Algumas fiéis da Santo Espírito de Campobasso, na região central da Itália, abraçaram o crucifixo, outras começaram a ter visões de santos. Outras, por sua vez, começaram a bater no padre e gritar: "Você é o demônio".
Toda essa confusão no último domingo (19) aconteceu porque as hóstias foram feitas com uma farinha alucinógena em vez da farinha comum. Trata-se de um caso de "ergotismo", uma intoxicação alimentar causada por farinhas de cereais contaminadas por esclerócios que atingem a safra do grão.
Esses organismos microscópicos contêm uma grande quantidade de fungos, perigosos para a saúde, entre os quais costumam encontrar-se muitos agentes psicotrópicos, parecidos com o ácido lisérgico, ou LSD.
Assustado, o padre da Igreja de Campobasso foi obrigado a se esconder na sacristia à espera da polícia. A retirada dos fiéis foi confusa, lembrando os protestos antiglobalização ocorridos na cúpula do G-8. (vi no @CorreiodoBrasil)
http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/h%C3%B3stia-alucin%C3%B3gena-faz-beatas-atacarem-padre-na-it%C3%A1lia-223235046.html
Neste Blog fazemos: 1- Atualização sobre a ocorrência de doenças de importância em Veterinária e em Saúde Pública em todo o mundo. 2- Troca de informações sobre: Doenças Infecciosas, Zoonoses, Saneamento Ambiental, Defesa Sanitária Animal (Legislação e Programas Sanitários do Ministério da Agricultura) e demais assuntos relacionados à sanidade e Saúde Pública. Este blog se destina a discutir a saúde animal dentro dos seus mais variados aspectos.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Nota Técnica MS: campanha de vacinação antirrábica canina
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
SCS, Qd 04, bloco A, Ed. Principal, 4º andar
70.304-000 - Brasília/DF,
Tel. (061) 3213 8294/ 8094
NOTA TÉCNICA N.º /2012–CGDT/DEVIT/SVS/MS
Assunto: Esclarecimento sobre cronograma de entrega de vacinas para campanha de vacinação antirrábica canina – região Norte, Sudeste e Centro-Oeste.
1. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), visando cumprir as orientações do WHO 8° Expert Committee on Rabies, que recomenda em relação às vacinas antirrábicas que “...o uso de vacinas preparadas em culturas celulares devem substituir as vacinas derivados de tecido cerebral, logo que possível...” , iniciou em 2010 a substituição da vacina Fuenzalida & Palacios pela vacina antirrábica animal de cultivo celular no país. Para o atendimento desta demanda, foi adquirida a vacina antirrábica animal do Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), produzidas pelo laboratório Biovet®.
2. Com a observação de eventos adversos temporalmente associados à vacinação contra a raiva animal (EATAV) da TECPAR em 2010 e a posterior identificação de resultados insatisfatórios aos exames laboratoriais realizados em amostras da vacina, acrescidos das análises epidemiológicas realizadas pela SVS/MS, o uso deste imunobiológico, para vacinação, foi suspenso em todo o país.
3. Como conseqüência, para a campanha de 2011, visando assegurar a qualidade da VARC fornecidas pelo laboratório TECPAR/Biovet®, a SVS/MS fez novas exigências ao laboratório produtor de forma a garantir a redução da reatogenicidade e dar segurança do produto. Ficou acordado com o laboratório produtor o aperfeiçoamento no processo de produção e com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/FIOCRUZ/MS) a efetivação de outras análises para o controle de qualidade. Para garantir a segurança do produto o MS definiu que fossem realizados ensaios clínicos em cães e gatos previamente à sua utilização em campo, os quais foram conduzidos pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e pela empresa produtora. Embora estas providências complementares não se constituam exigências da legislação atual normatizadas pelo MAPA, as mesmas foram estabelecidas frente aos fatos ocorridos em 2010, determinando atraso no cronograma de entrega da VARC, pelo laboratórioTECPAR/Biovet®.
4. Paralelamente, as VARC (Merial®) adquiridas emergencialmente pela SVS/MS no mercado internacional, para complementar os estoques nacionais do referido insumo em 2011, também tiveram atraso no cronograma de entrega por parte da empresa produtora.
5. Em outubro de 2011 a SVS/MS distribuiu os primeiros lotes da VARC recebida de ambos os laboratórios produtores, aos estados prioritários definidos nas Notas Técnicas 14, 15 e 25 da CGDT/DEVIT/SVS/MS/2011, de forma a manter as coberturas vacinais em cães e gatos nas áreas de maior risco epidemiológico, visto que o quantitativo era insuficiente para a realização da campanha de vacinação em todo o país.
6. As quantidades de VARC distribuídas aos Estados para a Campanha de Vacinação Antirrábica Canina de 2011, segundo os laboratórios produtores TECPAR/Biovet® e Merial®, foram:
6.1. Para as Regiões Nordeste, Norte, Centro Oeste e Sul:
8. As previsões para recebimento de VARC para o ano de 2012, são as seguintes:
8.1. Do Laboratório TECPAR/Biovet®:
Saldo devedor da campanha de 2011(a receber) = 16.000.000 doses
(Previsão de recebimento na SVS em FEV/2012 (8.000.000) e ABR/2012 (8.000.000).
8.2. Aquisição junto ao Fundo Rotatório da OPAS:
Pedido Emergencial em 2011, sem data definida de entrega em 2012, de 5.100.000 doses.
Este pedido perfaz o total de 30.000.000 de doses de VARC, para o ano de 2012, solicitado ao Fundo Rotatório da OPAS.
Brasília, de fevereiro de 2012.
JOSÉ RICARDO PIO MARINS
Coordenador-Geral de Doenças Transmissíveis
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
SCS, Qd 04, bloco A, Ed. Principal, 4º andar
70.304-000 - Brasília/DF,
Tel. (061) 3213 8294/ 8094
NOTA TÉCNICA N.º /2012–CGDT/DEVIT/SVS/MS
Assunto: Esclarecimento sobre cronograma de entrega de vacinas para campanha de vacinação antirrábica canina – região Norte, Sudeste e Centro-Oeste.
1. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), visando cumprir as orientações do WHO 8° Expert Committee on Rabies, que recomenda em relação às vacinas antirrábicas que “...o uso de vacinas preparadas em culturas celulares devem substituir as vacinas derivados de tecido cerebral, logo que possível...” , iniciou em 2010 a substituição da vacina Fuenzalida & Palacios pela vacina antirrábica animal de cultivo celular no país. Para o atendimento desta demanda, foi adquirida a vacina antirrábica animal do Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), produzidas pelo laboratório Biovet®.
2. Com a observação de eventos adversos temporalmente associados à vacinação contra a raiva animal (EATAV) da TECPAR em 2010 e a posterior identificação de resultados insatisfatórios aos exames laboratoriais realizados em amostras da vacina, acrescidos das análises epidemiológicas realizadas pela SVS/MS, o uso deste imunobiológico, para vacinação, foi suspenso em todo o país.
3. Como conseqüência, para a campanha de 2011, visando assegurar a qualidade da VARC fornecidas pelo laboratório TECPAR/Biovet®, a SVS/MS fez novas exigências ao laboratório produtor de forma a garantir a redução da reatogenicidade e dar segurança do produto. Ficou acordado com o laboratório produtor o aperfeiçoamento no processo de produção e com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/FIOCRUZ/MS) a efetivação de outras análises para o controle de qualidade. Para garantir a segurança do produto o MS definiu que fossem realizados ensaios clínicos em cães e gatos previamente à sua utilização em campo, os quais foram conduzidos pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e pela empresa produtora. Embora estas providências complementares não se constituam exigências da legislação atual normatizadas pelo MAPA, as mesmas foram estabelecidas frente aos fatos ocorridos em 2010, determinando atraso no cronograma de entrega da VARC, pelo laboratórioTECPAR/Biovet®.
4. Paralelamente, as VARC (Merial®) adquiridas emergencialmente pela SVS/MS no mercado internacional, para complementar os estoques nacionais do referido insumo em 2011, também tiveram atraso no cronograma de entrega por parte da empresa produtora.
5. Em outubro de 2011 a SVS/MS distribuiu os primeiros lotes da VARC recebida de ambos os laboratórios produtores, aos estados prioritários definidos nas Notas Técnicas 14, 15 e 25 da CGDT/DEVIT/SVS/MS/2011, de forma a manter as coberturas vacinais em cães e gatos nas áreas de maior risco epidemiológico, visto que o quantitativo era insuficiente para a realização da campanha de vacinação em todo o país.
6. As quantidades de VARC distribuídas aos Estados para a Campanha de Vacinação Antirrábica Canina de 2011, segundo os laboratórios produtores TECPAR/Biovet® e Merial®, foram:
6.1. Para as Regiões Nordeste, Norte, Centro Oeste e Sul:
8. As previsões para recebimento de VARC para o ano de 2012, são as seguintes:
8.1. Do Laboratório TECPAR/Biovet®:
Saldo devedor da campanha de 2011(a receber) = 16.000.000 doses
(Previsão de recebimento na SVS em FEV/2012 (8.000.000) e ABR/2012 (8.000.000).
8.2. Aquisição junto ao Fundo Rotatório da OPAS:
Pedido Emergencial em 2011, sem data definida de entrega em 2012, de 5.100.000 doses.
Este pedido perfaz o total de 30.000.000 de doses de VARC, para o ano de 2012, solicitado ao Fundo Rotatório da OPAS.
Brasília, de fevereiro de 2012.
JOSÉ RICARDO PIO MARINS
Coordenador-Geral de Doenças Transmissíveis
sábado, 25 de fevereiro de 2012
SCRAPIE, ATYPICAL - CANADA: (ALBERTA) OVINE
A ProMED-mail post
ProMED-mail is a program of the International Society for Infectious Diseases
Date: Thu 23 Feb 2012
Source: The Western Producer [edited]
A single case of atypical scrapie was confirmed in an Alberta sheep in January [2012].
Dr Bob Cooper, a veterinary program specialist with the Canadian Food Inspection Agency (CFIA), said the case was discovered as part of the national surveillance program to eradicate scrapie in Canada.
The surveillance program tests samples of sheep and goats for scrapie in an effort to understand where the disease is found in Canada and how to eliminate it.
Scrapie is a fatal disease that affects the central nervous system of sheep and goats. It is in the same family as BSE [bovine spongiform encephalitis] in cattle and chronic wasting disease in deer and elk.
It is a reportable disease in Canada.
Unlike classical scrapie, atypical scrapie doesn't require that sheep farms be quarantined or the flock investigated. [One wonders what evidence led authorities to develop policy that for this disease does not require a quarantine.]
Cooper said there would be some follow up to determine where the sheep lived its life, but there will be no large scale investigation or quarantine.
The atypical scrapie case was posted on the CFIA website's monthly reportable disease update [see].
Canada has developed the national voluntary scrapie flock certification program in an attempt to eliminate scrapie from the national flock.
Alberta Lamb Producer chair Phil Kolodychuk was relieved the case was atypical scrapie and not classic scrapie.
"It's a bad disease. We'd like to get rid of it in our country," he said.
[Byline: Mary MacArthur]
- --
Communicated by: Terry S Singeltary Sr
[Scrapie is a transmissible spongiform encephalopathy (TSE), as are mad cow disease (bovine spongiform encephalopathy/BSE) and chronic wasting disease (CWD). Both BSE and scrapie have an atypical form that differs from the normal TSE seen in these animals.
In 2003, an unusual type of scrapie in sheep, named Nor98, was described in Norway [1]. Affected sheep displayed predominantly ataxia in the absence of pruritus, and neuropathological findings were mainly restricted to the cerebellar and cerebral cortices, whilst vacuolation and PrPsc accumulation in the brainstem at the level of the obex was sparse or absent. Western immunoblot analysis showed a PrPres glycoprofile with a protein band of lower molecular mass than in previous scrapie cases. Similar "atypical" scrapie cases have since been found in many other countries [2-8] and mainly in sheep of PrP genotypes not usually associated with "classical" scrapie.
References
- ----------
1. Benestad SL, Sarradin P, Thu B, et al: Cases of scrapie with
unusual features in Norway and designation of a new type, Nor98. Vet
Rec 2003; 153(7): 202-8; abstract available at
.
2. De Bosschere H, Roels S, Benestad SL, Vanopdenbosch E: Scrapie case
similar to Nor98 diagnosed in Belgium via active surveillance. Vet Rec
2004; 155(22): 707-8.
3. Onnasch H, Gunn HM, Bradshaw BJ, et al: Two Irish cases of scrapie
resembling Nor98. Vet Rec 2004; 155(20): 636-7.
4. Epstein V, Pointing S, Halfacre S: Atypical scrapie in the Falkland
Islands. Vet Rec 2005; 157(21): 667-8.
5. Buschmann A, Biacabe AG, Ziegler U, et al: Atypical scrapie cases
in Germany and France are identified by discrepant reaction patterns
in BSE rapid tests. J Virol Methods 2004; 117(1): 27-36; abstract
available at.
6. Everest SJ, Thorne L, Barnicle DA, et al: Atypical prion protein in
sheep brain collected during the British scrapie-surveillance
programme. J Gen Virol 2006; 87(Pt 2): 471-7; available at
.
7. Gavier-Widen D, Noremark M, Benestad S, et al: Recognition of the
Nor98 variant of scrapie in the Swedish sheep population. J Vet Diagn
Invest 2004; 16(6): 562-7; available at
.
8. Orge L, Galo A, Machado C, et al: Identification of putative
atypical scrapie in sheep in Portugal. J Gen Virol 2004; 85(Pt 11):
3487-91; available at
.
For further information on atypical scrapie, readers are referred to ProMED-mail post 20070318.0949.
Portions of this comment were extracted from. - Mod.TG
A HealthMap/ProMED-mail map can be accessed at:.]
ProMED-mail is a program of the International Society for Infectious Diseases
Date: Thu 23 Feb 2012
Source: The Western Producer [edited]
A single case of atypical scrapie was confirmed in an Alberta sheep in January [2012].
Dr Bob Cooper, a veterinary program specialist with the Canadian Food Inspection Agency (CFIA), said the case was discovered as part of the national surveillance program to eradicate scrapie in Canada.
The surveillance program tests samples of sheep and goats for scrapie in an effort to understand where the disease is found in Canada and how to eliminate it.
Scrapie is a fatal disease that affects the central nervous system of sheep and goats. It is in the same family as BSE [bovine spongiform encephalitis] in cattle and chronic wasting disease in deer and elk.
It is a reportable disease in Canada.
Unlike classical scrapie, atypical scrapie doesn't require that sheep farms be quarantined or the flock investigated. [One wonders what evidence led authorities to develop policy that for this disease does not require a quarantine.]
Cooper said there would be some follow up to determine where the sheep lived its life, but there will be no large scale investigation or quarantine.
The atypical scrapie case was posted on the CFIA website's monthly reportable disease update [see
Canada has developed the national voluntary scrapie flock certification program in an attempt to eliminate scrapie from the national flock.
Alberta Lamb Producer chair Phil Kolodychuk was relieved the case was atypical scrapie and not classic scrapie.
"It's a bad disease. We'd like to get rid of it in our country," he said.
[Byline: Mary MacArthur]
- --
Communicated by: Terry S Singeltary Sr
[Scrapie is a transmissible spongiform encephalopathy (TSE), as are mad cow disease (bovine spongiform encephalopathy/BSE) and chronic wasting disease (CWD). Both BSE and scrapie have an atypical form that differs from the normal TSE seen in these animals.
In 2003, an unusual type of scrapie in sheep, named Nor98, was described in Norway [1]. Affected sheep displayed predominantly ataxia in the absence of pruritus, and neuropathological findings were mainly restricted to the cerebellar and cerebral cortices, whilst vacuolation and PrPsc accumulation in the brainstem at the level of the obex was sparse or absent. Western immunoblot analysis showed a PrPres glycoprofile with a protein band of lower molecular mass than in previous scrapie cases. Similar "atypical" scrapie cases have since been found in many other countries [2-8] and mainly in sheep of PrP genotypes not usually associated with "classical" scrapie.
References
- ----------
1. Benestad SL, Sarradin P, Thu B, et al: Cases of scrapie with
unusual features in Norway and designation of a new type, Nor98. Vet
Rec 2003; 153(7): 202-8; abstract available at
2. De Bosschere H, Roels S, Benestad SL, Vanopdenbosch E: Scrapie case
similar to Nor98 diagnosed in Belgium via active surveillance. Vet Rec
2004; 155(22): 707-8.
3. Onnasch H, Gunn HM, Bradshaw BJ, et al: Two Irish cases of scrapie
resembling Nor98. Vet Rec 2004; 155(20): 636-7.
4. Epstein V, Pointing S, Halfacre S: Atypical scrapie in the Falkland
Islands. Vet Rec 2005; 157(21): 667-8.
5. Buschmann A, Biacabe AG, Ziegler U, et al: Atypical scrapie cases
in Germany and France are identified by discrepant reaction patterns
in BSE rapid tests. J Virol Methods 2004; 117(1): 27-36; abstract
available at
6. Everest SJ, Thorne L, Barnicle DA, et al: Atypical prion protein in
sheep brain collected during the British scrapie-surveillance
programme. J Gen Virol 2006; 87(Pt 2): 471-7; available at
7. Gavier-Widen D, Noremark M, Benestad S, et al: Recognition of the
Nor98 variant of scrapie in the Swedish sheep population. J Vet Diagn
Invest 2004; 16(6): 562-7; available at
8. Orge L, Galo A, Machado C, et al: Identification of putative
atypical scrapie in sheep in Portugal. J Gen Virol 2004; 85(Pt 11):
3487-91; available at
For further information on atypical scrapie, readers are referred to ProMED-mail post 20070318.0949.
Portions of this comment were extracted from
A HealthMap/ProMED-mail map can be accessed at:
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
EEB - Comissão científica da OIE aprova mudança de status
Agora, países membros da OIE irão avaliar troca de classificação de risco para EEB
Marcela Caetano
O Ministério da Agricultura recebeu na manhã desta sexta-feira, 24, documento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que confirma a aprovação da Comissão Científica para Enfermidades dos Animais da mudança de classificação de risco de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) de controlado para desprezível. No documento, a comissão avalia que o País “preenche as condições para ser reconhecido como País Membro com risco negligenciável de BSE ”.
A última etapa, conforme o texto, será o envio de correspondência a delegados dos países integrantes da OIE, que terão prazo de 60 dias para questionar a decisão e pedir informações ao Brasil. Caso não sejam feitas objeções, a Comissão Científica levará a recomendação para a Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em maio.
Segundo Fernando Sampaio, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) esta é a primeira vez que a comissão aprova o pedido brasileiro. Para ele, o tempo decorrente desde a última entrada no País de animais oriundos de nações que registraram a doença contou a favor. “Faz mais de oito anos que ingressaram animais do Canadá. Se algum bovino estivesse doente, isso já teria aparecido”, diz.
O Brasil nunca registrou casos da doença, também conhecima como doença da Vaca Louca. Ele acrescenta que o Brasil está melhor preparado e com uma estrutura de laboratórios melhor em relação às tentativas anteriores. “Será importante a alteração para a imagem do país. Sinal de que o sistema público de segurança está funcionando”, salienta.
Sebastião Guedes, diretor de Sanidade Animal do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) acredita que o País obterá o consentimento na assembleia geral, em maio. “A aprovação da comissão já é meio caminho andado”, avalia.
Ele ressalta a importância da medida para a abertura de mercados, especialmente de subprodutos de origem animal. A exportação de tripas para a Europa, por exemplo, poderia representar incremento de US$ 100 milhões na receita brasileira, calcula Sampaio.
A mudança também deve permitir a conquista de mercados como a Turquia, que exige que cada animal seja testado para EEB, em razão da classificação de risco brasileira, o que inviabiliza os negócios entre os dois países atualmente. “Eles têm interesse em carne com osso, pois possuem indústria mas falta matéria-prima e estão procurando isso em outros países”, explica Sampaio.
Fonte: Portal DBO
http://www.portaldbo.com.br/novoportal/site/Conteudo/Noticias/2889,,Comissao+cientifica+aprova+mudanca+de+status.aspx
Marcela Caetano
O Ministério da Agricultura recebeu na manhã desta sexta-feira, 24, documento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que confirma a aprovação da Comissão Científica para Enfermidades dos Animais da mudança de classificação de risco de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) de controlado para desprezível. No documento, a comissão avalia que o País “preenche as condições para ser reconhecido como País Membro com risco negligenciável de BSE ”.
