quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Brasil é o único a aumentar fatia na produção mundial de carne de frango

27/10
Em 2001, primeiro ano do século XXI, o Brasil produziu 6,567 milhões de toneladas de carne de frango, volume que – segundo acompanhamento efetuado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) – correspondeu a 12,7% da produção mundial. Então, o Brasil estava colocado como o quarto produtor do mundo, atrás de EUA (27,1% do total mundial), China (17,9%) e União Europeia (13,2%).

Em 2011, pelas previsões do USDA, a produção brasileira deve corresponder a 16% do total mundial, o que – se confirmado – representa incremento de 25,8% em relação a 2001. É o único caso de aumento de participação entre os quatro maiores produtores mundiais, já que a participação norte-americana irá recuar 23,8%, a chinesa 9,2% e a da União Europeia 11,2%.

Note-se, neste último caso, que o Brasil agora supera, com folga, a produção europeia e, assim, está colocado (já há algum tempo) como terceiro produtor mundial. Mas o interessante a registrar, aqui, é que a redução de 11,2% da União Europeia ocorreu enquanto o bloco se expandia – de 15 países-membros em 2001 para 27 países-membros atualmente.

Avisite
http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=162078

Carne de frango: em 2012 o Brasil “encosta” ainda mais na China

27/10
Pelas projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), no ano que vem a produção brasileira de carne de frango deve se aproximar ainda mais da produção chinesa.
No ano passado, aponta o USDA, o volume produzido no Brasil (12,312 milhões de toneladas) correspondeu a 98,10% da produção chinesa. A previsão para 2011, de 12,954 milhões de toneladas, deve corresponder a 98,14% do que está sendo previsto para a China. Já o volume projetado para 2012 (13,602 milhões de toneladas) poderá equivaler a 98,57% do que vier a ser produzido na China.
Note-se que, a despeito da crise econômica de 2008, a produção dos dois países emergentes (China e Brasil) deve permanecer continuamente crescente no triênio 2010-2012, o que não vem ocorrendo com o maior produtor mundial, os EUA, cuja produção nesse período deve permanecer estável, tendendo mesmo a ligeiro decréscimo no ano que vem.
Comparativamente ao que se produziu no início deste século (2001) e confirmando-se as projeções do USDA para 2012, a produção EUA irá registrar expansão média de 1,54% ao ano, a China de 3,70% e o Brasil de 6,85%.

Avisite
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Ministério inicia parceria para erradicação da aftosa na Venezuela

27/10
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participa nesta quarta e quinta-feira, 26 e 27 de outubro, da primeira atividade prevista dentro do protocolo de intenções assinado com o Ministério do Poder Popular da Agricultura e Terras da República Bolivariana da Venezuela para a implementação de plano de erradicação da febre aftosa naquele país.
Durante dois dias, autoridades de ambos os órgãos participarão de uma reunião de trabalho, em Caracas. O objetivo do encontro é traçar um diagnóstico sobre a situação do programa nacional de combate à aftosa da Venezuela, apresentar a experiência brasileira e discutir formas do Brasil colaborar com o país vizinho. O Mapa será representado pelo fiscal federal agropecuário do Departamento de Saúde Animal (DSA), Nilton Antônio de Morais.
O protocolo, assinado no ano passado, prevê a formação de um comitê técnico que elaborará e colocará em prática um plano de ação para auxiliar no processo de erradicação da doença na Venezuela. Pelo Ministério da Agricultura, participarão desse comitê, além do DSA, representantes do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários (DFIP), da Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial (CGAL) e do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias da Secretaria de Relações Internacionais.
O rebanho da Venezuela é composto por, aproximadamente, 14,5 milhões de cabeças e o último foco de febre aftosa do país foi registrado em 2010.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=162068

SC com expectativa positiva para exportar carne suína para Ásia

27/10
A cadeia produtiva da suinocultura industrial aguarda com expectativa os resultados da missão oficial de Santa Catarina à Coreia e ao Japão que se encerra neste sábado. O diretor executivo do Sindicato das Indústrias da Carne de SC (Sindicarne), Ricardo Gouvêa, que compõe a comitiva, realça que o fato do Estado ser a única área livre de aftosa sem vacinação o qualifica para vender aos dois países.
A Coreia do Sul, país que importa 400 mil toneladas de carne suína por ano, recebeu com entusiasmo a participação do governador Raimundo Colombo e dos dirigentes do sistema sanitário, entre eles, Enori Barbieri (Cidasc e Faesc). “A presença do governo dá tranquilidade ao país importador pois assegura o compromisso oficial com qualidade e sanidade”, observou Gouvêa.
Até dia 10, a Coreia se posicionará a respeito do relatório do Ministério da Agricultura do Brasil sobre questões levantadas pelos coreanos e, segundo o Sindicarne, completamente atendidas pelo MAPA. A delegação também manteve encontro com a Associação dos Importadores, que já conhece a qualidade do frango brasileiro.
As expectativas são boas, mas o Brasil disputará o fornecimento da carne suína com outros 17 países. “Temos qualidade e preço, somos competitivos”, resume o diretor que prevê a possibilidade do Brasil fornecer até 20% das necessidades daquele país.
No Japão, os contatos iniciaram nessa terça-feira. Os japoneses importam 1,2 milhão de toneladas de carne suína. Missão japonesa esteve em SC em setembro, mas ainda não apresentou o relatório da visita. É o resultado desse documento que determinará se o Estado barriga-verde exportará para o Japão. Os catarinenses teriam estrutura para atender até 10% do consumo japonês.
Se o Brasil receber o certificado sanitário da Coreia e do Japão, disputará o fornecimento com alguns gigantes do setor cárneo, como os Estados Unidos. “Mas uma coisa é certa: se alguma região brasileira exportar carne suína para a Ásia, será Santa Catarina.”
As informações são da MB Comunicação Empresarial/Organizacional.

Agrolink com informações de assessoria

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Alegrete/RS recebe aval para aderir ao Suasa

26/10
Alegrete recebeu o aval do Ministério da Agricultura (Mapa) para aderir ao Sisbi/Suasa. Depois de três anos de idas e vindas, a habilitação para a área de carnes permitirá que o serviço de inspeção municipal indique agroindústrias que poderão comercializar seus produtos em todo o país. E a pioneira, após auditoria realizada há um mês pelo Mapa, será a Indústria de Carnes Peruzzo, que produz o "charque do Alegrete". A portaria deve ser publicada nos próximos dias, conforme a gestora estadual do Sisbi/Suasa no Mapa-RS, Suzane Bittencourt. De acordo com o secretário municipal de Agricultura, Márcio do Amaral, 20 agroindústrias já encaminharam pedidos e estão em fase de adequação. "Saímos de um mercado de 70 mil pessoas para um de quase 200 milhões, que é o Brasil", comemora.

Atualmente, apenas Erechim, Rosário do Sul e Santa Rosa possuem a equivalência do serviço de inspeção. A lista de espera no Estado é de 30 municípios. A desorganização dos serviços municipais e a carência de recursos humanos estão entre os principais entraves. No Rio Grande do Sul, que recebeu o aval federal para carnes e derivados há um mês, 16 empresas já formalizaram o pedido de adesão, sendo dois lacticínios. Por isso, segundo a diretora da Cispoa, Ângela de Souza, será solicitada nova auditoria do Mapa para a área de leite e derivados em 2012. Nos próximos meses, mais duas agroindústrias, além da Granja Pinheiros, de Presidente Lucena, serão autorizadas para comercializar sua produção em todo o país.

Correio do Povo
http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=162053

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Publicado no DOU a Portaria MS nº2488/2011, que "Aprova a Política Nacional de Atenção Básica"

Publicado hoje no DOU (Seção 1, páginas 48 a 55) a Portaria MS nº2488/2011, que "Aprova a Política Nacional de Atenção Básica", e coloca o Médico Veterinário no Nasf 1 E 2.

