G. Dundon et al. 
Brucellosis Reactivation after 28 Years
     O. Ogredici et al. 

BOOK REVIEW

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Encontro discutirá alternativas ao uso de animais em laboratório


Substituir os animais em experimentos laboratoriais. Quando não for possível, reduzir seu número e melhorar suas condições de vida. São essas as metas principais dos pesquisadores que estudam métodos alternativos ao uso de animais. Tais práticas são conhecidas como os 3Rs, originários das palavras inglesas “Reduction”, “Refinement” e “Replacement”, que significam, respectivamente, redução, refinamento e substituição. Para avançar ainda mais na prática dos 3Rs, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), organiza o 2º Encontro sobre Métodos Alternativos ao Uso de Animais para Fins Regulatórios (Emalt), a ser realizado nos dias 1º, 2 e 3 de dezembro, no Windsor Hotel, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

No evento, ocorrerão palestras, mesas-redondas e oficinas nas quais os profissionais pretendem se atualizar e discutir a validação e oficialização de seus experimentos; conhecer e se harmonizar com o que acontece em outros países; e buscar novas estratégias para financiamento de seus estudos e metodologias. Participarão do encontro pesquisadores da Fiocruz, do Instituto Butantan e de empresas privadas, como a Natura; membros do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e autoridades de importantes instituições estrangeiras, como o Centro para o Controle Estatal da Qualidade de Medicamentos (Cecmed), de Cuba, o Centro Europeu para a Validação de Métodos Alternativos (Ecvam) e a Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos. Para saber mais sobre o 2º Emalt, acesse aqui.

Informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação do INCQS/Fiocruz: (21) 3865-5152
Publicado em 26/11/2010.

Seminário promovido pela Fiocruz terá anúncio de parcerias inovadoras em produtos para diagnóstico


A Fiocruz promove nestas segunda e terça-feiras (29 e 30/11) o seminário A Saúde Pública e os Desafios para o Fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O seminário marca o relançamento do projeto Inovação, que conta com o apoio do Ministério da Saúde (MS), tendo como órgão apoiador a Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério de Ciência e Tecnologia (Finep). O evento vai debater as estratégias para o futuro do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis), a partir de problemas relevantes da saúde pública brasileira, além de discutir a experiência das agências de financiamento e subvenção econômica. Na ocasião, a Fundação vai lançar um kit para diagnóstico de sífilis, junto com a empresa Chembio, e anunciar uma inovadora parceria com a Lifemed para fortalecer a produção nacional de produtos para diagnóstico. Os ministros da Secretária de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Samuel Pinheiro Guimarães, do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio, Miguel Jorge, da Ciência e Tecnologia, Sergio Resende, da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, da Saúde, José Gomes Temporão, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, participarão do seminário, que é organizado pela Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz. O ex-ministro da Saúde Adib Jatene fará a palestra magna de abertura do seminário.
 O novo teste rápido com a tecnologia Dual Path Platform (DPP) é capaz de detectar a sífili em cerca de 15 minutos e conjuga dois tipos de exames numa única plataforma tecnológica
O novo teste rápido com a tecnologia Dual Path Platform (DPP) é capaz de detectar a sífili em cerca de 15 minutos e conjuga dois tipos de exames numa única plataforma tecnológica