A última etapa, conforme o texto, será o envio de correspondência a delegados dos países integrantes da OIE, que terão prazo de 60 dias para questionar a decisão e pedir informações ao Brasil. Caso não sejam feitas objeções, a Comissão Científica levará a recomendação para a Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em maio.
Segundo Fernando Sampaio, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) esta é a primeira vez que a comissão aprova o pedido brasileiro. Para ele, o tempo decorrente desde a última entrada no País de animais oriundos de nações que registraram a doença contou a favor. “Faz mais de oito anos que ingressaram animais do Canadá. Se algum bovino estivesse doente, isso já teria aparecido”, diz.
O Brasil nunca registrou casos da doença, também conhecima como doença da Vaca Louca. Ele acrescenta que o Brasil está melhor preparado e com uma estrutura de laboratórios melhor em relação às tentativas anteriores. “Será importante a alteração para a imagem do país. Sinal de que o sistema público de segurança está funcionando”, salienta.
Sebastião Guedes, diretor de Sanidade Animal do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) acredita que o País obterá o consentimento na assembleia geral, em maio. “A aprovação da comissão já é meio caminho andado”, avalia.
Ele ressalta a importância da medida para a abertura de mercados, especialmente de subprodutos de origem animal. A exportação de tripas para a Europa, por exemplo, poderia representar incremento de US$ 100 milhões na receita brasileira, calcula Sampaio.
A mudança também deve permitir a conquista de mercados como a Turquia, que exige que cada animal seja testado para EEB, em razão da classificação de risco brasileira, o que inviabiliza os negócios entre os dois países atualmente. “Eles têm interesse em carne com osso, pois possuem indústria mas falta matéria-prima e estão procurando isso em outros países”, explica Sampaio.
Fonte: Portal DBO
http://www.portaldbo.com.br/novoportal/site/Conteudo/Noticias/2889,,Comissao+cientifica+aprova+mudanca+de+status.aspx
Aquecimento global encolheu cavalos
Ilustração compara o 'Sifrhippus' (à direita) com o cavalo moderno. (Foto: Museu de História Natural da Flórida)
Há mais de 50 milhões de anos, fazia muito mais calor na Terra e os cavalos, para se adaptarem a essas temperaturas, eram quase que do tamanho de pequenos cachorros, vagando pelas florestas da América do Norte, segundo estudo publicado nesta quinta-feira pela revista Science.
Esses primeiros cavalos conhecidos, chamados Sifrhippus, na realidade, tornaram-se menores ao longo de dezenas de milhares de anos, numa época na qual as emissões de metano dispararam, possivelmente devido às grandes erupções vulcânicas. E a pesquisa poderá contribuir com o conhecimento sobre como os animais modernos do planeta poderão se adaptar ao aquecimento da Terra.
Para chegar a esse resultado, os cientistas analisaram fósseis de dentes de cavalos descobertos no estado de Wyoming (noroeste).
Muitos animais se extinguiram nesse período de 175.000 anos de duração, conhecido como o Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno, ocorrido há 56 milhões de anos. Outros diminuíram de tamanho para sobreviver com recursos limitados.
Segundo um dos autores do estudo, Jonathan Bloch, do Museu de História Natural da Flórida (sudeste), as temperaturas médias mundiais aumentaram 10 graus Fahrenheit durante esse período devido ao aumento significativo de dióxido de carbono emitido no ar e nos oceanos.
A temperatura superficial do mar no Ártico era, então, de 23 grados centígrados, como a das águas subtropicais contemporâneas.
A pesquisa demonstrou que o Sifrhippus se reduziu em quase um terço, até chegar ao tamanho de um pequeno cão (de quatro quilos) nos primeiros 130.000 anos do período. Depois, voltou a crescer até chegar aos sete quilos, nos últimos 45.000 anos do período. Aproximadamente um terço dos mamíferos conhecidos também se tornaram menores durante esse tempo.
Segundo os pesquisadores, a observação da reação do Sifrhippus às mudanças climáticas de seu tempo traz grandes dúvidas sobre como os mamíferos modernos responderão ao aquecimento global de hoje, que está ocorrendo muito mais rapidamente. Pelas previsões atuais, a temperatura média da Terra pode aumentar em até quatro graus Celsius em apenas um século, contra os milhares de anos que levou para atingir patamar semelhante no Paleoceno-Eoceno.
"Estimamos que cerca de um terço dos mamíferos diminuirão de tamanho e alguns ficarão muito pequenos, com até a metade de sua massa corporal original", diz Ross Secord, da Universidade de Nebraska e principal autor do artigo na "Science". "Como o aquecimento aconteceu muito mais lentamente durante o PETM, os mamíferos tiveram mais tempo para ajustar o tamanho de seus corpos. Assim, não está claro se veremos a mesma coisa acontecer no futuro próximo, mas é bem possível. Há uma enorme diferença de escala entre os dois aquecimentos que levanta questões como 'conseguirão os animais acompanhar o ritmo das mudanças climáticas e reajustar o tamanho de seus corpos ao longo dos próximos dois séculos?'"
http://br.noticias.yahoo.com/cavalos-tamanho-gatos-eram-comuns-h%C3%A1-50-milh%C3%B5es-212916302.html
Há mais de 50 milhões de anos, fazia muito mais calor na Terra e os cavalos, para se adaptarem a essas temperaturas, eram quase que do tamanho de pequenos cachorros, vagando pelas florestas da América do Norte, segundo estudo publicado nesta quinta-feira pela revista Science.
Esses primeiros cavalos conhecidos, chamados Sifrhippus, na realidade, tornaram-se menores ao longo de dezenas de milhares de anos, numa época na qual as emissões de metano dispararam, possivelmente devido às grandes erupções vulcânicas. E a pesquisa poderá contribuir com o conhecimento sobre como os animais modernos do planeta poderão se adaptar ao aquecimento da Terra.
Para chegar a esse resultado, os cientistas analisaram fósseis de dentes de cavalos descobertos no estado de Wyoming (noroeste).
Muitos animais se extinguiram nesse período de 175.000 anos de duração, conhecido como o Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno, ocorrido há 56 milhões de anos. Outros diminuíram de tamanho para sobreviver com recursos limitados.
Segundo um dos autores do estudo, Jonathan Bloch, do Museu de História Natural da Flórida (sudeste), as temperaturas médias mundiais aumentaram 10 graus Fahrenheit durante esse período devido ao aumento significativo de dióxido de carbono emitido no ar e nos oceanos.
A temperatura superficial do mar no Ártico era, então, de 23 grados centígrados, como a das águas subtropicais contemporâneas.
A pesquisa demonstrou que o Sifrhippus se reduziu em quase um terço, até chegar ao tamanho de um pequeno cão (de quatro quilos) nos primeiros 130.000 anos do período. Depois, voltou a crescer até chegar aos sete quilos, nos últimos 45.000 anos do período. Aproximadamente um terço dos mamíferos conhecidos também se tornaram menores durante esse tempo.
Segundo os pesquisadores, a observação da reação do Sifrhippus às mudanças climáticas de seu tempo traz grandes dúvidas sobre como os mamíferos modernos responderão ao aquecimento global de hoje, que está ocorrendo muito mais rapidamente. Pelas previsões atuais, a temperatura média da Terra pode aumentar em até quatro graus Celsius em apenas um século, contra os milhares de anos que levou para atingir patamar semelhante no Paleoceno-Eoceno.
"Estimamos que cerca de um terço dos mamíferos diminuirão de tamanho e alguns ficarão muito pequenos, com até a metade de sua massa corporal original", diz Ross Secord, da Universidade de Nebraska e principal autor do artigo na "Science". "Como o aquecimento aconteceu muito mais lentamente durante o PETM, os mamíferos tiveram mais tempo para ajustar o tamanho de seus corpos. Assim, não está claro se veremos a mesma coisa acontecer no futuro próximo, mas é bem possível. Há uma enorme diferença de escala entre os dois aquecimentos que levanta questões como 'conseguirão os animais acompanhar o ritmo das mudanças climáticas e reajustar o tamanho de seus corpos ao longo dos próximos dois séculos?'"
http://br.noticias.yahoo.com/cavalos-tamanho-gatos-eram-comuns-h%C3%A1-50-milh%C3%B5es-212916302.html
Bill Gates Donates $51 Million to Combat Disease
GLOBAL - Edinburgh-based charity the Global Alliance for Livestock Veterinary Medicines (GALVmed) is to receive funding of over £31.2million ($51.5million) from the Bill & Melinda Gates Foundation and the UK Government's Department for International Development (DFID).
GALVmed's Interim CEO, Professor Peter Wells commented: "We are delighted that this funding from the Bill & Melinda Gates Foundation and DFID will enable the GALVmed alliance to work with partners to scale-up access to livestock vaccines, medicines and diagnostics for resource-poor people.
"Across the developing world, livestock are an essential means of funding the most basic needs including food, education and healthcare. We are working to protect livestock and save human lives and livelihoods by making livestock vaccines, diagnostics and medicines accessible and affordable to the millions in developing countries for whom livestock is a lifeline. This announcement will take us much further in achieving our goal."
The funding announcement was made by Mr Bill Gates at the 35th session of the International Fund for Agricultural Development (IFAD)'s Governing Council in Rome, Italy.
"If you care about the poorest, you care about agriculture," said Bill Gates, co-chair of the Bill & Melinda Gates Foundation. "Investments in agriculture are the best weapons against hunger and poverty, and they have made life better for billions of people. The international agriculture community needs to be more innovative, coordinated and focused to really be effective in helping poor farmers grow more. If we can do that, we can dramatically reduce suffering, and build self-sufficiency."
International Development Secretary Andrew Mitchell MP said, "For millions of people across the developing world, the wellbeing of their livestock is quite simply a matter of life and death. To a poor farmer, their livestock may be the equivalent of the local supermarket, weekly pay cheque, emergency savings account and medical insurance all rolled in to one. For many, the death of a single animal can be devastating, while to lose an entire herd is to lose everything.
Livestock provides a critical path for millions in the developing world to escape absolute poverty. For nearly 700 million of the world's poorest people survival and prosperity are almost entirely dependent on the health of their livestock.
Smallholder farmers in the developing world lose at least 25 per cent of their livestock every year to disease that could have been controlled through vaccines and medicines. Access to affordable and genuine animal health medicines has been limited for more than 40 years and poor livestock keepers have limited access to vaccines, diagnostics and medicines because they are often expensive and difficult to access and administer.
This funding allowed GALVmed to undertake its first major project, Protecting Livestock Saving Human Life 1 (PLSHL1). This project focused on the following main diseases:
-East Coast fever: An African ruminant disease, with estimated costs of US$186 million a year.
-Rift Valley Fever: A disease confirmed in 19 countries across Africa, with Kenya's last outbreak costing an estimated £32million and 350 human deaths.
-Newcastle Disease: A world-wide, contagious viral disease affecting chickens. There are an estimated 1.38 billion chickens in Africa, and approx 70% are in villages, many at risk from Newcastle disease.
-Porcine Cysticercosis: A disease spread from pigs to humans which causes up to 50,000 deaths a year across Africa, India and China
The planned work focuses on facilitating access to much needed animal health products through:
-Removing barriers in vaccine registration through consolidating facilitation of the vaccine regulatory framework.
-Providing availability and access to quality animal health medicines, vaccines, and diagnostic tools relating to specific livestock diseases.
-Increasing capability and capacity to deliver and access animal health tools and services to rural areas through gaining a better understanding of the markets to help incorporate poor livestock keepers into the mainstream veterinary product supply chain, and through developing the producing the vaccines, medicines and diagnostics needed.
-Inspiring sustained public and private financial commitments to create a better environment for investment for product development and delivery.
TheCattleSite News Desk
http://www.thedairysite.com/news/37569/bill-gates-donates-51-million-to-combat-disease
GALVmed's Interim CEO, Professor Peter Wells commented: "We are delighted that this funding from the Bill & Melinda Gates Foundation and DFID will enable the GALVmed alliance to work with partners to scale-up access to livestock vaccines, medicines and diagnostics for resource-poor people.
"Across the developing world, livestock are an essential means of funding the most basic needs including food, education and healthcare. We are working to protect livestock and save human lives and livelihoods by making livestock vaccines, diagnostics and medicines accessible and affordable to the millions in developing countries for whom livestock is a lifeline. This announcement will take us much further in achieving our goal."
The funding announcement was made by Mr Bill Gates at the 35th session of the International Fund for Agricultural Development (IFAD)'s Governing Council in Rome, Italy.
"If you care about the poorest, you care about agriculture," said Bill Gates, co-chair of the Bill & Melinda Gates Foundation. "Investments in agriculture are the best weapons against hunger and poverty, and they have made life better for billions of people. The international agriculture community needs to be more innovative, coordinated and focused to really be effective in helping poor farmers grow more. If we can do that, we can dramatically reduce suffering, and build self-sufficiency."
International Development Secretary Andrew Mitchell MP said, "For millions of people across the developing world, the wellbeing of their livestock is quite simply a matter of life and death. To a poor farmer, their livestock may be the equivalent of the local supermarket, weekly pay cheque, emergency savings account and medical insurance all rolled in to one. For many, the death of a single animal can be devastating, while to lose an entire herd is to lose everything.
Livestock provides a critical path for millions in the developing world to escape absolute poverty. For nearly 700 million of the world's poorest people survival and prosperity are almost entirely dependent on the health of their livestock.
Smallholder farmers in the developing world lose at least 25 per cent of their livestock every year to disease that could have been controlled through vaccines and medicines. Access to affordable and genuine animal health medicines has been limited for more than 40 years and poor livestock keepers have limited access to vaccines, diagnostics and medicines because they are often expensive and difficult to access and administer.
This funding allowed GALVmed to undertake its first major project, Protecting Livestock Saving Human Life 1 (PLSHL1). This project focused on the following main diseases:
-East Coast fever: An African ruminant disease, with estimated costs of US$186 million a year.
-Rift Valley Fever: A disease confirmed in 19 countries across Africa, with Kenya's last outbreak costing an estimated £32million and 350 human deaths.
-Newcastle Disease: A world-wide, contagious viral disease affecting chickens. There are an estimated 1.38 billion chickens in Africa, and approx 70% are in villages, many at risk from Newcastle disease.
-Porcine Cysticercosis: A disease spread from pigs to humans which causes up to 50,000 deaths a year across Africa, India and China
The planned work focuses on facilitating access to much needed animal health products through:
-Removing barriers in vaccine registration through consolidating facilitation of the vaccine regulatory framework.
-Providing availability and access to quality animal health medicines, vaccines, and diagnostic tools relating to specific livestock diseases.
-Increasing capability and capacity to deliver and access animal health tools and services to rural areas through gaining a better understanding of the markets to help incorporate poor livestock keepers into the mainstream veterinary product supply chain, and through developing the producing the vaccines, medicines and diagnostics needed.
-Inspiring sustained public and private financial commitments to create a better environment for investment for product development and delivery.
TheCattleSite News Desk
http://www.thedairysite.com/news/37569/bill-gates-donates-51-million-to-combat-disease
Schmallenberg Spreads Relentlessly Across Europe
EU - Over the last few months Schmallenberg has spread to seven EU countries, affecting more than 1000 animals. This week Italy and Luxembourg report their first cases. Charlotte Johnston, TheCattleSite editor gives an overview of the virus to date, but keep in mind more and more cases are being reported every day so the number of animals affected will change.
The virus was first detected in Germany by the Friedrich-Loeffler-Institute, in November 2011.
The virus is not contagious from one animal to another, but is transmitted by insects, most likely midges, and presents no harm to human health.
There are no on-farm tests or vaccines available to protect livestock. Farmers are being urged to continue to check their animals and report any suspicious symptoms to their vet, the more information available the quicker a solution can be found.
In sheep the virus is mainly identified through malformed lambs with brain dysfunctions. The abnormalities are a consequence of infection at an earlier stage in the pregnancy.
Few cases have been found in cattle yet, but the main calving season for Europe is around March/ April and it is suspected that more cases will crop up.
Gwyn Jones, vice chairman of the Copa Animal Health and Welfare Group which represents all EU farming unions, said collaborative action would be essential to stamp out the disease.
Schmallenberg Cases in EU
Cattle Sheep Goats Total
Germany 25 577 27 629
France 3 164 0 167
UK 4 48 0 52
Belgium 10 116 1 127
Netherlands 4 94 4 102
Luxembourg 0 1 0 1
Italy 0 0 1 1
Total 46 1000 33 1079
Germany
In Germany the virus has been detected on 629 farms. Of the affected are 25 cattle, 577 sheep and 27 goats.
Italy
The OIE has reported this week that the Schmallenberg virus has been identified in Italy, in Vento, which is near the Austrian/ Slovenian border.
Only one breeding goat has tested positive with the virus, and that goat was born on the farm in Italy last February. A pregnant goat delivered one healthy small sized kid and due to some complications died the day after. At necropsy a dystocic malformed foetus was found, which resulted positive. It was not possible to perform diagnostic examinations on the dead goat.
UK
To date there have been 52 cases of Schmallenberg in the UK, all in the South of the country. Farms in the South West and South East are likely to be at a higher risk of contracting the virus. Of the total cases in the UK, only four cattle have been identified with the virus.
Luxembourg
This week, Luxembourg has announced that a sheep in Clervaux has tested positive for the virus.
France
It appears that much of France was infected with the virus last year, although it went relatively unnoticed. Earlier in February, France reported 164 sheep have been affected by the virus in over 25 states.
Netherlands
102 farms in the Netherlands have been affected.
Belgium
Belgium has seen the second highest amount of cattle affected, with 10 positive cases.
Schmallenberg Virus
Schmallenberg virus gets its name from the German, Winterberg, where the virus was first identified in cattle in November 2011. After testing ruled out various other illness's, the orthobunyavirus (Schmallenberg virus) was identified by metagenomic analysis and virus isolation of infected cattle in Germany.
The Schmallenberg virus is related to the Simbu serogroup viruses, in particular Shamonda, Akabane, and Aino virus.
So far, research confirms that the virus is vector-borne, spread by insects, mainly flies/ midges.
The virus affects cattle, bison, sheep and goats. To date (February 2011) the disease has mostly been recognised in small ruminants around the time of partuition, with offspring showing signs of brain damage or malformations.
There is no risk to human health, says the OIE.
Clinical symptoms
Manifestation of clinical signs varies by species: bovine adults have shown a mild form of acute disease during the vector season, congenital malformations have affected more species of ruminants (to date: cattle, sheep, goat and bison). Some dairy sheep farms have also reported diarrhoea.
Adults (cattle)
-Probably often inapparent, but some acute disease during the vector-active season
-Fever
-Impaired general condition
-Anorexia
-Reduced milk yield (by up to 50%)
-Diarrhoea
-Recovery within a few days for the individuals, 2-3 weeks at the herd scale
Malformed animals and stillbirths (calves, lambs, kids)
-Arthrogryposis (abnormal joints)
-Hydrocephaly (build up of fluid in skull)
-Brachygnathia inferior (overshot jaw)
-Ankylosis (stiff joints)
-Torticollis (twisted neck)
-Scoliosis (deformed spine)
As of yet there is no vaccine for the virus, which will take some times, perhaps up to two years, to develop. Farmers are urged to stay vigilant and report any suspected cases.
http://www.thedairysite.com/news/37527/schmallenberg-spreads-relentlessly-across-europe
The virus was first detected in Germany by the Friedrich-Loeffler-Institute, in November 2011.
The virus is not contagious from one animal to another, but is transmitted by insects, most likely midges, and presents no harm to human health.
There are no on-farm tests or vaccines available to protect livestock. Farmers are being urged to continue to check their animals and report any suspicious symptoms to their vet, the more information available the quicker a solution can be found.
In sheep the virus is mainly identified through malformed lambs with brain dysfunctions. The abnormalities are a consequence of infection at an earlier stage in the pregnancy.
Few cases have been found in cattle yet, but the main calving season for Europe is around March/ April and it is suspected that more cases will crop up.
Gwyn Jones, vice chairman of the Copa Animal Health and Welfare Group which represents all EU farming unions, said collaborative action would be essential to stamp out the disease.
Schmallenberg Cases in EU
Cattle Sheep Goats Total
Germany 25 577 27 629
France 3 164 0 167
UK 4 48 0 52
Belgium 10 116 1 127
Netherlands 4 94 4 102
Luxembourg 0 1 0 1
Italy 0 0 1 1
Total 46 1000 33 1079
Germany
In Germany the virus has been detected on 629 farms. Of the affected are 25 cattle, 577 sheep and 27 goats.