Aos queridos membros da CNSPV/CFMV, que comigo tanto lutaram por este dia e a todos os colegas e amigos que mesmo de longe, nos incentivaram para esta conquista.

Agradecimento especial ao grande amigo e colega Juliano Hoffmann, que junto a Senadora Gleise Hoffmann, foram fundamentais neste processo.

Parabéns aos Médicos Veterinários Brasileiros,por participar oficialmente, da Atenção Básica no Brasil.

Hoje é um dia especial para a Medicina veterinária Brasileira
Vamos comemorar.......

Abraços a todos, Paulo

Paulo César Augusto de Souza.MV.MSc.PhD.
Professor Associado.
Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública/Instituto de
Veterinária.
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Pecuaristas do MS deverão declarar imunização de bovídeos pela internet

24/10
Na próxima etapa de imunização de bovídeos contra febre aftosa em Mato Grosso do Sul o pecuarista vai adotar uma nova ferramenta para declarar a vacinação: a internet. A mudança faz parte do processo de evolução e modernização da defesa sanitária estadual que vem sendo implantado há três anos em Mato Grosso do Sul. "Trabalhando por uma pecuária moderna e em desenvolvimento, gradativamente estamos adotando ferramentas de gestão que nos permitem um maior controle e segurança, além de agilizar processos, proporcionando ainda mais comodidade aos proprietários rurais", destaca a diretora-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal (Iagro), Maria Cristina Carrijo.

REGIÃO DO PLANALTO:

1º a 30 de novembro - vacinação de todo o rebanho bovino e bubalino, independente da idadeREGIÃO DA ZONA DE FRONTEIRA (antiga ZAV): 1º a 30 de novembro - vacinação de todo o rebanho bovino e bubalino, independente da idadeREGIÃO DO PANTANAL (optantes etapa novembro): 1º de novembro a 15 de dezembro - vacinação de todo o rebanho bovino e bubalino, independente da idade.

Em todas as regiões o produtor tem ainda o prazo de 15 dias após o término da campanha para realizar a declaração e entregar os documentos em qualquer escritório da Iagro.Declaração Planalto e fronteira
Os pecuaristas das Regiões do Planalto e Fronteira iniciam nesta etapa a declaração da vacinação pela internet, e já não precisam mais se dirigir aos escritórios da Iagro para realizar o mesmo procedimento, como era de costume.Confira o passo-a-passo para realizar o novo procedimento: 1. Igualmente aos demais, o produtor deve adquirir junto a uma revenda credenciada pela Iagro as doses da vacina contra febre aftosa adotando os seguintes cuidados: para cada estabelecimento rural o produtor deverá ter preenchida uma CT-13 e para cada espécie a ser vacinada-declarada [bovino/bubalino] o produtor deverá ter preenchida uma CT-13; 2. Após executar a vacinação em todo rebanho o produtor deverá acessar o site da Iagro - www.iagro.ms.gov.br - para registrar a vacinação do rebanho (atenção: o produtor que ainda não possui senha deverá dirigir-se a um escritório da Iagro munido de documentos pessoais para retirada desta); 3. Após preencher o formulário de registro da vacinação, o produtor deverá imprimí-lo, assinar e entregar em qualquer escritório da Iagro, com as CT-13.

A Iagro alerta para a necessidade da entrega da CT-13 dentro do prazo estabelecido (calendário de vacinação) para que o produtor possa realizar normalmente suas movimentações.Declaração Pantanal
Já no Pantanal, em continuidade aos trabalhos de harmonização de cadastro de rebanhos entre a Iagro e a Secretaria de Fazenda (Sefaz) - iniciado na etapa de maio - após a efetiva vacinação dos animais (optantes pela etapa de novembro), os produtores devem preencher a Declaração de Estoque Efetivo de Animais Bovinos e Bubalinos nos termos do Decreto n° 13.150, de 14 de abril de 2011.Confira o passo-a-passo para realizar o procedimento:

1. O produtor deve se deslocar a uma revenda credenciada pela Iagro para compra da vacina contra febre aftosa adotando os cuidados já mencionados anteriormente;

2. Após executar a vacinação o produtor deverá acessar o site da Secretaria de Fazenda - www.sefaz.ms.gov.br - para registrar a vacinação do rebanho efetivo/atual e realizar a declaração do estoque. Após preencher o formulário de declaração do estoque o produtor deverá imprimi-lo, assinar e reconhecer firma;

3. O produtor deverá entregar o formulário de declaração do estoque devidamente assinado e reconhecido firma, na Agência Fazendária (Agenfa) de seu município onde o mesmo será protocolado devendo o produtor receber uma guia de registro;

4. Os documentos protocolados serão microfilmados/digitalizados;

5. Atenção - após o período concedido à entrega das declarações, a Iagro vai realizar o registro de movimentação de animais bovinos e bubalinos na ficha sanitária ou emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) somente para o produtor rural que tenha entregue o documento, exceto quando se tratar de animais gordos para abate;

6. O produtor deverá informar sempre que necessário - através de protocolo e documentos comprobatórios - as mortes e os nascimentos de animais, as entradas de animais provindos de outras unidades da Federação entre outras ocorrências que implicarem na alteração quantitativa dos rebanhos, exceto as entradas e saídas de animais acobertadas por GTAs emitidas regularmente nas unidades locais da Iagro.Maiores informações pelos telefones 67 3901-2717 (Iagro), 3318-3600 (Sefaz) ou 0800-6476713 (Disk Ajuda).

Correio do Estado.
http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=161913

Piloto do Sisbov no RS

24/10
Segundo o governo federal, a decisão foi tomada em função de o Estado liderar testes operacionais

Até o final deste ano, o Ministério da Agricultura (Mapa) pretende fazer no Rio Grande do Sul o primeiro piloto da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) com o novo protocolo do Sisbov. Segundo o coordenador de programas do Mapa, Enio Marques, o Estado foi escolhido porque durante a atual fase de teste do sistema no país a Secretaria da Agricultura é a mais adiantada, tendo cumprido 75% das funcionalidades. O começo do piloto depende da assinatura do decreto federal que está na Casa Civil. O texto regulamenta a lei da rastreabilidade da carne e muda as normas do Sisbov, vigentes desde 2006.

A principal alteração do sistema será a desvinculação de 27 certificadoras que hoje atuam junto às propriedades. Com isso, na prática, o processo de inclusão de dados, passa a ser incumbência do produtor. "A plataforma vai ser pública, todos os agentes poderão acessar." Com a flexibilização, o coordenador do Sisbov, José Luis Vargas, acredita que aumentará o número de adesões. Vargas acrescenta que o sistema não servirá mais apenas para atender às exigências da União Europeia. "Pode ser para protocolos de orgânicos, de gado criado a pasto, e tudo estará num único sistema."

A expectativa é que isso mude a realidade no Rio Grande do Sul. Embora, haja 163 propriedades gaúchas na lista Trace, o que significa avanço em relação ao final de 2010 quando eram 140, o Estado está bem atrás de outros no país. Goiás, por exemplo, tem 462 propriedades Eras.

Como está a rastreabilidade no país

- Trace/Estado/Outubro 2011

GO 468
MG 447
MT 443
MS 298
RS 165
SP 152
PR 36
ES 12

Total: 2021

Correio do Povo

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

IDF e FAO lançam guia revisado para Boas Práticas de Produção Leiteira

Enviado por e-mail por"Roberto Amaral"

Em colaboração com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a Federação Internacional de Lácteos (IDF, sigla em inglês) produziu uma revisão do Guia para Boas Práticas de Produção Leiteira.