O Complexo Econômico Industrial da Saúde
A saúde é responsável pelo envolvimento sistemático de um conjunto de atividades produtivas e do setor de serviços, ocupando posição de liderança nos investimentos de pesquisa e desenvolvimento. Exerce, assim, papel central para a orientação do sistema de inovação, em especial porque envolve o desenvolvimento de tecnologias portadoras de futuro, como a nano tecnologia, biotecnologia, microeletrônica, entre outras. A saúde hoje representa 8,4% do PIB do Brasil e responde por mais de 10% dos empregos qualificados e mais de 20% do esforço mundial e nacional de pesquisa e desenvolvimento. Todavia, há ainda uma grande dificuldade para a inovação no país, refletida num déficit comercial que se aproxima de U$ 9 bilhões e nos reduzidos investimentos do setor produtivo nas atividades de P&D.
Esta importância foi reconhecida e institucionalizada nos últimos anos, quando setores diversos reconheceram o caráter estratégico da saúde para o desenvolvimento nacional. Neste sentido, o Complexo Econômico Industrial da Saúde (Ceis) é entendido como uma área estratégica não só no âmbito do Programa Mais Saúde, como do PAC da Inovação e da Política de Desenvolvimento Produtivo, além de ter sido priorizada por agências de fomento, como a Finep e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e discutida por Organizações Nacionais e Internacionais. O seminário traz uma reflexão para o campo da saúde pública, mostrando que as necessidades sociais e a cidadania são o guia da política e da estratégia para a inovação em saúde.
Desafios hoje observados para o desenvolvimento de fármacos, vacinas, reagentes para diagnósticos e equipamentos médicos afetam sobremaneira a prestação dos serviços em saúde, configurando-se, desta forma, como desafios dos sistemas de saúde. Estes setores de base industrial e de serviços interagem sistematicamente, de forma que as questões que pautam o alcance de justiça social passam pela discussão de uma base tecnológica e industrial que sejam compatíveis não somente com as propostas de desenvolvimento econômico, como com os direitos sociais garantidos pela Constituição e pelas leis orgânicas da saúde.
Um teste rápido inovador para o diagnóstico da sífilis
Para combater a sífilis, o Brasil adotará uma solução inédita no mundo: um novo teste rápido com a tecnologia Dual Path Platform (DPP), capaz de detectar a doença em cerca de 15 minutos, que conjuga dois tipos de exames numa única plataforma tecnológica. A solução é fruto do desenvolvimento conjunto entre a empresa norte-americana Chembio Diagnostic e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz). O contrato de transferência de tecnologia será assinado pelo ministro da Saúde José Gomes Temporão; o vice-presidente da Chembio, Javan Esfandiari; e o presidente da Fundação, Paulo Gadelha. O acordo será celebrado durante o seminário A Saúde Pública e os Desafios para o Fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, nesta segunda (29/11), às 13h, no auditório da Escola Nacional de Saúde Pública.
Para mais informações sobre o teste rápido para diagnóstico da sífilis, clique aqui.