Italy
The OIE has reported this week that the Schmallenberg virus has been identified in Italy, in Vento, which is near the Austrian/ Slovenian border.
Only one breeding goat has tested positive with the virus, and that goat was born on the farm in Italy last February. A pregnant goat delivered one healthy small sized kid and due to some complications died the day after. At necropsy a dystocic malformed foetus was found, which resulted positive. It was not possible to perform diagnostic examinations on the dead goat.
UK
To date there have been 52 cases of Schmallenberg in the UK, all in the South of the country. Farms in the South West and South East are likely to be at a higher risk of contracting the virus. Of the total cases in the UK, only four cattle have been identified with the virus.
Luxembourg
This week, Luxembourg has announced that a sheep in Clervaux has tested positive for the virus.
France
It appears that much of France was infected with the virus last year, although it went relatively unnoticed. Earlier in February, France reported 164 sheep have been affected by the virus in over 25 states.
Netherlands
102 farms in the Netherlands have been affected.
Belgium
Belgium has seen the second highest amount of cattle affected, with 10 positive cases.
Schmallenberg Virus
Schmallenberg virus gets its name from the German, Winterberg, where the virus was first identified in cattle in November 2011. After testing ruled out various other illness's, the orthobunyavirus (Schmallenberg virus) was identified by metagenomic analysis and virus isolation of infected cattle in Germany.
The Schmallenberg virus is related to the Simbu serogroup viruses, in particular Shamonda, Akabane, and Aino virus.
So far, research confirms that the virus is vector-borne, spread by insects, mainly flies/ midges.
The virus affects cattle, bison, sheep and goats. To date (February 2011) the disease has mostly been recognised in small ruminants around the time of partuition, with offspring showing signs of brain damage or malformations.
There is no risk to human health, says the OIE.
Clinical symptoms
Manifestation of clinical signs varies by species: bovine adults have shown a mild form of acute disease during the vector season, congenital malformations have affected more species of ruminants (to date: cattle, sheep, goat and bison). Some dairy sheep farms have also reported diarrhoea.
Adults (cattle)
-Probably often inapparent, but some acute disease during the vector-active season
-Fever
-Impaired general condition
-Anorexia
-Reduced milk yield (by up to 50%)
-Diarrhoea
-Recovery within a few days for the individuals, 2-3 weeks at the herd scale
Malformed animals and stillbirths (calves, lambs, kids)
-Arthrogryposis (abnormal joints)
-Hydrocephaly (build up of fluid in skull)
-Brachygnathia inferior (overshot jaw)
-Ankylosis (stiff joints)
-Torticollis (twisted neck)
-Scoliosis (deformed spine)
As of yet there is no vaccine for the virus, which will take some times, perhaps up to two years, to develop. Farmers are urged to stay vigilant and report any suspected cases.
http://www.thedairysite.com/news/37527/schmallenberg-spreads-relentlessly-across-europe
Ministério da Agricultura revê níveis de minerais em rações
Medida pretende atualizar a legislação com as novas tecnologias do setor e permitir o avanço da produção de alimentos de origem animal no Brasil
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revogou os limites de minerais para formulações de rações destinadas a aves e suínos previstos na Portaria nº 20, de junho de 1997. A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 23 de fevereiro, foi tomada por considerar a regra anterior dispensável à regulamentação do setor de alimentação animal e não atender aos avanços tecnológicos da área.
O objetivo da legislação antiga era estabelecer concentrações mínimas de minerais em produtos comerciais que garantissem aporte adequado de nutrientes para os animais. No entanto, muitos destes valores – fixos e de atendimento compulsório – se tornaram obsoletos uma vez que novas tecnologias têm permitido a redução dos níveis de minerais nas dietas, sem comprometimento dos índices de produção, ou do estado de saúde dos animais.
Segundo a Coordenação de Fiscalização de produtos para Alimentação Animal (CPAA), a alteração está embasada em referências técnico-científicas. A principal delas seriam estudos que comprovam o uso de minerais quelatados e enriquecimento de leveduras eficazes em níveis inferiores àqueles previstos na portaria. Esses produtos apresentam maior disponibilidade, melhor absorção e maior aproveitamento dos minerais orgânicos pelos animais, permitindo a redução no nível de inclusão na sua fabricação.
Outra vantagem da mudança da regra é a redução da contaminação ambiental, uma vez que os estudos atestam que os níveis de minerais eliminados pelas fezes dos animais são consideravelmente menores. Para bovinos houve a atualização da legislação em 2004, por meio da publicação da Instrução Normativa nº12. A norma permite o registro de produtos com níveis inferiores aos previstos, desde que comprovada cientificamente a eficácia dos novos teores, proporcionando desta forma flexibilidade aos limites estabelecidos.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2184/ 2203
Marcos Giesteira
marcos.giesteira@agricultura.gov.br
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revogou os limites de minerais para formulações de rações destinadas a aves e suínos previstos na Portaria nº 20, de junho de 1997. A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 23 de fevereiro, foi tomada por considerar a regra anterior dispensável à regulamentação do setor de alimentação animal e não atender aos avanços tecnológicos da área.
O objetivo da legislação antiga era estabelecer concentrações mínimas de minerais em produtos comerciais que garantissem aporte adequado de nutrientes para os animais. No entanto, muitos destes valores – fixos e de atendimento compulsório – se tornaram obsoletos uma vez que novas tecnologias têm permitido a redução dos níveis de minerais nas dietas, sem comprometimento dos índices de produção, ou do estado de saúde dos animais.
Segundo a Coordenação de Fiscalização de produtos para Alimentação Animal (CPAA), a alteração está embasada em referências técnico-científicas. A principal delas seriam estudos que comprovam o uso de minerais quelatados e enriquecimento de leveduras eficazes em níveis inferiores àqueles previstos na portaria. Esses produtos apresentam maior disponibilidade, melhor absorção e maior aproveitamento dos minerais orgânicos pelos animais, permitindo a redução no nível de inclusão na sua fabricação.
Outra vantagem da mudança da regra é a redução da contaminação ambiental, uma vez que os estudos atestam que os níveis de minerais eliminados pelas fezes dos animais são consideravelmente menores. Para bovinos houve a atualização da legislação em 2004, por meio da publicação da Instrução Normativa nº12. A norma permite o registro de produtos com níveis inferiores aos previstos, desde que comprovada cientificamente a eficácia dos novos teores, proporcionando desta forma flexibilidade aos limites estabelecidos.
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2184/ 2203
Marcos Giesteira
marcos.giesteira@agricultura.gov.br
Revista Cadernos de Saúde Coletiva
Segue link para acesso a revista Cadernos de Saúde Coletiva, que publicou um conjunto de trabalhos do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.
http://iesc.ufrj.br/cadernos/index.php?option=com_content&view=article&id=145&Itemid=210
Os temas são bem abrangentes e considero de interesse de todos.
Enviado por Michael Lise
http://iesc.ufrj.br/cadernos/index.php?option=com_content&view=article&id=145&Itemid=210
Os temas são bem abrangentes e considero de interesse de todos.
Enviado por Michael Lise
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Bactéria resistente a antibióticos passou dos animais para os humanos
Os cientistas descobriram que uma cepa de bactéria que sobrevive aos antibióticos e que se transmite do gado aos homens era, originalmente, humana mas desenvolveu sua resistência nos animais domésticos, segundo um estudo publicado nesta terça-feira (21) pela revista "mBio".
Paul Klein, da Universidade do Norte do Arizona, e Lance Price, do Instituto de Pesquisa de Genoma Translacional (TGen), junto com cientistas de 20 instituições de diferentes países, focaram sua atenção em uma cepa da bactéria conhecida como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (Sarm).
A Sarm é uma cepa da bactéria Staphylococcus aureus que se tornou resistente a vários antibióticos, primeiro à penicilina em 1947, e depois à meticilina. Foi descoberta originalmente no Reino Unido em 1961 e atualmente está muito propagada.
Esta cepa é causa conhecida de uma variedade de infecções que invadem a pele e podem tornar-se rapidamente uma ameaça para a vida, mas em 2003 se detectou a presença no gado de uma forma nova da Sarm, chamada CC398.
O estudo se concentrou na variedade CC398, conhecida como Sarm suína porque infecta mais frequentemente às pessoas que estão em contato direto com suínos ou outros animais domésticos de consumo humano.
As pessoas afetadas mostram vários tipos de infecções agudas, inclusive na pele e nos tecidos brandos, infecções respiratórias e sépsis. A cepa CC398 pode ser encontrada atualmente em suínos, perus, gado bovino e ovino, e foi detectada em 47% das amostras de carne destinadas ao consumo humano nos Estados Unidos.
"Nossos resultados indicam firmemente que a Sarm CC398 se originou nos humanos como uma bactéria S. aureus suscetível à meticilina", afirmaram os autores.
Porém, uma vez que se transferiu aos animais, a bactéria evoluiu tornando-se resistente à tetraciclina e à meticilina, provavelmente como resultado do uso rotineiro destes antibióticos, típico da moderna produção de carnes para consumo humano.
Em 2001 um estudo da União de Cientistas calculou que os produtores de gado nos EUA usavam 11 milhões de toneladas anuais de antibióticos para propósitos não terapêuticos, uma prática controvertida que agora está proibida na União Europeia (UE).
Price, que dirige o Centro de Microbiologia Alimentícia e Saúde Ambiental no TGen, ressaltou que estas conclusões "põem em evidência os riscos potenciais para a saúde pública que derivam do uso de antibióticos na produção de carnes".
"Os estafilococos crescem nas condições de aglomeração e falta de saúde", comuns nos recintos onde se mantêm ovinos, ovinos, suínos e aves na produção industrial de alimentos.
"Adicione antibióticos a esse ambiente e estará criando um problema de saúde pública", acrescentou Price.
A análise de vários genomas mostrou que a variedade Sarm CC398 provavelmente evoluiu de uma cepa, que era sensível aos antibióticos, e proveio dos humanos.
Uma vez em contato com o gado a cepa mudou rapidamente, adquiriu novos genes e se diferenciou em muitos tipos diferentes que são resistentes a alguns antibióticos.
"Traçar a história da evolução da Sarm CC398 é como observar o nascimento de um 'superanimal'. É ao mesmo tempo fascinante e desconcertante. A Sarm CC398 foi descoberta há menos de uma década e parece propagar-se muito rapidamente", concluiu Price.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/efe/2012/02/22/bacteria-resistente-a-antibioticos-passou-dos-animais-para-os-humanos.jhtm
Paul Klein, da Universidade do Norte do Arizona, e Lance Price, do Instituto de Pesquisa de Genoma Translacional (TGen), junto com cientistas de 20 instituições de diferentes países, focaram sua atenção em uma cepa da bactéria conhecida como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (Sarm).
A Sarm é uma cepa da bactéria Staphylococcus aureus que se tornou resistente a vários antibióticos, primeiro à penicilina em 1947, e depois à meticilina. Foi descoberta originalmente no Reino Unido em 1961 e atualmente está muito propagada.
Esta cepa é causa conhecida de uma variedade de infecções que invadem a pele e podem tornar-se rapidamente uma ameaça para a vida, mas em 2003 se detectou a presença no gado de uma forma nova da Sarm, chamada CC398.
O estudo se concentrou na variedade CC398, conhecida como Sarm suína porque infecta mais frequentemente às pessoas que estão em contato direto com suínos ou outros animais domésticos de consumo humano.
As pessoas afetadas mostram vários tipos de infecções agudas, inclusive na pele e nos tecidos brandos, infecções respiratórias e sépsis. A cepa CC398 pode ser encontrada atualmente em suínos, perus, gado bovino e ovino, e foi detectada em 47% das amostras de carne destinadas ao consumo humano nos Estados Unidos.
"Nossos resultados indicam firmemente que a Sarm CC398 se originou nos humanos como uma bactéria S. aureus suscetível à meticilina", afirmaram os autores.
Porém, uma vez que se transferiu aos animais, a bactéria evoluiu tornando-se resistente à tetraciclina e à meticilina, provavelmente como resultado do uso rotineiro destes antibióticos, típico da moderna produção de carnes para consumo humano.
Em 2001 um estudo da União de Cientistas calculou que os produtores de gado nos EUA usavam 11 milhões de toneladas anuais de antibióticos para propósitos não terapêuticos, uma prática controvertida que agora está proibida na União Europeia (UE).
Price, que dirige o Centro de Microbiologia Alimentícia e Saúde Ambiental no TGen, ressaltou que estas conclusões "põem em evidência os riscos potenciais para a saúde pública que derivam do uso de antibióticos na produção de carnes".
"Os estafilococos crescem nas condições de aglomeração e falta de saúde", comuns nos recintos onde se mantêm ovinos, ovinos, suínos e aves na produção industrial de alimentos.
"Adicione antibióticos a esse ambiente e estará criando um problema de saúde pública", acrescentou Price.
A análise de vários genomas mostrou que a variedade Sarm CC398 provavelmente evoluiu de uma cepa, que era sensível aos antibióticos, e proveio dos humanos.
Uma vez em contato com o gado a cepa mudou rapidamente, adquiriu novos genes e se diferenciou em muitos tipos diferentes que são resistentes a alguns antibióticos.
"Traçar a história da evolução da Sarm CC398 é como observar o nascimento de um 'superanimal'. É ao mesmo tempo fascinante e desconcertante. A Sarm CC398 foi descoberta há menos de uma década e parece propagar-se muito rapidamente", concluiu Price.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/efe/2012/02/22/bacteria-resistente-a-antibioticos-passou-dos-animais-para-os-humanos.jhtm
Mitos e verdades sobre a carne suína
Em um passado próximo o Brasil dispunha somente do óleo extraído da gordura do suíno para cozinhar. A banha era utilizada no cozimento e também como conservante da carne (de lata). Com isso, o principal produto do suíno era a banha, então os produtores focavam na produção do porco de banha, composto por cerca de 60% de banha em relação a carne.
Os países desenvolvidos são os maiores consumidores de carne suína. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), enquanto a média de consumo per capita na Europa é de 45 kg/ano, no Brasil, chegamos a 13,01 kg/ano, dos quais 75% (9 kg) referem-se a embutidos: presuntos, salames, mortadelas, entre outros. Dos 13 quilos de carne consumidos pelos brasileiros, apenas três quilos foram de carne suína fresca. E por quê? Lidamos com um conceito do porco sujo, cheio de lama, criado em chiqueiros sem higiene, alimentados por resto de comida (lavagem). Mas a realidade hoje não passa nem perto deste porco.
O suíno brasileiro é criado em granjas totalmente modernas com baias higienizadas. Para entrar numa granja tecnificada exige-se do visitante tomar banho no local e vestir uma roupa fornecida pela empresa. Nas granjas os animais são alimentados por uma ração concentrada com base na soja e no milho. Outra vantagem em relação à carne suína é que, retirando a gordura superficial (toucinho), temos uma carne com baixo teor de gordura. Devemos observar a procedência da carne, infelizmente, no Brasil, muitos açougues ainda adquirem suas carnes de matadouros clandestinos, sem especificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Agrodefesa, sem controle sanitário e sem a menor higiene.
A maior barreira para aumentarmos o consumo da carne suína no Brasil é a contaminação do homem pela tênia (doença popularmente conhecida como solitária), ocorre quando a pessoa ingere carne crua ou mal cozida, que contenha cisticercos, que são as larvas do parasita. Assim, ao defecar em locais abertos, o homem possibilita a dispersão dos ovos pelo ambiente ao redor. Ao serem expostas ao sol, as fezes secam, ponto em que os ovos da T. solium tornam-se mais leves que as partículas de pó e são lançados a grandes distâncias pelo vento, o que pode provocar a contaminação de rios, plantações, lagoas, etc.
A Teníase é um problema de saúde pública que apesar da tecnificação da suinocultura com melhorias na produção, manejo, nutrição e inspeção de carnes, insiste em sombrear a carne suína restringindo o seu consumo por uma parcela da população. Isto se deve ao desconhecimento das pessoas sobre o ciclo de vida do parasita causador da doença, culpando o suíno como transmissor da Teníase aos seres humanos.
Em suma, a maneira mais eficiente de se quebrar o ciclo da Teníase é eliminar o contato direto entre os suínos e os excrementos humanos. Como o suíno constitui o hospedeiro intermediário, sua contaminação só pode ocorrer pela ingestão dos ovos de tênia do solo ou de alimentos (ou água) contaminados com fezes de pessoas portadoras de Teníase.
Assim, essa água contaminada pode ser utilizada em criações de porcos, na irrigação de hortas, no consumo humano, provocando a proliferação da doença e a manutenção da Teníase. Destes fatos emergem um inacreditável conceito: não é o porco que contamina o homem e sim é o homem que contamina o porco. A causa da infecção da carne ocorre diretamente ao modo como os animais são criados, com isso concluímos que: os animais criados em granjas não ocorre infecção pela exigência do controle de higiene. Mas animais em contato direto com os seres humanos, as infecções são mais frequentes. Com estes cuidados, entendemos que a carne de porco vira carne de suíno.
AUTORIA
Cristiano Ferreira da Silveira
Tecnólogo em gastronomia
Instrutor de Cozinha Rural do Sistema Faeg/Senar
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220827.htm?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+agrosoft+%28Jornal+Agrosoft%29
Os países desenvolvidos são os maiores consumidores de carne suína. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), enquanto a média de consumo per capita na Europa é de 45 kg/ano, no Brasil, chegamos a 13,01 kg/ano, dos quais 75% (9 kg) referem-se a embutidos: presuntos, salames, mortadelas, entre outros. Dos 13 quilos de carne consumidos pelos brasileiros, apenas três quilos foram de carne suína fresca. E por quê? Lidamos com um conceito do porco sujo, cheio de lama, criado em chiqueiros sem higiene, alimentados por resto de comida (lavagem). Mas a realidade hoje não passa nem perto deste porco.
O suíno brasileiro é criado em granjas totalmente modernas com baias higienizadas. Para entrar numa granja tecnificada exige-se do visitante tomar banho no local e vestir uma roupa fornecida pela empresa. Nas granjas os animais são alimentados por uma ração concentrada com base na soja e no milho. Outra vantagem em relação à carne suína é que, retirando a gordura superficial (toucinho), temos uma carne com baixo teor de gordura. Devemos observar a procedência da carne, infelizmente, no Brasil, muitos açougues ainda adquirem suas carnes de matadouros clandestinos, sem especificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Agrodefesa, sem controle sanitário e sem a menor higiene.
A maior barreira para aumentarmos o consumo da carne suína no Brasil é a contaminação do homem pela tênia (doença popularmente conhecida como solitária), ocorre quando a pessoa ingere carne crua ou mal cozida, que contenha cisticercos, que são as larvas do parasita. Assim, ao defecar em locais abertos, o homem possibilita a dispersão dos ovos pelo ambiente ao redor. Ao serem expostas ao sol, as fezes secam, ponto em que os ovos da T. solium tornam-se mais leves que as partículas de pó e são lançados a grandes distâncias pelo vento, o que pode provocar a contaminação de rios, plantações, lagoas, etc.
A Teníase é um problema de saúde pública que apesar da tecnificação da suinocultura com melhorias na produção, manejo, nutrição e inspeção de carnes, insiste em sombrear a carne suína restringindo o seu consumo por uma parcela da população. Isto se deve ao desconhecimento das pessoas sobre o ciclo de vida do parasita causador da doença, culpando o suíno como transmissor da Teníase aos seres humanos.
Em suma, a maneira mais eficiente de se quebrar o ciclo da Teníase é eliminar o contato direto entre os suínos e os excrementos humanos. Como o suíno constitui o hospedeiro intermediário, sua contaminação só pode ocorrer pela ingestão dos ovos de tênia do solo ou de alimentos (ou água) contaminados com fezes de pessoas portadoras de Teníase.
Assim, essa água contaminada pode ser utilizada em criações de porcos, na irrigação de hortas, no consumo humano, provocando a proliferação da doença e a manutenção da Teníase. Destes fatos emergem um inacreditável conceito: não é o porco que contamina o homem e sim é o homem que contamina o porco. A causa da infecção da carne ocorre diretamente ao modo como os animais são criados, com isso concluímos que: os animais criados em granjas não ocorre infecção pela exigência do controle de higiene. Mas animais em contato direto com os seres humanos, as infecções são mais frequentes. Com estes cuidados, entendemos que a carne de porco vira carne de suíno.