O guia aconselha os produtores de leite sobre como desenvolver sistemas sustentáveis. Isso se tornou uma prioridade à medida que os aspectos sociais e ambientais da produção de leite estão cada vez mais em foco entre os consumidores e produtores.

"Esse guia foi escrito em um formato prático para os produtores envolvidos na produção de leite de qualquer espécie em todo o mundo. Ele cobre os principais aspectos, como saúde animal, higiene do leite, nutrição, bem-estar, meio-ambiente e administração sócio-econômica. Essas são ferramentas essenciais para garantir que as necessidades da indústria de alimentos e as expectativas dos consumid ores sejam cumpridas", disse a presidente do Projeto Grupo IDF/FAO, Helen Dornom.

O documento de referência da FAO/IDF revisado compreende um amplo kit de ferramentas para melhorar a garantia de qualidade em nível de fazenda, permitindo, dessa forma, que os produtores
de leite respondam melhor aos incentivos de mercado, agreguem valor e adotem novos métodos de produção rural.

"Sempre tem sido uma prioridade para a IDF identificar e disseminar as melhores práticas em nível internacional, visando guiar e harmonizar o trabalho baseado em muitos desafios e oportunidades enfrentados pelo setor leiteiro", disse o presidente da IDF, Richard Doyle. "Esse resultado tangível de nosso trabalho conjunto com a FAO apoiará a produção e a comercialização de leite e produtos lácteos seguros e de qualidade garantida. Eu recomendo que todos os produtores de leite adotem e usem o guia".

O guia pode ser baixado gratuitamente no site da IDF
http://www.fil-idf.org/Public/Download.php?media=38836

As informações são da Federação Internacional de
Lácteos.

Impasse suinícola

Publicado por Marcus Vinícius Sandim em 20 outubro 2011

O Brasil decidiu abrir amanhã uma reclamação formal na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a demora da África do Sul em reabrir seu mercado para as exportações nacionais de carne suína. A notificação, chamada “Specific Trade Concern”, será levada ao plenário do Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS, na sigla em inglês) da OMC, segundo apurou o Valor.

O objetivo da medida é questionar a África do Sul, em uma rodada multilateral, sobre o que o Brasil considera desrespeito na aplicação de regras internacionais de comércio. Os princípios científicos adotados pelo SPS proíbem o fechamento de mercados quando não ficam caracterizados riscos sanitários para a importação de determinado produto – no caso, a carne suína brasileira. Em conversas informais, a delegação sul-africana presente em Genebra teria reconhecido, segundo fontes, que há um equívoco em vincular a elevação das vendas de vinho sul-africano à reabertura do mercado local para a carne suína brasileira.

A notificação formal é o primeiro passo para a abertura de consultas formais bilaterais com a África do Sul na OMC. Em seguida, o Brasil pode pedir a abertura de um comitê de arbitragem (“panel”) para forçar a reabertura do mercado sul-africano.

A África do Sul é o único país a manter a proibição à entrada do produto, decretada ainda em 2005, após a descoberta de focos de febre aftosa em Mato Grosso do Sul e no Paraná. Desde então, todos os países reabriram suas fronteiras às carnes brasileiras, menos a África do Sul.

Em Pretória, a capital administrativa sul-africana, o ministro do Comércio, Rob Davies, disse ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, que o objetivo é trocar vinho pela carne suína. “Swine for wine”, definiu, em inglês, seu propósito. Ele vinculou a reabertura ao suíno à negociação, por uma missão sul-africana, para a derrubada de exigências da Receita Federal e do Ministério da Agricultura. As principais são um selo da Receita Federal e o teste para a presença da substância “malvidina” imposto pelo Ministério da Agricultura. Os sul-africanos estariam dispostos a reabrir seu mercado apenas depois de seis meses. O Itamaraty e o Ministério da Agricultura consideram inadmissível o adiamento imposto de forma unilateral pelas África do Sul.

Mas é justamente esse ponto que o Brasil questionará no SPS amanhã. A África do Sul não pode, segundo os especialistas barsileiros, utilizar uma barreira sanitária contra uma alegada barreira técnica aplicada pelo Brasil. “É inaceitável confundir política com questão técnica”, disse uma fonte do governo. As regras brasileiras do selo e do teste da “malvidina” valem inclusive para os produtores locais. “Há risco zero na importação de suínos. A abertura tem que ser imediata. O Brasil quer o reconhecimento agora”, disse a fonte.

E há um agravante. Os sul-africanos haviam concordado, ainda em junho, em reabrir seu mercado. O próprio Rob Davies garantiu que levantaria a barreira antes da visita da presidente Dilma Rousseff, que esteve por dois dias em Pretória para participar com o colega sul-africano Jacob Zuma de uma reunião do grupo político Ibas (Índia, Brasi e África do Sul). “Mas não ocorreu nada, e agora ele ainda quer seis meses”, afirma a fonte oficial.

Em junho, o Brasil ofereceu dispensar o teste de “malvidina” e até acelerar a liberação dos vinhos sul-africanos no porto, mas insistiu em manter as exigências do selo da Receita e da rotulagem dos vinhos em português.
http://www.suinoculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/impasse-suinicola,20111019113148_O_650,20081118093812_F_643.aspx

http://inovadefesa.ning.com/group/negociaessanitriasefitossanitriasinternacionais/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A227253&xg_source=msg

Uso de cães beagle em experiências científicas é suspenso no PR

20/10
FOLHA.COM

A Justiça Estadual do Paraná suspendeu preventivamente o uso de cães da raça beagle em experiências científicas na UEM (Universidade Estadual de Maringá).

A decisão acata pedido do Ministério Público do Paraná, que acusou a universidade de maus-tratos contra animais.

Os beagles são usados em experimentos de periodontia e implantodontia, porque têm os tecidos da boca semelhantes aos dos humanos. De acordo com a UEM, os animais têm entre um e dois anos de idade e, após os experimentos, são acompanhados por até seis meses. Depois, são sacrificados com uma overdose de anestésico.

O Ministério Público afirma que os cachorros são mantidos "em condições precárias de higiene" e recebem doses insuficientes de anestésico, passando por "sofrimento óbvio e desnecessário".

A universidade nega os maus-tratos e afirma que os protocolos de pesquisa são feitos para anular sofrimento dos cães, e que todos os procedimentos passam pelo crivo do comitê de ética em pesquisa da instituição.

O juiz da 5ª Vara Cível de Maringá, Siladelfo Rodrigues da Silva, entendeu que "os preceitos mínimos de cuidado com os animais não estão sendo observados" pela UEM, com base nos fatos apresentados pelo Ministério Público.

"A lei [...] possibilitou que pesquisadores pudessem realizar experimentos científicos em animais desde que não haja outro meio alternativo capaz da obtenção dos mesmos resultados", afirmou o juiz. "Porém, as pesquisas científicas realizadas pela ré já estão sendo empregadas em humanos."

A decisão, que suspendeu o uso de cães beagle e de qualquer outro animal pelo curso de odontologia, é liminar (tem caráter temporário) e vale até que se julgue o mérito da ação. Silva determinou multa de R$ 5.000 por dia caso haja descumprimento da determinação.

A UEM informou que não foi notificada da decisão e que, portanto, não vai se manifestar a respeito.

http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=161830

Acordo entre Brasil e Paraguai unificará combate à aftosa

20/10
São Paulo - Em reunião realizada pela Câmara Setorial de Bovino e Bubalinocultura, na sede da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), em Campo Grande, entidades brasileiras e paraguaias selaram um acordo de atuação mútua contra a aftosa. Uma comissão da Associação Rural Paraguaia esteve presente no encontro e assegurou o comprometimento do Paraguai e envolvimento dos produtores do país vizinho. "Vamos trabalhar para uma harmonização de ações já que todos nós temos o mesmo interesse: vender nossa carne", disse o presidente da Associação, Juan Nestor Nuñez Irala. Para o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, as reuniões (em Assunção, e em Campo Grande) representam um marco no controle da doença na região.