Lifemed e Fiocruz: acordo inédito
O primeiro acordo público-privado na área de biotecnologia em saúde, que será assinado pela fabricante de equipamentos e produtos hospitalares Lifemed e a Fiocruz na segunda-feira (29/11), tem como propósito firmar uma cooperação técnico-científica para suprir as carências tecnológicas nacionais de produtos para diagnóstico. O acordo vai reduzir a dependência nacional de equipamentos para diagnósticos e tornar o país autossuficiente num setor em que apresenta déficit crescente da balança comercial, com aumento de cerca de 6,8% entre 2007 e 2009. Para o presidente da Lifemed, Franco Pallamolla, o convênio figura como um importante marco na história da pesquisa e desenvolvimento do país. “O objetivo é consolidar o Brasil como um importante player mundial na fabricação de insumos para diagnóstico de doenças em humanos, beneficiando assim a população e estimulando o crescimento sustentável da saúde”, ressalta Pallamolla.
O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Carlos Gadelha, ressalta a importância dessa integração entre o setor público e o privado. “A parceria da Fiocruz com a Lifemed na área de diagnóstico marca a estratégia de articular as demandas de saúde, com o estímulo à inovação no Brasil, num esforço conjunto que envolve as articulações das instituições públicas de CT&I com o setor produtivo nacional. Esta parceria ganha ainda mais destaque ao mostrar o caráter sistêmico da inovação em saúde, envolvendo, de um lado, o desenvolvimento avançado em novas abordagens biotecnológicas e, de outro, um esforço para a produção de equipamentos e dispositivos médicos. É a primeira articulação entre o setor público e o setor privado nacional, que promove a interação na área diagnóstica entre o setor de equipamentos e a biotecnologia. É a partir de uma ação integrada que o país poderá superar essa situação. Na ponta do processo, estará o cidadão e as atividades de prevenção, promoção e de atenção à saúde, comprometidas com a qualidade de vida, com a inovação e com as necessidades de saúde".
Na parceria, a Fiocruz ficará responsável pela pesquisa e desenvolvimento de novas aplicações e dispositivos diagnósticos. A Lifemed desenvolverá e produzirá todos os equipamentos necessários à utilização das plataformas. Projetos assim, além de permitir maior efetividade dos programas públicos de saúde, têm importância estratégica para as políticas de industrialização. Dados de 2009 indicam que as importações do setor saúde somaram US$ 11,3 bilhões, representando 8,8% do total das compras internacionais, que alcançaram US$ 127,6 bilhões. Informações do Datasus dão conta de que são reembolsados mensalmente cerca de 40 milhões de procedimentos referentes a diagnósticos laboratoriais (500 milhões de procedimentos/ano), enquanto a produção nacional de testes diagnósticos não ultrapassa 20 milhões de testes ao ano.
Para Pallamolla, os artigos e equipamentos para diagnóstico são essenciais para o fortalecimento de políticas públicas na assistência à saúde da população brasileira, uma vez que o serviço de diagnóstico cresce no país. Segundo estudos mais recentes sobre estatísticas da Saúde – Assistência Médica Sanitária do IBGE, os estabelecimentos que realizam Serviços de Apoio ao Diagnóstico ou Procedimentos Terapêuticos (SADT) aumentam em 12,5% ao ano no setor público e 6,9% no privado. “A cooperação tecnológica viabiliza um crescimento na oferta desses serviços no país, vitais à prevenção e tratamento de doenças humanas”, afirma o presidente da Lifemed.
Programação
29 de novembro
Abertura
8h30 – 9h30: entrega de material e café da manhã
9h40 – 10h: apresentação do novo projeto Inovação e do seminário, por Carlos Gadelha
10h – 12h: apresentação das autoridades presentes
Paulo Gadelha – presidente da Fundação Oswaldo Cruz
Reginaldo Braga Arcuri – presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
Luiz Fernandes – presidente da Financiadora de Estudos e Projetos
Luciano Coutinho – presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Samuel Pinheiro Guimarães – ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos
Miguel Jorge – ministro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio
Sergio Machado Resende – ministro da Ciência e Tecnologia
Alexandre Padilha – ministro da Secretaria de Relações Institucionais
José Gomes Temporão – ministro da Saúde
12h – 12h40: palestra magna, com Adib Jatene: Saúde e inovação: desafios para o século 21
Mesas temáticas - tarde
Mesa 1 – Situação da saúde no Brasil e os desafios da inovação
Coordenador e relator: Paulo Gadelha – presidente da Fundação Oswaldo Cruz
14h – 14h30: palestrante: Gerson Penna – Secretaria de Vigilância à Saúde (SVS/MS)
 Situação da saúde no Brasil
14h30 – 15h: palestrante: Alberto Beltrame – Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS)
 Os desafios da assistência à saúde universal
15h – 15h30: Debate 1: A perspectiva da indústria farmacêutica
Debatedores
Luciano Vasquez Mendez, da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob)
Jorge Raimundo, da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma)
Odnir Finotti, da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos)
15h30 – 16h: Debate 2: A perspectiva dos serviços e indústrias de equipamentos médicos
Debatedores
Luiz Antonio Santini – Instituto Nacional de Câncer (Inca)
Franco M. Giuseppe Pallamolla - Associação Brasileira das Indústrias de Artigos e Equipamentos Médicos (Abimo)
16h – 17h: Perguntas da plenária
30 de novembro (terça-feira)
Mesa 2:  Política e desenvolvimento: comprar, financiamento e subvenção
Coordenador e relator: Reinaldo Guimarães – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS)
9h30 – 10h: palestrante - Luiz Antonio Elias – Secretaria Executiva / MCT
Inovação em saúde e o desenvolvimento nacional
10h – 11h: debate: Financiamento e subvenção à inovação no sistema produtivo da saúde
Debatedores
Julio Ramundo – Superintendência da Área de Inclusão Social - BNDES
Eliane Baruti - Superintendência da Área de Planejamento – Finep
Nelson Brasil - Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina (Abifina)
Dante Alário Junior - Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac)
11h – 12h: perguntas da plenária
Mesa 3 – Articulação da inovação, regulação e acesso
Coordenador e relator: – Gonzalo Vecina Neto, superintendente Coorporativo do Hospital Sírio Libanês
13h30 – 14h: palestrante: Dirceu Raposo Melo - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Avaliação de tecnologia em saúde e incorporação
14h – 14h30: palestrante: Maurício Ceschin - Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
 O papel da saúde suplementar na incorporação da tecnologia
14h30 – 15h: palestrante: Jorge Ávila - Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) 
A relação entre políticas de patentes e a política de desenvolvimento
15h – 15h30: Debate: Como fazer a articulação da inovação, regulação e acesso?
Debatedor: Ligia Bahia, do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva – UFRJ
15h30 – 16h: perguntas da plenária
16h – 17h: encerramento
Carlos Gadelha – Síntese e perspectiva do projeto Inovação da FiocruzPaulo Gadelha – A Fiocruz como base institucional para o desenvolvimento do CeisJosé Gomes Temporão – O futuro de uma política de Estado para inovação em saúde
ServiçoLocal do seminário: auditório da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), na Rua Leopoldo Bulhões 1.480, Manguinhos, Rio de Janeiro.
Publicado em 26/11/2010.