AUTORIA
Cristiano Ferreira da Silveira
Tecnólogo em gastronomia
Instrutor de Cozinha Rural do Sistema Faeg/Senar
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220827.htm?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+agrosoft+%28Jornal+Agrosoft%29
Tocantins pode ser beneficiado com ampliação da zona livre de aftosa no Brasil
Foto: Marcio Vieira
No ano em que o Tocantins completa 15 anos sem registro de casos de febre aftosa, a possível ampliação da zona livre da doença no país pode melhorar a classificação do Estado. É que o Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está realizando uma auditoria nos estados vizinhos com a intenção de avaliá-los para possível inclusão na lista de territórios sem o embargo sanitário. A expectativa da Adapec - Agência de Defesa Agropecuária do Estado é que, com isso, o Tocantins consiga avançar na classificação e promover a abolição da vacinação contra a doença
As auditorias começaram a ser realizadas na semana passada. Inicialmente, o processo de vistoria está acontecendo nos estados do Pará, Maranhão, Piauí e Pernambuco, mas deve atingir outras unidades federativas.
Segundo o diretor de Sanidade em Inspeção Animal da Adapec, João Eduardo Pires, essa operação do Governo Federal pode favorecer o desenvolvimento da pecuária no Estado. “Nós estamos classificados como zona livre da febre aftosa através da vacinação, mas almejamos alcançar o status de zona livre sem a vacinação e a melhoria das condições sanitárias dos estados vizinhos é primordial para isso”, explicou ele, ressaltando que o Tocantins mantém uma fiscalização constante nas zonas de fronteira, principalmente com o Piauí e Maranhão, estados que ainda não possuem classificação positiva.
Durante essas auditorias, o Mapa deve analisar o cumprimento das inconformidades apontadas durante auditoria realizada em julho do ano passado e o sistema de proteção das fronteiras. A intenção é de que até o final de 2012 esses estados consigam a classificação positiva.
Vacinação
O Tocantins, desde 1998, realiza a imunização obrigatória de seu rebanho com a intenção de propiciar benefícios econômicos, evitando restrições comerciais aos produtores do estado. “O fato de termos um rebanho imunizado e sermos considerados zona livre da febre aftosa nos faz ter a autorização para negociar os nossos animais no mercado externo”, disse Pires.
A vacinação é realizada no Tocantins em duas etapas, uma em março e outra em novembro. Segundo Pires, em 2011, 99,43% do rebanho foram imunizados, nove pontos percentuais acima da meta estabelecida pelo Mapa. “Nós já temos 14 anos de vacinação obrigatória, mas mesmo assim ainda existem algumas pessoas que resistem e não realizam a vacinação”, informou Pires.
O diretor explicou que em caso de descumprimento do prazo de vacinação, o produtor fica inadimplente e poderá ser punido com multa e vacinação compulsória. “Nós temos o controle da sanidade animal e os produtores tem a obrigação de informar a Adapec sobre a vacinação, além disso ele tem que comprovar essa vacinação durante a realização de qualquer movimentação em seu rebanho”, completou.
O controle sanitário do rebanho tocantinense é uma das prioridades do Governo, que tem como seu principal mercado a região Norte do País. Para manter o seu status, o Tocantins tem investido no segmento, possuindo atualmente 58 barreiras sanitárias (30 fixas, 18 móveis e 10 fluviais), responsáveis pela fiscalização.
Desde 1997 a doença não aparece no Estado que é, desde 2000, considerado zona livre da doença através da vacinação. Atualmente o rebanho bovino do Estado possui cerca de oito milhões de cabeças.
http://www.ogirassol.com.br/pagina.php?editoria=%C3%9Altimas%20Not%C3%ADcias&idnoticia=35499
No ano em que o Tocantins completa 15 anos sem registro de casos de febre aftosa, a possível ampliação da zona livre da doença no país pode melhorar a classificação do Estado. É que o Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está realizando uma auditoria nos estados vizinhos com a intenção de avaliá-los para possível inclusão na lista de territórios sem o embargo sanitário. A expectativa da Adapec - Agência de Defesa Agropecuária do Estado é que, com isso, o Tocantins consiga avançar na classificação e promover a abolição da vacinação contra a doença
As auditorias começaram a ser realizadas na semana passada. Inicialmente, o processo de vistoria está acontecendo nos estados do Pará, Maranhão, Piauí e Pernambuco, mas deve atingir outras unidades federativas.
Segundo o diretor de Sanidade em Inspeção Animal da Adapec, João Eduardo Pires, essa operação do Governo Federal pode favorecer o desenvolvimento da pecuária no Estado. “Nós estamos classificados como zona livre da febre aftosa através da vacinação, mas almejamos alcançar o status de zona livre sem a vacinação e a melhoria das condições sanitárias dos estados vizinhos é primordial para isso”, explicou ele, ressaltando que o Tocantins mantém uma fiscalização constante nas zonas de fronteira, principalmente com o Piauí e Maranhão, estados que ainda não possuem classificação positiva.
Durante essas auditorias, o Mapa deve analisar o cumprimento das inconformidades apontadas durante auditoria realizada em julho do ano passado e o sistema de proteção das fronteiras. A intenção é de que até o final de 2012 esses estados consigam a classificação positiva.
Vacinação
O Tocantins, desde 1998, realiza a imunização obrigatória de seu rebanho com a intenção de propiciar benefícios econômicos, evitando restrições comerciais aos produtores do estado. “O fato de termos um rebanho imunizado e sermos considerados zona livre da febre aftosa nos faz ter a autorização para negociar os nossos animais no mercado externo”, disse Pires.
A vacinação é realizada no Tocantins em duas etapas, uma em março e outra em novembro. Segundo Pires, em 2011, 99,43% do rebanho foram imunizados, nove pontos percentuais acima da meta estabelecida pelo Mapa. “Nós já temos 14 anos de vacinação obrigatória, mas mesmo assim ainda existem algumas pessoas que resistem e não realizam a vacinação”, informou Pires.
O diretor explicou que em caso de descumprimento do prazo de vacinação, o produtor fica inadimplente e poderá ser punido com multa e vacinação compulsória. “Nós temos o controle da sanidade animal e os produtores tem a obrigação de informar a Adapec sobre a vacinação, além disso ele tem que comprovar essa vacinação durante a realização de qualquer movimentação em seu rebanho”, completou.
O controle sanitário do rebanho tocantinense é uma das prioridades do Governo, que tem como seu principal mercado a região Norte do País. Para manter o seu status, o Tocantins tem investido no segmento, possuindo atualmente 58 barreiras sanitárias (30 fixas, 18 móveis e 10 fluviais), responsáveis pela fiscalização.
Desde 1997 a doença não aparece no Estado que é, desde 2000, considerado zona livre da doença através da vacinação. Atualmente o rebanho bovino do Estado possui cerca de oito milhões de cabeças.
http://www.ogirassol.com.br/pagina.php?editoria=%C3%9Altimas%20Not%C3%ADcias&idnoticia=35499
China reporta surto de febre aftosa em vacas
PEQUIM, 22 Fev (Reuters) - A China encontrou febre aftosa entre um rebanho bovino na região noroeste, mas já sacrificou os animais afetados, informou a mídia estatal nesta quarta-feira.
O vírus foi detectado em quatro vacas em Ningxia, segundo reportagem da agência de notícias Xinhua, citando o Ministério da Agricultura.
"Todo rebanho infectado, bem como 22 animais que haviam tido contato, foi abatido e adequadamente descartado", disse. "A epidemia foi contida."
A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa e às vezes fatal, reduzindo a produtividade do rebanho -ataca animais com casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Mas não apresenta perigo para humanos.
A China reportou um surto em porcos na província central de Hubei, no mês passado. O rebanho de suínos da China é geralmente afetado por doenças, incluindo a doença da orelha azul, um problema particular em 2008 que levou à escassez de carne de porco e a um aumento dos preços da carne.
(Reportagem de Ben Blanchard)
http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE81L07520120222
O vírus foi detectado em quatro vacas em Ningxia, segundo reportagem da agência de notícias Xinhua, citando o Ministério da Agricultura.
"Todo rebanho infectado, bem como 22 animais que haviam tido contato, foi abatido e adequadamente descartado", disse. "A epidemia foi contida."
A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa e às vezes fatal, reduzindo a produtividade do rebanho -ataca animais com casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Mas não apresenta perigo para humanos.
A China reportou um surto em porcos na província central de Hubei, no mês passado. O rebanho de suínos da China é geralmente afetado por doenças, incluindo a doença da orelha azul, um problema particular em 2008 que levou à escassez de carne de porco e a um aumento dos preços da carne.
(Reportagem de Ben Blanchard)
http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE81L07520120222
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
WEB CONFERÊNCIA COM ESPECIALISTAS EM DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES
Na quarta-feira 28 março, 2012 em Berlim, vai encontrar um grupo internacional de especialistas por ocasião do 7 Simpósio Internacional sobre doenças transmitidas por vetores em cães (CVBD: Canino doenças transmitidas por vetores).
Pela primeira vez, os veterinários clínicos podem participar de uma conferência Web, onde especialistas discutem casos clínicos e veterinários poderão obter informações relevantes ao vivo para o controle da leishmaniose e doenças transmitidas por pulgas e carrapatos, incluindo clínicas e prevenção.
É por isso que convidamos você a participar nestas Conferências Web emocionantes on-line!
Leishmaniose: webconference
Os diversos casos clínicos de leishmaniose será apresentada pelos seguintes líderes de opinião internacionais:
Gaetano Oliva, Prof, DVM, PhD,
Departamento de Ciência Veterinária Clínica, Universidade de Nápoles Federico II, Itália
Guadalupe Miró, Prof Assoc, DVM, PhD, Dipl EVPC,
Departamento de Saúde Animal, Faculdade de Veterinária, Universidad Complutense de Madrid, Espanha
Lluís Ferrer, Prof, DVM, PhD, Dipl ECVD,
Departamento de Medicina Animal e Cirurgia, da Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha
Luis Cardoso, DVM, MSc, PhD, Dipl EVPC,
Departamento de Veterinária da Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal
Patrick Bourdeau, Prof, DVM, PhD, Dipl EVPC, Dipl ECVD, Agrégé ENV,
Unidade de Dermatologia, Parasitologia e Micologia, Ecole Nationale Veterinária, et de l'Alimentation Agroalimentaire, Nantes Atlantique (Oniris), França
O site da Conferência será moderado pelo Professor Gad Baneth, DVM, PhD, Dipl ECVCP, especialista reconhecido internacionalmente, pertencente à Faculdade de Medicina Veterinária, da Universidade Hebraica, em Israel.
Doenças transmitidas por pulgas e carrapatos: webconference
Os diversos casos clínicos de doenças transmitidas por pulgas e carrapatos serão apresentadas pelos seguintes líderes de opinião internacionais:
Edward B. Breitschwerdt, Prof, DVM, PhD, Departamento de Ciências Clínicas, Faculdade de Medicina Veterinária , North Carolina State University, EUA
Barbara Kohn, professor, DVM, Dr. med. Vet., PD, Dipl ECVIM-CA, Clínica de Pequenos Animais, Faculdade de Medicina Veterinária , Universidade Livre de Berlim, Alemanha
Laia Solano-Gallego, DVM, PhD, Dipl ECVCP,
Departamento de Medicina Animal e Cirurgia da Faculdade de Veterinária, Universitat Autònoma de Barcelona, Espanha
Michael R. Lappin, Professor, DVM, PhD, Departamento de Ciências Clínicas, Faculdade de Medicina Veterinária e Ciências Biomédicas , Colorado State University, EUA
J. Peter Irwin, Assoc. Prof, BVetMed, PhD, FACVSc, MRCVS,
F aculty de Ciência Veterinária e Divisão de Ciências Biomédicas de Salu d, Murdoch University, Austrália
A Conferência Web será presidido pelo Professor Michael Day, BSc, BVMS (Hons), PhD, DSc, ECVP Dipl, FASM, FRCPath, FRCVS, Faculdade de Ciências Veterinárias , da Universidade de Bristol, Reino Unido.
Você está convidado a enviar perguntas on-line durante a Conferência Web, os especialistas irão responder a tantas perguntas como viver como possível.
Eu realmente espero tê-lo para estes novos eventos científicos!
ENTRE NO SITE E FAÇA A SUA INSCRIÇÃO
http://www.cvbdwebconference2012.com/emailing/cvbd/es/index.html
Pela primeira vez, os veterinários clínicos podem participar de uma conferência Web, onde especialistas discutem casos clínicos e veterinários poderão obter informações relevantes ao vivo para o controle da leishmaniose e doenças transmitidas por pulgas e carrapatos, incluindo clínicas e prevenção.
É por isso que convidamos você a participar nestas Conferências Web emocionantes on-line!
Leishmaniose: webconference
Os diversos casos clínicos de leishmaniose será apresentada pelos seguintes líderes de opinião internacionais:
Gaetano Oliva, Prof, DVM, PhD,
Departamento de Ciência Veterinária Clínica, Universidade de Nápoles Federico II, Itália
Guadalupe Miró, Prof Assoc, DVM, PhD, Dipl EVPC,
Departamento de Saúde Animal, Faculdade de Veterinária, Universidad Complutense de Madrid, Espanha
Lluís Ferrer, Prof, DVM, PhD, Dipl ECVD,
Departamento de Medicina Animal e Cirurgia, da Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha
Luis Cardoso, DVM, MSc, PhD, Dipl EVPC,
Departamento de Veterinária da Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal
Patrick Bourdeau, Prof, DVM, PhD, Dipl EVPC, Dipl ECVD, Agrégé ENV,
Unidade de Dermatologia, Parasitologia e Micologia, Ecole Nationale Veterinária, et de l'Alimentation Agroalimentaire, Nantes Atlantique (Oniris), França
O site da Conferência será moderado pelo Professor Gad Baneth, DVM, PhD, Dipl ECVCP, especialista reconhecido internacionalmente, pertencente à Faculdade de Medicina Veterinária, da Universidade Hebraica, em Israel.
Doenças transmitidas por pulgas e carrapatos: webconference
Os diversos casos clínicos de doenças transmitidas por pulgas e carrapatos serão apresentadas pelos seguintes líderes de opinião internacionais:
Edward B. Breitschwerdt, Prof, DVM, PhD, Departamento de Ciências Clínicas, Faculdade de Medicina Veterinária , North Carolina State University, EUA
Barbara Kohn, professor, DVM, Dr. med. Vet., PD, Dipl ECVIM-CA, Clínica de Pequenos Animais, Faculdade de Medicina Veterinária , Universidade Livre de Berlim, Alemanha
Laia Solano-Gallego, DVM, PhD, Dipl ECVCP,
Departamento de Medicina Animal e Cirurgia da Faculdade de Veterinária, Universitat Autònoma de Barcelona, Espanha
Michael R. Lappin, Professor, DVM, PhD, Departamento de Ciências Clínicas, Faculdade de Medicina Veterinária e Ciências Biomédicas , Colorado State University, EUA
J. Peter Irwin, Assoc. Prof, BVetMed, PhD, FACVSc, MRCVS,
F aculty de Ciência Veterinária e Divisão de Ciências Biomédicas de Salu d, Murdoch University, Austrália
A Conferência Web será presidido pelo Professor Michael Day, BSc, BVMS (Hons), PhD, DSc, ECVP Dipl, FASM, FRCPath, FRCVS, Faculdade de Ciências Veterinárias , da Universidade de Bristol, Reino Unido.
Você está convidado a enviar perguntas on-line durante a Conferência Web, os especialistas irão responder a tantas perguntas como viver como possível.
Eu realmente espero tê-lo para estes novos eventos científicos!
ENTRE NO SITE E FAÇA A SUA INSCRIÇÃO
http://www.cvbdwebconference2012.com/emailing/cvbd/es/index.html
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Las tortugas mascotas conllevan un riesgo de salmonella, advierten los CDC
Se necesitan leyes más estrictas para proteger a los niños de la infección, según un informe
Robert Preidt
JUEVES, 2 de febrero (HealthDay News) -- La venta de tortugas mascotas se prohibió hace tres décadas en EE. UU., pero los pequeños reptiles siguen estando disponibles y continúan infectando a niños pequeños con salmonella, advierte un informe reciente.
Debido al peligro de salud, las tortugas son mascotas inadecuadas en los hogares con niños pequeños u otras personas en alto riesgo, como las mujeres embarazadas, los adultos mayores y los que tienen sistemas inmunitarios debilitados, según los Centros para el Control y la Prevención de Enfermedades (CDC) de EE. UU.
El informe, que aparece en la edición del 3 de febrero de la revista de los CDC, Morbidity and Mortality Weekly Report, describe un brote de 132 infecciones con salmonella en 18 estados entre agosto de 2010 y septiembre de 2011. El origen de muchas de las infecciones se rastreó a tortugas pequeñas (las que tienen un caparazón de menos de 10 centímetros o 4 pulgadas).
Dos tercios de las infecciones ocurrieron en niños menores de diez años. Las infecciones de salmonella en los niños pueden ser graves y llevar a la hospitalización, anotaron los autores del informe. No se reportaron muertes en este brote.
La prohibición de 1975 en la venta de las tortugas pequeñas llevó a un gran declive en las infecciones por salmonella. Sin embargo, esas infecciones siguen ocurriendo porque las tortugas se venden ilegalmente en ferias, mercados de pulgas y en la calle, según los CDC.
Los autores del informe sugirieron algunas estrategias para reducir el número de infecciones con salmonella provocadas por las tortugas en humanos:
Un mayor refuerzo de las regulaciones existentes contra la venta de tortugas pequeñas.
Penalidades más estrictas por la venta ilegal de tortugas pequeñas.
Más leyes estatales y locales que regulen la venta de tortugas pequeñas.
Otros reptiles portan salmonella, pero el tamaño de las tortugas pequeñas las hace especialmente peligrosas porque los niños las manejan como juguetes y se las meten en la boca.
Artículo por HealthDay, traducido por Hispanicare
FUENTE: U.S. Centers for Disease Control and Prevention, news release, Feb. 2, 2012
HealthDay
(c) Derechos de autor 2012, HealthDay
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/news/fullstory_121564.html
Robert Preidt
JUEVES, 2 de febrero (HealthDay News) -- La venta de tortugas mascotas se prohibió hace tres décadas en EE. UU., pero los pequeños reptiles siguen estando disponibles y continúan infectando a niños pequeños con salmonella, advierte un informe reciente.
Debido al peligro de salud, las tortugas son mascotas inadecuadas en los hogares con niños pequeños u otras personas en alto riesgo, como las mujeres embarazadas, los adultos mayores y los que tienen sistemas inmunitarios debilitados, según los Centros para el Control y la Prevención de Enfermedades (CDC) de EE. UU.
El informe, que aparece en la edición del 3 de febrero de la revista de los CDC, Morbidity and Mortality Weekly Report, describe un brote de 132 infecciones con salmonella en 18 estados entre agosto de 2010 y septiembre de 2011. El origen de muchas de las infecciones se rastreó a tortugas pequeñas (las que tienen un caparazón de menos de 10 centímetros o 4 pulgadas).
Dos tercios de las infecciones ocurrieron en niños menores de diez años. Las infecciones de salmonella en los niños pueden ser graves y llevar a la hospitalización, anotaron los autores del informe. No se reportaron muertes en este brote.
La prohibición de 1975 en la venta de las tortugas pequeñas llevó a un gran declive en las infecciones por salmonella. Sin embargo, esas infecciones siguen ocurriendo porque las tortugas se venden ilegalmente en ferias, mercados de pulgas y en la calle, según los CDC.
Los autores del informe sugirieron algunas estrategias para reducir el número de infecciones con salmonella provocadas por las tortugas en humanos:
Un mayor refuerzo de las regulaciones existentes contra la venta de tortugas pequeñas.
Penalidades más estrictas por la venta ilegal de tortugas pequeñas.
Más leyes estatales y locales que regulen la venta de tortugas pequeñas.
Otros reptiles portan salmonella, pero el tamaño de las tortugas pequeñas las hace especialmente peligrosas porque los niños las manejan como juguetes y se las meten en la boca.