DCI - Diário do Comércio & Indústria
http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=161828

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Exportação de suíno depende do governo

19/10
Após meio ano da abertura do mercado, setor ainda espera por normativa

Apesar da abertura do mercado chinês há seis meses, os três frigoríficos habilitados ainda aguardam a publicação de uma instrução normativa do Ministério da Agricultura (Mapa) para viabilizar os embarques de cortes suínos para aquele país. A Cooperativa Aurora, de Chapecó (SC), já alojou 4.300 animais para o abate previsto para janeiro, mas o clima é de incertezas. Sem o aval do Mapa, as negociações não avançam. "Hoje, está tudo no escuro. Não sabemos o que e nem quanto vamos vender", afirma o diretor de Agropecuária da cooperativa, Marcos Zordan. O cumprimento das exigências dos chineses, como alojamento, abate e armazenamento segregados, além da rastreabilidade, também tornam o processo oneroso. Com isso, o preço do quilo vivo para a indústria, de R$ 2,35, sobe quase 15%. A expectativa é que, após os primeiros embarques, o volume aumente, diluindo custo. "É um investimento, porque hoje não é um bom negócio." Otimista, o Marfrig, que possui planta autorizada em Itapiranga (SC), espera embarcar já no mês que vem. A outra planta liberada é da Brasil Foods, de Ouro Verde (GO). O secretário de Relações Institucionais do Mapa, Célio Porto, não foi localizado para falar sobre a morosidade.

De fora da primeira leva, os gaúchos mobilizam-se. Segundo o diretor executivo do Sips, Rogério Kerber, aposta numa missão oficial do Estado à China em 2012, pedido feito ao governador Tarso Genro. Inicialmente, 26 plantas do país apresentaram interesse em exportar para o país, sendo dez no RS. "Somos qualificados e temos condições de oferecer as garantias necessárias."

Ontem, contrariando as expectativas setoriais, a visita da presidente Dilma Rousseff não reverteu o embargo da África do Sul ao Brasil, em vigor desde 2005, após focos de aftosa no país. O presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, lamentou.

Correio do Povo
http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=161784

Exportação de carne em outubro está acima da média

19/10
São Paulo - Embora tenha sofrido redução na receita cambial de quase 9% em relação ao início do mês, as exportações brasileiras de carnes continuam apresentando resultado acima da média: para uma receita diária de US$ 74,849 milhões nos primeiros cinco dias úteis de outubro, apresentaram média de US$ 68,297 milhões nos quatro dias úteis subsequentes (dias 10 a 14, entremeados por um feriado). Com isso, a média diária dos nove primeiros dias úteis do mês (de um total de 20 dias úteis) permanece no melhor nível de todos os tempos, situando-se agora em US$ 71,937 milhões, um valor 16,8% superior ao alcançado em setembro passado e 21,7% maior que o observado há um ano, em outubro de 2010.

DCI - Diário do Comércio & Indústria

http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=161777

Avicultura perde R$ 2 bi anuais com deficiência em logística

19/10
Daniel Popov

Estudo realizado pela Ubabef apresentará 63 propostas ao ministro Mendes Ribeiro para reduzir prejuízos causados pelos gargalos no transporte de cargas - São Paulo

Com perdas superiores a R$ 2 bilhões ao ano, com custos logísticos, a União Brasileira de Avicultura (Ubabef) preparou um estudo para apresentar ao Ministério da Agricultura sobre esses gargalos do setor. A ideia do estudo é tentar reduzir esses custos em pelo menos 2% em curto prazo, para devolver a competitividade à avicultura brasileira.

A receita com as exportações de aves deve atingir a casa dos US$ 8 bilhões esse ano, prevê a Ubabef, entretanto mais de US$ 1 bilhão remete somente a gastos logísticos. Além disso, Francisco Turra, presidente da entidade, lembrou que dos R$ 36 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB) arrecadados pela avicultura, mais de 10% representa gastos com logística. "Hoje a avicultura possui custos na ordem dos 20% do PIB obtido. Muito mais da metade é só com a logística, e isso tira a competitividade do nosso setor".

Para tentar reduzir esses gastos com o transporte, a Ubabef pretende apresentar um estudo ao Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, apontando os principais entraves da infraestrutura logística do País, durante o 22º Congresso Brasileiro da Avicultura, que será realizado de 25 a 27 de outubro em São Paulo. "Nós levamos quase um ano para levantar esse estudo, que possui 63 aspectos a serem alterados para minimizar esses gargalos", disse Turra.

No documento serão apresentadas 23 propostas relacionadas ao sistema portuário do País, que vão desde o aprofundamento de calados até a maior agilidade nos processos de desembaraço. Outras 15 sugestões voltados às ferrovias, com a padronização da largura das bitolas, até a expansão da malha de trilhos. "Iremos apresentar propostas para adequação da infraestrutura logística, que podem ser resolvidas a curto, médio e longo prazo", contou o diretor financeiro e administrativo da Ubabef, José Perboyre Ferreira Gomes.

O executivo afirmou que o documento ainda contém 16 proposições para rodovias, entre elas a redução dos valores pagos a pedágios, e a melhoria do acesso a diversos portos brasileiros. Por fim outras nove propostas serão apresentadas para a racionalização de processos. "Só o fato de agilizar alguns processos, como a ampliação da carga horária nos portos, ou mesmo estabelecer padrões objetivos de interpretação das normas, reduziriam as perdas", disse Turra.

"Nossa meta é uma redução de 2% sobre o custo atual que temos em logística no curto prazo. Estamos fazendo isso para melhorar a competitividade da avicultura nacional", considerou o presidente da Ubabef, ao relembrar que o transporte de carga no Brasil é realizado em sua maioria por rodovias. "De toda carga transportada no País, 65% são por rodovias; 19%, por ferrovias; 12%, pelo sistema hidroviário; 4%, por dutovias e menos de 1% por meio aéreo", acrescentou.

Por fim, Turra comentou que somente a racionalização dos processos pode ser realizada a curto prazo. Entretanto, projetos de ampliação, construção e modernização de ferrovias e rodovias, que levariam mais tempo para serem realizadas, precisam constar nos planos do governo brasileiro. "Estamos apenas levantando essa bola, com a demanda por alimentos esperada nos próximos anos, temos que pensar nisso agora", finalizou.

Suínos

Enquanto a avicultura se prepara para enfrentar os altos custos do transporte, a suinocultura brasileira continua enfrentando as barreiras sanitárias impostas pelos importadores. Só que desta vez não se trata da Rússia, o problema é com o governo sul-africano, que desde 2005 veta o embarque de carne suína brasileira ao país. A expectativa era de que barreira fosse derrubada ontem, no encontro dos presidentes Dilma Rousseff e Jacob Zuma, na Casa de Hóspedes do governo sul-africano, em Pretória. Mas o ministro afirmou que o caso ainda dependerá de missão, que acontecerá no dia 24 de outubro, de funcionários do Ministério da Agricultura da África do Sul, ao Brasil, para uma última inspeção.