Rabies Virus RNA in Naturally Infected Vampire Bats, Northeastern Brazil | CDC EID

Rabies Virus RNA in Naturally Infected Vampire Bats, Northeastern Brazil | CDC EID

domingo, 28 de novembro de 2010

Aumenta número de murciélagos con rabia en condado Los Angeles

Traducido del inglés: Jueves, 18 de noviembre, 2010 


LOS ANGELES (Reuters) - Si la amenaza de sismos, incendios y deslaves no es suficiente para preocupar a los residentes de Los Angeles, los funcionarios de salud pública ahora advierten sobre un inusualmente alto número de murciélagos con rabia.
Según el Departamento de Salud Pública, unos 21 murciélagos rabiosos fueron encontrados en el condado de Los Angeles este año, más del doble del número promedio de 10.
El director de salud pública del condado, Jonathan Fielding, dijo que la razón del incremento no está clara.
"No obstante, es importante que todos los residentes del condado entiendan los peligros potenciales para ellos mismos y sus mascotas, ya que la mayoría de estos murciélagos rabiosos fueron encontrados dentro y cerca de casas", indicó.
Fielding llamó a los padres a asegurarse de que sus hijos y mascotas se mantengan alejados de murciélagos y otros seres vivos.
Funcionarios del condado indicaron que un residente que intentaba cuidar a un murciélago recuperado fue mordido y debió ser tratado por rabia.
Fielding dijo que recientemente se encontró a dos perros y un gato jugando con murciélagos rabiosos vivos. Si las mascotas no tienen al día sus vacunas contra la rabia, sus dueños podrían verse forzados a someterlos a una eutanasia.
Reuters Health

Frigoríficos cobram mais rapidez do MAPA na aprovação de rótulos




As indústrias brasileiras de processamento de carne lançam centenas de novos produtos por ano e renovam constantemente suas embalagens, mas, para acessarem os mercados nacionais e internacionais precisam da aprovação dos rótulos peloMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).



De acordo com a Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), entidade que congrega as indústrias de abate, processamento e industrialização de aves, o Ministério mantém uma demora média de três semanas para aprovar cada novo processo de rotulagem.

O presidente da ACAV, Clever Pirola Ávila, explicou que as agroindústrias estão preocupadas porque, na questão da rotulagem, a velocidade de analise dos processos pelo Ministério está incompatível com as necessidades de mercado, levando semanas para se obter o resultado final.

A justificativa para essa demora é a complexidade do processo e os recursos insuficientes do Ministério da Agricultura. "Os prejuízos que essa lentidão causa para as indústrias de alimentos se refletem na perda de vendas e de clientes pela demora no atendimento", expõe Ávila.


A ACAV já se manifestou contra esse problema junto ao Governo Federal, porém, as soluções demandam aprovações legais. "Continuaremos a reivindicar a mudança de modelo o mais rápido possível porque, embora cada empresa tem suas necessidades, há centenas de processos de aprovação de novos rótulos estão pendentes de aprovação", enfatiza o dirigente.



FONTE


Marcos A. Bedin - Jornalista
Telefax: (49) 3323-424