Artículo por HealthDay, traducido por Hispanicare
FUENTE: U.S. Centers for Disease Control and Prevention, news release, Feb. 2, 2012
HealthDay
(c) Derechos de autor 2012, HealthDay
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/news/fullstory_121564.html
Agência da ONU manterá sigilo de estudo de mutação da gripe aviária
Trabalhos explicam como vírus poderia se tornar transmissível a mamíferos.
Especialistas em biossegurança temem que dados parem em 'mãos erradas'.
Da Reuters
Dois estudos mostrando as mutações necessárias para que o vírus H5N1, da gripe aviária, se espalhe entre mamíferos só serão divulgados depois que especialistas avaliarem completamente seus riscos, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (17).
Falando após uma reunião de especialistas em gripe e de autoridades de segurança dos Estados Unidos em Genebra, um funcionário da OMS disse que um acordo foi alcançado para em princípio manter em sigilo os detalhes dos polêmicos trabalhos até uma revisão mais profunda dos riscos.
"Há uma preferência da perspectiva da saúde pública pela plena divulgação da informação nesses dois estudos. No entanto, há preocupações públicas significativas cercando essa pesquisa e que devem ser atendidas em primeiro lugar", disse Keiji Fukuda, diretor-geral-assistente da OMS para segurança da saúde e meio ambiente.
A OMS convocou a reunião para tentar superar o impasse entre cientistas que estudam as mutações necessárias para tornar o vírus aviário H5N1 transmissível entre mamíferos, e o Conselho Consultivo Científico Nacional para a Biossegurança (NSABB, na sigla em inglês), que deseja censurar o trabalho antes da sua publicação em revistas científicas.
Patos suspeitos de terem a gripe aviária são confinados nesta terça-feira (14) na província vietnamita de Ha Nam (Foto: AP)
Especialistas em biossegurança temem que as formas de vírus mutante criadas independentemente por equipes da Holanda e dos EUA possam cair em mãos erradas, sendo usadas para iniciar uma pandemia pior do que a da chamada gripe espanhola, que matou até 40 milhões de pessoas em 1918-19.
Gregory Hartl, porta-voz da OMS, disse que, por causa desses temores, "deve haver uma discussão muito mais completa sobre os riscos e benefícios de pesquisas nessa área do que sobre os ricos do vírus em si". Mas um cientista próximo à NSABB disse à Reuters, sob anonimato, que o conselho ficou profundamente "frustrado" com a decisão.
O único representante da NSABB na reunião foi o infectologista Paul Keim, da Universidade do Norte do Arizona. "Foi uma reunião a portas fechadas, dominada pelo pessoal da gripe, que tem um interesse velado em continuar esse tipo de trabalho", disse a fonte.
A OMS disse que a reunião teve a presença de pesquisadores envolvidos nos dois estudos, de revistas científicas interessadas em publicá-las, de financiadores da pesquisa, de países que forneceram os vírus, de especialistas em bioética e de diretores de vários laboratórios ligados à OMS que pesquisam a gripe.
O H5N1, detectado pela primeira vez em 1997 em Hong Kong, é comum em criações avícolas de vários países, principalmente na Ásia, mas raramente contamina humanos. Desde 2003, há registro de 600 casos em pessoas, metade das quais morreram, índice de mortalidade muito superior à do vírus H1N1, da gripe suína, que causou a pandemia de gripe em 2009-10.
No ano passado, duas equipes científicas, uma comandada por Ron Fouchier, do Centro Médico Erasmus, e a outra de Yoshihiro Kawaoka, da Universidade de Wisconsin, disseram ter descoberto que bastam algumas poucas mutações para que o H5N1 se espalhe como uma gripe normal entre mamíferos, mantendo sua letalidade atual.
Em dezembro, o NSABB pediu às revistas "Nature" e "Science que não" divulgassem detalhes do trabalho, para evitar seu uso por bioterroristas. Esse tipo de pesquisa, no entanto, é crucial para o desenvolvimento de vacinas.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/02/agencia-da-onu-mantera-sigilo-de-estudo-de-mutacao-da-gripe-aviaria.html
Especialistas em biossegurança temem que dados parem em 'mãos erradas'.
Da Reuters
Dois estudos mostrando as mutações necessárias para que o vírus H5N1, da gripe aviária, se espalhe entre mamíferos só serão divulgados depois que especialistas avaliarem completamente seus riscos, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (17).
Falando após uma reunião de especialistas em gripe e de autoridades de segurança dos Estados Unidos em Genebra, um funcionário da OMS disse que um acordo foi alcançado para em princípio manter em sigilo os detalhes dos polêmicos trabalhos até uma revisão mais profunda dos riscos.
"Há uma preferência da perspectiva da saúde pública pela plena divulgação da informação nesses dois estudos. No entanto, há preocupações públicas significativas cercando essa pesquisa e que devem ser atendidas em primeiro lugar", disse Keiji Fukuda, diretor-geral-assistente da OMS para segurança da saúde e meio ambiente.
A OMS convocou a reunião para tentar superar o impasse entre cientistas que estudam as mutações necessárias para tornar o vírus aviário H5N1 transmissível entre mamíferos, e o Conselho Consultivo Científico Nacional para a Biossegurança (NSABB, na sigla em inglês), que deseja censurar o trabalho antes da sua publicação em revistas científicas.
Patos suspeitos de terem a gripe aviária são confinados nesta terça-feira (14) na província vietnamita de Ha Nam (Foto: AP)
Especialistas em biossegurança temem que as formas de vírus mutante criadas independentemente por equipes da Holanda e dos EUA possam cair em mãos erradas, sendo usadas para iniciar uma pandemia pior do que a da chamada gripe espanhola, que matou até 40 milhões de pessoas em 1918-19.
Gregory Hartl, porta-voz da OMS, disse que, por causa desses temores, "deve haver uma discussão muito mais completa sobre os riscos e benefícios de pesquisas nessa área do que sobre os ricos do vírus em si". Mas um cientista próximo à NSABB disse à Reuters, sob anonimato, que o conselho ficou profundamente "frustrado" com a decisão.
O único representante da NSABB na reunião foi o infectologista Paul Keim, da Universidade do Norte do Arizona. "Foi uma reunião a portas fechadas, dominada pelo pessoal da gripe, que tem um interesse velado em continuar esse tipo de trabalho", disse a fonte.
A OMS disse que a reunião teve a presença de pesquisadores envolvidos nos dois estudos, de revistas científicas interessadas em publicá-las, de financiadores da pesquisa, de países que forneceram os vírus, de especialistas em bioética e de diretores de vários laboratórios ligados à OMS que pesquisam a gripe.
O H5N1, detectado pela primeira vez em 1997 em Hong Kong, é comum em criações avícolas de vários países, principalmente na Ásia, mas raramente contamina humanos. Desde 2003, há registro de 600 casos em pessoas, metade das quais morreram, índice de mortalidade muito superior à do vírus H1N1, da gripe suína, que causou a pandemia de gripe em 2009-10.
No ano passado, duas equipes científicas, uma comandada por Ron Fouchier, do Centro Médico Erasmus, e a outra de Yoshihiro Kawaoka, da Universidade de Wisconsin, disseram ter descoberto que bastam algumas poucas mutações para que o H5N1 se espalhe como uma gripe normal entre mamíferos, mantendo sua letalidade atual.
Em dezembro, o NSABB pediu às revistas "Nature" e "Science que não" divulgassem detalhes do trabalho, para evitar seu uso por bioterroristas. Esse tipo de pesquisa, no entanto, é crucial para o desenvolvimento de vacinas.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/02/agencia-da-onu-mantera-sigilo-de-estudo-de-mutacao-da-gripe-aviaria.html
Expertos UE analizarán riesgo de nueva enfermedad animal
Traducido del inglés: martes, 31 de enero, 2012
BRUSELAS (Reuters) - El organismo regulador de la calidad de los alimentos de la Unión Europea (UE) dijo el martes que se le pidió que evaluara los riesgos sanitarios que plantea un nuevo virus que ha afectado a animales en Gran Bretaña, Francia, Alemania, Holanda y Bélgica.
El virus Schmallenberg, que lleva el nombre de la ciudad alemana donde se detectó por primera vez, en noviembre, ha infectado al ganado vacuno, ovino y caprino, causando defectos de nacimiento como la deformación de la cabeza, el cuello y las patas.
"La Comisión Europea ha requerido urgente asistencia científica y técnica ante posibles riesgos resultantes del virus Schmallenberg", dijo la Autoridad Europea de Seguridad Alimentaria (EFSA, por sus siglas en inglés) en un comunicado.
La EFSA proporcionará a la Comisión y los Gobiernos de la UE los escenarios probables sobre cómo el virus, que es transportado por insectos, podría afectar al ganado en los próximos meses, y también evaluará posibles riesgos a la salud humana, dijo el comunicado.
"No hay nada que muestre, en esta etapa, que el virus puede infectar a los seres humanos, pero de todos modos hemos pedido a la EFSA que también estudie eso", dijo el portavoz de la Comisión Frederic Vincent.
Agregó que una evaluación inicial por parte del Centro Europeo de Prevención y Control de Enfermedades había hallado escaso riesgo para los humanos.
Rusia prohibió las importaciones de carne ovina y caprina y de animales en pie de Holanda ante el surgimiento de la enfermedad.
Reuters Health
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/news/fullstory_121434.html
BRUSELAS (Reuters) - El organismo regulador de la calidad de los alimentos de la Unión Europea (UE) dijo el martes que se le pidió que evaluara los riesgos sanitarios que plantea un nuevo virus que ha afectado a animales en Gran Bretaña, Francia, Alemania, Holanda y Bélgica.
El virus Schmallenberg, que lleva el nombre de la ciudad alemana donde se detectó por primera vez, en noviembre, ha infectado al ganado vacuno, ovino y caprino, causando defectos de nacimiento como la deformación de la cabeza, el cuello y las patas.
"La Comisión Europea ha requerido urgente asistencia científica y técnica ante posibles riesgos resultantes del virus Schmallenberg", dijo la Autoridad Europea de Seguridad Alimentaria (EFSA, por sus siglas en inglés) en un comunicado.
La EFSA proporcionará a la Comisión y los Gobiernos de la UE los escenarios probables sobre cómo el virus, que es transportado por insectos, podría afectar al ganado en los próximos meses, y también evaluará posibles riesgos a la salud humana, dijo el comunicado.
"No hay nada que muestre, en esta etapa, que el virus puede infectar a los seres humanos, pero de todos modos hemos pedido a la EFSA que también estudie eso", dijo el portavoz de la Comisión Frederic Vincent.
Agregó que una evaluación inicial por parte del Centro Europeo de Prevención y Control de Enfermedades había hallado escaso riesgo para los humanos.
Rusia prohibió las importaciones de carne ovina y caprina y de animales en pie de Holanda ante el surgimiento de la enfermedad.
Reuters Health
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/news/fullstory_121434.html
Centro de Excelência em Tecnologia do Leite da UEL
Produtores de leite de todo o Norte do Paraná contam com um importante serviço, o Centro de Excelência em Tecnologia do Leite da Universidade Estadual de Londrina (UEL) que cuida da qualidade do produto para a tranquilidade do consumidor e da cadeia produtiva. 11/02/12 - RIC Rural - 3:10
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220792.htm?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+agrosoft+%28Jornal+Agrosoft%29
http://www.agrosoft.org.br/agropag/220792.htm?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+agrosoft+%28Jornal+Agrosoft%29
Brasil desenvolve pesquisa com alface para detectar vírus da dengue
A alface sai da mesa do consumidor para fazer parte de uma pesquisa sobre a dengue. Pesquisadores da Embrapa, Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), desenvolveram um tipo de exame com a alface para detectar se uma pessoa tem o vírus da dengue. De acordo com os pesquisadores, a próxima etapa da pesquisa será desenvolver uma vacina contra a dengue. 13/02/11 - TV NBR - 1:37
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Brasil inicia próxima década com 44% do comércio mundial de carne avícola
17/02
Em estudo renovado anualmente e cuja versão 2012 acaba de ser divulgada, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projeta que em 2021, primeiro ano da próxima década, os cinco principais exportadores mundiais de carnes avícolas (frango e peru, exclusivamente) estarão comercializando internacionalmente pouco mais de 11 milhões de toneladas do produto, 28,5% a mais que o estimado para 2010.
Nesse contexto, a liderança – que vinha sendo parcialmente compartilhada com os EUA – ficará integralmente com o Brasil, que passará a deter 44% do total negociado por esses cinco exportadores.
Notar que, nessas projeções, o USDA não computa, por exemplo, as exportações de patas de frango. Daí o fato de Brasil e EUA estarem praticamente empatados em 2010 quando, na realidade, a liderança brasileira vem desde 2004.
Avisite
Em estudo renovado anualmente e cuja versão 2012 acaba de ser divulgada, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projeta que em 2021, primeiro ano da próxima década, os cinco principais exportadores mundiais de carnes avícolas (frango e peru, exclusivamente) estarão comercializando internacionalmente pouco mais de 11 milhões de toneladas do produto, 28,5% a mais que o estimado para 2010.
Nesse contexto, a liderança – que vinha sendo parcialmente compartilhada com os EUA – ficará integralmente com o Brasil, que passará a deter 44% do total negociado por esses cinco exportadores.
Notar que, nessas projeções, o USDA não computa, por exemplo, as exportações de patas de frango. Daí o fato de Brasil e EUA estarem praticamente empatados em 2010 quando, na realidade, a liderança brasileira vem desde 2004.
Avisite
Mapa inicia auditorias para ampliar zona livre de aftosa
Maranhão, Piauí, Pernambuco e Pará serão os primeiros estados avaliados e poderão ser reconhecidos livres de febre aftosa até o final do ano
Quatro equipes formadas por fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciaram as auditorias e a avaliação do atendimento aos itens necessários para dar continuidade à ampliação da zona livre de febre aftosa com vacinação no Maranhão, Piauí, em Pernambuco e na parte centro-norte do Pará. Os trabalhos começaram nessa segunda-feira, 13 de fevereiro, e terminam amanhã (17).
Nesta primeira fase, os técnicos do Departamento de Saúde Animal (DSA) vão examinar o cumprimento das inconformidades apontadas na última auditoria, realizada em julho de 2011. Também será analisado o sistema de proteção em regiões de fronteira do Pará, Piauí e de Pernambuco. Os estados de Ceará e Alagoas serão auditados na sequência, durante a primeira semana de março.
Já os estados do Rio Grande do Norte e a Paraíba apresentaram deficiências relevantes e correm o risco de ter a sua classificação rebaixada de risco médio para alto risco, caso não atendam às recomendações do Mapa. Aqueles que não avançarem nas próximas etapas terão restrições comerciais com as unidades federativas que iniciarem o processo para mudança de status. Entre elas está a proibição de comercialização de animais vivos, de produtos e subprodutos e de material de multiplicação genética.
Diante de resultados favoráveis das auditorias, nos meses de março e abril iniciará o inquérito soroepidemiológico para verificação da ausência de circulação viral nos estados. O cronograma completo prevê atividades até outubro, quando será finalizado o processo. Se todas as exigências forem cumpridas, haverá o reconhecimento nacional da nova zona livre de febre aftosa com vacinação. Após a declaração do Ministério da Agricultura, o próximo passo será a comunicação à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês).
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2184/2203
Marcos Giesteira
marcos.giesteira@agricultura.gov.br
Quatro equipes formadas por fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciaram as auditorias e a avaliação do atendimento aos itens necessários para dar continuidade à ampliação da zona livre de febre aftosa com vacinação no Maranhão, Piauí, em Pernambuco e na parte centro-norte do Pará. Os trabalhos começaram nessa segunda-feira, 13 de fevereiro, e terminam amanhã (17).
Nesta primeira fase, os técnicos do Departamento de Saúde Animal (DSA) vão examinar o cumprimento das inconformidades apontadas na última auditoria, realizada em julho de 2011. Também será analisado o sistema de proteção em regiões de fronteira do Pará, Piauí e de Pernambuco. Os estados de Ceará e Alagoas serão auditados na sequência, durante a primeira semana de março.
Já os estados do Rio Grande do Norte e a Paraíba apresentaram deficiências relevantes e correm o risco de ter a sua classificação rebaixada de risco médio para alto risco, caso não atendam às recomendações do Mapa. Aqueles que não avançarem nas próximas etapas terão restrições comerciais com as unidades federativas que iniciarem o processo para mudança de status. Entre elas está a proibição de comercialização de animais vivos, de produtos e subprodutos e de material de multiplicação genética.
Diante de resultados favoráveis das auditorias, nos meses de março e abril iniciará o inquérito soroepidemiológico para verificação da ausência de circulação viral nos estados. O cronograma completo prevê atividades até outubro, quando será finalizado o processo. Se todas as exigências forem cumpridas, haverá o reconhecimento nacional da nova zona livre de febre aftosa com vacinação. Após a declaração do Ministério da Agricultura, o próximo passo será a comunicação à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês).
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2184/2203
Marcos Giesteira
marcos.giesteira@agricultura.gov.br
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Brazil Increases Middle Eastern Dairy Exports
BRAZIL - Sales of dairy products to the Middle East grew 34 per cent in January as against the same period in 2011, with a value of US$ 986,000. Exports from Brazil to the rest of the world remained stable in the period.
Brazil exported US$ 986,000 in dairy products to the Arab world in the first month of this year, according to figures disclosed by the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade. There was 34 per cent growth over the same period last year, when sales totalled US$ 737,800.
The value represented 20 per cent of the total Brazil exported in milk and dairy products in the month, which totalled approximately US$ 5 million. The volume was stable as against January 2011. But the country imported US$ 75.2 million in sector products, which generated a deficit of US$ 70.2 million in the trade balance in the area. Imports rose, according to Ministry figures disclosed by consultancy company Scot Consultoria, 46.2 per cent over January 2011.
To the Arab market, Brazil exported items like cream and butter oil. The buyers were the United Arab Emirates, in first place, with US$ 287,600, Algeria, in second, with US$ 209,000, Saudi Arabia, with US$ 127,900, in third place, Oman, with US$ 112,000, in fourth, and Kuwait, with US$ 87,000, in fifth place.
Last year, milk collection in the main Brazilian producer states dropped 2.2 per cent over the previous year, according to a study disclosed by Centre for Studies in Applied Economics (Cepea). The reduction meant 500 million less litres of milk. Producers were demotivated due to the high production cost.
TheCattleSite News Desk
Brazil exported US$ 986,000 in dairy products to the Arab world in the first month of this year, according to figures disclosed by the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade. There was 34 per cent growth over the same period last year, when sales totalled US$ 737,800.
The value represented 20 per cent of the total Brazil exported in milk and dairy products in the month, which totalled approximately US$ 5 million. The volume was stable as against January 2011. But the country imported US$ 75.2 million in sector products, which generated a deficit of US$ 70.2 million in the trade balance in the area. Imports rose, according to Ministry figures disclosed by consultancy company Scot Consultoria, 46.2 per cent over January 2011.
To the Arab market, Brazil exported items like cream and butter oil. The buyers were the United Arab Emirates, in first place, with US$ 287,600, Algeria, in second, with US$ 209,000, Saudi Arabia, with US$ 127,900, in third place, Oman, with US$ 112,000, in fourth, and Kuwait, with US$ 87,000, in fifth place.
Last year, milk collection in the main Brazilian producer states dropped 2.2 per cent over the previous year, according to a study disclosed by Centre for Studies in Applied Economics (Cepea). The reduction meant 500 million less litres of milk. Producers were demotivated due to the high production cost.
TheCattleSite News Desk
40 Farms Identified with Schmallenberg in UK
UK - Schmallenberg virus (SBV) has now been identified in samples submitted from 40 farms in the south and east of England, across the counties of Norfolk, Suffolk, Essex, Kent, East Sussex, West Sussex and Hertfordshire.
All of the counties where SBV infection has been identified are in the zones recognised as potentially at risk from infected midges being blown across last summer from affected areas in northern mainland Europe.
With the exception of one SBV positive cattle sample from a farm in West Sussex, all of the GB cases of SBV infection have been diagnosed in sheep to date.
Still only 1 cattle has been identified with the virus.
TheCattleSite News Desk
All of the counties where SBV infection has been identified are in the zones recognised as potentially at risk from infected midges being blown across last summer from affected areas in northern mainland Europe.
With the exception of one SBV positive cattle sample from a farm in West Sussex, all of the GB cases of SBV infection have been diagnosed in sheep to date.
Still only 1 cattle has been identified with the virus.