DCI - Diário do Comércio & Indústria
http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=161781

Acordo entre Brasil e Paraguai irá unificar ações contra aftosa

19/10
Em reunião realizada nesta terça-feira (18), pela Câmara Setorial de Bovino e Bubalinocultura, na sede da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), em Campo Grande, entidades brasileiras e paraguaias selaram um acordo de atuação mútua contra a aftosa. Uma comissão da Associação Rural Paraguaia esteve presente no encontro e assegurou o comprometimento do Paraguai e envolvimento dos produtores do país vizinho. “Vamos trabalhar para uma harmonização de ações já que todos nós temos o mesmo interesse: vender nossa carne”, disse o presidente da Associação, Juan Nestor Nuñez Irala.
Para o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, as reuniões (em Assunção, dia 17, e em Campo Grande, dia 18) representam um marco no controle da doença. “É uma nova fase nas relações com o Paraguai. Isso sinaliza a construção de agenda positiva para os produtores e autoridades”, analisa Riedel. A secretária de Estado de Produção e Desenvolvimento Agrário, Tereza Cristina Corrêa da Costa, reforçou o apoio. “A colaboração entre Brasil e Paraguai será essencial nesse momento. Todas as ações de controle foram implementadas. Agora devemos fiscalizar e orientar os produtores onde ele estiver”, complementa Tereza. A próxima reunião envolvendo os dois países vai tratar do calendário de vacinação. “Vamos colocar à disposição o conhecimento da Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) para potencializar a imunização”, disse a secretária.
A Associação Rural Paraguaia relatou, durante o encontro, as medidas tomadas após a oficiliazação do foco da aftosa em setembro. “A atuação se dá em três etapas: o controle do foco, a criação da zona de contenção e a recuperação do status. Para isso, após o abate de 819 cabeças do rebanho em que foram identificados 13 casos de infecção da doença, criamos, como determinava a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a zona perifocal, a de tampão e a emergência e toda a movimentação de animais ou produtos e subprodutos de origem animal foi proibida”, relata Juan Nestor. O presidente da Associação Paraguaia ressalta que os veículos que transitam na região estão sendo desinfectatos e que a vigilância da área está sendo feita pelo serviço sanitário e polícia. As medidas seguem até o dia 25 de novembro.
O Paraguai detém um rebanho de 12,5 milhões de cabeças. Segundo Juan Nestor o país conta com 133 mil produtores, sendo 109 mil pequenos produtores. “É na crise que nasce a oportunidade. Esse é o momento de unirmos forças”, diz o presidente da Associação. Para o presidente da Câmara Setorial de Bovino e Bubalinocultura da Seprotur, José Lemos Monteiro, as medidas tomadas no Paraguai servem para acalmar o setor produtivo. “São ações concretas e que demonstram respeito tanto ao produtor de lá, quanto ao nosso produtor rural brasileiro”, afirma.
A articulação para realização das reuniões em Assunção e em Campo Grande foi elogiada pelo presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho. “É um problema não só do Paraguai e de Mato Grosso do Sul. É uma situação que necessita de um envolvimento ainda maior. Devemos acabar com a aftosa em toda a América Latina”, disse Cesário.
O encontro contou ainda com a presença de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, da Iagro, a Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), o Sindicato Rural de Campo Grande e da ONG Recove.
Sobre a Famasul - A Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) é uma das 27 entidades sindicais que integra a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Tem atuação voltada para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representa os interesses dos produtores e dos sindicatos rurais do Estado. Como representante do homem do campo, a Famasul põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da agropecuária, da segurança jurídica e da valorização da atividade agropecuária. A cadeia do agronegócio responde diretamente por 16,6% do PIB sul-mato-grossense e é responsável por parcela substancial da produção industrial de Mato Grosso do Sul. Acesse www.famasul.com.br.

Agora MS - Dourados
Capital News
Famasul
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Brasil e Paraguai debatem ações contra aftosa

Publicado por Marcus Vinícius Sandim em 18 outubro 2011

Alinhar as estratégias de sanidade animal no combate a aftosa no Paraguai e Brasil. Esse é o objetivo da reunião que acontece nesta segunda-feira (17) pela manhã, na sede da Sociedade Rural Paraguaia, em Assunção (Paraguai). Além de autoridades do país vizinho, participam da reunião o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, vice-presidente de Finanças da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ademar da Silva Junior, coordenador da Câmara Setorial de da Cadeia da Bovinocultura e Bubalinocultura e presidente da Comissão da Pecuária de Corte da Famasul, José Lemos Monteiro, e o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Chico Maia.



O combate a aftosa também será pauta da reunião da Câmara Setorial de Bovinocultura e Bubalinocultura que acontece nesta terça (18), na sede da Famasul. Na ocasião, a diretora da Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Cristina Carrijo, irá apontar as medidas tomadas em Mato Grosso do Sul para impedir que o foco identificado no país vizinho ultrapasse a fronteira brasileira. A reunião terá participação de uma comissão da Sociedade Rural Paraguaia, que irá apresentar as ações adotadas pelo governo daquele País.



O Conselho Nacional da Pecuária de Corte estará presente na reunião com a apresentação do trabalho sobre resíduos na carne, divulgado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), na última sexta (14). Também participam do debate a Superintendência Federal de Agricultura (SFA), a Embrapa, a Secretaria Estadual de Produção (Seprotur), além de representantes de frigoríficos do Estado.



A reunião da Câmara Setorial da Bovinocultura e Bubalinocultura será realizada dia 18, às 8 horas, na sede da Famasul, localizada a Rua Marcino dos Santos, 401, bairro Cachoeira II, Campo Grande.


Luciana Modesto
(67) 3042-0112
Grupo Cultivar
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A226941&xg_source=msg

Exportações de suínos à China começam em janeiro

18/10
Daniel Popov

Apesar de o Brasil já poder vender o produto aos chineses a partir do final deste mês, os primeiros embarques devem acontecer no começo de 2012 - São Paulo

O Brasil já começa a viver a expectativa de exportar carne suína para a China, dado principalmente que o acordo firmado entre estes países começa a vigorar no final deste mês. A Aurora, uma das três empresas brasileiras autorizadas a embarcar a proteína aos chineses, prevê fechar o primeiro contrato em janeiro de 2012.

Em abril, foi firmado um acordo que autoriza, inicialmente, três frigoríficos brasileiros a exportar à China: uma planta da Aurora, de Santa Catarina, um frigorífico da BrasilFoods de Goiás, e uma planta da Marfrig do Rio Grande do Sul. Segundo Pedro Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), a expectativa é embarcar no primeiro ano cerca de 50 mil toneladas. "Temos a expectativa de que em novembro algo já seja exportado à China. Entretanto, ainda é cedo para sabermos", frisou o executivo.

De acordo com relatório de setembro do USDA, a previsão é que os chineses consumam mais de 51 milhões de toneladas de carne suína em 2012, aumento de quase 4% se comparado com o montante estimado para este ano, de 49,7 milhões de toneladas.

Por sua vez, a Cooperativa Aurora, que já mantém negócios com os chineses para a venda de carne de ave, espera fechar o seu primeiro contrato para suínos no primeiro mês de 2012. "Nós estamos trabalhando nesse projeto da produção de suínos para a China, e a Aurora estará com uma produção apta a ser exportada no primeiro mês de 2012. Nós já exportamos carne de frango para eles, temos os canais e os clientes para fazer isso", garantiu o diretor de Exportações da empresa, Dilvo Casagranda.

A principal razão para postergar o primeiro negócio com a China são as exigências de processo produtivo que aquele país requer. Entre eles o mais importante é a questão da rastreabilidade. "Existe a demanda e o interesse, mas não firmamos o primeiro contrato para este ano ainda porque não temos como fazer isso, e não vamos fechar agora porque em janeiro os valores podem sofrer variação. Então vamos aguardar um momento mais próximo para somente então fechar um contrato", disse ele.

Casagranda afirmou que o processo para inserir a rastreabilidade no processo produtivo já foi finalizado. Entretanto os primeiros animais a serem rastreados o foram em agosto deste ano. "Estamos introduzindo o processo de rastreabilidade na cadeia para que possamos provar a eles que nossa produção atende às suas exigências. O processo está praticamente pronto e está em fase de produção. Como a rastreabilidade vem desde o animal jovem, não podemos pegar um animal adulto, abater e dizer que ele era rastreado desde o início. E os primeiros animais foram alojados e rastreados em agosto."