TheCattleSite News Desk
Paraguay Expects FMD Free Status Within a Year
PARAGUAY - Dr Felix Otazú, of SENACSA, has estimated that in only a year the country will be able to request reimbursement of Foot and Mouth Disease (FMD) free status from the OIE which was lost in September 2011.
ABC reports that Mr Otazú added that negotiations are already well under way with Argentina and Brazil to raise the Paraguayan beef income by allowing exports back to these countries.
"Brazil already has an agreement with Paraguay to market our meat products," said Mr Otazú.
"We are also seeing development of a new FMD Vaccine Plan."
TheCattleSite News Desk
ABC reports that Mr Otazú added that negotiations are already well under way with Argentina and Brazil to raise the Paraguayan beef income by allowing exports back to these countries.
"Brazil already has an agreement with Paraguay to market our meat products," said Mr Otazú.
"We are also seeing development of a new FMD Vaccine Plan."
TheCattleSite News Desk
Reducing Residues in Livestock Products
"As far as I am concerned, drug residues in animal products is a black and white issue," said Dr Mike Apley, Professor at Kansas College of Veterinary Medicine, when addressing the Dairy Producer Forum at the NCBA Trade Show and Convention earlier this month. Charlotte Johnston, TheCattleSite editor reports.
Dr Apley addressed issues surrounding the concern of drug residues and antibiotic resistance in milk, culled dairy cows and veal calves - and how the risks can be minimised.
88 per cent of all drugs used in the US are to treat an illness, with only 12 per cent used a preventative.
What are residues?
If a drug is not approved in food or dairy animals there can legally be no residues of that product in the animals. However when drugs are allowed, there are tolerance levels of how much trace of the drug can be found in associated products.
There can be legally acceptable concentrations of drugs in milk if there is an established tolerance in tissues for that animal species.
Residues occur when detected concentrations of the marker residue are above the approved tolerance for that drug in that tissue.
The Food and Drug Administration as well as local state authorities are responsible for monitoring this.
Why do residues occur?
Wrong administration of a drug is the common cause of residues, including withdrawal times not followed, approved dose exceeded or extra label use on farm. Often treatment records are not maintained so it is unknown what animal has been treated.
Another traditional cause of residues is that drugs are given or fed by mistake.
Dr Apley said that if, for any reason, a larger dose than recommended is given to an animal, the withdrawal period must be altered accordingly.
"Under absolutely no circumstances is there justification for shortening a withdrawal period.
Interestingly 70 per cent of violated residues had no veterinary advice involved. Dr Apley says that it is imperative that each farm has a well qualified veterinarian who keeps up to date with the latest medications.
"If you don't have protocols in place - that is where the problems are." Many producers fail to maintain animals IDs and medical treatment records.
Common residues
Between 2005 and 2008, flunixin residues were responsible for 21 per cent of all violated residues. Dr Apley said that there is a severe lack of evidence that this drug, used for prevention purposes, actually makes a difference in disease resistance.
"Intra-muscular use of flunixin in cattle is completely inappropriate," he said. "It should only ever be administered into a vein."
Penicillin was another problem, accounting for 40 per cent of total violated residues during 2005-2008.
Common issues with penicillin include putting an entire dose of Penicillin G in one spot. This, Dr Apley says, just does not make sense.
Another practice, which Dr Apley condones it putting a drug in another injection site than as labelled. For example, moving ceftiofur crystalline free acid to the neck instead of the ear or base of the ear or giving flunixin meglumine intramuscularly.
Extra-label use (ELDU)
Extra-label use is whenever a drug is used other than exactly as specified on the label. This includes changing the dose, injection site, frequency, duration, animal species and treatment indication.
Dr Apley reminded producers that a veterinarian must be involved in any extra label use under the Animal Medicinal Drug Use Clarification Act (AMDUCA).
Using any drug in an extra label manner outside the presence of a veterinary-client-patient relationship is illegal, he said.
Develop a treatment protocol
Developing a treatment protocol will not only lead to reduced residues but also better management.
He left the audience with a thought - should all growth promoting labels for antibiotics be removed from farm use, and be put under veterinary control - so that they can only be purchased over the counter or by prescription?
February 2012
The Dairy Site
Dr Apley addressed issues surrounding the concern of drug residues and antibiotic resistance in milk, culled dairy cows and veal calves - and how the risks can be minimised.
88 per cent of all drugs used in the US are to treat an illness, with only 12 per cent used a preventative.
What are residues?
If a drug is not approved in food or dairy animals there can legally be no residues of that product in the animals. However when drugs are allowed, there are tolerance levels of how much trace of the drug can be found in associated products.
There can be legally acceptable concentrations of drugs in milk if there is an established tolerance in tissues for that animal species.
Residues occur when detected concentrations of the marker residue are above the approved tolerance for that drug in that tissue.
The Food and Drug Administration as well as local state authorities are responsible for monitoring this.
Why do residues occur?
Wrong administration of a drug is the common cause of residues, including withdrawal times not followed, approved dose exceeded or extra label use on farm. Often treatment records are not maintained so it is unknown what animal has been treated.
Another traditional cause of residues is that drugs are given or fed by mistake.
Dr Apley said that if, for any reason, a larger dose than recommended is given to an animal, the withdrawal period must be altered accordingly.
"Under absolutely no circumstances is there justification for shortening a withdrawal period.
Interestingly 70 per cent of violated residues had no veterinary advice involved. Dr Apley says that it is imperative that each farm has a well qualified veterinarian who keeps up to date with the latest medications.
"If you don't have protocols in place - that is where the problems are." Many producers fail to maintain animals IDs and medical treatment records.
Common residues
Between 2005 and 2008, flunixin residues were responsible for 21 per cent of all violated residues. Dr Apley said that there is a severe lack of evidence that this drug, used for prevention purposes, actually makes a difference in disease resistance.
"Intra-muscular use of flunixin in cattle is completely inappropriate," he said. "It should only ever be administered into a vein."
Penicillin was another problem, accounting for 40 per cent of total violated residues during 2005-2008.
Common issues with penicillin include putting an entire dose of Penicillin G in one spot. This, Dr Apley says, just does not make sense.
Another practice, which Dr Apley condones it putting a drug in another injection site than as labelled. For example, moving ceftiofur crystalline free acid to the neck instead of the ear or base of the ear or giving flunixin meglumine intramuscularly.
Extra-label use (ELDU)
Extra-label use is whenever a drug is used other than exactly as specified on the label. This includes changing the dose, injection site, frequency, duration, animal species and treatment indication.
Dr Apley reminded producers that a veterinarian must be involved in any extra label use under the Animal Medicinal Drug Use Clarification Act (AMDUCA).
Using any drug in an extra label manner outside the presence of a veterinary-client-patient relationship is illegal, he said.
Develop a treatment protocol
Developing a treatment protocol will not only lead to reduced residues but also better management.
He left the audience with a thought - should all growth promoting labels for antibiotics be removed from farm use, and be put under veterinary control - so that they can only be purchased over the counter or by prescription?
February 2012
The Dairy Site
Vídeo: Criadores de gado de São Paulo deixam de vacinar rebanho contra a brucelose
Publicado por Sofia Iba em 16 fevereiro 2012
A queda no número de animais imunizados está preocupando a Secretaria de Agricultura do estado. Um criador explica que os custos são pequenos em relação ao prejuízo que a doença pode trazer.
Clique aqui para assistir à matéria completa.
Fonte: Globo rural
A queda no número de animais imunizados está preocupando a Secretaria de Agricultura do estado. Um criador explica que os custos são pequenos em relação ao prejuízo que a doença pode trazer.
Clique aqui para assistir à matéria completa.
Fonte: Globo rural
Mapa ameaça rebaixar o RN quanto ao risco de aftosa
Publicado por Sofia Iba em 17 fevereiro 2012
17/02
O Rio Grande do Norte corre o risco de passar de área de risco médio para alto risco de febre aftosa, caso não atenda a recomendações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A mudança afetaria diretamente o setor agropecuário, comprometendo, por exemplo, a comercialização de animais vivos, de produtos, subprodutos e de material de multiplicação genética - como sêmen, por exemplo - para outros estados. Os alertas foram emitidos ontem pelo Ministério, em nota à imprensa. O órgão afirma, sem detalhar, ter encontrado "deficiências relevantes" no RN para justificar o rebaixamento. O mesmo aviso foi dado ao estado da Paraíba.
A reportagem tentou saber que deficiências foram identificadas e as providências que o estado deverá adotar para reverter o quadro, mas não havia porta-vozes disponíveis para conceder entrevista no Ministério, na tarde de ontem.
De acordo com a nota enviada pelo órgão à imprensa, quatro equipes formadas por fiscais federais agropecuários do Mapa realizam desde segunda-feira e devem concluir hoje auditorias e avaliações nos estados Maranhão, Piauí, Pernambuco e na parte centro-norte do Pará. O objetivo é atestar se atenderam às exigências para serem reconhecidos como áreas livres da doença, com vacinação. A possível reclassificação, segundo informações divulgadas de forma recorrente pelo governo do estado, também é pleiteada pelo RN. Os estados do Ceará e Alagoas se somam aos que estão à espera da mudança e serão auditados durante a primeira semana de março.
Sobre o RN e a Paraíba, o Mapa disse "que apresentaram deficiências relevantes e correm o risco de ter a sua classificação rebaixada, caso não atendam às recomendações". "Aqueles que não avançarem nas próximas etapas terão restrições comerciais com as unidades federativas que iniciarem o processo para mudança de status", alertou ainda.
INSPEÇÃO
Nesta primeira fase, segundo o Ministério, os técnicos do Departamento de Saúde Animal (DPA) estão examinando o cumprimento das inconformidades apontadas na última auditoria, realizada em julho de 2011, como também será analisado o sistema de proteção em regiões de divisas com esses estados.
A expectativa é que nos meses de março e abril seja iniciado o inquérito soroepidemiológico para verificação da ausência de circulação do vírus da febre aftosa no rebanho bovino nos estados. O cronograma completo prevê atividades até outubro, quando será finalizado o processo.
Se todas as exigências forem cumpridas, haverá o reconhecimento nacional da nova zona livre de febre aftosa com vacinação e, logo após essa declaração, o próximo passo será a comunicação à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês).
A TRIBUNA DO NORTE tentou contato com o secretário estadual da Agricultura, da Pesca e da Pecuária, Betinho Rosado, mas em viajem ao interior, ele não foi localizado por telefone. O mesmo ocorreu em relação ao presidente do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), Rui Sales, cujo telefone estava desligado.
Para a Anorc, há "descaso" por parte do Governo
O presidente da Associação Norte-Riograndense de Criadores (Anorc), Marcos Teixeira, disse que os criadores fizeram sua parte para que houvesse o avanço do RN de área de risco médio para livre de febre aftosa ao realizarem a vacinação do rebanho de forma correta e no período predeterminado pelo governo. A vacinação é uma das exigências para que haja a reclassificação.
Ele observa, entretanto, que falta o governo do Estado executar a parte legal e administrativa, porque até o momento "está na estaca zero. "O descaso é total", afirmou.
Para Teixeira, se o Ministério da Agricultura rebaixar o Rio Grande do Norte, o Estado "ficará isolado" nessa questão do zoneamento da febre aftosa, e toda a cadeia produtiva do agronegócio será prejudicada, considerando que para exportar seus produtos, muitos países exigem certificados.
Teixeira ressalta que o Rio Grande do Norte é referência no país quando se trata da qualidade genética do bovino da raça Guzerá: "Podemos nos privar disso e ocorrer de a Festa do Boi também acabar", ressalta.
Segundo Teixeira, essa preocupação já foi levada ao deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que por sua vez já tratou da questão com a governadora Rosalba Ciarlini e o secretário estadual da Agricultura, Betinho Rosado.
"Infelizmente as coisas não saem do papel, até os telefones do Idiarn estão cortados", lamenta o presidente da Anorc, que relaciona a falta de recursos humanos como um dos problemas levantados pelo Ministério da Agricultura, para executar a fiscalização necessária no setor agropecuário.
Toda a questão já foi tratada numa audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, em dezembro do ano passado. No dia 7 de fevereiro deste ano, houve outra discussão entre representantes dos governos estadual e federal e da classe empresarial.
Na oportunidade, o presidente da Federação da Agricultura, José Vieira, alertou os diversos produtores rurais e autoridades do setor sobre a questão: "Fizemos esse alerta com o intuito de ajudar ao Governo. Se o rebanho potiguar voltar para o nível de risco desconhecido (fato que já ocorreu no começo da década de 2000), os produtores não poderão mais comercializar os seus animais em outros estados e nem os rebanhos desses estados poderão entrar no RN", observou à época.
SAIBA MAIS
A febre aftosa é uma das enfermidades animais mais contagiosas e é capaz de causar "importantes perdas econômicas", segundo a Organização Mundial de Saúde Animal - OIE. A taxa de mortalidade é alta principalmente para animais jovens. Entre as espécies suscetíveis estão bovídeos (bovinos, búfalos, yaks, ovinos, caprinos) suínos, todos os ruminantes selvagens e suídeos. Os camelídeos (camelos, dromedários, lhamas, vicunhas) apresentam baixa suscetibilidade. O Ministério da Agricultura reconhece como de risco médio da doença os seguintes estados: Alagoas, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e a região Centro-Norte do Pará. Em alto risco encontram-se Roraima, Amapá e as demais áreas do Estado do Amazonas. Hoje, 15 unidades da federação são reconhecidas pela OIE como livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Além disso, detêm esse status a região Centro-Sul do Pará e os municípios de Guajará e Boca do Acre, no Amazonas.
Tribuna do Norte - Natal
17/02
O Rio Grande do Norte corre o risco de passar de área de risco médio para alto risco de febre aftosa, caso não atenda a recomendações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A mudança afetaria diretamente o setor agropecuário, comprometendo, por exemplo, a comercialização de animais vivos, de produtos, subprodutos e de material de multiplicação genética - como sêmen, por exemplo - para outros estados. Os alertas foram emitidos ontem pelo Ministério, em nota à imprensa. O órgão afirma, sem detalhar, ter encontrado "deficiências relevantes" no RN para justificar o rebaixamento. O mesmo aviso foi dado ao estado da Paraíba.
A reportagem tentou saber que deficiências foram identificadas e as providências que o estado deverá adotar para reverter o quadro, mas não havia porta-vozes disponíveis para conceder entrevista no Ministério, na tarde de ontem.
De acordo com a nota enviada pelo órgão à imprensa, quatro equipes formadas por fiscais federais agropecuários do Mapa realizam desde segunda-feira e devem concluir hoje auditorias e avaliações nos estados Maranhão, Piauí, Pernambuco e na parte centro-norte do Pará. O objetivo é atestar se atenderam às exigências para serem reconhecidos como áreas livres da doença, com vacinação. A possível reclassificação, segundo informações divulgadas de forma recorrente pelo governo do estado, também é pleiteada pelo RN. Os estados do Ceará e Alagoas se somam aos que estão à espera da mudança e serão auditados durante a primeira semana de março.
Sobre o RN e a Paraíba, o Mapa disse "que apresentaram deficiências relevantes e correm o risco de ter a sua classificação rebaixada, caso não atendam às recomendações". "Aqueles que não avançarem nas próximas etapas terão restrições comerciais com as unidades federativas que iniciarem o processo para mudança de status", alertou ainda.
INSPEÇÃO
Nesta primeira fase, segundo o Ministério, os técnicos do Departamento de Saúde Animal (DPA) estão examinando o cumprimento das inconformidades apontadas na última auditoria, realizada em julho de 2011, como também será analisado o sistema de proteção em regiões de divisas com esses estados.
A expectativa é que nos meses de março e abril seja iniciado o inquérito soroepidemiológico para verificação da ausência de circulação do vírus da febre aftosa no rebanho bovino nos estados. O cronograma completo prevê atividades até outubro, quando será finalizado o processo.
Se todas as exigências forem cumpridas, haverá o reconhecimento nacional da nova zona livre de febre aftosa com vacinação e, logo após essa declaração, o próximo passo será a comunicação à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês).
A TRIBUNA DO NORTE tentou contato com o secretário estadual da Agricultura, da Pesca e da Pecuária, Betinho Rosado, mas em viajem ao interior, ele não foi localizado por telefone. O mesmo ocorreu em relação ao presidente do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), Rui Sales, cujo telefone estava desligado.
Para a Anorc, há "descaso" por parte do Governo
O presidente da Associação Norte-Riograndense de Criadores (Anorc), Marcos Teixeira, disse que os criadores fizeram sua parte para que houvesse o avanço do RN de área de risco médio para livre de febre aftosa ao realizarem a vacinação do rebanho de forma correta e no período predeterminado pelo governo. A vacinação é uma das exigências para que haja a reclassificação.
Ele observa, entretanto, que falta o governo do Estado executar a parte legal e administrativa, porque até o momento "está na estaca zero. "O descaso é total", afirmou.
Para Teixeira, se o Ministério da Agricultura rebaixar o Rio Grande do Norte, o Estado "ficará isolado" nessa questão do zoneamento da febre aftosa, e toda a cadeia produtiva do agronegócio será prejudicada, considerando que para exportar seus produtos, muitos países exigem certificados.
Teixeira ressalta que o Rio Grande do Norte é referência no país quando se trata da qualidade genética do bovino da raça Guzerá: "Podemos nos privar disso e ocorrer de a Festa do Boi também acabar", ressalta.
Segundo Teixeira, essa preocupação já foi levada ao deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que por sua vez já tratou da questão com a governadora Rosalba Ciarlini e o secretário estadual da Agricultura, Betinho Rosado.
"Infelizmente as coisas não saem do papel, até os telefones do Idiarn estão cortados", lamenta o presidente da Anorc, que relaciona a falta de recursos humanos como um dos problemas levantados pelo Ministério da Agricultura, para executar a fiscalização necessária no setor agropecuário.
Toda a questão já foi tratada numa audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, em dezembro do ano passado. No dia 7 de fevereiro deste ano, houve outra discussão entre representantes dos governos estadual e federal e da classe empresarial.
Na oportunidade, o presidente da Federação da Agricultura, José Vieira, alertou os diversos produtores rurais e autoridades do setor sobre a questão: "Fizemos esse alerta com o intuito de ajudar ao Governo. Se o rebanho potiguar voltar para o nível de risco desconhecido (fato que já ocorreu no começo da década de 2000), os produtores não poderão mais comercializar os seus animais em outros estados e nem os rebanhos desses estados poderão entrar no RN", observou à época.
SAIBA MAIS
A febre aftosa é uma das enfermidades animais mais contagiosas e é capaz de causar "importantes perdas econômicas", segundo a Organização Mundial de Saúde Animal - OIE. A taxa de mortalidade é alta principalmente para animais jovens. Entre as espécies suscetíveis estão bovídeos (bovinos, búfalos, yaks, ovinos, caprinos) suínos, todos os ruminantes selvagens e suídeos. Os camelídeos (camelos, dromedários, lhamas, vicunhas) apresentam baixa suscetibilidade. O Ministério da Agricultura reconhece como de risco médio da doença os seguintes estados: Alagoas, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e a região Centro-Norte do Pará. Em alto risco encontram-se Roraima, Amapá e as demais áreas do Estado do Amazonas. Hoje, 15 unidades da federação são reconhecidas pela OIE como livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Além disso, detêm esse status a região Centro-Sul do Pará e os municípios de Guajará e Boca do Acre, no Amazonas.
Tribuna do Norte - Natal
Os grandes importadores de carne avícola da próxima década
Campinas, 17 de Fevereiro de 2012 - Se, atualmente, adquirem no mercado externo volume anual quase similar de carne de aves, Arábia Saudita, União Europeia (27 países) e Japão tendem a apresentar, no início da próxima década, comportamentos bem diferentes. Pois enquanto a Arábia Saudita pode aumentar suas importações em mais de 25%, a União Europeia tende a uma expansão inferior a 10%, enquanto as compras externas do Japão podem sofrer um crescimento real negativo e que, em relação ao previsto para o corrente exercício, pode se expandir não mais do que meio por cento.
Essas previsões, recém-divulgadas, são do Departamento de Agricultura dos EUA e sugerem que os países do Oriente Médio permanecerão como o grande mercado importador de carnes avícolas. Aliás, considerados apenas os 10 principais países e blocos apontados pelo USDA, o Oriente Médio deve continuar absorvendo mais de um terço das importações, a Arábia Saudita mantendo-se como caso à parte.
A ressaltar, no quadro abaixo, a presença da Rússia – como uma curiosidade. Pois o país que foi, até poucos anos atrás, o maior importador mundial de carnes avícolas e que, hoje, já está colocado em posições inferiores, pode reduzir suas importações em até 70%. Nada impede, por sinal, que nesse meio tempo esteja transformado em exportador.
Avisite
Essas previsões, recém-divulgadas, são do Departamento de Agricultura dos EUA e sugerem que os países do Oriente Médio permanecerão como o grande mercado importador de carnes avícolas. Aliás, considerados apenas os 10 principais países e blocos apontados pelo USDA, o Oriente Médio deve continuar absorvendo mais de um terço das importações, a Arábia Saudita mantendo-se como caso à parte.
A ressaltar, no quadro abaixo, a presença da Rússia – como uma curiosidade. Pois o país que foi, até poucos anos atrás, o maior importador mundial de carnes avícolas e que, hoje, já está colocado em posições inferiores, pode reduzir suas importações em até 70%. Nada impede, por sinal, que nesse meio tempo esteja transformado em exportador.
Avisite
Impacto econômico da Influenza Aviária no setor avícola
Introdução
Não é possível eliminar o risco de um surto de IA na América Latina, mas a indústria avícola e as autoridades têm a obrigação de monitorar estes riscos. Por exemplo, melhorando os laboratórios de diagnóstico, que podem não ter hoje as condições ideais para atender a demanda necessária de exames de rotina. As palavras são de Paulo César Martins, médico veterinário da Lohmann Animal Health em artigo publicado na edição de fevereiro da Revista do AviSite. O profissional também concedeu entrevista para o AviSite onde reafirma o conceito de "Uma Saúde" e ressalta a falta de pressão do setor por mais e melhores laboratórios.
A íntegra do texto, com as referências bibliográficas, e a entrevista completa está disponível aqui.
Para ver o trabalho clique aqui.
Avisite
Não é possível eliminar o risco de um surto de IA na América Latina, mas a indústria avícola e as autoridades têm a obrigação de monitorar estes riscos. Por exemplo, melhorando os laboratórios de diagnóstico, que podem não ter hoje as condições ideais para atender a demanda necessária de exames de rotina. As palavras são de Paulo César Martins, médico veterinário da Lohmann Animal Health em artigo publicado na edição de fevereiro da Revista do AviSite. O profissional também concedeu entrevista para o AviSite onde reafirma o conceito de "Uma Saúde" e ressalta a falta de pressão do setor por mais e melhores laboratórios.
A íntegra do texto, com as referências bibliográficas, e a entrevista completa está disponível aqui.
Para ver o trabalho clique aqui.
Avisite
Antimicrobial Resistance – Veterinary and Public Health Concerns in Europe
Radical reforms of antimicrobial use in livestock are being contemplated for political reasons, according to David Burch of Octagon Services Ltd.
Antimicrobial resistance in animals and its potential to spread to man has become one of the hot issues involving scientists, regulators and politicians in Europe.What to do about it seems to be the main subject; should we ban certain drugs (Danish approach), ban in-feed antimicrobial use (Dutch approach), should we limit their availability and distribution or ban them completely in animals? Currently, this is under consideration by the European Commission (DG Sanco). In the meantime, each country is adopting or has adopted its own approach to managing the problem. My concern is that radical reforms are being contemplated for political reasons, when even the latest report from EFSA BIOHAZ (2011) committee states that the establishment of risk factors is complicated by ‘data unavailability’ or the ‘lack of its accuracy’. This sounds like the same confusion over the banning of antimicrobial growth promoters on the basis of the ‘precautionary principle’, when really, by now, we should be making informed decisions on a good scientific basis.
Antimicrobial resistance development
Antimicrobial resistance and its development is a complex subject. Originally, it was a natural defence mechanism of bacteria to fight against naturally occurring antibiotics, which are produced by a number of fungi and bacteria in the wild, to aid their survival. Now we are artificially exposing them to antibiotics as we treat animals, to fight disease. Antibiotics are produced commercially by fermenting these fungi and bacteria and extracting the antibiotic (e.g. penicillins, tetracyclines, aminoglycosides) or frequently adding side chains and producing semi-synthetic antibiotics (e.g. amoxycillin, methicillin, cephalosporins) with different or improved spectra of activity, pharmacokinetics or efficacy. There are also fully synthesised antimicrobial compounds, like the sulphonamides, trimethoprim and the fluoroquinolones. Each antimicrobial family and its subgroups has its own mode of action and thereby each bacterial or mycoplasmal species develops its own way of countering the antimicrobial, as a defence or resistance mechanism, so that it can survive and continue to live in the environment it inhabits e.g. the gut, the respiratory tract etc. The main antimicrobial families, their mode of action and common resistance mechanisms are summarised in Table 1.
Simply, the bacterium is constructed of an outer cell wall of variable thickness with an inner cell membrane. It has chromosomal DNA in a tightly coiled chain, which controls growth and multiplication. The DNA sends messages to the ribosome (rRNA 50S subunit and 30S subunit) via messenger RNA (mRNA) to produce polypeptides or proteins for growth. Transfer RNA (tRNA) carries the amino acids to the ribosome to form the new proteins. When the bacterium is ready to divide the DNA uncoils and divides and a new bacterial cell is formed. Some bacteria multiply rapidly, like E. coli and some grow slowly like Brachyspira spp. The rapid, prolific growers have more of a chance to develop new DNA mutants and these mutations may increase resistance to antibiotics. All the bacterial structures can be targets for antimicrobial attack. The penicillins or beta-lactam antibiotics target the cell wall, the polymixins the cell membrane, the fluoroquinolones the DNA and the tetracyclines, macrolides, pleuromutilins, aminoglycosides the RNA.
Bacteria are routinely classified as Gram positive (blue staining with Gram stain - due to a thick cell wall) these include Staphylococcus spp, Streptococcus spp, Enterococcus spp and Clostridium spp. Gram-negative (pink staining – thin cell wall) bacteria are primarily found in the gut, such as E. coli, Salmonella spp, or in the respiratory tract Actinobacillus pleuropneumoniae, Pasteurella multocida and Haemophilus parasuis. They are further divided into aerobic (need oxygen to survive) or anaerobic where they do not use oxygen and have different metabolic pathways. Enterococcus spp and Clostridium spp are examples of Gram +ve anaerobic bacteria and are found in the large intestine or colon and Brachyspira spp are examples of Gram –ve anaerobic bacteria, also found in the colon. Some bacteria can live in both environments, like E. coli. The commonly monitored bacteria for public health and regulatory resistance monitoring are the commensal bacteria, such as E. coli and Enterococcus spp, and Salmonella spp (mainly S. Typhimurium in pigs) and Campylobacter spp (mainly C. coli in pigs) for potential zoonotic infections, those infections in animals that cause disease in man.
Resistance mechanisms
When we look at antimicrobial resistance there are some other key factors to consider. Some bacteria are intrinsically resistant to certain antibiotics, usually due to their mode of action. For example penicillins, which act on the cell wall of a bacterium, are not effective against Mycoplasma spp, as they do not have a cell wall, only a cell membrane. Macrolides, like tylosin, cannot penetrate the cell membranes of certain Gram -ve bacteria like E. coli; aminoglycosides work poorly against anaerobic bacteria, as they use an oxygen-dependent mechanism to penetrate the bacteria. Susceptible bacteria can acquire resistance by a variety of mechanisms: -
1.Prevent an antimicrobial substance reaching a target by reducing its penetration into the bacterial cell often via porin changes, as they are often large molecules
2.General or specific efflux pump mechanism to expel antimicrobial agents from the bacterial cell
3.Antimicrobial agent inactivated by modification or degradation either before or after penetrating the cell
4.Antimicrobial target may be modified so that it cannot act on it, or the microorganism’s activation or acquisition of an alternative pathway rendering the target dispensable (see Figure 1.)
Figure 1. Common mechanisms of resistance development [Picture courtesy of A. Pridmore]
Acquired resistance can be achieved by a number of mechanisms, which are usually the result of selection pressure from the use of antibiotics. Mutations in the chromosomal DNA, which then alter the DNA coiling etc, are important for the fluoroquinolones. DNA changes which affects the binding sites of the ribosome are important for the macrolides, lincosamides, streptogramins and pleuromutilins and co-resistance can occur between these families, as their sites of action often are close or overlap. The acquisition of resistance genes from outside the bacterial cell is also highly important. Some bacteria pick up extraneous DNA genes from other broken down cells by transformation and insert them into the chromosome. Others receive DNA into the chromosome via transduction from viral bacteriophages but the most common route is via plasmid transfer at conjugation of two cells. The plasmid can be independent of the chromosome in the cell and made up of a variety of DNA genes or open-reading frames (ORFs), which may be significant or not. Plasmids can carry multiple-resistance genes, which are often carried in transposons or integrons, which are sections of genetic material that can insert themselves via enzymes transposases and integrases, respectively, usually into plasmids but also into the chromosome of a bacterium. This is a very common route of resistance transmission between enteric bacteria, like E. coli; hence they are good indicators for monitoring resistance.
MRSA - the first major controversy
The penicillins or beta-lactam antibiotics have been the recent cause of concern following the discovery of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) infections, mainly clonal complex CC398, spreading in piggeries to the pig farmers and their families and also slaughterhouse workers and veterinarians. These were picked up originally in the Netherlands when farmers attended hospital and were screened for human MRSA. Fortunately in man, it does not appear to have spread into the general population. It has been shown that this strain has spread across Europe possibly associated with pig movement (EFSA, 2010) down breeding pyramids and in growing pigs but also by selection from the use of advanced beta-lactams, such as the 3rd generation cephalosporins, which are becoming commonly used in some countries at processing (castration etc).When originally used in man, penicillin use soon caused resistance development, especially in Gram +ve infections such as Staphylococci and they produced resistant penicillinases (beta-lactamases), enzymes that destroyed the penicillin molecule. Newer penicillins, which were beta-lactamase resistant, such as methicillin were introduced. To survive, the Staphylococci mutated and changed the enzymes in the cell wall, where the penicillins bound (penicillin-binding proteins – PPB). This was associated with the new mecA gene in the chromosome and this meant that none of the penicillins or cephalosporins was effective. Generally, the strains in pigs are different from the MRSA clones found in man, particularly those associated with hospital treatment but it was a cause of concern, especially as there are few other drugs that the doctors can use to treat them.
ESBLs - the next major controversy
Ampicillin and amoxycillin were two extended or broad spectrum penicillins that treated Gram +ve and Gram –ve bacteria. As usage has increased, resistance has developed especially in E. coli, due to beta lactamase production (see Figure 3). It was found that these could be blocked by the use of beta-lactamase inhibitors, such as clavulanic acid, which irreversibly bound to these enzymes and allowed the antibiotic to carry on working. This combination approach is commonly used in veterinary and human medicine. However, what has caused some confusion is the term extendedspectrum beta lactamases (ESBLs), as these refer to beta-lactamase enzymes that attack 3rd and 4th generation cephalosporins. These are the next major controversy, as the genes can be transmitted via plasmids, relatively easily, amongst enteric bacteria such as E. coli and potentially Salmonella spp. These enzymes are usually susceptible to beta-lactamase inhibitors but some are developing resistance. Some cephalosporinase resistance genes, AmpC, are not susceptible to these inhibitors. These bacteria can be treated in human medicine by carbapenems but of considerable concern, carbapenemase-resistant bacteria are now being reported in human cases in Asia and have arrived in human medicine in Europe. Fortunately, these antibiotics are not used in veterinary medicine. Of significant interest, ESBLs associated with cephalosporin use were looked for in poultry, pigs and cattle (EFSA – BIOHAZ, 2011) in EU Member states (see Figure 2).
Figure 2. Survey results of ESBL prevalence in E. coli and Salmonella spp in the EU by species
Figure 3. Comparison of antimicrobial resistance in S. Typhimurium from humans, pigs and poultry
Surprisingly, the highest level of ESBL resistance was in chickens not pigs or cattle, but it was present at low levels. Apparently, chicks are injected in-ovo or at day old and even if not used at broiler chick level the resistant organisms have been shown to come down the breeding pyramid from imported birds into Sweden, as the drugs were not used there (SVARM 2010, 2011). Spain had the highest reported prevalence of ESBL resistance in E. coli from chickens at 26.4 per cent but only 1.1 per cent in pigs and 0.4 per cent in cattle. As the cephalosporins are not approved for use in chickens nor is there a MRL (maximum residue limit) perhaps a good method of control would be to stop their off-label use in poultry.
In a different EU survey (EFSA/ECDC) they compared antimicrobial resistance found in humans with that in animals for zoonotic bacteria Salmonella spp and Campylobacter spp. Salmonella enterica Typhimurium infections in man are thought to be primarily associated with the consumption of pork (see Figure 3). Salmonella Enteritidis from poultry is still the major cause of salmonellosis in man.
In this case, resistance to ampicillin and the tetracyclines is high in pigs but to cefotaxime (3rd generation cephalosporin (ESBL resistance marker) it is very low. The fluoroquinolone, ciprofloxacin, resistance is also high in poultry but low in pigs. In this case, S. Typhimurium resistance patterns in man are generally similar to pig resistance patterns, suggesting that it is a significant contributor in comparison with poultry. Figure 3 also nicely demonstrates the lack of ESBL selection by other antibiotic use, other than cephalosporins.
In the case of Campylobacter coli the resistance pattern is reversed (see Figure 4).
Figure 4. Comparison of antimicrobial resistance in C. coli from humans, pigs and poultry
The resistance patterns in man, especially to the macrolide, erythromycin, are more similar to poultry than pig. This can be explained by the fact that most broiler carcasses are infected with both C. jejuni and C. coli and they are primarily responsible for the infection in man. Treatment of pig carcasses (cooling etc) helps reduce the contamination level almost to zero and the risk of transmission of C. coli is therefore very low (Burch, 2002). Of interest, fluoroquinolone resistance is higher than for S. Typhimurium as it is a one-step mutation that leads to full resistance in Campylobacter spp.
Conclusions
There are some major issues concerning antimicrobial use and resistance development and the possible spread of these resistant organisms or genes to man. MRSA has been a real wake-up warning to a number of factors. How we use cephalosporins in pigs and other species but also the trading routes for pigs and poultry and the spread of resistant clones across Europe. Monitoring of ESBL resistance in E. coli in Europe has identified that the risk from pigs is relatively small but in chickens it is much higher. This is of concern as cephalosporins are not approved for use in chickens in the EU. This should be the first point of control. It also demonstrates that high resistance to other antibiotics has little impact on ESBL resistance development, a point ignored by the Dutch control proposals.
With regard to zoonotic infections and resistance transfer to man, pigs do appear to play a role in S. Typhimurium transmission but from an ESBL perspective the risk is very small. Regarding Campylobacter coli the risk of fluoroquinolone resistance transmission would appear to be high but in fact it is very low as few organisms are transmitted via pig meat. Poultry meat, which is the major transmitter of C. jejuni, is also the major risk for C. coli. Possibly, it is a more urgent area for control and improvement.
Responsible use of antimicrobials must be the way forward for veterinary medicine. Reduce overall use by all means, it will improve the clinical antimicrobial resistance situation and improve therapy. Improve management and housing and use vaccines more. Movement of animals and biosecurity on a farm and international basis would also appear to be of major significance. Restricting use of antimicrobial products in accordance with their SPCs (summary of product characteristics) is important i.e. do not use cephalosporins as frontline drugs or use them off label but reserve them for when other drugs have failed.
There are many ways in which we can improve animal health and reduce antimicrobial use and target them in a better way. However, one thing is for sure, if we do not do put our house in order then the legislators/regulators will and not necessarily in a scientific way, that will help pig production.
February 2012
The DairySite
Antimicrobial resistance in animals and its potential to spread to man has become one of the hot issues involving scientists, regulators and politicians in Europe.What to do about it seems to be the main subject; should we ban certain drugs (Danish approach), ban in-feed antimicrobial use (Dutch approach), should we limit their availability and distribution or ban them completely in animals? Currently, this is under consideration by the European Commission (DG Sanco). In the meantime, each country is adopting or has adopted its own approach to managing the problem. My concern is that radical reforms are being contemplated for political reasons, when even the latest report from EFSA BIOHAZ (2011) committee states that the establishment of risk factors is complicated by ‘data unavailability’ or the ‘lack of its accuracy’. This sounds like the same confusion over the banning of antimicrobial growth promoters on the basis of the ‘precautionary principle’, when really, by now, we should be making informed decisions on a good scientific basis.
Antimicrobial resistance development
Antimicrobial resistance and its development is a complex subject. Originally, it was a natural defence mechanism of bacteria to fight against naturally occurring antibiotics, which are produced by a number of fungi and bacteria in the wild, to aid their survival. Now we are artificially exposing them to antibiotics as we treat animals, to fight disease. Antibiotics are produced commercially by fermenting these fungi and bacteria and extracting the antibiotic (e.g. penicillins, tetracyclines, aminoglycosides) or frequently adding side chains and producing semi-synthetic antibiotics (e.g. amoxycillin, methicillin, cephalosporins) with different or improved spectra of activity, pharmacokinetics or efficacy. There are also fully synthesised antimicrobial compounds, like the sulphonamides, trimethoprim and the fluoroquinolones. Each antimicrobial family and its subgroups has its own mode of action and thereby each bacterial or mycoplasmal species develops its own way of countering the antimicrobial, as a defence or resistance mechanism, so that it can survive and continue to live in the environment it inhabits e.g. the gut, the respiratory tract etc. The main antimicrobial families, their mode of action and common resistance mechanisms are summarised in Table 1.
Simply, the bacterium is constructed of an outer cell wall of variable thickness with an inner cell membrane. It has chromosomal DNA in a tightly coiled chain, which controls growth and multiplication. The DNA sends messages to the ribosome (rRNA 50S subunit and 30S subunit) via messenger RNA (mRNA) to produce polypeptides or proteins for growth. Transfer RNA (tRNA) carries the amino acids to the ribosome to form the new proteins. When the bacterium is ready to divide the DNA uncoils and divides and a new bacterial cell is formed. Some bacteria multiply rapidly, like E. coli and some grow slowly like Brachyspira spp. The rapid, prolific growers have more of a chance to develop new DNA mutants and these mutations may increase resistance to antibiotics. All the bacterial structures can be targets for antimicrobial attack. The penicillins or beta-lactam antibiotics target the cell wall, the polymixins the cell membrane, the fluoroquinolones the DNA and the tetracyclines, macrolides, pleuromutilins, aminoglycosides the RNA.
Bacteria are routinely classified as Gram positive (blue staining with Gram stain - due to a thick cell wall) these include Staphylococcus spp, Streptococcus spp, Enterococcus spp and Clostridium spp. Gram-negative (pink staining – thin cell wall) bacteria are primarily found in the gut, such as E. coli, Salmonella spp, or in the respiratory tract Actinobacillus pleuropneumoniae, Pasteurella multocida and Haemophilus parasuis. They are further divided into aerobic (need oxygen to survive) or anaerobic where they do not use oxygen and have different metabolic pathways. Enterococcus spp and Clostridium spp are examples of Gram +ve anaerobic bacteria and are found in the large intestine or colon and Brachyspira spp are examples of Gram –ve anaerobic bacteria, also found in the colon. Some bacteria can live in both environments, like E. coli. The commonly monitored bacteria for public health and regulatory resistance monitoring are the commensal bacteria, such as E. coli and Enterococcus spp, and Salmonella spp (mainly S. Typhimurium in pigs) and Campylobacter spp (mainly C. coli in pigs) for potential zoonotic infections, those infections in animals that cause disease in man.
Resistance mechanisms
When we look at antimicrobial resistance there are some other key factors to consider. Some bacteria are intrinsically resistant to certain antibiotics, usually due to their mode of action. For example penicillins, which act on the cell wall of a bacterium, are not effective against Mycoplasma spp, as they do not have a cell wall, only a cell membrane. Macrolides, like tylosin, cannot penetrate the cell membranes of certain Gram -ve bacteria like E. coli; aminoglycosides work poorly against anaerobic bacteria, as they use an oxygen-dependent mechanism to penetrate the bacteria. Susceptible bacteria can acquire resistance by a variety of mechanisms: -
1.Prevent an antimicrobial substance reaching a target by reducing its penetration into the bacterial cell often via porin changes, as they are often large molecules
2.General or specific efflux pump mechanism to expel antimicrobial agents from the bacterial cell
3.Antimicrobial agent inactivated by modification or degradation either before or after penetrating the cell
4.Antimicrobial target may be modified so that it cannot act on it, or the microorganism’s activation or acquisition of an alternative pathway rendering the target dispensable (see Figure 1.)