Por fim o executivo comentou que a Aurora preparou algumas unidades produtoras para se adaptarem e atenderem às exigências chinesas. E algumas entre elas terão produção exclusiva para a China. "Estamos implantando o sistema em algumas propriedades, que atenderão somente a China. Isso nos dará mais tranquilidade para comercializar com eles", contou Casagranda.

Preços

Enquanto os primeiros embarques para a China não acontecem, os preços dos suínos seguem em patamares mais estáveis. No começo deste mês a expectativa do mercado era de um pequeno recuo dos valores, dados principalmente os volumes menores de exportação em setembro. Foi notada, porém, uma estabilidade. "Acredito que como nestas duas semanas de outubro o mercado não demonstrou queda, podemos até ver os valores subirem. Geralmente este mês a busca por esta proteína começa a aumentar; o pico de demanda é novembro", disse o analista Felipe Netto, da Safras & Mercado.

Na média de setembro o quilo do suíno vivo foi comercializado a R$ 2,25, ante os R$ 2,41 registrados em agosto. Nestas primeiras duas semanas de outubro a média saltou para R$ 2,39 o quilo.

DCI - Diário do Comércio & Indústria
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Câmara de Bovinos de MS retoma trabalhos

18/10
Reunião vai debater sanidade animal no combate à aftosa

A Câmara Setorial de Bovinos e Bubalinos do Estado realiza hoje (18) a segunda Reunião Ordinária do ano, ocasião em que, entre outros assuntos, vai discutir sobre as estratégias de sanidade animal no combate a febre aftosa. Para tratar do assunto contribuem a diretora presidente da Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Cristina Carrijo, e também uma comissão da Sociedade Rural Paraguaia, que irá apresentar as ações adotadas pelo governo daquele País. A agenda acontece a partir das 8 horas na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

O Conselho Nacional da Pecuária de Corte estará presente na reunião com a apresentação do trabalho sobre resíduos na carne, divulgado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na última sexta (14), além da apresentação sobre o desempenho dos confinamentos em 2011 no Estado.

O Coordenador da Câmara Setorial e presidente da Comissão da Pecuária de Corte da Famasul, José Lemos Monteiro, vai ainda apresentar algumas considerações sobre o Conseboi e, por fim, o calendário das reuniões 2011/2012, que passarão a ser realizadas mensalmente. Entre os presentes, está confirmada a participação da Secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur).

Correio do Estado

http://www.agrolink.com.br/noticias/ClippingDetalhe.aspx?CodNoticia=161722

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pesquisador da Embrapa Gado de Corte fala sobre a Febre Aftosa

Publicado em 17/10/2011 na seção noticias

A Febre Aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa que afeta gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos e outros animais de casco fendido. A doença tem grande importância para o setor agropecuário, sendo considerada uma das maiores preocupações tanto dos governos como de pecuaristas devido aos prejuízos econômicos causados pela interferência na produção e produtividade do rebanho afetado, pelos investimentos e gastos para a execução de programas de saúde animal e pelo embargo e restrições na importação e exportação do comércio nacional e internacional.

A aftosa exige medidas preventivas para que não se alastre e sua notificação é obrigatória. A doença interfere na diminuição da produção de leite de 30 a 40% e de carne também, em torno de 20 a 30%. A economia é afetada amargando sérios prejuízos, incluindo a morte de animais.

A produtividade da fazenda é diretamente afetada refletindo no desenvolvimento e do rebanho. A aftosa debilita os animais, causa abortos pré-dispondo o rebanho a adquirir outras doenças como mamites, por exemplo. A produção da fazenda fica prejudicada já que os animais afetados são descartados, além de outras consequências, como a desvalorização dos animais oriundos da fazenda contaminada, a interdição da propriedade que fica impedida de comercializar seus produtos, aumento da mão de obra, perda de tempo e de dinheiro para tratar lesões secundárias.

No início do mês de outubro de 2011 a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) confirmou foco de Febre Aftosa em 13 animais com menos de 24 meses, na fazenda Santa Helena, na província de San Pedro, Paraguai, que não faz fronteira com o Brasil. Mesmo assim, a notícia assustou a todos, já que o Paraguai faz divisa com dois estados brasileiros; Mato Grosso do Sul e Paraná. A última vez em que foram registrados casos de aftosa no Paraguai foi em julho de 2003 e no Brasil em 2005.

O Paraguai parou as exportações e a expectativa é de que o produto local deixe de ser embarcado por 60 dias. Com o novo foco, o País vizinho perde seus status sanitários de livre de aftosa com vacinação. O prejuízo estimado é de US$ 300 milhões, segundo a Câmara Paraguaia da Carne.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que, com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), elaborou o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), acompanha a situação no Paraguai.

Medidas preventivas já foram tomadas como a intensificação das ações de vigilância e prevenção na fronteira. Tais medidas contam com a colaboração dos governos estaduais, por meio das secretarias estaduais de agricultura e instituições vinculadas. São elas:

- Aumento do contingente de fiscais federais agropecuários na fronteira com o Paraguai;

- Colocação de barreiras volantes na região para fiscalizar o trânsito de animais e produtos;
suspensão temporária da importação de animais vivos e produtos in natura provenientes do Paraguai;

- Mapeamento de propriedades de maior risco dentro do Brasil.

O MAPA também se colocou à disposição do Paraguai para ajudar nas medidas de erradicação do vírus. Informações adicionais sobre a Febre Aftosa podem ser obtidas no endereço eletrônico: www.agricultura.gov.br/febreaftosa.



Para esclarecer sobre a doença da Febre Aftosa, acompanhe abaixo a entrevista com o pesquisador médico veterinário da Embrapa Gado de Corte, Pedro Paulo Pires:

Preocupação com Aftosa

Importância da Aftosa

Risco da doença

PARA SABER MAIS

Pedro Paulo Pires
Pesquisador e Médico Veterinário
Embrapa Gado de Corte
Telefone: (67) 3368-2084
Fax: (67) 3368-2150
E-mail: pedropaulo@cnpgc.embrapa.br

Embrapa Gado de Corte
Serviço de Atendimento ao Cidadão
BR 262 km 4 - Caixa Postal 154
CEP 79002-970 - Campo Grande/MS
Telefone: (67) 3368-2000
Fax: (67) 3368-2150

Ou procure um endereço da Embrapa perto de você.

FONTE

Embrapa Gado de Corte
Eliana Cezar Silveira - Jornalista
Telefone: (67) 3368-2142

http://www.agrosoft.org.br/agropag/219582.htm

Controle de Surtos da Mosca-dos-Estábulos


Publicado em 16/10/2011 na seção videos :

A mosca-dos-estábulos é uma praga que ataca principalmente o rebanho bovino, mas que pode afetar também eqüinos, suínos e até o homem. Com aproximadamete o mesmo tamanho e aparência de uma mosca doméstica, ela alimenta-se de animais de sangue quente e é encontrada nas vizinhanças de estábulos ou áreas de pastoreio. O dano causado por sua picada dolorosa e também pela perda de sangue leva os animais a perderem peso, reduzir a produtividade, podendo chegar à morte. 10/10/11 - Dia de Campo na TV - 8:53


Links referenciados

Dia de Campo na TV
hotsites.sct.embrapa.br/diacampo

sábado, 15 de outubro de 2011

Alto consumo de carne na Alemanha afeta ecossistema brasileiro, diz WWF

A fome dos alemães por carne tem contribuído para o desmatamento da floresta Amazônica e do cerrado brasileiro. A conclusão faz parte do estudo intitulado "Carne devora terra", divulgado pela seção alemã da ONG WWF no dia 13 de outubro de 2011 em Berlim. Para atender à demanda anual de 60 quilos de carne per capita na Alemanha, é preciso plantar 1,6 milhão de hectares de soja -- pouco mais de duas vezes e meia o tamanho do Distrito Federal.