Figure 1. Common mechanisms of resistance development [Picture courtesy of A. Pridmore]
Acquired resistance can be achieved by a number of mechanisms, which are usually the result of selection pressure from the use of antibiotics. Mutations in the chromosomal DNA, which then alter the DNA coiling etc, are important for the fluoroquinolones. DNA changes which affects the binding sites of the ribosome are important for the macrolides, lincosamides, streptogramins and pleuromutilins and co-resistance can occur between these families, as their sites of action often are close or overlap. The acquisition of resistance genes from outside the bacterial cell is also highly important. Some bacteria pick up extraneous DNA genes from other broken down cells by transformation and insert them into the chromosome. Others receive DNA into the chromosome via transduction from viral bacteriophages but the most common route is via plasmid transfer at conjugation of two cells. The plasmid can be independent of the chromosome in the cell and made up of a variety of DNA genes or open-reading frames (ORFs), which may be significant or not. Plasmids can carry multiple-resistance genes, which are often carried in transposons or integrons, which are sections of genetic material that can insert themselves via enzymes transposases and integrases, respectively, usually into plasmids but also into the chromosome of a bacterium. This is a very common route of resistance transmission between enteric bacteria, like E. coli; hence they are good indicators for monitoring resistance.
MRSA - the first major controversy
The penicillins or beta-lactam antibiotics have been the recent cause of concern following the discovery of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) infections, mainly clonal complex CC398, spreading in piggeries to the pig farmers and their families and also slaughterhouse workers and veterinarians. These were picked up originally in the Netherlands when farmers attended hospital and were screened for human MRSA. Fortunately in man, it does not appear to have spread into the general population. It has been shown that this strain has spread across Europe possibly associated with pig movement (EFSA, 2010) down breeding pyramids and in growing pigs but also by selection from the use of advanced beta-lactams, such as the 3rd generation cephalosporins, which are becoming commonly used in some countries at processing (castration etc).When originally used in man, penicillin use soon caused resistance development, especially in Gram +ve infections such as Staphylococci and they produced resistant penicillinases (beta-lactamases), enzymes that destroyed the penicillin molecule. Newer penicillins, which were beta-lactamase resistant, such as methicillin were introduced. To survive, the Staphylococci mutated and changed the enzymes in the cell wall, where the penicillins bound (penicillin-binding proteins – PPB). This was associated with the new mecA gene in the chromosome and this meant that none of the penicillins or cephalosporins was effective. Generally, the strains in pigs are different from the MRSA clones found in man, particularly those associated with hospital treatment but it was a cause of concern, especially as there are few other drugs that the doctors can use to treat them.
ESBLs - the next major controversy
Ampicillin and amoxycillin were two extended or broad spectrum penicillins that treated Gram +ve and Gram –ve bacteria. As usage has increased, resistance has developed especially in E. coli, due to beta lactamase production (see Figure 3). It was found that these could be blocked by the use of beta-lactamase inhibitors, such as clavulanic acid, which irreversibly bound to these enzymes and allowed the antibiotic to carry on working. This combination approach is commonly used in veterinary and human medicine. However, what has caused some confusion is the term extendedspectrum beta lactamases (ESBLs), as these refer to beta-lactamase enzymes that attack 3rd and 4th generation cephalosporins. These are the next major controversy, as the genes can be transmitted via plasmids, relatively easily, amongst enteric bacteria such as E. coli and potentially Salmonella spp. These enzymes are usually susceptible to beta-lactamase inhibitors but some are developing resistance. Some cephalosporinase resistance genes, AmpC, are not susceptible to these inhibitors. These bacteria can be treated in human medicine by carbapenems but of considerable concern, carbapenemase-resistant bacteria are now being reported in human cases in Asia and have arrived in human medicine in Europe. Fortunately, these antibiotics are not used in veterinary medicine. Of significant interest, ESBLs associated with cephalosporin use were looked for in poultry, pigs and cattle (EFSA – BIOHAZ, 2011) in EU Member states (see Figure 2).
Figure 2. Survey results of ESBL prevalence in E. coli and Salmonella spp in the EU by species
Figure 3. Comparison of antimicrobial resistance in S. Typhimurium from humans, pigs and poultry
Surprisingly, the highest level of ESBL resistance was in chickens not pigs or cattle, but it was present at low levels. Apparently, chicks are injected in-ovo or at day old and even if not used at broiler chick level the resistant organisms have been shown to come down the breeding pyramid from imported birds into Sweden, as the drugs were not used there (SVARM 2010, 2011). Spain had the highest reported prevalence of ESBL resistance in E. coli from chickens at 26.4 per cent but only 1.1 per cent in pigs and 0.4 per cent in cattle. As the cephalosporins are not approved for use in chickens nor is there a MRL (maximum residue limit) perhaps a good method of control would be to stop their off-label use in poultry.
In a different EU survey (EFSA/ECDC) they compared antimicrobial resistance found in humans with that in animals for zoonotic bacteria Salmonella spp and Campylobacter spp. Salmonella enterica Typhimurium infections in man are thought to be primarily associated with the consumption of pork (see Figure 3). Salmonella Enteritidis from poultry is still the major cause of salmonellosis in man.
In this case, resistance to ampicillin and the tetracyclines is high in pigs but to cefotaxime (3rd generation cephalosporin (ESBL resistance marker) it is very low. The fluoroquinolone, ciprofloxacin, resistance is also high in poultry but low in pigs. In this case, S. Typhimurium resistance patterns in man are generally similar to pig resistance patterns, suggesting that it is a significant contributor in comparison with poultry. Figure 3 also nicely demonstrates the lack of ESBL selection by other antibiotic use, other than cephalosporins.
In the case of Campylobacter coli the resistance pattern is reversed (see Figure 4).
Figure 4. Comparison of antimicrobial resistance in C. coli from humans, pigs and poultry
The resistance patterns in man, especially to the macrolide, erythromycin, are more similar to poultry than pig. This can be explained by the fact that most broiler carcasses are infected with both C. jejuni and C. coli and they are primarily responsible for the infection in man. Treatment of pig carcasses (cooling etc) helps reduce the contamination level almost to zero and the risk of transmission of C. coli is therefore very low (Burch, 2002). Of interest, fluoroquinolone resistance is higher than for S. Typhimurium as it is a one-step mutation that leads to full resistance in Campylobacter spp.
Conclusions
There are some major issues concerning antimicrobial use and resistance development and the possible spread of these resistant organisms or genes to man. MRSA has been a real wake-up warning to a number of factors. How we use cephalosporins in pigs and other species but also the trading routes for pigs and poultry and the spread of resistant clones across Europe. Monitoring of ESBL resistance in E. coli in Europe has identified that the risk from pigs is relatively small but in chickens it is much higher. This is of concern as cephalosporins are not approved for use in chickens in the EU. This should be the first point of control. It also demonstrates that high resistance to other antibiotics has little impact on ESBL resistance development, a point ignored by the Dutch control proposals.
With regard to zoonotic infections and resistance transfer to man, pigs do appear to play a role in S. Typhimurium transmission but from an ESBL perspective the risk is very small. Regarding Campylobacter coli the risk of fluoroquinolone resistance transmission would appear to be high but in fact it is very low as few organisms are transmitted via pig meat. Poultry meat, which is the major transmitter of C. jejuni, is also the major risk for C. coli. Possibly, it is a more urgent area for control and improvement.
Responsible use of antimicrobials must be the way forward for veterinary medicine. Reduce overall use by all means, it will improve the clinical antimicrobial resistance situation and improve therapy. Improve management and housing and use vaccines more. Movement of animals and biosecurity on a farm and international basis would also appear to be of major significance. Restricting use of antimicrobial products in accordance with their SPCs (summary of product characteristics) is important i.e. do not use cephalosporins as frontline drugs or use them off label but reserve them for when other drugs have failed.
There are many ways in which we can improve animal health and reduce antimicrobial use and target them in a better way. However, one thing is for sure, if we do not do put our house in order then the legislators/regulators will and not necessarily in a scientific way, that will help pig production.
February 2012
The DairySite
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Novo vírus de bovinos, ovinos e caprinos atinge 94 fazendas na França
14/02/2012 17:00
Um novo vírus que atinge bovinos, ovinos e caprinos foi encontrado em 94 fazendas no norte da França, de acordo com uma agência de pesquisa francesa. O Schmallenberg, que foi descoberto no ano passado em cidade de mesmo nome na Alemanha, causa diarreia, diminui a produção de leite e provoca defeitos em fetos de seres humanos, cordeiros e bezerros, de acordo com o Centro Internacional de Cooperação e Desenvolvimento de Pesquisa em Agricultura (Cirad). Também foram identificados casos na Bélgica, no Reino Unido e na Holanda.
O vírus é transmitido por moscas e mosquitos e pode ter se espalhado amplamente no último verão, antes de ter sido detectado, segundo o Cirad. Em 1º de fevereiro, o Instituto Federal de Pesquisa de Saúde Animal Friedrich Loeffler disse que 186 fazendas na Alemanha foram atingidas, ante 51 há cinco dias.
Até 26 de janeiro, 76 fazendas na Holanda foram afetadas. A Organização Mundial para Saúde Animal (OIE), que monitora o comércio de animais entre países, disse que está acompanhando de perto os casos. O vírus não é uma “doença listada”, explicou a OIE, referindo-se a doenças sobre as quais Estados membros precisam notificar a agência quando detectam surtos.
No entanto, “os países foram muito proativos e transparentes na notificação à OIE sobre o aparecimento do vírus Schmallenberg em seus territórios. A supervisão e o controle da doença provaram ter funcionado muito bem”, afirmou. “A OIE está monitorando a situação muito de perto e decidiu reunir um grupo de especialistas nesta semana, para analisar o conhecimento atual (que têm sobre a doença)”, completou. As informações são da Agência Estado.
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A248938&xg_source=msg
http://tvterraviva.band.com.br/noticia.aspx?n=572564
Um novo vírus que atinge bovinos, ovinos e caprinos foi encontrado em 94 fazendas no norte da França, de acordo com uma agência de pesquisa francesa. O Schmallenberg, que foi descoberto no ano passado em cidade de mesmo nome na Alemanha, causa diarreia, diminui a produção de leite e provoca defeitos em fetos de seres humanos, cordeiros e bezerros, de acordo com o Centro Internacional de Cooperação e Desenvolvimento de Pesquisa em Agricultura (Cirad). Também foram identificados casos na Bélgica, no Reino Unido e na Holanda.
O vírus é transmitido por moscas e mosquitos e pode ter se espalhado amplamente no último verão, antes de ter sido detectado, segundo o Cirad. Em 1º de fevereiro, o Instituto Federal de Pesquisa de Saúde Animal Friedrich Loeffler disse que 186 fazendas na Alemanha foram atingidas, ante 51 há cinco dias.
Até 26 de janeiro, 76 fazendas na Holanda foram afetadas. A Organização Mundial para Saúde Animal (OIE), que monitora o comércio de animais entre países, disse que está acompanhando de perto os casos. O vírus não é uma “doença listada”, explicou a OIE, referindo-se a doenças sobre as quais Estados membros precisam notificar a agência quando detectam surtos.
No entanto, “os países foram muito proativos e transparentes na notificação à OIE sobre o aparecimento do vírus Schmallenberg em seus territórios. A supervisão e o controle da doença provaram ter funcionado muito bem”, afirmou. “A OIE está monitorando a situação muito de perto e decidiu reunir um grupo de especialistas nesta semana, para analisar o conhecimento atual (que têm sobre a doença)”, completou. As informações são da Agência Estado.
http://inovadefesa.ning.com/group/defesasanitriaanimal/forum/topic/show?id=2874953%3ATopic%3A248938&xg_source=msg
http://tvterraviva.band.com.br/noticia.aspx?n=572564
Tese constata que imprensa "construiu" epidemia de febre amarela em 2008
No verão 2007/2008, notícias veiculadas na grande imprensa davam conta de que o Brasil vivia o risco iminente de uma epidemia de febre amarela. Mas, uma pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) mostra que o discurso das reportagens e artigos publicados foi equivocado. "O país vivia uma epizootia, que caracteriza a manifestação contagiosa da doença em animais, e não uma epidemia", aponta a jornalista Cláudia Malinverni, tratando o ocorrido como uma epidemia midiática.
Com base na análise de 118 matérias sobre o assunto veiculadas no jornal Folha de S.Paulo, entre dezembro de 2007 e fevereiro de 2008, a jornalista pôde observar outras informações imprecisas, como a não identificação do ciclo da doença e de que o mosquito transmissor, na oportunidade, teria sido o Aedes Aegypti.
"A febre amarela acontece em dois ciclos, o silvestre, que atinge primariamente animais, sendo os humanos infectados acidentalmente, e o urbano, no qual o homem é o hospedeiro primário", explica Cláudia. Ela justifica a opção pelo jornal por ser, na época, o de maior circulação nacional. O estudo Epidemia midiática: um estudo sobre a construção de sentidos na cobertura da Folha de S.Paulo sobre a febre amarela, no verão 2007-2008 (2,07 MB - arquivo PDF), foi realizado sob a orientação da professora Angela Maria Belloni Cuenca, do Departamento de Saúde Materno Infantil da FSP.
Nas Américas, a febre amarela urbana é transmitida exclusivamente pelo A. aegypti. Cláudia explica que até a década de 1950, o País adotou um modelo de erradicação da doença que fez com o mosquito desaparecesse. "Mais tarde, já nos anos 1970, ele retorna ao País, não mais como transmissor da febre amarela, mas sim da dengue", descreve. Já na forma silvestre, a única que ocorre atualmente no Brasil, a transmissão se dá, principalmente, por mosquitos das espécies Haemagogus e Sabethes. Cláudia ressalta que a forma urbana, potencialmente epidêmica e de maior gravidade, não é registrada no Brasil desde 1942.
A origem
O início do que Cláudia denomina epidemia midiática se deu em Brasília, quando o jornal Correio Braziliense repercutiu uma nota técnica divulgada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal voltada a profissionais do setor. A notícia do jornal, veiculada em dezembro de 2007, informava sobre a morte suspeita de macacos e de um homem, por febre amarela em Goiás, região endêmica. "A partir daí o tema foi ganhando proporções, com outros veículos da imprensa passando a se pautar pelo tema", conta a jornalista.
O trabalho de Cláudia foi realizado com base na análise do discurso em que se considera que "o discurso é o que constrói uma realidade". "Neste caso, o jornal foi capaz de transformar o cotidiano discursivamente", descreve a pesquisadora. Afinal, como ela enfatiza, a ameaça de epidemia da doença preconizada pela imprensa não existiu.
Consequências
Enquanto isso, os equívocos continuavam. A jornalista observou que especialistas em saúde pública contrários à tese de epidemia tinham espaço menor na cobertura, em comparação com os que defendiam o risco epidêmico. Além disso, as notícias sobre a possível epidemia ganhou capas sucessivas nas edições da Folha de S. Paulo. Cláudia também destaca que o tema foi abordado não apenas nas reportagens, mas também por colunistas e comentaristas políticos (ao longo da cobertura, o jornal publicou apenas um artigo de um especialista em saúde).
Em decorrência da "epidemia midiática", houve um exponencial aumento da demanda pela vacina contra a febre amarela. Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil distribui, em média, entre 15 e 16 milhões de dose da vacina ao longo de 12 meses. Somente naquele período (verão 2007/2008), ao longo de 40 dias, o governo distribuiu mais de 13 milhões de doses. "Um dos três produtores mundiais da vacina credenciados pela OMS, o Brasil chegou a suspender a exportação do imunobiológico".
Contudo, o maior problema relacionado ao aumento da demanda vacinal foi a ocorrência, em 2008, de 8 casos de reação adversa grave à vacina, dos quais 6 foram a óbito. Três dessas mortes foram por doença viscerotrópica, a mais grave reação.
Mais informações
Jornalista Cláudia Malinverni
E-mail: Claudia.malinverni@usp.br
FONTE
Agência USP de Notícias
Antonio Carlos Quinto - Jornalista
Telefone: (11) 3091-4411
E-mail: agenusp@usp.br
www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/613
6/tde-05122011-115046/publico/ClaudiaMal
inverni.pdf
Fonte: Agrosoft
Com base na análise de 118 matérias sobre o assunto veiculadas no jornal Folha de S.Paulo, entre dezembro de 2007 e fevereiro de 2008, a jornalista pôde observar outras informações imprecisas, como a não identificação do ciclo da doença e de que o mosquito transmissor, na oportunidade, teria sido o Aedes Aegypti.
"A febre amarela acontece em dois ciclos, o silvestre, que atinge primariamente animais, sendo os humanos infectados acidentalmente, e o urbano, no qual o homem é o hospedeiro primário", explica Cláudia. Ela justifica a opção pelo jornal por ser, na época, o de maior circulação nacional. O estudo Epidemia midiática: um estudo sobre a construção de sentidos na cobertura da Folha de S.Paulo sobre a febre amarela, no verão 2007-2008 (2,07 MB - arquivo PDF), foi realizado sob a orientação da professora Angela Maria Belloni Cuenca, do Departamento de Saúde Materno Infantil da FSP.
Nas Américas, a febre amarela urbana é transmitida exclusivamente pelo A. aegypti. Cláudia explica que até a década de 1950, o País adotou um modelo de erradicação da doença que fez com o mosquito desaparecesse. "Mais tarde, já nos anos 1970, ele retorna ao País, não mais como transmissor da febre amarela, mas sim da dengue", descreve. Já na forma silvestre, a única que ocorre atualmente no Brasil, a transmissão se dá, principalmente, por mosquitos das espécies Haemagogus e Sabethes. Cláudia ressalta que a forma urbana, potencialmente epidêmica e de maior gravidade, não é registrada no Brasil desde 1942.
A origem
O início do que Cláudia denomina epidemia midiática se deu em Brasília, quando o jornal Correio Braziliense repercutiu uma nota técnica divulgada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal voltada a profissionais do setor. A notícia do jornal, veiculada em dezembro de 2007, informava sobre a morte suspeita de macacos e de um homem, por febre amarela em Goiás, região endêmica. "A partir daí o tema foi ganhando proporções, com outros veículos da imprensa passando a se pautar pelo tema", conta a jornalista.
O trabalho de Cláudia foi realizado com base na análise do discurso em que se considera que "o discurso é o que constrói uma realidade". "Neste caso, o jornal foi capaz de transformar o cotidiano discursivamente", descreve a pesquisadora. Afinal, como ela enfatiza, a ameaça de epidemia da doença preconizada pela imprensa não existiu.
Consequências
Enquanto isso, os equívocos continuavam. A jornalista observou que especialistas em saúde pública contrários à tese de epidemia tinham espaço menor na cobertura, em comparação com os que defendiam o risco epidêmico. Além disso, as notícias sobre a possível epidemia ganhou capas sucessivas nas edições da Folha de S. Paulo. Cláudia também destaca que o tema foi abordado não apenas nas reportagens, mas também por colunistas e comentaristas políticos (ao longo da cobertura, o jornal publicou apenas um artigo de um especialista em saúde).
Em decorrência da "epidemia midiática", houve um exponencial aumento da demanda pela vacina contra a febre amarela. Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil distribui, em média, entre 15 e 16 milhões de dose da vacina ao longo de 12 meses. Somente naquele período (verão 2007/2008), ao longo de 40 dias, o governo distribuiu mais de 13 milhões de doses. "Um dos três produtores mundiais da vacina credenciados pela OMS, o Brasil chegou a suspender a exportação do imunobiológico".
Contudo, o maior problema relacionado ao aumento da demanda vacinal foi a ocorrência, em 2008, de 8 casos de reação adversa grave à vacina, dos quais 6 foram a óbito. Três dessas mortes foram por doença viscerotrópica, a mais grave reação.
Mais informações
Jornalista Cláudia Malinverni
E-mail: Claudia.malinverni@usp.br
FONTE
Agência USP de Notícias
Antonio Carlos Quinto - Jornalista
Telefone: (11) 3091-4411
E-mail: agenusp@usp.br
www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/613
6/tde-05122011-115046/publico/ClaudiaMal
inverni.pdf
Fonte: Agrosoft
Assinar:
Postagens (Atom)