A soja é um dos principais componentes na alimentação de porcos, frangos e bois criados na Alemanha para abate. E o país não dispõe de espaço - uma área equivalente ao tamanho da Áustria, segundo o levantamento - para produzir todo o grão consumido por estes animais. Por isso, o país importa 6,4 milhões de toneladas de derivados de soja.

O estudo adverte que o alto consumo de carne no país - conhecido pela enorme variedade de salsichas e pratos à base de carne suína - vem ameaçando os ecossistemas na América do Sul, especialmente no Brasil. Os alemães consomem quase o dobro da quantidade de carne recomendada pela Sociedade Alemã de Nutrição (DGE, sigla em alemão).

"Mais de três quartos da soja importada pela Alemanha vêm da América do Sul, onde a produção ameaça regiões ecológicas únicas, como o cerrado, com sua enorme variedade de espécies", afirma Tanja Dräger de Teran, da WWF alemã.

SOJA SUL-AMERICANA

O estudo revela ainda que entre 2008 e 2010 a União Europeia (UE) importou 35 milhões de toneladas de soja ou seus derivados - sendo 88% da importação líquida vindos da América do Sul, principalmente da Argentina e do Brasil. Para atender a esta demanda, segundo cálculos da ONG, foi necessário o plantio de soja em 13 milhões de hectares de solo sul-americano - sendo 6,4 milhões de hectares apenas em terras brasileiras.

Uma parte considerável da área cultivada com soja no Brasil e na Argentina é destinada à demanda europeia. Segundo o levantamento da WWF, entre 2008 e 2010, cerca de 30% dos 22 milhões de hectares de terras brasileiras cultivadas com o grão atenderam aos europeus.

"Dos mais de 6 milhões de toneladas de soja que a Alemanha importa ao ano, 79% são usados na alimentação de animais", ressalta Dräger de Teran.

DEMANDA CRESCENTE

Em todo o mundo, com exceção da África, vem aumentando a demanda por carne. Em quase 50 anos, a produção mundial quadruplicou: saltou de 70 milhões para 300 milhões de toneladas entre 1961 para 2009. Dräger de Teran destaca que, embora a carne não chegue a representar um quinto dos alimentos consumidos no mundo, a pecuária é hoje o maior ocupante de terras.

"O aumento da fome por carne no mundo tem um gosto amargo. Ele aumenta o aquecimento global e contribui para a extinção das espécies", alerta Dräger de Teran. Ela responsabiliza a pecuária pela emissão de até 18% de gases do efeito estufa.

Para reduzir os efeitos ecológicos negativos, a WWF sugere reduzir o consumo de carne e apela por uma maior preocupação com as condições de sua produção. Ela recomenda, por exemplo, optar por carnes com selo de orgânico e de animais criados soltos.

Para ampliar as discussões sobre o consumo de carne na Alemanha, a WWF iniciou na internet a campanha "A questão da carne". Usuários da rede são convidados a debater o assunto no Facebook e no Twitter, além de poderem participar de chats com especialistas.

FONTE

Deutsche Welle
Autora: Mariana Santos
Revisão: Roselaine Wandscheer
Links referenciados

União Europeia
europa.eu/index_pt.htm

Deutsche Welle
www.dw-world.de/dw/0,,607,00.html

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WWF
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Pesquisador da UENF desenvolve métodos de controle para formigas cortadeiras


Encontradas exclusivamente nas regiões tropicais e subtropicais das Américas, as formigas cortadeiras dos gêneros Atta e Acromyrmex - conhecidas popularmente como saúvas e quenquéns - são uma das pragas que mais afetam a agricultura no Brasil, diminuindo a produtividade. No município fluminense de Campos de Goytacazes, o zoólogo Richard Ian Samuels, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e Cientista do Nosso Estado da Faperj, coordena o desenvolvimento de dois métodos de controle desses insetos, que atacam muitas espécies de plantas cultivadas, cortando folhas e ramos.

O primeiro estudo em curso no Laboratório de Entomologia e Fitopatologia da UENF, contemplado pelo edital de Apoio à Infraestrutura de Biotérios, da Fundação, propõe uma alternativa ecologicamente correta para o combate às formigas cortadeiras. Em vez de formicidas químicos, que são perigosos para o meio ambiente e para quem aplica o veneno, entra em cena o controle biológico, com base nos patógenos naturais das formigas. Para isso, o professor Richard Samuels investiga uma forma de utilizar um fungo entomopatogênico como uma arma de infecção às formigas.

Trata-se do fungo Metarhizium anisopliae. Trocando em miúdos, ele pode ser um bom aliado na guerra contra as formigas porque tem a capacidade de penetrar em seus tegumentos (espécie de armadura que envolve o corpo do inseto) e colonizar o interior de seu organismo, causando morte por infecção em cerca de três dias. Mas existe um porém. Para o fungo agir como um mecanismo de controle às formigas cortadeiras, ele precisa vencer as bactérias da espécie Pseudonocardia, que atuam como verdadeiras amigas das formigas, formando uma barreira imunológica de defesa e inibindo a ação do fungo.

A estratégia adotada por Samuels é desenvolver um modo de furar o bloqueio das defesas das formigas contra a infecção pelos fungos. Para isso, ele vem coordenando testes no Laboratório de Entomologia e Fitopatologia da UENF. "As formigas usam as bactérias Pseudonocardia como um escudo para se defender dos fungos. Por isso, estamos testando no laboratório o uso de antibióticos para reduzir essa barreira imunológica e permitir que o fungo tome conta do ninho", resume o pesquisador.

Os resultados dos testes laboratoriais foram animadores e renderam uma publicação recentemente aceita na renomada revista britânica Biology Letters. "O tratamento com antibiótico gentamicina visualmente reduziu a população de bactérias no tegumento das formigas observadas e as tornou mais suscetíveis à infecção pelo fungo, com mortalidade de 47,7%. Isso mostra a importância das bactérias Pseudonocardia na defesa contra patógenos das próprias formigas", detalha o professor.

Samuels dá continuidade à pesquisa para, no futuro, definir melhor uma solução para o biocontrole das formigas cortadeiras no campo e colocá-la à disposição do mercado. "Até o momento, ainda não foi encontrada uma estratégia de controle biológico eficiente para as formigas cortadeiras, por causa dos seus mecanismos naturais de defesa. Nesse sentido, as perspectivas de trabalho abertas pela pesquisa são um avanço", justifica o zoólogo.

NOVA LINHA PARA O CONTROLE QUÍMICO DAS FORMIGAS



O segundo estudo coordenado pelo professor Richard Ian Samuels, que está em andamento na UENF e foi contemplado pela Faperj no edital de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional do Rio de Janeiro (DCTR), tem como meta verificar a possibilidade de implementação de uma nova forma de controle químico das formigas cortadeiras: a aplicação de iscas líquidas ou em gel. Atualmente, o controle químico destes insetos é feito, principalmente, com iscas sólidas. Mas estas apresentam eficiência reduzida, devido à dificuldade de ingestão do veneno pelas formigas, que só ingerem substâncias líquidas.

Dessa vez, a proposta é aproveitar o mecanismo de troca de alimentos líquidos pelas formigas, denominado trofalaxia oral. Nesse processo, uma formiga transfere para outra o alimento que ingeriu primeiramente e se encontra dentro do seu próprio papo, por regurgitação. "Por causa da trofalaxia, a isca líquida ou em gel é mais facilmente transmitida de uma formiga para outra do que uma isca sólida, que tem efeito restrito àquela formiga que ingeriu a isca. Por isso, estamos testando no laboratório algumas formulações para o desenvolvimento de um veneno líquido ou em gel", explica Samuels. "A ideia é que uma formiga transmita o veneno para a outra sucessivamente, até que a rainha seja contaminada e, então, o ninho entre em colapso em poucas semanas", completa.

Outra questão é que as iscas sólidas disponíveis no mercado, atualmente, têm como princípio ativo a sulfuramida, considerado altamente tóxico para o meio ambiente e para o responsável pelo manuseio e aplicação do produto. "O governo federal vai proibir o uso da sulfuramida na aplicação de iscas sólidas a partir de 2012. Daí a urgência para o desenvolvimento de outras alternativas de iscas", destaca Samuels.

O segundo trabalho ainda não chegou aos resultados finais, mas já aponta para um caminho interessante no combate à praga das formigas cortadeiras. "Este projeto é capaz de gerar patentes para novas formulações de iscas químicas e, futuramente, poderemos fechar parcerias com empresas de produtos agrícolas", prevê.

Participam da equipe coordenada pelo professor Richard Ian Samuels as técnicas de nível superior Denise Dolores Oliveira Moreira (do quadro permanente da UENF) e Verônica de Morais (bolsista de Apoio Técnico da Faperj), além do aluno de mestrado da UENF Thalles Cardoso Mattoso.

FONTE

Faperj
Núcleo de Difusão Científica e Tecnológica da Faperj
Débora Motta - Jornalista
Telefone: (21) 2333-2000
Fax: (21) 2332-6611
Links referenciados

Núcleo de Difusão Científica e Tecnológica da Faperj
www.faperj.br/interna.phtml?obj_id=1448

Laboratório de Entomologia e Fitopatologia da UENF
www.uenf.br/Uenf/Pages/CCTA/LEF

Universidade Estadual do Norte Fluminense
www.uenf.br

Cientista do Nosso Estado da Faperj
www.faperj.br/interna.phtml?obj_id=6108

Thalles Cardoso Mattoso
lattes.cnpq.br/9591676036985712

Richard Ian Samuels
lattes.cnpq.br/1377493381219615

Verônica de Morais
lattes.cnpq.br/4764105564846367

Biology Letters
rsbl.royalsocietypublishing.org

Débora Motta
debora@faperj.br

Faperj
www.faperj.br

UENF
www.uenf.br

http://www.agrosoft.org.br/agropag/219563.htm

"DESABAFO" - Um texto sobre meio ambiente

"Na fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: "Não havia essa onda verde no meu tempo." O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. " "Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilIzadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Enviado por e-mail por Gerson Garcia Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões. Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam asroupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas. Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar agrama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade. Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte. Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Piso salarial para empresas de pesquisa, assistência técnica e defesa agropecuária

Mensagem de Adilson Cruz Bard Publicado em 6/10/2011 10:06:29 | Redação do Jornal Grande Bahia Em reunião conjunta da Subcomissão de Agricultura Familiar da Câmara dos Deputados com Conselho dos Secretários Estaduais de Agricultura, Conseagri, realizada nesta terça-feira (04/10/2011), em Brasília, o deputado Zé Silva, protocolou duas Propostas de Emenda Constitucional (PEC) instituindo piso salarial único nas empresas de pesquisa e agências de defesa agropecuária no Brasil, semelhantes a PEC 49 que institui o piso para os funcionários das empresas de extensão rural que já tramita na Câmara. O presidente do Conseagri, engenheiro agrônomo Eduardo Salles parabenizou o deputado, e em nome dos demais secretários estaduais de Agricultura manifestou apoio incondicional às propostas e se prontificou a fazer uma grande mobilização das bancadas federais dos estados capitaneadas pelos secretários para apoiarem estas propostas. A reunião conjunta fez parte do seminário “Semana da Pesquisa e Inovação na Agropecuária, organizada pela subcomissão, presidida por Zé Silva, para debater a pesquisa e extensão rural no Brasil. Eduardo Salles, que é secretário da Agricultura da Bahia, apoiou também a proposta de criação de uma empresa brasileira de assistência técnica. Convidado para participar do seminário falando sobre a experiência baiana de interação entre as políticas públicas dos governos federal e estadual, ele afirmou que a Subcomissão de Agricultura Familiar deveria também buscar a obrigatoriedade de repasse pela União aos estados de um recurso específico travado no orçamento federal para este fim, já que, segundo ele, é consenso entre todos, inclusive a presidente Dilma Rousseff e o ministro Afonso Florence (MDA), que a assistência técnica é fundamental para o combate à pobreza extrema e para a sustentabilidade da agricultura familiar no País. Eduardo Salles exemplificou que não tem condições de realizar concurso publico para a empresa de pesquisa e extensão rural da Bahia porque, como agrônomo, não concorda com o salário base inicial da empresa. Emendas orçamentárias O deputado Luiz Carlos Heinze, membro da Subcomissão de Agricultura Familiar, propôs que o Conseagri mobilize os secretários estaduais de Agricultura no sentido de apresentar emendas das bancadas dos seus estados, especificamente para a agropecuária, buscando o compromisso dos ministros da Agricultura e de Desenvolvimento Agrário de liberá-las. A idéia, que teve de pronto o apoio dos secretários, se encaixa perfeitamente com a proposta da estruturação da cadeia da carne, através de emendas defendida pelo secretario Eduardo Salles, que entregou aos secretários estaduais e aos membros da subcomissão exemplares do projeto de entrepostos frigoríficos modulares lançado em Salvador na segunda-feira (03/10/2011). Heinze afirmou que “esta é a única forma de avançarmos nas questões estruturantes da agropecuária nos estado, já que os orçamentos dos ministérios são muito pequenos”. Ele revelou que os números são estarrecedores: o Ministério da Agricultura recebe somente 0,46% do orçamento federal e gasta metade dele com a Embrapa, enquanto que o MDA recebe menos ainda, 0,19%. Ou seja, os dois juntos recebem menos de 1% do orçamento da União. Além da questão salarial, e especificamente das empresas estaduais de assistência técnica, outros pontos debatidos durante a reunião conjunta referem-se à falta de estrutura, sucessão dos técnicos e modernização da gestão O deputado Zé silva solicitou ao secretário Eduardo Salles cópia do projeto de matadouros frigoríficos para os membros da subcomissão, e disse que gostaria de ir à Bahia para ver como está sendo a feita a estruturação da cadeia da carne, a exemplo do secretário da Agricultura de Alagoas e sua equipe, que esta semana vão visitar o matadouro frigorífico que está sendo construído no município de Guanambi, no sudoeste da Bahia. Além do presidente da Subcomissão de Agricultura Familiar, deputado Zé Silva, e do presidente do Conseagri, Eduardo Salles, participaram da mesa do evento o secretário de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Muller; o presidente do Consepa, Evair Mello; presidente da Asbrasem, Júlio Zoel, e a presidente em exercício da Embrapa, Vânia Beatriz Rodrigues Castiglioni. http://www.jornalgrandebahia.com.br/materia/34846/presidente-do-conseagri-apoia-piso-salarial-para-empresas-de-pesquisa-assistencia-tecnica-e-defesa-agropecuaria

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

OIE critica ação do Brasil contra foco de aftosa do Paraguai

Publicado por Marcus Vinícius Sandim 05/10 São paulo - O representante da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para a América Latina, Luis Osvaldo Barros, fez ontem uma crítica às medidas tomadas no Brasil para impedir que o foco de febre aftosa detectado no Paraguai ultrapasse a fronteira. Em entrevista à Agência Estado, durante evento sobre defesa sanitária animal, realizado em São Paulo, Barros disse que "o vírus [da aftosa] não é combatido com tanque de guerra, em valas, com canhões. São aplicadas medidas sanitárias, com vacinas, com prevenção, com vigilância". Barros disse ainda que "o controle de movimentos de animais é uma regra clara para evitar uma eventual introdução da doença". DCI - Diário do Comércio & Indústria http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A224551&xg_source=msg